No Brasil, as possoas estão fazendo questão de polemizarem em torno de praticamente todos os temas. São os chamados binômios, que produzem sempre raciocínios toscos, orientados ideologicamente por paixões, sem qualquer fundamentação mais consistente, não raro descolados da realidade. Assim tem sido em relação à apresentação do artista Roger Waters no Brasil. O cara é conhecido internacionalmente por combater patologias políticas em seus shows, a exemplo do Nazismo. O artista usa uniformes estravagantes, como aliás, em geral todos os artistas, inclusive um símbolo que se assemelha a uma eventual suástica. Apenas na forma. Não há nada a ver com o símbolo usado pelos Nazistas.
Por isso estranhamos ao ler uma nota na coluna do jornalista Lauro Jardim, sugerindo que o Ministro da Justiça, Flávio Dino, havia comunidado a um ministro do STF que, se houvesse apologia do artista ao Nazismo no país ele poderia ser preso. Se trata de uma fake news, conforme nota posterior, do próprio Ministério da Justiça, desmentindo a informação. Lauro Jardim, naturalmente, num climão como este que estamos vivendo, está sendo massacrado pelas redes sociais, com ilações sobre os seus propósitos. Realmente, no contexto político atual, é preciso tomar todos os cuidados possíveis antes de divulgar qualquer informação. Até alguns temas estamos evitando abordar por aqui, com o propósito de não "melindrar" ou "soltar" a boiada.
Hoje, as famosas "barrigas" de antigamente, podem ter várias implicações. O Lauro Jardim é um profissional sério. É preciso que sua credibilidade não seja abalada pela divulgação de uma informação que não procede, possivelmente induzido por alguma fonte que se equivocou, sem maiores consequências, sem que possamos concluir por algum complô da imprensa burguesa contra o Governo do PT.
Nenhum comentário:
Postar um comentário