Os leitores não têm levado muito a sério as nossas postagens tratando do governador de Minas Gerais, Romeu Zema(Avante-MG). Numa avaliação preliminar, essas postagens são as menos lidas, sem que possamos identificar as reais razões. O governador mineiro tem assumido o protagonismo de alguns fatos inusitados, talvez com o objetivo de se manter diante dos holofotes, já de olho em assumir algumas credenciais visando as eleições presidenciais de 2026, onde desponta em todas as bolsas de apostas como um possível candidato.
O último desses fatos diz respeito a uma proposta separatista, onde haveria um pacto federativo entre o SuL\Sudeste, deixando o reduto petista, o Nordeste, de fora. A rigor, não é o primeiro momento em que o governador externa sua insatisfação com relação à região Nordeste. Numa outra oportunidade, ele trouxe as estatísticas sobre os nordestinos que dependem exclusivamente dos auxílios do governo, sem produzirem nada, posto que desempregados. Trata-se, naturalmente, de uma proposta indecente, mas, diante do clima de indisposições políticas que o país atravessa, nada mais nos surpreende.
Os governadores da região Nordeste estiveram recentemente reunidos em João Pessoa, com o objetivo de tratarem questões relativas ao Consórcio Nordeste. Diante da repercussão da proposta do governador mineiro, houve praticamente uma inversão na ordem do dia das discussões e o tema separatismo tornou-se a tônica das falas dos governadores nordestinos.
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