pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO.
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terça-feira, 20 de maio de 2014

Neri: Os "excluídos" sobem mais! a Dilma não vai ler

E, se depois da Dilma, o Lula resolve voltar ? Daí, o fel, o mau hálito …​



Sabe-se que “a Dilma não vê a Globo”.

A informação foi depois enriquecida de “a Dilma também não lê o Valor” – aqui chamado de PiG (*) cheiroso. 

Porque, como a Globo, a Fel-lha do mau hálito – clique aqui para ver o primeiro resultado do “Manifestômetro” – , o Estadão em estado comatoso e o detrito sólido de maré baixa, o Valor não quer ganhar dinheiro ao informar o leitor, mas ganhar dinheiro com a deposição da Dilma.

O objetivo é o mesmo: ganhar dinheiro e aumentar a concentração da renda.

O método é que varia.

Se lesse o Valor, a Dilma revisitaria, com bom-humor, os números do último estudo do Marcelo Neri, Ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, a SAE, e ex-presidente do IPEA – além de notável torcedor do Fluminense… :

(…)

As pesquisas domiciliares fundamentam o argumento dos “dois Brasis” de Neri. “Tem um Brasil das contas nacionais, que governa a maioria das análises econômicas, e há um Brasil que visita as casas das pessoas, que é o das pesquisas domiciliares. Um está descolado do outro”, defende. “Os brasileiros que estão mais próximos da parte superior da distribuição têm uma dificuldade grande de ver o Brasil profundo. A transformação está acontecendo lá embaixo”, continua.

(…)

… o gráfico com o crescimento do PIB comparado ao crescimento dos números da Pnad, da renda mediana e do crescimento dos mais pobres atesta, resumidamente, que “quanto mais você se distancia da média e foca nos mais pobres, a melhora social é mais acentuada. E isso fica mais forte no governo Dilma, inclusive em relação aos anos de governo [do ex-presidente Luiz Inácio] Lula [da Silva]“.

O gráfico de “grupos excluídos” também fez sucesso entre os ministros. “Nele você vê que a renda de mulheres, negros e periferia é destaque do Brasil, seja nos últimos 12 anos, seja no último ano, em termos de renda do trabalho”, diz.

Também compõem a apresentação dados favoráveis à gestão de Dilma e do PT sobre Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), mercado de trabalho e o “risco positivo” do brasileiro ascender socialmente. “Há uma visão do Brasil pouco estrutural. Bolsa Família, Previdência e salário mínimo são importantes nessa conta de melhora de indicadores, mas o grande elemento é o mercado de trabalho”. O crescimento da renda individual nos três anos de governo Dilma, diz o ministro, não é menor que antes, mas existe uma diferença de componentes. “É menos pela ocupação e mais por salário. Isso denota uma certa escassez de mão de obra. O grande nó é que a renda das pessoas mais pobres tem crescido mais que as contas nacionais”, diz.

Leia mais em:
http://www.valor.com.br/politica/3554318/renda-dos-mais-pobres-teve-maior-avanco-com-dilma-do-que-sob-lula-diz-neri#ixzz32GUppr2U

Navalha
A renda dos mais pobres sobe mais que o PIB.
A Big House não tolera ouvir isso !
Os pobres e “excluídos” se apropriam da renda do Brasil com mais velocidade que os bancos que sustentam o Arrocho – com a intermediação do Príncipe da Privataria.
Embora, observe o Neri, todos – inclusive a Big House – cresçam com Lula e Dilma.
Mas, sabe como é, amigo navegante.
O importante é controlar a máquina que divide o bolo.
E para controlar a divisão do bolo é preciso se apoderar do Estado.
Nem que seja com a ajuda da Dilma Bolada.
E, como perguntou o Lula, no segundo encontro com os blogueiros sujos – e se depois da Dilma o Lula resolve voltar ?
Por isso, esse desespero, essa produção de bílis, fel.



Em tempo: o título do PiG cheiroso é suspeitíssimo: “renda dos mais pobres teve maior avanço com Dilma do que sob Lula”. Deve ser para fomentar a discórdia. Vale tudo !


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

Marqueteiro de Aécio tenta comprar perfil "Dilma" Bolada no Facebook.

