pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: Paulo Pimenta em audiência na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados.
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quarta-feira, 12 de junho de 2024

Editorial: Paulo Pimenta em audiência na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados.



Algumas coisas neste país estão se tornando lamentavelmente bastante previsíveis, como, por exemplo, as audiências de autoridades do Governo convocadas ou convidadas a prestarem algum esclarecimento nas comissões da Câmara dos Deputados. Ainda bem que essas autoridades dispõem de algo em torno de trinta minutos iniciais para realizarem suas preleções sem interrupções. Aqui ainda se pode observar alguns indícios de uma relação de caráter republicano, onde o gestor público cumpre a obrigação constitucional de prestar contas do seu trabalho no cargo que ocupa. 

Depois disso, a partir das intervenções da oposição, entra-se num ringue de desintendimentos, onde os xingamentos e impropérios tornam-se absurdamente comuns. Isso quando parlamentares governistas e oposicionistas não entram em confronto direto, como ocorreu recentemente, por ocasião, da última reunião do Conselho de Ética, que julgou o requerimento do pedido de cassação do Deputado Federal André Janones. Janones foi absolvido, mas, por muito pouco, não entrou em luta corporal com o também Deputado Federal por Minas Gerais, Nikolas Ferreira. Tornou-se uma sessão tão desastrosa que a TV Câmara editou as imagens, procedendo os cortes necessários.  

Não sabemos se o estilo "Dino" é a melhor maneira de enfrentar esses ânimos acirradíssimos entre ambos os lados. O estilo cortês e conciliador do Ministro da Justiça,  Ricardo Lewandowski, no nosso entendimento, produziu melhores resultados. Talvez o fato de ele ser eminentemente um técnico tenha contribuído para minimizar as arestas. O confronto parace ser inevitável para aqueles ministros com perfil político. Foi o que ocorreu ontem com o Ministro Extraordinário para a Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, que, em alguns casos, chegou a ser interpelado por parlamentares que atuam na mesma base política do ministro, o Rio Grande do Sul, de onde se conclui que o resultado não poderia ser outro.  

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