pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: O "hiato" de Brasília com o restante do país, segundo Rui Costa.
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segunda-feira, 5 de junho de 2023

Editorial: O "hiato" de Brasília com o restante do país, segundo Rui Costa.



Segundo o Ministro da Casa Civil do Governo Lula, Rui Costa, Brasília é uma espécie de ilha da fantasia, não se conecta com a realidade do país. Salvador e Rio de Janeiro foram capitais federais melhores, exatamente por sentir o pulso da nação. A declaração foi feita durante uma visita do ministro ao seu estado de origem, a Bahia. Não seria bairrismo, mas uma impressão que o ministro está tendo a partir de sua atuação na capital federal, na condição de ministro do Governo Lula. Polêmica, a declaração foi logo contestada pelo Governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e até mesmo por um companheiro de partido, o Deputado Distrital Chico Vigiliante, presidente da Comissão Distrital dos Atos Golpistas do 08 de janeiro. 

Chico, por exemplo, mencionou alguns bairros periférios de Brasília, sugerindo que o ministro precisaria andar mais pelo entorno da capital federal. Nesses tempos bicudos, os homnes públicos precisam tomar muito cuidado com as suas declarações. Até recentemente, o Governador de Minas Gerais, Romeu Zema, fez um comentário sobre o número expressivo de habitantes das regiões Norte e Nordeste do país que sobrevivem a partir de benefícios como o Bolsa Família, em cantraposição aos habitantes das regiões Sul\Sudeste, que "trabalham". 

Não acreditamos que ele tenha sido preconceituso, como sugeriram as redes sociais, porque, de fato, trata-se de um indicador preocupante. 13 estados do país, mojoritariamente localizados nessas regiões, o número de trabalhadores com carteira assinada é menor do que aqueles que recebem o Bolsa Família. Não nos parece razoável manter esse quadro, embora Zema não entre nos detalhes sobre como esta situação foi criada, sobretudo em razão das seculares desigualdades regionais. Se a iniciativa privada e o Estado fomentassem os empregos necessários, o beneficário não precisaria desses programas assistenciais. Por outro lado, o nordetino e o nortista são pessoas igualmente trabalhadoras.  

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