20 de maio de 2014 | 03:07 Autor: Fernando Brito

beijinhonoombro
Num post publicado no final da noite de ontem, Jeferson Monteiro, o jovem e talentoso criador do perfil satírico Dilma Bolada, um grande sucesso da internet, revela as propostas que recebeu de um grupo que tem à testa Pedro Guadalupe, apontado pela Folha como “marqueteiro digital” de Aécio Neves.
Procurado por alguém para conversar sobre uma proposta comercial, Jeferson “deu conversa” e, como ele narra, “o cara me retorna o contato dizendo que falou com o Pedro Guadalupe, membro da equipe digital de Aécio Neves, que por sua vez queria falar comigo.”
“Nem deu tempo d’eu responder: o próprio Pedro Guadalupe me enviou um e-mail ansioso se fazendo de amigo, no melhor estilo “lobo em pele de cordeiro” num cinismo sem igual e como se nunca tivesse feito nada pra mim, querendo saber se era mesmo verdade que Dilma Bolada, estava a venda para aproveitar a personagem e usar o seu “capital político/poder para mudar opiniões” dos internautas.
Guadalupe, conta Monteiro, já havia ameaçado tirar o “domínio” Dilma Bolada no Facebook.
A resposta de Jeferson Monteiro é pública, postada em seu Facebookpessoal:
“Resolvi expor tudo isso aqui porque eu há mais de 1 ano venho sido constantemente atacado por pessoas dessa corja. Sujos e cínicos que têm a capacidade de inventarem mentiras absurdas que vão desde histórias de que mantenho “ligação direta com a Presidenta” até “de sou pago com o dinheiro público e recebo R$120 mil/mês” como foi dito recentemente num blog de simpatizantes tucanos. Não Pedro Guadalupe, eu não quero o dinheiro sujo de vocês. Diferentemente de você eu tenho caráter. Mas é esse o tipo de gente, que Aécio que diz com a maior cara de pau do mundo que “não vai tolerar campanha suja na internet” mantém na equipe, em contato constante com sua irmã, fazendo o possível e impossível para atacar a honra das pessoas e espalhar todo esse chorume de desinformação na internet.”
Guadalupe – que já tentou arranjar encrenca com este Tijolaço quando mostramos que, dois anos antes de se oferecer para a marquetagem de Aécio, escrevia artigos em seu site chamando-o de “O abominável homem dos Neves” e acusando-o de manipular a imprensa – vai ter que carregar as lições de um guri que não confunde ter talento humorístico com ter um caráter que seja uma lastimável piada como o seu:
“(…)eu queria dizer que nem todo mundo tem seu preço. E que eu e nem a minha criação estão a venda, nunca estiveram. Eu esperei ansiosamente pra escrever isso: vocês podem comprar quem quiserem mas a mim não. O que eu faço não há dinheiro no mundo que pague. Vocês deveriam ter sido um pouquinho mais espertos e terem tido o feeling pra saber que eu não sou e nunca vou ser como vocês. Lealdade não se compra e nem se vende.
(Publicado originalmente no site Tijolaço)

Aécio afirma ser a favor da concentração da mídia.

Enviado por  on 20/05/2014 – 5:52 am


Num evento em Curitiba, o presidenciável Aécio Neves criticou Lula por defender a regulação da mídia. Por uma dedução lógica, então posso dizer que Aécio é a favor do oligopólio dos meios de comunicação. 
Segundo publicado no site do Globo, ao comentar entrevista de Lula a blogueiros na semana passada, Aécio afirmou:
- É incrível que o PT, defensor da volta da democracia, queira trazer a agenda da censura para a discussão.
Segundo o senador mineiro, “a liberdade de imprensa é inegociável, é um valor inalienável” e não pode ser usada por um governo como “instrumento” de manutenção do poder.
Com isso, Aécio rechaça qualquer “mudança” que pretenda oferecer ao Brasil. Sua resposta foi previsível. Se fizesse uma observação minimanente crítica à absurda concentração dos meios de comunicação no país, teria ganho pontos com muita gente. Fosse mais inteligente, mencionaria conceitos caros à democracia, como pluralidade de opiniões e respeito a diversidade.
É uma excelente oportunidade para Dilma marcar um golaço. Se ela der uma declaração inteligente, dizendo que não se trata de censura, e que o Brasil deveria debater, democraticamente, uma regulamentação dos meios de comunicação, nos moldes do primeiro mundo, ajudaria a desmanchar a imagem conservadora renhida que tem erodido rapidamente sua popularidade, até mesmo por ser incoerente com a expectativa da população.
Os eleitores de Dilma votaram numa mulher aguerrida, de esquerda, dona de opiniões fortes, nacionalista, com um histórico de luta contra a ditadura. Em sua biografia, destaca-se a frase: “da vida o que se quer é coragem”.
O eleitorado se ressente da ausência de gestos mais recentes que remetam a essa coragem.
A popularidade de Dilma atingiu os píncaros, por exemplo, quando ela enfrentou os bancos e impôs fortes redução do spread.
Está na hora de aproveitar a deixa de Lula e emitir também uma opinião sobre a regulamentação da mídia. As pessoas querem mudança. Se apenas o Lula ousar falar em mudança, o movimento “volta Lula” vai continuar crescendo.

aecio-neves
Publicado originalmente no site O Cafezinho, escrito por Miguel do Rosário

