pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO.
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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Cássio cobra transparência na aplicação dos recursos da DRU

 

Cássio cobra transparência na aplicação dos recursos da DRU


“O Governo receberá do Congresso R$ 62 milhões para gastar da forma que bem entender, sem que haja o mínimo de transparência e de debate público, um cheque em branco tirando dinheiro da saúde para pagar a máquina pública inchada e ineficaz”.

A declaração, em tom de protesto, foi feito da tribuna do Senado Federal, nesta quinta-feira (08), pelo senador Cássio Cunha Lima (PSDB), ao encaminhar voto contrário à PEC 114/2011, que prorroga a DRU (desvinculação das receitas da União).

“Ontem não existia dinheiro para a saúde. Hoje, o Governo pede autorização a esta Casa para remanejar recursos da saúde. Queremos transparência e exigimos coerência”, cobrou o senador paraibano.

Foi exatamente no período do Governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso que a atualmente chamada DRU foi criada. Naquela época, era o Fundo Social de Emergência e, depois, convertido para o Fundo de Estabilidade Fiscal, segundo o parlamentar, numa conjuntura absolutamente diversa e distinta da atual.

Porém, explicou o senador, “Era outro momento econômico, era outro instante da história do Brasil, e, de forma consensual, tínhamos, nessa liberalidade de aplicação de um orçamento sabidamente vinculado, uma ferramenta eficiente para garantir a estabilidade econômica. Muda-se a circunstância, mas os instrumentos permanecem”, afirmou Cássio Cunha Lima.

Da tribuna, o senador confessa que, particularmente, em tese, dada essa extrema vinculação dos recursos do Orçamento da União, não é contrário de todo contra a DRU.

“Já fui Governador da Paraíba por dois mandatos; conheço bem os limites do Poder Executivo, mas o que se discute aqui é o aprimoramento desta relação de Governo e oposição, em primeiro lugar, e do Governo com a própria sociedade, quando poderíamos, numa oportunidade como esta, oferecer um pouco mais de transparência, de interatividade, entre o Governo, o Parlamento e o povo brasileiro”, ressaltou, da tribuna o senador Cássio Cunha Lima.

Crítica ao modelo atual da federação

“Votarei contra a DRU pela forma pouco transparente com que essa discussão é feita no respeito ao próprio Parlamento, é preciso que haja no mínimo coerência nas ações de gestão do Governo Federal”.

Se um dia não pode conceder recursos para a saúde, no outro pede autorização para remanejar recursos da saúde, tirando da saúde para levar para o custeio, pagamento das contas mensais de água, de luz, de telefone, pagamento de diária de uma máquina pública que não para de crescer, uma máquina pública absolutamente incompatível no seu tamanho com a qualidade dos serviços que presta.

“Aqui não é uma crítica pontual a este governo ou aquele governo, é uma crítica, uma reflexão, que deve ser feita ao modelo de país que estamos construindo, ao layout, para usar uma expressão estrangeira, onde temos na nossa Constituição uma estrutura de Federação, está é a casa da Federação, e na prática o país caminha a passos largos para se transformar num país unitário”, disse Cássio em seu pronunciamento transmitido pela TV Senado.

Assessoria

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Charge! Tiago Recchia.

Tiago Recchia

Charge! Nani!

Pré-candidaturas de Fernando Bezerra e João Coutinho não sáo apenas "flores do recesso".



As ações políticas do governador Eduardo Campos no sentido de manter a hegemonia do PSB no contexto da Frente Popular, por vezes atropelando acordos firmados no interior da aliança, já foi tratado por um veículo de comunicação do Estado como uma revanche. Não queremos entrar nesse mérito no momento,mas, a a julgar pelo que vem ocorrendo com os "soldados palacianos"  escalados para trocar de domicílio eleitoral no final do prazo determinado pela legislação – conforme tratamos isso em artigo – no mínimo podemos afirmar que Fernando Bezerra Coelho está na fase de aquecimento. Não foi convocado para ficar no banco de reserva. No caso de Jaboatão dos Guararapes, a candidatura do deputado João Fernando Coutinho é dada como certa. Como mantém uma excelente relação com o governador, ao tomar conhecimento do assunto, o Deputado Federal Sérgio Guerra, Presidente Nacional do PSDB, tratou a questão como flores do recesso, adiantando que, no momento, o fenômeno da pulverização de candidaturas seria natural, mas que depois do carnaval, aí sim, os acordo seriam rigorosamente firmados. Com isso, Sérgio está querendo afirmar que ainda acredita no apoio do governador à candidatura de Elias Gomes, o que é muito pouco provável. Amanhã, no blog, mais um artigo sobre as eleições do Recife, onde o editor faz uma análise dos últimos acontecimentos sobre o assunto. 

Jorge Gerdau aplicará um "choque de gestão" na máquina pública brasileira.



A presidente Dilma Rousseff nomeou o empresário Jorge Gerdau para a Câmara de Gestão do Governo. O objetivo do empresário é analisar a gestão pública brasileira e propor um choque de gestão que possa tornar a máquina mais eficaz e eficiente. Salvo algum engano, Gerdau também orienta o Governo de Pernambuco, numa espécie de consultoria informal. Não vai ser fácil por ordem na casa, sobretudo considerando as inúmeras variáveis políticas com as quais Gerdau terá que lidar. Num dos seus primeiros pronunciamentos, muito bem à vontade, o empresário classificou a máquina pública brasileira como ingovernável. Afinal, são 40 ministérios, na concepção do empresário, um absurdo. Possivelmente como reflexo dessas observações, Dilma Rousseff já antecipa que pretende promover algumas mudanças no seu ministério a partir de Janeiro, fundindo algumas pastas e, quem sabe, extinguindo outras. Quem deseja aprofundar-se mais sobre o assunto, leia matéria da revista Exame desta semana.

DEM lança candidatura de Demóstenes Torres à presidência da República.



No caso dos Democratas, jamais se poderia afirmar que o capitão abandonou o leme. O senador José Agripino Maia vem empreendendo todos os esforços no sentido de preservar o partido. As próximas eleições serão fundamentais para a sobrevivência da agremiação, embora o editor do blog se mostre pessimista quanto ao futuro dos democratas. O DEM peca pela ausência de uma plataforma política, que corroeu a sua identidade, tornando-o um partido residual, nas mesmas condições do PPS, cuja  última investida é uma aproximação com a ala dissidente dos verdes, capitaneadas por Marina Silva. Mas, se há uma pessoa que discorda do editor, certamente atende pelo nome de Agripino Maia. Em São Paulo, caso viabilize-se a candidatura de José Serra, o partido poderá apoiá-lo, conforme informamos ontem, aqui no http://blogdojolugue.blogspot.com. Deseja os Democratas ver aplicado ali a máxima de Paulo Guerra, para quem, em política, não existem “nunca” nem “jamais”. Afinal, Kassab já declarou apoio incondicional a Serra. Se os leitores do blog lembram, Agripino havia declarado que nas eleições de 2012 o DEM faria aliança até com o diabo. Nunca com o PSD. Quanto esteve em Pernambuco, Agripino injetou ânimo nos Democratas locais, sensivelmente fragilizados com o número expressivo de defecções. Para mostrar que não está brincando, num ato de simples formalidade de recondução do seu nome para o leme do partido, em Brasília, Agripino aproveitou a oportunidade para lançar o nome do senador Demóstenes Torres para a Presidência da República, em 2014. Em entrevista concedida a revista Veja, Demóstenes Torres, um combativo senador da República pelo Estado de Goiás, afirmou que o partido deveria assumir sua condição de direita. Talvez fosse um primeiro passo para resgatar sua identidade. Trata-se de mais um peculiaridade brasileira. Os políticos tem receio de assumirem que são de direita e os que se declaram de esquerda padecem de "costumes" nada republicanos.  

