Há, por outro lado, frequentes namoros do PSD de Gilberto Kassab ao governador, numa perspectiva, inclusive, de que ele possa constituir-se num plano "B", como pré-candidato presidencial, caso o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco(PSD-MG), desista da empreitada. O nome de Rodrigo Pacheco foi lançado com grandes pombas, mas a chamada terceira via parece não deslanchar. Especula-se que até mesmo o pré-candidato melhor posicionado neste ranking, o ex-juiz Sérgio Moro(Podemos) possa desistir da candidatura.
A articulação dos dissidentes do PSDB seria no sentido de uma aproximação com o MDB, tendo como referência a pré-candidata Simone Tebet(MDB-MS). Antecipando-se a estas manobras, o grupo do PSDB que apoia o governador João Dória costura uma federação com o MDB e o União Brasil, esvaziando, assim, as tecituras dos dissidentes tucanos. O Presidente Nacional da legenda tucana, o pernambucano Bruno Araújo(PSDB-PE), terá muito trabalho pela frente, no sentido de apaziguar as coisas dentro do ninho. Já andou fazendo um apelo para que o governador gaúcho não deixe a legenda, filiando-se ao PSD de Kassab.
Difícil fazer alguma previsão sobre o destino do governador gaúcho, que contou com o apoio de muita gente boa dentro - e fora, ao que parece - do ninho tucano. Apesar do seu flerte com o bolsonarismo no passado, Eduardo Leite é um nome leve, possivelmente com um futuro muito promissor na política. Quando esteve aqui no Estado, foi muito bem recebido pela prefeita de Caruaru, Raquel Lyra(PSDB-PE), candidata ao Governo do Estado nas próximas eleições. Falar em carne para gaúcho é um tanto quanto temerário, mas não é improvável que ele tenha experimentado a chã de bode do Alto do Moura.
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