Dicas para jornalista que quer manter o emprego em 2014


publicado em 20 de maio de 2014 às 6:24

Não esqueça: ele é o máximo!
Manual de auto-ajuda para 2014
Dez conselhos que resumem o cúmulo do puxa-saquismo num ano eleitoral
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog
Seguem dez conselhos para jovens profissionais em busca de promoção em 2014. A regra é separar o joio do trigo e ficar com o joio. De grande utilidade para quem faz carreira em empresas de consultoria, busca colocação em organismos internacionais, ONGs de nome exótico e muitos recursos do mercado financeiro e, é claro, redações.
1.Quando, numa digressáo histórica, falar sobre o esquema de corrupção na gestão de Celso Daniel em Santo André, não diga que os grandes empresários de ônibus da cidade pagavam propina a prefeitura do PT. Diga que os coitadinhos eram  “extorquidos.”
2. Quando mais uma vez Paulinho da Força xingar Dilma Rousseff , evite mencionar levantamento da Vox Populi que mostra as intenções de voto entre os filiados ao Sindicato dos Metalúrgicos de S. Paulo, principal entidade da Força Sindical. Dados de março mostram vantagem Dilma sobre  Aécio na base de  2,7 a 1. Contra Eduardo Campos,  a vantagem é de 8,3 a 1.
3. Quando falar da megalomania de Lula que trouxe a Copa do Mundo para o Brasil, esqueça de mencionar que Fernando Henrique Cardoso tentou trazer a Copa de 2006 para o país – e caiu fora nas eliminatórias.
4. Quando falar da falta de confiança dos investidores internacionais, não deixe de mencionar a Economist e o Financial Times. Lembre a agência que rebaixou o Brasil. Só evite dizer que entraram 64 bilhões de dólares em investimento direto no país em 2013, contra US$ 32,8 bilhões em 2000, o melhor ano do governo FHC.
5. Quando falar de medidas impopulares, evite lembrar que a austeridade fez o desemprego europeu pular de 8% para 11,9% depois de 2008. No mesmo período, no Brasil, o desemprego caiu dos mesmos 8% para 5,1%.
6. Quando falar que a inflação está fora de controle evite mencionar que ela cresceu 9,2% em média no governo FHC, contra 5,9% depois da posse de Lula. (O pior ano do periodo foi 2003, que trazia a herança de 2002).
7. Quando engrossar a voz para falar que é preciso elevar a taxa de investimento, evite mencionar que ele cresceu 1% ao durante o governo do PSDB e 6,1% durante o governo do PT.
8. Ao mostrar simpatia pelos protestos anti-Coipa, não pare de denunciar a falta de verbas para a  Educação, embora os gastos fossem de R$ 37, 1 bilhões 2002 e tenham chegado a  R$ 112,3 bilhões em 2013.
9. Quando falar da eleição em Minas Gerais, evite lembrar que o atual candidato tucano ao agoverno, Pimenta da Veiga recebeu R$ 300 000 das agências de Marcos Valério. É seis vezes mais do que o deputado do PT João Paulo Cunha, primeiro condenado da AP 470. Por receber R$ 296 000, que jamais admitiu ter guardado para si, Henrique Pizzolato pegou 12 anos de prisão no STF  e hoje está foragido e preso na Itália. Não deixe de mencionar as supeitas contra o deputado André Vargas, do PT, quando falar da operação Lava-Jato. Ignore que Luiz Argolo, de um partido que se aliou a Aécio, é o único parlamentar apanhado quando negociava pagamento em $$$ com o doleiro Yousseff.
10. Quando lamentar o crescimento brasileiro de 2,3%, evite mencionar que o México cresceu 1,1% e que a celebrada recuperação americana ficou em 1,9%.  A Espanha enfrentou uma recessão de 1,2 negativos, a Italia ficou em 1,9 negativos também. O melhor crescimento europeu foi a Inglaterra, 1,8%. Elogie Angela Merkel sem mencionar que a  Alemanha parou em 0,5%.

(Publicado originalmente no site Viomundo)

Dilma Bolada recusa assédio de Aécio Neves.


Um dos principais operadores do candidato Aécio Neves nas redes sociais teria procurado Jeferson Monteiro, criador do "Dilma Bolada" o personagem fictício de maior sucesso nas redes sociais, para fazer uma proposta indecente. Foi convidado a abandonar Dilma e ir trabalhar para o candidato mineiro. O valor da proposta: R$ 500 mil reais. Jeferson Monteiro recusou. Continuará com a sua Dilma Bolada. Há pessoas que não movidas epenas pelas benesses proporcionadas pelo dinheiro. Até recentemente, Lula participou de um grande encontro entre blogueiros e ativistas virtuais. Esses blogueiros são os responsáveis pelos ditos blogs "sujos", segundo dizem, uma expressão cunhada por José Serra nas eleições de 2010. Esses blogs cumprem um papel fundamenta, ou seja, o de trazer ao público uma informação mais livre, isenta, menos susceptível às injunções econômicas e políticas impostas à chamada grande mídia. Pois bem. Salvo algumas exceções, esses blogs sobrevivem com muitas dificuldades. Alguns são mantidos com dinheiro do próprio bolso, outros financiados pelos próprios leitores, caso do Viomundo, do Tijolaço. Tento construir um blog com esse perfil aqui no Estado.