João Paulo e Sílvio Costa Filho juntos em seminário na Câmara Federal.


A proposta do deputado federal João Paulo (PT) de pedir à presidente Dilma Rousseff a sanção sem veto do PLC 166, que cria a Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU) no Brasil, foi aprovada hoje (7) por unanimidade pela Comissão de Desenvolvimento Urbano (CDU) da Câmara Federal, que pretende marcar a audiência com a presidente ainda este ano. A decisão foi resultado do Seminário Nacional de Mobilidade Urbana, promovido pela CDU, nesta manhã, em Brasília, com o objetivo de discutir a PNMU e as principais dificuldades enfrentadas pelas grandes e médias cidades brasileiras na questão da mobilidade.
Estiveram presentes prefeitos de grandes cidades brasileiras, parlamentares, especialistas no tema e representantes de instituições que tratam da mobilidade no país. Pernambuco esteve representando pelo Presidente da Comissão de Mobilidade Urbana da Alepe, deputado Silvio Costa Filho (PTB) “A Câmara Federal através do Plano Nacional de Mobilidade Urbana ,entendeu a importância de se investir em infraestrutura e transporte coletivo como uma agenda prioritária para as grandes cidades do Brasil, tendo em vista que em 2027 nós teremos um veículo para cada habitante proporcionalmente. Foi muito importante a participação da Comissão da Mobilidade da Assembleia Legislativa de Pernambuco nesse seminário onde foi possível colher informações sobre os investimentos e as ações que a Câmara e o Governo Federal estão fazendo”,acrescenta o deputado.
A Política Nacional de Mobilidade foi apresentada pelo professor da UFPE, Leonardo Meira, que a considera um grande passo para as cidades começarem de fato a efetivar seus projetos de mobilidade. A falta de planejamento urbano e os baixos investimentos no setor foram considerados os problemas centrais da mobilidade nas cidades brasileiras frente ao grande aumento da frota de veículos particulares, que, segundo Meira, “dobrou nos últimos dez anos e tem a expectativa de chegar novamente ao dobro nos próximos 6 anos”.
Reforçando o que disse o professor da UFPE, o ex-deputado e engenheiro especializado em transportes e desenvolvimento urbano, Carlos Batinga, afirmou que a indústria automobilística encontrou terreno fértil nos países emergentes como o Brasil. “Nos últimos cinco anos a frota de veículos licenciados no país aumentou 84% e, se continuarmos assim, a previsão é de que em 2027 exista um carro para cada habitante no Brasil”, ressaltou.
Os debatedores alertaram para que o governo não diminua os investimentos com a mobilidade após a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016. “Nos últimos 20 anos há um déficit de investimento em mobilidade no país correspondente a R$ 400 bilhões. Se não houver prioridade para o transporte de pessoas, bens e serviços, o país vai parar, em todos os sentidos”, frisou Carlos Batinga.
A melhoria do transporte público, das calçadas e a construção de ciclovias foram algumas das soluções apontadas no Seminário e previstas na PNMU para resolver problemática da mobilidade. “Precisamos convencer as pessoas a deixarem os seus carros em casa e optarem por um transporte público de qualidade, pelo uso da bicicleta e até pequenas caminhadas pelas calçadas”, defendeu Leonardo Meira, argumentando, inclusive, os prejuízos à saúde trazidos pelo estresse com os grandes congestionamentos.

Assessoria de imprensa do deputado Sílvio Costa Filho.









Armando visita Jaboatão e Abreu e Lima nesta sexta.





O senador Armando Monteiro visita dois municípios da Região Metropolitana do Recife nesta sexta-feira (09). Às 10h, o parlamentar estará em Jaboatão dos Guararapes, onde concede entrevista à Rádio Cidadania FM (105,3).
Logo em seguida, ele visita o Mercado das Mangueiras, no bairro de Prazeres, ao lado do pré-candidato a prefeito pelo PTB, Luiz Carlos Matos. No local, o senador será recepcionado pelo presidente da Associação da Micro Empresa de Jaboatão (Amicro), Gilvan dos Santos.
Às 12h, Armando estará no município de Abreu e Lima, onde almoça com lideranças políticas e empresariais, em evento organizado pelo pré-candidato a prefeito do PTB no município, Cícero Moraes.

Assessoria de Imprensa do senador Armando Monteiro.

Armando aprova relatório para criação de programa de recuperação de jovens infratores.


Projeto será votado no plenário do Senado ainda este ano
Após intensos debates sobre a necessidade de aprimorar o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) e definir novas políticas de resgate a dignidade dos jovens infratores, foi aprovado por unanimidade o parecer do senador Armando Monteiro (PTB) para a criação do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase), destinado a adolescentes que tenham cometido ato infracional.
O relatório foi votado na reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), nesta quarta-feira (07), com a aprovação do requerimento de urgência apresentado em seguida pelo senador pernambucano. Agora, o Projeto de Lei nº 134/2009 será apreciado no plenário do Senado. Aprovado, segue para sanção presidencial.
Proposto pela Presidência da República, o Sinase tem como objetivo uniformizar os princípios, regras e critérios de atos infracionais e a aplicabilidade de medidas socioeducativas aos jovens em conflito com a lei, reintegrando-os à sociedade. “O Sinase tem várias dimensões e uma preocupação pontual com o desenvolvimento pessoal e social do adolescente, o acompanhamento técnico multiprofissional e a formação continuada dos profissionais envolvidos”, explica Armando.
Dentre as principais ações do projeto consta a criação do programa individualizado de cumprimento da medida socioeducativa, com ênfase em duas grandes áreas - saúde e capacitação do trabalho. Na área de saúde, o programa vai regular e abranger o acompanhamento dos jovens portadores de doença mental, dependência de álcool e de qualquer substância psicoativa.
Entre as ações socioeducativas está a abertura de vagas para adolescentes infratores nos programas de formação profissional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), Serviço Social do Transporte (SEST) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SENAT).
O projeto prevê ainda alterações nas legislações do Imposto de Renda. Os contribuintes – pessoas físicas e jurídicas – poderão efetuar doações diretamente aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente e deduzi-las integralmente na declaração do imposto. Para a implantação do Sinase, o governo vai destinar recursos de diversas fontes como o Fundo Nacional Antidrogas (Funad), a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), o Fundo do Amparo ao Trabalhador (FAT) e o Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Elogios ao relatório - Os senadores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB/SP), Demóstenes Torres (DEM/GO) e Ricardo Ferraço (PMDB/ES) foram inicialmente os parlamentares que propuseram mudanças ao projeto. Porém, após minuciosa avaliação e as argumentações do senador Armando Monteiro, eles votaram favoravelmente à criação do Sinase. “O senador Armando fez um belíssimo trabalho. As sugestões que pretendo apresentar farei em outro projeto de lei, assim como os senadores Aloysio e Pedro Taques. Porém, em homenagem à Vossa Excelência que é um parlamentar de grande envergadura, mais as colocações das senadoras Marta Suplicy e Ana Rita, que também trabalharam no projeto, nós votaremos favoravelmente, sem nenhuma ressalva”, frisou Demóstenes Torres.
Para a senadora Marta Suplicy (PT/SP) o principal mérito do projeto é que a União não vai assumir a responsabilidade da execução direta, agindo como o norteador das novas diretrizes, a serem executadas pelos estados e municípios. A senadora também frisou que o relatório de Armando “conseguiu ressaltar o grande benefício que a sociedade brasileira terá com a implantação do Sinase”. Também fizeram questão de manifestarem apoio ao projeto, parabenizando o trabalho de Armando, os senadores Romero Jucá (PMDB/RR) e Ana Rita (PT/ES).

