A pergunta que deveria ser respondida pelo Governo Lula é se seria possível retomar o diálogo com os evangélicos e com os ruralistas em termos minimamente razoáveis, evitando desgastes polítcos desnecessários. Há quem informe que estaria faltando habilidade em Lula para retormar esse diálogo, com setotes estratégico do eleitorado e da economia, como o agro. Em razão do grau de acirramento dessas relações, não acreditamos ser possível a retomada desse diálogo em condições razoáveis. Eles não querem conversar com Lula. Eles desejam, na realidade, derrubar Lula. Em tempos idos, a qeustão se resumia em saber se Lula era ou não ateu. Em tempos atuais, o Governo precisa saber como lidar com o fenômeno do narcopentecostalismo.
Como adverte o filósofo francês Pierre Dardod, na medida em que os setores progressitas cedem para a direita, eles sempre vão querer mais. Essas teses de conciliação e concertação não se efetivam sem prejuízos para os avanços do campo progressista. No Chile, chegará um momento em que Boric não terá mais para onde recuar. A indisposição do agro e dos evangélicos com o Governo Lula, hoje, se dá em bases muito mais complexas.
Mesmo em redutos petistas tradicionais, como o Nordeste, Lula tem sido vaiado em encontros com esses setores, como ocorreu recentemente na Bahia. E, por falar em Nordeste, a pesquisa recente de popularidade divulgada pelo IPEC, aponta que Lula perdeu popularidade neste região do país,o que deve acender a luz amarela no Palácio do Planalto.
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