Nota do Editor: A grande mídia, como sempre, inflama o debate sugerindo que o senhor Jeferson Monteiro teria tentado negociar seu passe com o staff de campanha do senador Aécio Neves. Apenas depois que essas supostas negociações vazaram para a imprensa, ele, Jeferson teria denunciado o possível assédio. Ele alega que queria ver apenas até onde ia a cara de pau dos tucanos.

Desempenho em Pernambuco desqualifica candidatura de Eduardo Campos à presidência da República.

 Desempenho em Pernambuco desqualifica candidatura de Eduardo Campos à presidência
Pernambuco piorou sob Eduardo Campos. Não há porque imaginar que faria melhor, governando o Brasil. É sua performance que deve ser avaliada, e não sua juventude ou "novas idéias". Não cabem debates vazios sobre Marina Silva, e sua suposta santidade ou suposto fundamentalismo. Marina pode e deve ser avaliada - inclusive por associar sua força política a um gestor tão medíocre. Mas é o currículo de Campos que precisa ser esquadrinhado agora.
Eduardo tem 48 anos. É formado em economia. Nunca trabalhou na iniciativa privada. Com 21 anos, em 1986, foi ungido chefe de gabinete de seu avô, Miguel Arraes. Em 1990, 25 anos, se elegeu deputado. De lá para cá só fez política. Governa o estado desde 2007. Conquistou o eleitorado como herdeiro político de Arraes, três vezes governador de Pernambuco; Eduardo foi secretário da fazenda, em uma das gestões. Vem sendo apresentado como candidato moderno e independente, próximo de empresários e ambientalistas, de tucanos e petistas. Não quer ser do contra. Diz que é capaz de "fazer melhor".
Se é mesmo, porque não fez em Pernambuco? O discurso de Campos não resiste a uma brisa de realidade. A reportagem de Murilo Camarotto, do Valor, é um tufão. Camarotto fez um levantamento detalhado dos dois últimos censos da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (Pnad), e cruzou com dados dos ministérios da Saúde e Educação. Ouviu especialistas em Pernambuco. Escreveu uma reportagem de uma página. O texto é de jornal, sóbrio. As conclusões são arrasadoras para a candidatura de Campos.
A maior parte dos indicadores sociais de Pernambuco não subiu na gestão Campos. Diversos caíram. O estado caiu no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Ficou estagnado em expectativa de vida. Dos 23 estados brasileiros, Pernambuco está em 17º no Ideb, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. Subiu somente um degrau desde 2005, um ano antes da eleição de Campos. No ensino médio se manteve em 17º, no período. O estado é o 8º com mais analfabetos. É o 16º em acesso a abastecimento de água, 19º em consultas médicas por habitante, e por aí vai.
A desculpa que é estado nordestino e pobre não justifica. Pernambuco teve performance pior que vários estados nordestinos. E foi dos estados que mais recebeu verba federal - recebeu mais de 2 mil obras do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC.
A reportagem de Camarotto aponta melhora em alguns poucos indicadores. Mas revela um fato surpreendente. Explica porque o PIB pernambucano cresceu tanto (5,1% ao ano entre 2006 e 2012) e sua população continua com uma vida tão difícil. A professora da Universidade Federal de Pernambuco, Tatiane de Menezes, se baseia no chamado Índice Sintético de Pobreza Multidimensional para dar seu veredito sobre o governador. O índice agrega dados de acesso ao conhecimento e ao trabalho, disponibilidade de recrusos, desenvolvimento infantil, vulnerabilidade e condições habitacionais.
No Nordeste, Pernambuco foi o segundo estado que  menos baixou este indicador entre 200 e 2010. Sua posição no ranking da pobreza "multidimensional" inclusive subiu, de oitavo para sexto lugar. Segundo a economista, o crescimento do PIB se deu através de uma industrialização forçada, que atrai fábricas dando muitos benefícios fiscais e recursos do estado. "O PIB fica acima da média nacional", diz Tatiane, "mas vai para poucos empresários." E as melhores vagas, segundo ela, vão para trabalhadores que vêm do Sul e Sudeste. São fatia cada vez maior da população economicamente ativa de Pernambuco. Os pernambucanos não têm qualificação para estas vagas, justamente as melhor remuneradas.
Importante dizer que a violência caiu. Caiu 5,5% ao ano entre 2008 e 2013. Pernambuco foi dos poucos estados que conseguiu reduzir a violência no período. E com isso tudo, ainda é o segundo estado mais violento, com 38 assassinatos para cada cem mil habitantes, ficando apenas atrás de Alagoas.
A performance de Eduardo Campos faz as gestões pedestres de Aécio Neves e Dilma Rousseff parecerem brilhantes. Minas e Brasil avançaram muito mais que Pernambuco. Aliás, a maioria dos vizinhos de Pernambuco no nordeste também avançaram muito mais. Campos conquistou a avaliação de governador mais bem avaliado do Brasil à custa de factóides e relações públicas, que não resistem à análise fria dos dados.
O trabalho de Murilo, correspondente do Valor em Recife, é nova prova de que ainda há espaço - e necessidade - para o bom e velho jornalismo, investigativo e analítico. E demonstra que o Brasil não tem terceira via nas eleições de 2014. Por enquanto.
A íntegra da reportagem está aqui. É necessário se cadastrar. Vale a pena.
André Farastieri, Portal R7