Assessoria de Imprensa do senador Armando Monteiro.
Crédito da foto: André Oliveira/divulgação

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Charge!Tiago Recchia!

Tiago Recchia

Charge! Paixão!

Paixão

Fernando Pimentel sofre bombardeio de "fogo amigo".


 
Nos arranjos mineiros das eleições de 2010, sobretudo a partir de  acordos mantidos entre o PT e o PMDB, o ex-prefeito petista de Belo Horizonte, José Pimentel, foi um dos mais penalizados. Sofreu calado. Pimentel levaria outros solavancos durante a campanha de Dilma Rousseff, numa briga entre petistas paulistas e mineiros. Mais uma vez, manteve-se fiel ao projeto Dilma Rousseff. Como recompensa, Dilma o convidou para a explanada entregando-o o Ministério do Desenvolvimento e Indústria. Pimentel tornou-se um dos interlocutores mais próximo à presidente, acompanhando-a na solidão do poder, naqueles momentos em que os poderosos afastam-se de suas rotinas cotidianas e mergulham em reflexões intermináveis. Os problemas agora surgidos com essa tal consultoria de Fernando Pimentel, em relação aos quais a presidente solicitou explicações, estão, segundo comenta-se, sendo plantados por uma ala do PT mineiro, incomodados com a união entre PT, PSDB e PSB nas eleições de 2008, e os resultados de uma pesquisa que aponta que Pimentel está liderando a corrida ao Palácio Tiradentes, nas eleições de 2014. Apesar do quadro confuso - o que pode complicá-lo, uma vez que tornou-se a "bola da vez" da imprensa - Pimentel tem afirmado que prestou assessoria na condição de economista, não exercia nenhum cargo público e fez tudo dentro da lei. No momento, Pimentel ainda tem crédito junto ao editor do blog. Vamos acompanhar os fatos.   


A candidatura de Serra galvaniza as forças situacionistas em São Paulo.


 

Já comentamos aqui no blog que o grande projeto de José Serra continua sendo tornar-se presidente da República. Mesmo fragilizado na máquina do PSDB, Serra não perde a esperança de uma reviravolta entre os grãos-tucanos – FHC já disse que ele se movimenta melhor do que Aécio - ou, em última análise, uma outra alternativa partidária pela qual possa continuar sua  obstinada trajetória rumo ao Palácio do Planalto, sonho que acalenta desde muito cedo. Com a máquina tucana trabalhando em prol de Aécio Neves, seria bastante condizente que Serra saísse das coxias e fosse para a boca do palco, fundamental para as sua ambições. E exatamente o que ele vem fazendo. Num recente encontro no apartamento do senador Jarbas Vasconcelos, em Brasília, o senador Pedro Taques, do PDT, conhecido por quem acompanha o http://blogdojolugue.blogspot.com como o touro indomável, perguntou se ele seria candidato em São Paulo, onde, certamente, ganharia as eleições. Serra desconversou, afirmando que era cedo. Não é bem isso o que pensam os mandarins da política paulista, abrigados no condomínio governista. Na capital, Serra consegue galvanizar as forças situacionistas em torno do seu nome. Até os nomes mais reticentes a Serra, caso do governador Geraldo Alckmin, diante das circunstâncias, estaria disposto a chegar a um acordo, posto que Serra, naquela praça, conforme já afirmamos em outras ocasiões, é um grande agregador. O DEM, por exemplo, que antecipou o lançamento de uma candidatura própria, poderia rever sua posição caso Serra aceita a disputa. Kassab, seu pupilo, já afirmou apoio incondicional do PSD ao seu nome. Os postulantes do PSDB também já afirmaram que não iriam para a disputa com Serra, isolando a posição de Alckmin na agremiação. Situação difícil a de Geraldo Alckmin, que vem se movimentando como mais um postulante ao Palácio do Planalto, tendo que "engolir" a candidatura de José Serra, sabidamente um grande adversário. 


Ala dissidente do PDT tem pouca chance de continuar na agremiação.



A ala dissidente do PDT vem mantendo uma postura tão republicana que chega a surpreender. Em declarações concedidas ao blog do Josias de Souza, da Folha de São Paulo, o deputado distrital Antônio Reguffe criticou a postura do partido, que fica constrangendo a presidente Dilma Rouseeff com “listinhas” de indicações, tolhendo a sua liberdade de indicar quem ela quiser, de acordo com seus critérios. Reguffe também advoga que o partido não deveria condicionar o apoio ao Governo a partir dessas barganhas, votando a favor de projetos bons, quando for os caso, e rejeitando aqueles que não atendem ao interesse da população. Realmente, é pouco provável que a ala dissidente continue na agremiação. Além de Antônio Reguffe, integra o grupo os senadores Pedro Taques, o touro indomável, e o pernambucano de Casa Amarela, Cristovam Buarque. Outro dia, comentávamos aqui no blog sobre uma declaração de Pedro Taques, afirmando que os políticos estão confundindo partido com agência de emprego.  

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Desmatamento na Amazônia atingiu o menor nível desde 1988.




O governo anunciou hoje (5) que o desmatamento na Amazônia atingiu o menor nível desde 1988, quando começou o monitoramento. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a área total desmatada alcançou 6,2 mil quilômetros quadrados entre 2010 e 2011, uma queda de 11% em relação ao ano anterior.
Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, atribuiu o resultado à rigorosa fiscalização feita pelo Ibama, que conseguiu conter o avanço do desmatamento em Mato Grosso. Em abril deste ano, lembrou a ministra, foi instalado um gabinete de crise depois que INPE alertou para o significativo aumento dos focos de desmatamento no estado.
“A pronta reação do Estado e o efetivo compromisso de fazer cumprir aquilo que a Política Nacional de Mudanças Climáticas estabeleceu, que é a redução das nossas metas e das nossas emissões, mostrando que nós temos a menor taxa de desmatamento da história desde que se começou esse monitoramento. Nós continuamos com nossa determinação de reduzir o desmatamento ilegal na Amazônia”, disse a ministra.

TCE convoca Prefeituras para controle de obras e bens públicos

TCE convoca Prefeituras para controle de obras e bens públicos

O Tribunal de Contas da Paraíba vai reunir nesta sexta-feira (2), a partir das 9 horas, na Sala de Sessões, representantes de 19 Prefeituras Municipais inscritas em projeto piloto destinado à identificação, localização e acompanhamento de bens e obras públicas executadas, ou em execução, em qualquer ponto do Estado.

O Sistema de Georreferenciamento da Paraíba (GeoPB) – nome dado ao projeto que resulta de parceria entre o TCE e a Universidade Federal de Campina Grande – também inscreve, nessa primeira fase, representantes de 46 órgãos da administração indireta dessas Prefeituras.

