A Polícia Federal resolveu indiciar o ex-presidente Jair Bolsonaro em dois inquéritos. Um deles sobre a possível negociação irregular de joias que teriam sido presenteados pelo Governo da Arábia Saudita ao Governo Brasileiro, e um outro envolvendo a eventual falsificação de cartão de vacinação. A Polícia Federal realiza um trabalho que merece ser elogiado pela sociedade brasileira, seja pelo seu profissionalismo, rigor técnico, seja por sua condução enquanto um órgão de Estado, orientado por diretrizes republicanas.
O Governo de Jair Bolsonaro, em alguns casos, pautou-se por uma agenda de perfil pouco condizente na condução dos negócios públicos. Ocorreram muitas lambanças, para usarmos um termo mais popular. Um dos indícios mais grotescos desse mal exemplo está relacionado às farras com os cartões corporativos, usados indiscriminadamente para todos os fins, segundo apontamentos dos órgãos de fiscalização e controle. Neste período ocorreu uma verdadeira pane republicana, de consequências danosas para o país.
Como o trabalho realizada pela Polícia Federal é tecnicamente impecável, é praticamente certo que tenhamos os encaminhamentos de praxe, ampliando-se as encrencas jurídicas envolvendo o ex-presidente, que ainda se movimenta como se objetivasse disputar as eleições presidenciais de 2026, mesmo tendo sido declarado inelegível.
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