O dia hoje realmente promete. A suposta "Festa da Cueca" já ocupa os primeiros lugares no Tranding Topic Twitter. Um ex-delator da Lava-Jato, Tony Garcia, sugere a possibilidade de chantagens a desembargadores, em razão de provas materializadas de uma festa com prostitutas. Segundo afirmam, aqui há, sim, provas concretas do delito, algo que não foi exigido para condenarem alguns réus durante aquela operação, inclusive o Lula. As condenações do Russo eram aprovadas por unanimidade, sem que, sequer, os processos fossem lidos.
Lula, por sua vez, tem procurado acalmar a base aliada em relação aos acordos que precisam serem feitos com o Legislativo, em nome de uma tal governabilidade. A coisa está bastante complicada por aqui, uma vez que a Polícia Federal republicana, de Estado, não pode cumprir sua agenda de combate aos crimes na terra dos marechais, sobretudo se tais crimes estão sendo imputados aos amigos do homem. Pode parecer revanchismo. O intrincado xadrez da governabildade está cada vez mais complicado, com o tempero da famíla Calheiros, de um lado, e, do outro, uma ex-esposa que resolveu dá com a língua nos dentes.
Em algum momento, essa corda esticada irá arrebentar de um dos lados. Do Governo ou do Legislativo. Não há outra solução possível. O julgamento no STF pode antecipar esse desfecho. Ainda há uma declaração polêmica do governador do Estado de Minas Gerais, Romeu Zema, sugerindo que as regiões Sul e Sudeste se desenvolvem mais porque há mais pessoas trabalhando do que recebendo benefícios. A declaração deu margem à possibilidade de ele está tratando de forma desrespeitosa aos nortistas e nordestinos.
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