PTB rebate Silene Guedes




Nota de José Humberto Cavalcanti, secretário geral do PTB de Pernambuco, à respeito de declarações de Sileno Guedes:
Sileno tem produzido sempre nano-avaliações sobre o processo político-eleitoral, que são próprias dos chamados tarefeiros de baixa patente.
Essas declarações deselegantes e irritadiças de Sileno traduzem a grande preocupação que existe hoje nas hostes socialistas pelo forte crescimento da candidatura do senador Armando Monteiro, evidenciada em todas as pesquisas e constatada em todas as regiões do Estado.
A trajetória de respeitabilidade, competência e liderança do senador Armando Monteiro é reconhecida em Pernambuco e no Brasil – e também pelo PSB pernambucano até a eleição de 2010.
Sileno vive a dificuldade de conseguir explicar uma fragilidade que o povo de Pernambuco já percebeu. A de tentar impor, junto com o seu grupo, aí, sim, como verdadeiros patrões políticos, um nome sem qualquer representatividade na sociedade, além daquela que deriva das circunstâncias de subordinação e parentesco, como o de Paulo Câmara.
Veja vídeo:

Energia nuclear e os pré-candidatos presidenciais



Heitor Scalambrini Costa
Professor da Universidade Federal de Pernambuco

Ano de eleições presidenciais. Espera-se que os pré-candidatos se posicionem sobre os diferentes temas de interesse da população. E um dos mais importantes temas é sobre a questão energética.

Até o momento, o quadro eleitoral apresenta sete pré-candidaturas. As três dos partidos que terão mais tempo na televisão e quatro dos “pequenos”. Estes em alguns casos fisiológicos, somente lançaram pré-candidaturas para negociar seus tempos de televisão, tendo também aqueles mais ideológicos, com posições bem definidas.

Neste espaço, sucintamente comentarei o que fizeram e o que propõem os pré-candidatos mais expostos na mídia com relação ao tema polêmico: energia nuclear.

O que predomina em comum nas três pré-candidaturas é a visão tradicional de associar desenvolvimento a aumento de consumo, consequentemente à produção sempre crescente, necessitando mais e mais de matéria prima e energia. Portanto, são pré-candidaturas que defendem a construção crescente de usinas de energia, dentre elas as nucleares.

Outro aspecto comum é modelo de gestão publica que adotaram nos cargos executivos que ocuparam, lançando mão de privatizações, concessões, terceirizações e parcerias público-privadas. Esses instrumentos são orientados para viabilizar o maior lucro para as respectivas operadoras, mesmo sacrificando o interesse publico e as necessidades básicas dos cidadãos. Nesse modelo, o Estado é capturado pelos interesses econômicos (privados) e atua em favor deles. O caso da energia é um exemplo claro, evidente.

A prestação dos serviços elétricos, essencial ao bem estar e à soberania do país, tem sofrido nos últimos anos  tropeços causados por políticas publicas contrarias aos anseios da população, que são a segurança energética com tarifas módicas e qualidade no fornecimento.


O ex-ministro de Ciência e Tecnologia, ex-governador de Pernambuco e pré-candidato pelo PSB, teve papel de destaque no renascimento do programa nuclear brasileiro, prevendo no Plano Nacional de Energia 2030 a construção de quatro novas usinas nucleares no país. Quando governador, defendeu a vinda de uma dessas usinas para Pernambuco.

Enquanto governador, priorizou em trazer para Pernambuco termoelétricas movidas a combustíveis altamente poluentes, como o óleo combustível. Foi o pai da absurda proposta de patrocinar a instalação em Pernambuco da “maior termoelétrica do mundo”, com 1.300 MW de potencia instalada, movida a óleo combustível. Projeto que acabou sendo abortado pela pressão popular. O que não foi possível impedir foi à instalação de outra termoelétrica a óleo combustível, esta de 320 MW, em território pernambucano.