A convocação para o encontro que tem prosseguimento no sábado foi feita em ofício circular do presidente do TCE, conselheiro Fernando Catão, aos prefeitos de João Pessoa, Campina Grande, Bayeux, Santa Rita, Cabedelo, Cajazeiras, Sousa, Patos, Solânea, Sapé, Guarabira, São Bento, Picuí, Caaporã, Bom Jesus, Pitimbu, Taperoá, Espírito Santo e Mamanguape.

Todos deverão cadastrar responsáveis pelo fornecimento de dados ao GeoPB referentes a obras tocadas nos seus municípios. “O cadastramento é obrigatório e presencial”, avisa o conselheiro Fernando Catão no ofício aos prefeitos. Ele define o GeoPB como “uma ferramenta a mais de controle que o Tribunal dispõe à sociedade, inclusive, para o acompanhamento de obras públicas em tempo real”.

Além da carteira de identidade e CPF, os indicados devem apresentar ao TCE comprovante de residência e ato de nomeação funcional em que estejam claramente responsabilizados pelo repasse das informações sobre obras e serviços de engenharia.

Cada Prefeitura pode enviar até três pessoas, entre técnicos e engenheiros, ao encontro que detalhará o projeto piloto do GeoPB. O treinamento dos participantes, após reserva de vagas pelo e-mail dveras@tce.pb.gov.br, ocorrerá no período da tarde.

Assessoria do TCE

domingo, 4 de dezembro de 2011

Carlos Lupi acaba de pedir demiss~~ao do Ministério do Trabalho.



O Ministro do Trabalho, Carlos Lupi, acaba de pedir demissão. Como previsto, aguardava-se tão somente a volta da presidente Dilma Rousseff. Apesar das bravatas, não havia a menor condição de Lupi continuar no cargo, sobretudo depois da recomendação da Comissão de Ética da Presidência da República no sentido de que ele deveria se afastar do cargo. Conforme expusemos no blog, a bancada do PDT comportava-se como Diana de pastoril, esperando, tão somente, que Dilma respeite a prerrogativa de o PDT continuar mantendo o minifúndio do trabalho no rateio do Governo. Quanto ao titular, pouco importa. O grande problema,neste caso, é a proposta de Dilma de fundir as pastas da Previdência e Trabalho e as manobras de Gilberto Carvalho, que estaria articulando a entrega na pasta à CUT, através de José Feijó. Amanh~~a, mais detalhes no http://blogdojolugue.blogspot.com.   

sábado, 3 de dezembro de 2011




POLITICAL CHESS OF MUNICIPAL ELECTIONS IN THE RECIFE 2012 - "No matter the color of the cat, as long as it catches the mouse" - And if the yellow or spotted cats are better hunters than the red, João da Costa?

José Luiz Gomes writes:
The sociologist Gilberto Freyre in Brazil stated that it would be possible. Do not be surprised, for example, at a certain period, the celebration of carnival was scheduled for a Friday. Were alive, the sociologist of houses and large houses come to the conclusion that his claims - that would cause much surprise at the time - in fact, would have been confirmed here in the province, in the Pernambucan, specifically the town of Gravesend. In this city, the biggest attraction of the "festivities" of Holy Week is scheduled just for Friday, to the cheers of youth and protests from some members of the Catholic Church. If he went to heaven, must be laughing at random with respect to political engineering that is being mounted FJN, an arrangement that incorporates the stablishment actors who always identified by the difference, the absolute indifference to social inclusion and the more deeply rooted attachment to practices patrimonial. But this is already the subject of another article we are writing.
Caught the attention of a chronic political truce in Pernambuco intensification of mood that was occurring between the PSB and the PT around the Recife municipal elections next year. Surprisingly, the main political actors of the game, one year before the election, decided to lay down their arms. Humberto Costa went on to defend the legitimacy of the election of the PSB to the city, admitting even that the PT would abdicate the head plate. Fernando Bezerra Coelho, once so enthusiastic and willing to discuss the municipal administration, began to think in terms of building an application to drive the Popular Front, not necessarily his.
The reshuffle of Rousseff, which should occur in January, will be key to keeping pace with the Minister of National Integration. If you choose Edward, really, at heart the PT in the State, because of their national project, the application will be confirmed FBC in Recife, as was confirmed yesterday by Mr John Fernando Coutinho, in Jaboatao, all in accordance with the strategy outlined by PSB. As Recife, the country could not be Jaboatão out the plans of strategists Palace of the Princesses of the Field. Elias Gomes is an excellent dialogue with the governor, but a man of the party.
Arrangements indicate that in politics everything is possible. In Brazilian politics, then, to paraphrase Gilberto Freyre, nothing surprises us. Fernando Henrique Cardoso, told the New Yorker, he has been so virulent in charge of cleaning ethical Rousseff held by the Government admits that, on behalf of the government, Lula is right to ask her to go slow. Despite all the problems within the PT and the Popular Front, is possible in today's scenario, the party supports the candidacy for re-election of Mayor John Costa. It seems that only the voter can boot the backwoodsman who took water barrier that chair. Ultimately, it is healthy for democracy.
The national leaders of the guild are trying, through diplomatic channels, to resume dialogue between the two Johns, minimizing the possibility of a disaster at the polls. As we have pointed out the blog, is an almost impossible task, but in politics, as Paul said War, there is the words "never" or "never." Especially in politics, anything is possible.
In a recent meeting in the studios of TV Jornal do Commercio, during the recording of the Final Point Program, led by Aldo Vilela, the two were butt to butt, not greeted, and John Paul did not even stand to hear about it. John Costa, this aspect has been much more receptive to dialogue. Swears that John Paul will be with him in the re-election campaign. John Paul believes that John is his own Coast who is spreading these rumors. The national leadership of the PT would have nothing to do with it.
Aware that political circumstances began to signal the direction of the party's support to your project, Joao da Costa goes campaigning in earnest. Given an invitation Lavareda Antonio, was the anniversary of Congressman Sergio Guerra, one of the most cunning players of the political landscape of Pernambuco. Soon after, we know that the marketer who ran the institutional advertising of the City of Recife - trying to associate the municipal administration at the rate of development of the state - gave the cap. No confirmation, however, if the advertising would take Lavareda Antonio City Hall or the re-election campaign. Officially, the meetings have not yet reached the last. Remain at the stage of canapes. Since the last carnival.
It is said that John Costa was not well in photographs. Felt uncomfortable in the meeting, a move that caused some estrangement between the supporters of the party, episode already overcome. Somewhat absent from the debate on urban mobility - possibly a key theme for the upcoming municipal elections - João da Costa followed only in the State Government launches major projects for the sector, overshadowing its already so weak management. Asked about it, John gave to philosophize, recalling the reformist Chinese leader, Deng Xiaoping, who said that no matter the color of the cat as long as it catches the mouse.
It's always good to have a concern with these pussies, John Some of them are crazy to nest in the palace Antonio Farias. This bunch to talk only of the Popular Front. As if that was not enough, John, there is a tabby who now required a more overt surveillance, especially after the national news realized that he came to be fed in the vicinity of the Palace of the Princesses of the field. This is a new pussy, mottled green, blue and yellow. Obeys the command of the head honcho Sergio Guerra.
In a long posting on his blog, the journalist Josias de Souza, the Folha de Sao Paulo, with all the letters suggests that the governor Eduardo Campos provides some fished for yellow cat toucans nest, ie, Daniel Coelho. The government's strategy would be to lend - as commented - a mere formal support to the candidacy of John Costa - so if you do not lose sight of the consolidation of the alliance with the PSDB in construction, keeping in Brasilia FBC.
Recently, the governor complained that there were sectors of the PSDB and the PT's interested in seeing him at odds with Rousseff. He even disallow Ciro Gomes, when it said it might have reached even the time of the PSB to break with the PT. Of course, PT sectors working for the reelection of Rousseff are uncomfortable with the movement of Eduardo Campos. The same reasoning applies to the sectors of the PSDB advocating the candidacy of Senator Aecio Neves, possibly bothered by the PSB.
It's not secret that has already started the national project of "brat" of the gardens Nabuco Foundation. The ideal situation is to be built from the election of 2014, paving the way for 2018. If political circumstances permit, however, it can still enter the contest in 2014, something that takes some sleep PT, among them, Lula himself, with which the governor of Pernambuco has a relationship of friendship that goes beyond the partisan issues.
Despite its more than 27,000 votes in the capital in the last election, we believe that Daniel Coelho is not yet mature enough for the management of Recife, which must weigh when voters make their choices. At first we thought until Eduardo approach was intended to remove him from the influence of Jarbas Vasconcelos, which does not seem to correspond to the facts. The approaches Jarbas narrows now much more with that Raul Jungmann, in turn, either increasing distance of the PSDB, judging by the last Party Congress, held last Sunday. In the words of Raul, The PSDB has been sending signals of distance from the PPS, which requires the party to rebuild its alliance-building, now much closer to the chlorophyll of the Marines, who have found safe haven in the legend. It was decided on Sunday that the party will change to incorporate the symbol "V".
If these compositions are confirmed, then we will have at least two cats chlorophyllated running for mayor of Recife in the next years: Daniel Coelho, green mottled yellow and blue, and Raul Jungmann, red and green. Matter but the color of the cat. Pay Attention, John!

