pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: Afinal, quem não foi monitorado ilegalmente pela ABIN paralela?
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sábado, 3 de fevereiro de 2024

Editorial: Afinal, quem não foi monitorado ilegalmente pela ABIN paralela?


Formulando a pergunta dessa maneira, talvez seja mais simples chegarmos a alguma conclusão sobre este assunto. O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco,  solicitou ao STF a lista de parlamentares monitorados ilegalmente por essa da ABIN paralela. Hoje foi noticiada uma lista de ministros do Governo Bolsonaro que também teriam sido vítimas dessa ABIN paralela. Agora se sabe que a promotora e o delegado que investigaram o caso do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco também estava na lista. Eles abandonaram o caso alegando interferências indevidas. 

O delegado que mais avançou no caso, cumprindo religiosamente seu dever cívico de agente de Estado, atuando conforme o que se prevê, de forma republicana e constitucional, ganhou como "prêmio" um inusitado curso de especialização na Itália, sem ter solicitado. Esses aparelhos adquiridos ao Governo de Israel trata-se apenas de um "detahe" nesta engrenagem, mas, se consideramor que eles foram adquiridos desde 2016, vejam a quanto tempo esse grupo poderia estar atuando ilegalmente dentro da Agência Nacional de Inteligência! 

Agora, os poucos neurônios que ainda restam desse editor atenta para um detalhe nada desprezível: Os inúmeros questionamentos formulados acerca dos relatórios emitidos pela agência durante os dias que antecederam a tentativa frustrada do golpe de 08 de janeiro. Quem acompanhou os trabalhos da CPI do Golpe sabe que muitos fios ficaram literalmente soltos nessas narrativas, suscitando inúmeros questionamentos dos atores diretamente envolvidos.

Sinceramente? Não ficamos nada satisfeito quando observamos alguém afirmar que as coisas foram pacificadas por ali. O melhor seria o Governo Lula estudar com carinho o documento emitido pelos agentes de carreira da Agência Brasileira de Inteligência. Ali pode ser encontrado o encaminhamento mais correto para o enfrentamento de questões dessa natureza. Uma forma de blindar a agência contra as interferências indevidas dos governos de turno. 

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