pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: Operação da Polícia Federal, no curso das investigações da ABIN paralela, atinge Carlos Bolsonaro.
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segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Editorial: Operação da Polícia Federal, no curso das investigações da ABIN paralela, atinge Carlos Bolsonaro.



No dia de hoje, 29, a Polícia Federal realiza operação de busca e apreensão em endereços do vereador Carlos Bolsonaro. A operação está inserida no contexto das investigações relacionadas às atividades da chamada ABIN paralela, onde servidores da agência, supostamente, estariam envolvidos em operações ilegais de bisbilhotagem de adversários do ex-presidente Jair Bolsonaro. Os alvos são inúmeros, desde de ministros do Supremo Tribunal Federal ao bloqueiro da esquina, identificados por suas críticas ao bolsonarismo. 

Em tese, as coisas funcionvam mais ou menos assim. Tal operação irregular da ABIN fornecia informações que eram exploradas pelas redes sociais controladas pelas hordas bolsonaristas que atuavam pelas redes sociais. Há de se supor, igualmente, pelo andar da carruagem política, que se esses agentes púlicos, que  não agiam de forma institucional ou republicana - cumprindo os preceitos constitucionais, a que se propuseram -  pudessem "plantar" fake news apenas para prejudicar os adversários, desconstruindo suas reputações. Essa estapafúrdia tentativa de associação entre ministros do STF e o crime organizado, por exemplo, é algo estapafúrdio e grotesto. 

Carlos Bolsonaro foi, durante muito tempo, o nome do bolsonarismo nas redes sociais. Quando foi eleito presidente, Jair Bolsonaro fez questão de afirmar que devia sua eleição ao filho. Principalmente Bolsonaro, que, sabidamente, possui grandes dificuldades de comunicação. O mais espantoso disso, reflexo da banalização ou "normalização" de ilegalidades durante o ancien régime é que nomes, já então indicados pelo Governo Lula, tenha prejudicado as investigações da Polícia Federal, numa clara demonstração do retrocesso civilizatório vivido pelo país nos últimos anos. 

É conhecida as dificuldades de governabilidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As netociações neste sentido, fizeram o Governo abrir espaços para ex-bolsonaristas até mesmo na gestão de órgãos públicos. Em algumas áreas ele simlesmente não pode ceder: a área de segurança e inteligência do Estado. Já se sabe que haveria nomes indicados por Lula envolvidos nessas maracutais. Conforme sempre enfatizamos por aqui, todo cuidado ainda é pouco. Por aqui as coisas só funcionam se as ervas daninhas forem extirpadas por comleto. Ao que se sabe, um delegado da Polícia Federal foi exonerado do cargo e hoje, 29, haveria mandados atingindo outros agentes da PF, contingenciando-a cortar na pele.         

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