Cid Gomes e o "rolo" com construtoras.

Ciro Gomes: Eduardo Campos não tem estrada.




Conforme já informamos, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos foi reconduzido à Direção Nacional do PSB. Diferentemente do saudoso Dr. Miguel Arraes, que precisava de grandes articulações para manter o controle da legenda, o neto não enfrentou grandes dificuldades. A única zona de atrito no PSB parece ser mesmo a família Ferreira Gomes, que já esboçou alguns movimentos no sentido de afastar-se da agremiação e na aparou devidamente as arestas com o governador pernambucano. Comenta-se que Ciro Gomes teria sido vaiado durante o Congresso. Ambos, Ciro e Eduardo, não escondem suas pretensões de tornarem-se presidentes da República, o que antecipa que alguém terá que ceder em algum momento. No limite, uma ruptura inevitável. Ciro alega que a prevalência deve ser dele em relação ao fato de ter mais estrada do que o governador pernambucano. A tese, certamente, não conta com  a aprovação do pernambucano.

O MEC poderá voltar a ser MEC. Educação e Cultura.



Segundo alguns analistas, na reforma ministerial de Janeiro, a presidente Dilma Rousseff deverá promover uma espécie de “enxugamento” no número de ministérios do Governo, integrando algumas pastas, quem sabe extinguindo outras. Além das críticas recebidas em relação ao número excessivo de pastas, tem sido fundamental na decisão de Dilma uma constatação óbvia: Algumas dessas pastas não estão funcionando bem, apenas gerando  ônus à máquina pública. Entre as fusões previstas, duas são apontadas como certas: Previdência e Trabalho e Educação e Cultura. A mudança, se, de fato, ocorrer, coaduna-se com o arranjo do Plano de Ações da Fundação Joaquim Nabuco, permitindo maior flexibilidade para sua atuação na área cultural, que alcançou grandes avanço nos últimos anos.  


Dificilmente Lula tranferirá seu prestígio para Haddad em São Paulo



Com apenas 2% das intenções de votos nas primeiras pesquisas realizadas para as eleições na capital paulista, o Ministro da Educação, Fernando Haddad, conforme já afirmamos, conta com um único trunfo na disputa, a transferência do prestígio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em inúmeras eleições isso se mostrou ineficaz. Em São Paulo, sobretudo. Com bastante lucidez, o governador Geraldo Alckmin mencionou algumas dessas eleições, onde o eleitorado não deu a mínima para as recomendações dos padrinhos políticos, votando em candidatos independentes, sem andores. Depois, advoga Alckmin, o eleitorado se comporta de uma maneira bastante destinta em relação aos pleitos, se para prefeito, se para governador ou se para a presidência da República, onde, de fato, Lula pode ter exercido uma influência capital sobre a eleição de sua pupila, Dilma Rousseff. Mais uma vez, Alckmin tem razão. Não será fácil a eleição de Fernando Haddad em São Paulo, conforme já expusemos aqui no http://blogdojolugue.blospot.com.

Um giro pelas semanais: Época: Como parei de fumar

14 personalidades revelam como conseguiram se livrar do vício que atormenta 25 milhões de brasileiros. Qual estratégia combina com você?


CRISTIANE SEGATTO. COM LETÍCIA SORG, NATHALIA ZIEMKIEWICZ, FELIPE PONTES, LEOPOLDO MATEUS E MATHEUS PAGGI

Confira a seguir um trecho dessa reportagem que pode ser lida na íntegra na edição da revista Época de 5/dezembro/2011
fumaça (Foto: Stephen Stickler/Corbis)

Meu primeiro cigarro foi presente da indústria do tabaco. Tinha 14 anos quando fui abordada na porta da escola, na Zona Norte de São Paulo, pela propagandista de uma marca nova. A moça era mais bonita, mais velha e, sobretudo, parecia mais segura que eu. Vestia um macacão fashion, com um grande bolso na altura do peito. De lá, tirou uma amostra grátis com três cigarros e me ofereceu. Naquele instante, de nada adiantou ter sido educada numa família não fumante. Enfiei a caixinha no bolso e corri para o quintal de casa. Sentada no chão e torcendo para ninguém aparecer, acendi um cigarro. Por sorte ou por genética, tossi, odiei o sabor e a experiência. Nunca mais tentei.
Poderia ter sido diferente. Hoje, poderia ser um dos 25 milhões de brasileiros dependentes de nicotina. A maioria luta para se livrar do vício e fracassa. Sou do tempo em que a indústria se achava no direito de viciar crianças na porta da escola. Daquela tarde de1984 para cá, muita coisa mudou. Leis foram aprovadas para inibir a propaganda e o consumo de cigarros. A população fumante caiu de 35% em 1989 para 15% em 2011. Cresceu a consciência sobre os males do tabagismo, a principal causa evitável de morte em todo o mundo. Um em cada dois fumantes morre de doenças cardiovasculares, câncer e uma lista enorme de males associados ao vício. São 5 milhões de óbitos por ano – 200 mil deles no Brasil.
Para ajudar os que decidiram se livrar do vício, ÉPOCA selecionou histórias inspiradoras de personalidades que abandonaram o cigarro. Eles serão dependentes para sempre, mas, no momento, são exemplos de sucesso. As estratégias adotadas são as mais variadas. Elas demonstram que não existe uma fórmula única e vencedora.Um fenômeno, infelizmente, não se alterou: a idade precoce da primeira experiência. Em algumas capitais, ela ocorre por volta dos 13 anos. No interior, aos 10. O vício se instala na adolescência, antes que o indivíduo tenha maturidade para tomar decisões conscientes. Fumar ou não fumar não é, ao que parece, questão de escolha.
(Abaixo, o depoimento de 4 das 14 personalidades ouvidas por ÉPOCA)