O pré-candidato do PSDB, na questão nuclear, não precisa (não falou ainda) dizer muita coisa, pois se conhece a posição desse partido e de seus membros de apoio à instalação de usinas nucleares no país. O mais recente episodio nessa área está sendo protagonizado por um deputado paranaense, que apresentou em 2007 a Proposta de Emenda à Constituição – PEC no 122, que visa modificar os arts. 21 e 177 da Constituição Federal para excluir do monopólio da União a construção e operação de reatores nucleares para fins de geração de energia elétrica. Hoje, só a empresa estatal Eletronuclear constrói e opera no setor. Caso seja aprovada, aquela PEC permitirá a entrada de empresas estrangeiras na geração nucleoelétrica. Esta proposta está preste para ser submetida à votação em plenário.

Quanto à visão estratégica em relação à energia elétrica, não se pode esquecer que, quando estava no poder, o PSDB levou o país ao desabastecimento e racionamento energético em 2000/2001. Não precisa falar muita coisa mais sobre o que nos espera com o retorno desse partido político ao Executivo nacional.

E o PT, esses 12 anos em que esteve no poder, não somente fez renascer o Programa Nuclear Brasileiro, com a construção de Angra III, que estava havia mais de 20 anos parada, como, por meio da aprovação do Plano Nacional de Energia 2030, propôs a instalação de mais quatro novas usinas nucleares no país, sendo duas no Nordeste e duas no Sul/Sudeste. A contradição é evidente, pois vários de seus membros eram totalmente contrários ao uso da fonte nuclear. Mas, ao chegarem no poder, ....

Além, é claro, da “maior especialista em energia”, a ex-Ministra das Minas e Energias e atual Presidente da República, ter desarranjado por completo o sistema elétrico nacional, submetendo os consumidores a tarifas “padrão Fifa”, e trazer de volta o risco do desabastecimento elétrico.

Bem, esta é uma realidade nada alvissareira para quem em 2014 irá votar e escolher o Presidente do país.  Temos também outras pré-candidaturas que merecem atenção sobre esta temática. Duas delas, a do PV e da PSol, posicionam-se contrarias à instalação de usinas nucleares.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Mais uma lavagem de roupas sujas em Paulista


Naquele dia fatídico de 15 de maio último, a cidade de Abreu e Lima amanheceu um pandemônio. O ex-prefeito, Flávio Gadelha, que apoiou o atual prefeito da cidade, pastor Marcos José, foi proibido de entrar na Prefeitura. Estava sacramentado um rompimento político. Não sem acusações graves sobre a gestão do município. Uma verdadeira lavagem de roupa suja em praça pública. No dia de hoje, declarações de um ex-prefeito de Paulista, também suscitaram muitas polêmicas pelas redes sociais. Suas declarações foram fruto de uma entrevista concedida a um famoso radialista. Pela sua fala, ficava claro que um também ex-prefeito do município, havia "quebrado a cidade". Não consigo falar dos políticos de nosso torrão natal, Paulista, sem externar uma profunda indignação. Há ali a ausência de homens públicos sérios, que conduzam os destinos da cidade de maneira republicana, de fato, preocupados com as reais demandas da população. O cidadão que fez essa crítica é oriundo de uma das mais tradicionais oligarquias políticas locais. Patrocinou o gestor mais corrupto que o município já conheceu. Não tem moral, portanto, para fazer esse tipo de declaração. A esculhambação é generalizada. O ex-prefeito que ele critica passou duas gestões e não foi capaz de conceber um projeto estruturador para a educação do município, cujos índices estão caindo pela tabela. Não o defendo. Não poderia fazê-lo. Como prêmio, foi convidado, depois que deixou a prefeitura, para assumir uma assessoria especial. A população parece exaurida desse descaso do poder público. É preciso mudar urgentemente essa agenda.

Pernambuco: O fracasso do Pacto pela Vida

Uma arrojada estratégia de marketing institucional conseguiu "blindar" o Governo de Eduardo Campos. Ao afastar-se do Governo para candidatar-se à Presidência da República - rompendo a blindagem, portanto - as bombas de efeito retardado começaram a explodir, algumas delas no colo do governador atual, João Lyra Neto, como essa recente greve da Polícia Militar. A principal vitrine do seu Governo era o Pacto pela Vida, uma política de segurança pública concebida com o apoio de pesquisadores da UFPE, que o governador comandava pessoalmente. Recentemente uma revista de circulação nacional trouxe uma longa matéria sobre o assunto, apontando o programa como uma "solução" para o problema da criminalidade em Pernambuco. Em meio ao caos da segurança pública em todo o país, de fato, o fato de ter uma política pública para o setor, de fato, era um motivo para comemoração. Especialistas apontam que, sem o planejamento sistemático de ações para o setor, os índices de violência não poderiam diminuir. Ocorre, porém, alguns equívocos graves com esse programa denominado "Pacto pela Vida". Em situações de convulsão social - como ocorreu recentemente com os distúrbios sociais na cidade de Abreu e Lima - é possível enxergar, mais nitidamente, suas limitações. O programa, logo de início, resolveu priorizar as estatística relacionadas à estatísticas sobre os homicídios por causas violentas, praticamente ignorando outros tipos de delito - inclusive latrocínio - que, em alguns casos só tem aumentado nos últimos anos. O mais interessante, entretanto, são as observações do professor da UFPE, Michel Zaidan, em artigo publicado no nosso blog. Além do apelo midiático, fica evidente para o mestre que o Pacto pela Vida foi concebido a partir de alguns vieses perigosos, desconsiderando algumas questões fundamentais, de corte republicano. Em última análise, o conceito de "segurança pública" dos idealizadores do programa parece desconhecer que segurança pública inclui educação, saúde, mobilidade, habitação, lazer, saneamento básico, acessibilidade aos bens de consumo, entre outros itens. Parece-nos, de acordo com o professor, tratar-se de um programa policialesco, voltado para preservar as garantias patrimoniais e jurídicas dos cidadãos consumidores, estes sim detentores do título de cidadania. Os demais são reles vândalos, bandidos e saqueadores. Pau neles, portanto. Confesso que nos surpreendemos com uma observação de uma professora da UFPE tratando o programa como de corte "higienista". Um Estado de Exceção Episódico. As peças vão se juntando. Começa a fazer sentido.

