pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: Na cozinha do Planalto, uma nova minirreforma ministerial.
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quarta-feira, 16 de outubro de 2024

Editorial: Na cozinha do Planalto, uma nova minirreforma ministerial.

Crédito da Foto: Sérgio Lima. 


Difícil afirmar quem se encontra na marca do pênalti nesta nova minirreforma ministerial que está sendo costurada na cozinha do Palácio do Planalto. As especulações andam solta. Fala-se numa eventual saída do Ministro da Defesa, o pernambucano José Múcio Monteiro, como sempre afirmamos, numa situação de equilíbrio instável desde o início de sua gestão, uma vez que faz a ponte com o Governo Lula3 e os militares, mas precisa gerenciar as insatisfações na caserna. Recentemente, fez um desabafo sobre os entraves ideológicos para a aquisição de tanques israelenses, quando as tramitações burocráticas já estavam plenamente atendidas e trata-se de um pleito inegociável com a tropa. 

Sugere-se que o Palácio do Planalto não está nada satisfeito com a área de comunicação institucional, o que pode indicar mudanças nesta área nevrálgica, principalmente depois da ressaca das últimas eleições presidenciais. Haveria investimentos pesados no setor, mas a conta poderá ser administrada por outros atores. Quem também poderia deixar a direção nacional do PT para ocupar um espaço na Esplanada dos Ministérios - ainda não definido - seria a deputada federal Gleisi Hoffmann. Aqui mata-se dois coelhos - ou coelha? - de uma só cajadada. O morubixaba petista pretende antecipar as mudanças na direção da legenda. 

Fala-se também em mudanças na Casa Civil, mas por aqui o santo é forte. Tem a proteção dos orixás baianos. O PT adota uma linha omeprazol para tratar de um problema que exige um diagnóstico mais preciso. O uso generalizado deste medicamente para tratar de problemas estomacais, na realidade, pode ocultar problemas mais sérios, além de não eliminar a bactéria H. pylori, que pode agravar essas complicações. A área de comunicação institucional pode até ter seus gargalos, mas o drama do partido exige mudanças de rumo mais efetivas, que não se encerram com a troca de roupagem. 

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