Ex-fumantes (Foto: Marcos Lopes/ÉPOCA, Tratamento de imagem: Caio Vasques e Ralph Hutchings/Visuals Unlimited/Corbis)
Drauzio Varella { 68 ANOS }
Médico
"Comecei a fumar aos 17 anos. Era tímido e nunca sabia o que fazer com as mãos nas festinhas. O cigarro me ajudava a sentir segurança. Tinha prometido parar quando começasse a tossir – acho horrível a tosse de fumante. Um dia voltei do trabalho e encontrei minhas filhas (na época com 4 e 2 anos) me esperando no hall do elevador. Morávamos no 10º andar. Elas disseram que sabiam que eu estava chegando porque reconheciam minha tosse. Ouviam o som desde lá de baixo. Era cancerologista e vivia com o maço de cigarros no bolso. Que moral tinha para mandar o paciente parar? Decidi parar na noite em que eu e um amigo que havia infartado fumamos dois maços. Nos primeiros dias, sentia vontade, ficava irritado. Não usei remédio, adesivo, nada. Parar foi fácil. O difícil foi tomar a decisão. Passei os 12 anos seguintes pedindo para meu irmão (o médico Fernando Varella) parar. Ele não parou e diagnosticou nele mesmo um câncer de pulmão. Em nove meses, estava morto."


Ex-fumantes2 (Foto: Marcos Lopes/ÉPOCA, Tratamento de imagem: Caio Vasques, Assistente de foto: André Mello, Maquiagem: Paulo Renso)
Neto {45 ANOS }
Ex-jogador de futebol
"Tinha 17 anos quando comecei. Fui lá, comprei um maço, gostei e não parei mais. Fumei até os 38, todo o período em que joguei. Nunca tinha tentado parar. Até que uma história mexeu comigo. Jogava truco toda segunda-feira com amigos de Santo Antônio de Posse, e um deles comentou que o médico tinha dito ao Edmur, um amigão meu, que ele tinha cinco anos de vida se parasse de fumar. Ele morreu 15 dias depois. Abri a janela e joguei o maço de cigarros fora. Nunca mais fumei. Não quero que minha filha perca o pai por causa de cigarro. Mas é só falar em cigarro que dá água na boca. Não acredito em nenhum desses métodos. O que manda é a vontade."




Ex-fumantes3 (Foto: Marcos Lopes/ÉPOCA, Tratamento de imagem: Caio Vasques, Assistente de foto: André Mello, Maquiagem: Paulo Renso)
 
Washington Olivetto { 60 ANOS }
Publicitário e presidente da agência WMcCann
"Comecei a fumar aos 18 anos, logo que entrei na faculdade. Queria impressionar as meninas. Na época, as mulheres estavam começando a fumar, e eu não tinha cigarro a oferecer. Aí resolvi provar também. Fumei um maço e meio até 2001, quando fui sequestrado. Fiquei 53 dias confinado sem nem um cigarro sequer. E não me importei. Estava angustiado com coisas muito mais importantes que meu vício. Logo que saí dali, pensei que tiraria pelo menos alguma coisa boa daquilo tudo, e não fumei mais cigarro. Desde o sequestro, só fumo charutos. Elejo datas muito especiais, como meu aniversário, Natal e Ano-Novo, e, mesmo assim, fumo bem pouco. Tem uma conotação diferente de consumo, é outra história. A legislação brasileira para a publicidade do cigarro é bastante adequada. As pessoas devem ter senso crítico para decidir o que querem fazer. Vale refletir sobre um raciocínio simples: uma coisa que custa menos de R$ 4 e vem em 20 unidades não pode ser boa para você."

Ex-fumantes7 (Foto: Marcos Lopes/ÉPOCA, Tratamento de imagem: Caio Vasques, Assistente de foto: André Mello, Maquiagem: Paulo Renso)
João Gordo { 47 ANOS }
Apresentador de TV e músico
"Comecei a fumar aos 15, com uns moleques punks, e fumei três maços por dia por 20 anos. O cigarro é a droga mais forte que existe, pior que heroína e cocaína. Já cheguei a ir a pontos de ônibus na madrugada para pegar bitucas no chão. Parei em 2000, quando tive um derrame pleural e fiquei 23 dias internado. Foi uma combinação de drogas com obesidade mórbida e uma costela quebrada. Mas foi o cigarro que me assustou. O médico tirou do meu pulmão 900 mililitros de nicotina com sangue – vi aquilo e fiquei traumatizado. Decidi parar. Não tive recaídas e sentia náuseas com o cheiro da fumaça. Mas bastou colocar um cigarro na boca para tudo voltar. Fumei escondido da minha mulher por três anos. Só melhorei no ano passado, depois de uma psiquiatra me receitar um ansiolítico. O remédio segura a barra, mas ainda é complicado parar de uma vez. A indústria do cigarro devia fechar suas portas e indenizar."

Um giro pelas semanais: CartaCapital: Editorial: Torturem à vontade.

Torturem à vontade

Não há risco algum, para os especialistas militares e civis, melhor ainda para os seus mandantes . Foto: AE