Pelas redes sociais, Serra afirma que não deseja ser vice de Aécio Neves

O José Serra é uma pessoa difícil. Ontem fiquei sabendo que a expressão "blog sujo" é atribuída a ele, durante o calor dos debates daquelas eleições de 2010. Difícil e vingativa. Esperava que o partido fosse solidário com ele, mais uma vez, em torno de sua ideia fixa de tornar-se presidente das República. Afinal, Lula tentou três vezes antes de ser eleito. Não encontrado guarida no ninho tucano, ainda articularia outras alternativas que, depois, também se mostrariam inviáveis. Nunca resignou-se, entretanto. Passou a criar alguns embaraços para a candidatura do rival, senador Aécio Neves. Sabedores das consequências dessas ações, alguns grãos-tucanos sugeriram ao senador Aécio Neves que o convidassem para ser vice na sua chapa. Seria uma maneira de "isolá-lo". A julgar pelos seus pronunciamentos no dia de ontem, pela rede Facebook, ele não topa. Melhor assim, como sugeriu um blogueiro conhecido. A campanha será mais limpa. Diminuem as possibilidades da guerra de dossiês.

PT prepara contra-ofensiva contra a TV Revolta. A guerra está declarada.

O debate no nosso blog sobre a TV Revolta continua quente, mas, por aqui, a TV Revolta parece ter "esfriado" um pouco suas críticas ao PT. Não se enganem, porém. A TV Revolta é uma TV reaça, conservadora, de orientação anti-petista. Ontem, ao abrir a caixa-preta dos seus patrocinadores, fica evidente a tecitura armada entre o capital internacional consorciado com o capital nacional e setores ultra-conservadores. Quem desejar conhecer esses grupos, podem acessar a página da TV Revolta. Eles foram citados no contexto de uma resposta dos seus idealizadores a algumas críticas dirigidas pelos petistas. Como afirmou o diretor do Facebook no Brasil, Leonardo Tristão, essa será as eleições das redes sociais. O PT sempre foi muito competente por aqui. Seu pessoal deve estar afiando as garras para enfrentar as manobras dessa TV Revolta que, como disse um comentarista no blog, parece ter feito um pacto com o diabo para crescer tão assustadoramente. Com o Diabo nós não sabemos. Com a direita, certamente. Sua Fanpage já conta com mais de três milhões de curtidas. Até bem pouco tempo não passava de 200 curtidas. Já fomos informado que a contra-ofensiva já estaria em curso.

domingo, 18 de maio de 2014

O capitalismo não pode gerar liberdade para todos, igualdade nem para poucos e fraternidade de jeito nenhum

