pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: Pela nova IPESPE, uma luz no fim do túnel para Bolsonaro?
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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

Editorial: Pela nova IPESPE, uma luz no fim do túnel para Bolsonaro?


Hoje, dia 11, o IPESPE divulgou uma nova rodada de pesquisa de intenção de voto. A rigor, para um observador menos atento - o que não seria o caso do cientista político pernambucano Antonio Lavareda - a pesquisa não apresentaria grandes novidades, exceto por alguns indicadores, como uma ligeira melhoria na avaliação do Governo de Jair Bolsonaro(PL), além da percepção dos eleitores sobre o rumo da economia. Apesar de ainda incipientes ou residuais, esses números podem deixar o staff de campanha do presidente em festa, uma vez que estanca uma tendência negativa que já perdurava meses. 

Ponderado como sempre, o guru das pesquisas antecipa que ainda é cedo para fazer algum tipo de projeção ou conjectura a esse respeito. Seria preciso que esses indicadores se repetissem nas próximas pesquisas, indicando alguma tendência. A pesquisa, comentada pelo articulista da revista Veja,Matheus Leitão, sugere, igualmente, uma espécie de estagnação da chamada terceira-via. Os índices de rejeição e desaprovação do Governo Bolsonaro ainda são muito altos, praticamente inviabilizando, no momento, um projeto de reeleição, mas estas somente ocorrem em outubro, tempo suficiente para atiçar as expectativas dos concorrentes. 

Nos números frios da intenção de voto, nenhuma novidade. Lula 43%; Bolsonaro 25%; Ciro Gomes 8%; Sérgio Moro 8% e João Dória 3%. O candidato do Avante, o deputado federal André Janones, que aparece com índices bons nas duas últimas pesquisas, não é citado na pesquisa do IPESPE. O governador de São Paulo, João Dória(PSDB-SP), aparece com índices insatisfatórios, ainda dentro de uma performance que não animaria nem o candidato, tampouco a sua agremiação partidária, o PSDB, que já anda em articulações com eventuais outros nomes para a disputa. Se ele deslanchar, seria a maneira mais eficente de estancar tais manobras dos tucanos ainda no ninho, mas que hoje agem como cucos.

Ciro Gomes(PDT-CE), como se sabe, nao consegue achar o seu espaço nesta disputa. Há algum estigma que ele não consegue identificar e, mais que isso, superar. Esforços não tem faltado ao candidato, registre-se, que, aliás, é um concorrente muito bem preparado. Mantém um eleitorado cativo desde outras disputas onde se apresentou como candidato, mas não consegue ultrapassar esses limites. Sérgio Moro(Podemos), por sua vez ainda às turras com as explicações sobre as remunerações recebidas depois que largou a toga. Para complicar ainda mais, o seu partido, o Podemos, não tem estrutura de campanha para oferecer ao candidato.  

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