O repórter Armando Salem, esticado na cama diante da televisão, assiste a um programa espera do sono, é meia-noite.Alguém bate à porta, a fiel doméstica: “Seu Armando, três senhores chegaram, querem vê-lo, é urgente”. O repórter pensa em alguém da redação chegado em má hora, pragueja, mas calça os chinelos e desce a escada do sobrado. Não alcança o último degrau, mãos poderosas o agarram e o carregam, jardim afora, até jogá-lo, não há precipitação na escolha do verbo, no banco traseiro de um veículo de sinistra memória, a C14 da polícia política. Tempo de ditadura, 1971.
Levado ao Dops, prédio central em São Paulo, catadura albiônica, tijolos à mostra, o repórter encara a figura maciça do delegado Sergio Paranhos Fleury, ícone, diríamos hoje em dia, dos torturadores nativos. Ali está ele, com seu álgido olhar, porque no aparelho de Joaquim Câmara Ferreira, dito O Velho, o líder comunista assassinado, foi encontrado o calhamaço de uma comprometedora pesquisa realizada por uma equipe da revista Veja encabeçada por Raymundo Pereira e da qual Armando Salem participou. Como se deu que estivesse no covil do grande subversivo?
A pesquisa destinara-se a embasar uma longa, exaustiva reportagem de capa sobre tortura, finalmente publicada em edição apreendida nas bancas em fins de 1969. No meio da papelada recolhida por Fleury, um bilhete: convoca Salem para uma reunião matinal na redação. Agora o então convocado encolhe-se em uma cadeira e repete sem parar: Mino Carta, rua tal, número tal. Meu endereço.
Leia também:
O denuncismo hipócritaUma comparação e suas liçõesA culpa da Itália
No dia seguinte, sou levado ao Dops, é minha vez. O delegado manda esperar em uma sala de paredes tisnadas, chão de tábuas gastas, no fundo um sofá de almofadas murchas me oferece assento, enquanto um escombro humano foi abandonado no meio do cenário em uma cadeira, ao lado de uma mesa habitada por uma Remington caduca. Outrora talvez se tratasse de um moço, no momento é o retrato da ruína, camisa rasgada, calças sem cinto, sapatos sem cadarço, cabeça pensa, braços caídos, olhos mortiços engolidos pelo vácuo de Torricelli.
A porta se abre, entra Fleury, não veio para me chamar. Vai firme na direção da vítima, pergunta, tom de homilia: “Quer um cigarro, um copo de leite?” Aos meus ouvidos não chega a resposta, vejo, no entanto, o delegado a fincar um cigarro na boca do infeliz e acendê-lo, sai enfim em passadas largas, e logo vem um anspeçada para trazer o copo de leite. Ainda aguardei uma hora, enfim achei-me frente a frente com o delegado. Não sofri violência física, comigo Fleury preferia rosnar apenas, repetiu mais de uma vez “se eu quiser, fecho a sua revista”. Não adiantou esclarecer, mais de uma vez, que Veja é da família Civita.
Sentei-me diante dele mais duas vezes em dias seguidos. Ao cabo os meus extenuados botões sugeriram que eu inventasse uma história plausível, inventei, o papelório indigitado havia sido surrupiado dos arquivos da Editora Abril, ele acreditou, ou fingiu acreditar, quem sabe estivesse extenuado também. Evoco de súbito o notável algoz ao ler que o Tribunal Regional Federal de São Paulo acaba de livrar militares por ações de tortura. Aliás, quantos tribunais para um país tão carente em matéria de justiça, com um jota que haveria de ser grande.
Vale a pergunta, de todo modo: e os torturadores civis? No gênero, Fleury foi um mestre. A tal ponto que quando do golpe chileno ele e sua turma de especialistas seguiram diretamente para o estádio de Santiago incumbidos de dar aulas aos aprendizes locais. Antes Tio Sam entregava tarefas similares a Dan Mitrione e outros que tais, de repente surgeem cena Fleurye desbanca os gringos. O mundo sempre se curva. Diga-se que a polícia nativa tem toda uma tradição neste campo, garantida por recursos genuínos, esquadrões da morte e paus de arara. A tortura é a pior covardia e quem entre nós a executa é imbatível no mister.
Lembro dom Paulo Evaristo Arns, cardeal arcebispo de São Paulo, visitava-o no seu sobrado do Sumaré, ele me dizia que os torturadores do Brasil sempre viveram em perfeita impunidade, a serviço da prepotência dos senhores. E vergonhosamente impunes os mandantes, em tempos de ditadura, pluriestrelados generais e autênticos donos do poder, amoitados às suas costas, a lhes subvencionarem os autos de fé. Escreveu Hannah Arendt: quando a verdade factual é omitida, ela soçobra de vez como um barco furado.

Um giro pelas semanais: IstoÉ: Qual a saída para Lupi?

 

Recomendação da Comissão de Ética não foi suficiente para tirar o Ministro do Trabalho do cargo. Falou mais alto a influência que ele exerce sobre o PDT . Mas, no governo, Carlos lupi já é considerado página virada

Claudio Dantas Sequeira e Izabelle Torres
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SOBREVIDA
Por controlar 75% da bancada do PDT na Câmara, Lupi vai se mantendo no cargo

Alvo de uma decisão inédita da Comissão de Ética da Presidência da República, que recomendou ao Palácio do Planalto sua demissão por violação de conduta, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, resistiu mais um tempo no cargo. A duras penas. Convocado pela presidenta Dilma ­Rousseff a explicar as novas denúncias de duplo emprego, Lupi pediu prazo para provar inocência. Mas sua validade está se esgotando. Esperava-se que ele caísse, porém Dilma contrariou as expectativas, surpreendendo a oposição, o PT e outros partidos da base aliada, que não foram poupados em episódios anteriores. Enquanto outros seis ministros tombaram, Lupi ganha sobrevida, embora pesem contra ele acusações graves (leia o quadro). Desde agosto, ISTOÉ vem denunciando a cobrança de propina na Secretaria de Relações do Trabalho para a liberação de cartas sindicais. Agora se sabe que Lupi, acusado de acumular ilegalmente salários da Câmara dos Deputados e do gabinete de um vereador, também recebia como funcionário da Prefeitura do Rio de Janeiro. ISTOÉ teve acesso a seus contracheques, o último deles, inclusive, é de março de 2007 – mês em que assumiu a função de ministro de Estado.
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NO PAPEL
Documentos comprovam que Lupi recebeu salário como
funcionário da prefeitura do Rio em 2006 e 2007
A pergunta que se faz em Brasília: é o que segurou Lupi no cargo? A resposta envolve questões concretas e outras abstratas, até emocionais. É o caso, por exemplo, do afeto que Dilma conserva pelo PDT, legenda em que iniciou sua trajetória política levada pelas mãos do ex-marido Carlos Paixão Araújo, até hoje ligado ao partido fundado por Brizola. A presidenta, que se refere ao ministro do Trabalho como “Lupinho”, também tem levado em conta pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de esperar até a reforma ministerial de janeiro para fazer novas demissões. E aí entram questões práticas. Além de não ter encontrado um nome adequado para substituir Lupi, mantendo a pasta nas mãos do PDT, Dilma tem no ministro um aliado fiel e poderoso. Influente no partido, do qual é presidente de fato, ele controla ao menos 75% da bancada pedetista na Câmara e age rapidamente quando há uma ameaça de rebelião. Foi assim na votação do salário mínimo, em fevereiro, quando a bancada prometia votar contra o valor de R$ 545 definido pelo governo. Lupi foi convocado pelo Planalto e conseguiu que 19 dos 26 parlamentares seguissem sua orientação. Há duas semanas, o ministro atendeu novamente aos apelos palacianos e telefonou para todos os deputados do PDT pedindo que aprovassem a prorrogação da DRU (Desvinculação de Receitas da União). Conseguiu 24 votos e foi elogiado. “Não é por acaso que a presidenta vem mantendo ele no cargo”, admite o líder do PDT, deputado Giovanni Queiroz (PA).
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HOMEM DA MALA
Eudes Carneiro (à esq. do ministro), assessor de Lupi (centro),
é acusado de cobrar propina para liberar cartas sindicais
O cientista político David Fleischer, da Universidade de Brasília, avalia que demitir Lupi agora, sem substituí-lo por outro pedetista, criaria atrito com o PDT. Ele lembra que a exoneração em julho do ministro dos Transportes, senador Alfredo Nascimento, provocou um profundo desgaste com o PR. A sigla, presidida por Nascimento, quase rachou de vez com o Palácio do Planalto e até hoje ameaça abandonar a base governista. “Dilma não pode se dar ao luxo de perder os votos do PDT”, afirma Fleischer. Não estão em jogo apenas as votações no Congresso, mas o apoio para as eleições municipais de 2012. O PDT tem ascendência no movimento sindical, que se uniu para defender o ministro. Além de promover uma multiplicação de entidades em seu mandato, Lupi fortaleceu as centrais sindicais. “Já estamos no fim do ano e a presidenta está vendo que não vale a pena se desgastar com o PDT como ocorreu com o PR”, reforça o deputado Luciano Castro (PR-RR).

De certa maneira, a presidenta também não quer ter suas ações pautadas pela mídia, de onde tem vindo a maior parte das denúncias de corrupção contra integrantes de seu governo. Dilma apoia o papel de fiscalização da imprensa, mas não quer dar a impressão de que herdou de Lula uma espécie de governo amaldiçoado, infestado de corruptos – como quer a oposição. Por isso, ela preferiu segurar Lupi e o ministro das Cidades, Mário Negromonte (PP), ao menos até janeiro. Na reforma ministerial, a presidenta pensa em eliminar secretarias especiais e ministérios nanicos, como o da Pesca e Aquicultura, e até reunificar as pastas do Trabalho e da Previdência.