Por habanero

José Paulo Netto é um dos maiores intelectuais marxistas do país. Isso, as pessoas minimamente bem informadas sobre este campo, já sabem. Pensador decisivo da formulação teórica no campo do Serviço Social, o alcance de seu trabalho e de sua influência já extrapolou as fronteiras daquela área. Zé Paulo, como gostamos de chamá-lo, tem sido ao longo das últimas décadas um dos pontos de referência da esquerda que quer pensar e tem acolhido com extraordinária generosidade o amplo leque de matizes e subcolorações que ela comporta. Em suas muito concorridas aulas de pós-graduação – trata-se de um professor emérito em franca atividade – encontram-se olhares atentos de bons representantes de uma diversidade de siglas políticas e de movimentos da busca da mudança do mundo. A energia que empresta às suas convicções teóricas, adensada por sua erudição, ganha especial sentido para os que testemunham a humanidade calorosa com que trata os jovens em início de caminhada.
Esta entrevista tem também o sentido de homenagear outro grande mestre, professor, pensador e figura humana marcante para tantas e tantos de nós: o professor Carlos Nelson Coutinho, com quem Zé Paulo conviveu por frutíferas décadas. O entrevistado começou falando do amigo e o citando encerrou. A Carlos Nelson a revista Habanero dedica esta entrevista.
A atualidade do pensamento vinculado à superação do capitalismo, o significado dos processos sociais e políticos atuais, o lugar dos movimentos de “minorias” e do movimento ambientalista e sua relação com a luta de classes, o papel da militância partidária no mundo de hoje e, por todos, a possibilidade de um futuro humano emancipado, são alguns dos temas tratados com extraordinárias lucidez, atualidade e coerência por nosso entrevistado. Seu conhecido rigor teórico, exige advertir que a eventual brevidade com que alguns assuntos são tratados decorre das limitações temporais e técnicas e não do desconhecimento de que são apenas parte do debate. Mas seus entrevistadores – editores desta revista, que contaram com a valiosa colaboração do amigo Victor Neves – se perguntam: quantos poderiam ter dito tanto em tão pouco tempo?
 (Publicado originalmente na Revista Habanero)

Tijolaço: Cantanhede antecipa subida de Dilma nas pesquisas

18 de maio de 2014 | 12:10 Autor: Fernando Brito

dilmacantanhede
“Depois de estancar a queda, pois, Dilma deve voltar a subir. Na marra. Não significa, porém, que a eleição será fácil.”
Perdida, no penúltimo parágrafo do artigo da indefectível Eliane Cantanhêde, esta frase “premonitória” não deve ser desprezada como informação.
Afinal, a “colunista da massa cheirosa” – como dicou conhecida ao definir assim a “massa” de um encontro do PSDB é pessoa que vive próxima aos círculos de poder e, até por razões familiares – do “marquetismo” eleitoral.
O que ela fala traduz, provavelmente, menos uma esperança do lado “dilmista” e mais uma resignação “tucana”.
Claro que Cantanhêde doura esta pílula com afirmações de um inacreditável “beneficiamento” de Dilma na mídia, como se apanhar todo dia hora e minuto fosse positivo para imagem de alguém.
Quando eu passar para o outro lado, vou contar essa ao Brizola, que há de rir muito…
Objetivamente, porém, essa é a lógica – deus me livre de dizer que as pesquisas hão de seguir a lógica – de uma soma de fatores, que , aqui, eu chamei de “Rubicão” a ser atravessado pela Presidenta.
1- O período de aceleração da inflação no início do ano, sobretudo no grupo alimentos, este ano com o auxílio de uma das mais inclementes secas da história recente do Brasil, com o auxílio importante do transporte público, que ficara com reajustes represados desde os protestos de junho de 2013.
2. As pressões do capital internacional, que começou o ano colocando o Brasil na lista dos “Cinco Frágeis”  e exercendo uma forte pressão sobre o câmbio, que chegou a R$ 2,43 por dólar, para chegar, hoje, a uma relativa estabilidade em algo ligeiramente superior a R$ 2,20. Pressão cambial que fazia, também, pressão financeira extremamente alta, ao elevar os juros internos, que passavam a embutir o risco de ter de compensá-la aos “investidores”;
3. O período de pressões e chantagens da base político-parlamentar, que começa a ser reduzir à medida em que os barcos eleitorais estão mais definidos e só têm um mês de águas revoltas, até as convenções partidárias.
4. A campanha midiática, que encontrou a cereja de seu bolo no episódio Petrobras, causando um impacto significativo na imagem de austeridade que Dilma, aliás com toda a razão, construíra.
Este “mix” de problemas, entretanto e tardiamente, teve o condão de despertar o Governo de uma passividade que o matava em silêncio e fazer com que recobrasse o enfrentamento político em dois pontos que lhe são vitais: a característica nacional-popular e a transformação real que desde o segundo mandato de Lula vem se operando nas políticas públicas do neoliberalismo, estagnadoras e/ou recessivas, com os baixos níveis de investimento e uma ascensão social das grandes massas, quando muito, apenas em níveis “vegetativos”.
É, por tudo isso, reconhecer que na frases que reproduzi – e apenas nelas – Cantanhêde tem razão.
Não apenas Dilma deve voltar a subir e só isso abalará o que, desde a última leva de pesquisas, a direita deixou de dar como favas contadas: que a piora dos índices de Dilma fosse, ela própria, um elemento de realimentação de futuras quedas.
Subir – , no patamar em que as pesquisas – apesar de tudo – ainda  a colocam hoje, é uma situação em que só se discute se será o suficiente para liquidar a fatura já no primeiro turno – mas também que a eleição não será fácil.
Nunca foi e, agora, quando as pressões contra a esquerda se tornam maiores em toda a América Latina se tornam maiores, não é que iria ser.
Publicado originalmente no site O Tijolaço, escrito por Fernando Brito