Dilma também ficou irritada com o vazamento para a imprensa da decisão da Comissão de Ética antes mesmo que o parecer chegasse à sua mesa. O documento, de apenas dez linhas, foi considerado “sucinto demais” pela presidenta. Mas não foi a primeira vez que o ministro se viu censurado pelo órgão. Em 2007, os conselheiros sugeriram sua demissão, alegando irregularidades no acúmulo do cargo de ministro com o de presidente do PDT. Depois de muita polêmica, Lupi se licenciou, mas manteve-se no comando de fato do partido. Teve o apoio do presidente Lula. E, desta vez, Dilma também optou por não dar ouvidos à comissão. “Quem decide sobre demissão de ministro sou eu”, disse a presidenta. Lupi ganhou tempo. Mas, segundo fontes do Planalto, o ministro dificilmente passará desta semana. O ideal para a presidenta seria que ele pedisse demissão. Seja como for, o ex- jornaleiro que ainda manda no PDT já é uma página virada.
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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

André de Paula entra na disputa pela Prefeitura do Recife. Estratégia do Campo das Princesas?



Atuando como linha auxiliar do Palácio do Campo das Princesas, O PSD cogita  a possibilidade de lançar candidatura de André de Paula, no Recife, em 2012. Essa candidatura só pode ser entendida no contexto de uma estratégia definida pelos estrategistas palacianos. Outro dia, comentávamos, com repercussão nacional, sobre um suposto “incentivo” de Eduardo Campos em relação à candidatura do Deputado Federal, Daniel Coelho, do PSDB. Os palacianos não são bobos e sabem do fôlego curto do gato malhado, mas, se interpretada num contexto específico, o raciocínio poderia ser diferente. A aventura de André de Paula é algo que nos surpreende, sobretudo porque ele atende ao comando do Palácio do Campo das Princesas, o que se constitui mais uma provocação no contexto da Frente Popular, cujas relações não estão nada boas.André foi aluno da primeira fila do "macielismo", uma Escola Política enterrada em Pernambuco. Com uma carreira política de prazo praticamente vencido, foi socorrido pelo governador Eduardo Campos, que avalizou sua indicação para construir o PSD no Estado. Bem articulado, André trouxe muitos companheiros do DEM para  a legenda. A fragilidade da candidatura de João da Costa no Recife está gerando alguns fenômenos curiosos, como a ausência de nomes que galvanizem tanto na oposição quanto na situação. Como diriam as moiçolas mais empolgadas, haja gatos interessados em se aninhar no Palácio Antonio Farias.  


Deputada elogia governo por benefícios na emancipação de Guarabira

 

Deputada elogia governo por benefícios na emancipação de Guarabira
A deputada estadual Léa Toscano (PSB) elogiou o Governo do Estado pela participação, no dia 26 de novembro, na comemoração dos 124 anos de emancipação política de Guarabira, nesta quarta (30), durante discurso na Assembleia Legislativa.

A líder do PSB ressaltou, na tribuna da Casa de Epitácio Pessoa, a necessidade de agradecer os benefícios recebidos quando alcançados. “Nós como políticos sabemos o quanto é difícil levar um benefício para a população, quando se tem tantas obras a serem realizadas, e não somos retribuídos com agradecimentos”, anuiu a parlamentar.

Léa Toscano elencou os investimentos que o governador Ricardo Coutinho (PSB) presenteou Guarabira na sua emancipação. Para exemplificar alguns temos a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que foi inaugurada em regime de 24 horas, com atendimento de clínica geral e pediatria, disponibilizando, para isso, dois consultórios médicos, uma área de observação com dois leitos para Pediatria, quatro leitos para Clínica Médica e dois leitos de atendimento de emergência.

Ainda para a saúde, Léa contou que o Hospital Regional de Guarabira recebeu 35 novos leitos clínicos, instalação de equipamentos novos, incluindo mesas cirúrgicas e camas automáticas. E também alguns serviços de reforma no Centro Cirúrgico. “Isso significa que o hospital, e a saúde da população de Guarabira e região, melhorará substancialmente”, afirmou a parlamentar.

Outros benefícios

A deputada enumerou outras obras como a assinatura de ordens de serviço para reforma e ampliação da área de recreação do colégio Antenor Navarro, reforma da UML, pavimentação e drenagem da ligação da Rua Osmar de Aquino ao Conjunto Mutirão, além de assinar a conclusão da Adutora de Araçagi, orçada em mais de 3 milhões de reais. “É uma obra imensa que vai beneficiar Guarabira, Araçagi, Piloeszinho e Cuitegi”, revelou Léa.

Por fim, a deputada aproveitou a tribuna para parabenizar antecipadamente as cidades de Alagoinha e Pirpirituba, por suas emancipações políticas, nos dias 3 e 4 de dezembro, respectivamente. Segundo Léa, todos esses prefeitos estiveram presentes na emancipação de Guarabira. “É a sexta vez que o governador vai a nossa cidade para levar benefícios para Guarabira e para a região do Brejo”, falou a deputada.

Assessoria

Deputados de governo e oposição elogiam ação de Armando na ALEPE.


A iniciativa do senador Armando Monteiro (PTB) em destinar R$ 100 milhões ao Orçamento Geral da União de 2012 para o combate às drogas foi amplamente elogiada pela Assembleia Legislativa na sessão da tarde desta quinta-feira (01). Em pronunciamento no plenário da Casa, o deputado estadual Silvio Costa Filho (PTB) destacou que os recursos vão fortalecer o Programa Atitude, da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Estado. O discurso recebeu o aparte de 12 deputados estaduais.
“O senador Armando Monteiro foi muito feliz em ter tomado esta decisão. Ele teve a sensibilidade de entender que a droga, lamentavelmente, está penalizando nossa sociedade”, afirmou Silvio Costa Filho. Para mostrar a dimensão do problema, o parlamentar apresentou números envolvendo o tráfico e consumo de drogas na capital pernambucana. “Só o Recife possui mais de 150 pontos de tráfico e estudos mostram que pelo menos 5% da população já usou algum tipo de droga”, apontou.
O assunto mobilizou os parlamentares, que parabenizaram a iniciativa do senador Armando Monteiro e ao mesmo tempo alertaram para o aumento do consumo de drogas como o crack na Região Metropolitana (RMR) e interior do Estado. Fizeram apartes ao pronunciamento os deputados Betinho Gomes e Carlos Santana, do PSDB, Tony Gel e Maviael Cavalcanti, do Democratas, Ossesio Silva (PRB), Adalberto Cavalcanti (PHS), Julio Cavalcanti (PTB), Rodrigo Novaes (PSD), Pastor Cleiton Collins (PSC), além de Adalto Silva, Ângelo Ferreira e o líder do governo na Alepe, Waldemar Borges, do PSB.
“Este tema uniu a Casa hoje, independente de ser governo e oposição. Fizemos um debate institucional”, observou Silvio Filho. Segundo o parlamentar a iniciativa do Senador Armando Monteiro será fundamental para o fortalecimento das ações de combate às drogas e recuperação de dependentes químicos desenvolvidas pelo Governo Eduardo Campos. “O governo vai poder avançar ainda mais na condução de políticas públicas que já vem apresentando resultados muito positivos”, concluiu.  

Assessoria de Imprensa do senador Armando Monteiro.