Ontem, publicamos aqui no Blog do Jolugue uma matéria
assinada pelo jornalista Josias de Souza, onde ele disseca uma possível
estratégia do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, em tornar-se opção presidencial já nas
eleições de 2014. As editorias de política dos jornais locais, no último
domingo, também se dedicaram ao assunto, antevendo nos movimentos do governador
algo que sinaliza neste sentido, como a construção de uma autonomia em relação
ao PT. Ouvidos pelo jornal O Globo, o Cientista Político Cláudio Gonçalves
Couto, da FGV, também observa nesses movimentos o ensáio de uma possível candidatura
presidencial, quem sabe já para 2014. Na análise de Josias de Souza percebe-se,
claramente, que o governador constrói dois discursos: um, na boca do palco,
aparecendo sorrindo nas fotos com Lula, reforçando a tese de que apoiaria o PT
no projeto de continuar inquilino do Planalto pelos próximos anos. Nas coxias,
entretanto, se reúne com seu núcleo estratégico no Palácio do Campo das
Princesas, costurando sua candidatura presidencial já para 2014, tomando
algumas medidas necessárias, como um calculado distanciamento do Partido dos
Trabalhadores. Em política, como na vida, o cavalo selado não costuma passar
duas vezes. Por outro lado, “queimar etapas” também pode representar um grande risco.
Eduardo Campos já se constitui numa alternativa de poder real para os próximos pleitos
presidenciais de 2014 e 2018, concretamente falando, alinhavando em torno de si
um conjunto de forças políticas capazes de alçá-lo aos projetos nacionais,
embora ainda apresente algumas fragilidades em praças importantes. Há, somado a isso, uma série de problemas com os principais aspirantes ou inquilinos
que desejam renovar o contrato de locação com o Palácio do Alvorada. Aécio Neves ainda não
assumiu a requerida “dimensão nacional” – tão reclamada por Fernando Henrique
Cardoso. Nem o PSDB está convencido da viabilidade do senador Aécio Neves. Permanece uma figura circunscrita às alterosas, movendo-se para pegar o telefone tardiamente, como se estivesse em berço esplêndido, como recentemente, quando ligou para Sérgio Guerra, impedindo que as negociações avançassem no sentido da retirada da candidatura de Daniel Coelho em favor do reforço ao candidato do Campo das Princesas, Geraldo Júlio, num processo de negociações que estava bastante avançado entre Eduardo Campos e Sérgio Guerra. Aécio pediu a Guerra que o espaço do PSDB fosse preservado no Estado, de olho nas eleições de 2014. Dilma Rousseff, além dos problemas com a economia, permanece uma
técnica absolutamente indisposta com a chatice das articulações políticas, algo que, definitivamente, não gosta de fazer. Não costuma dialogar
com sua base de sustentação política o que se traduz como um problema real. A
relação de Dilma com os partidos políticos continua precária, num sistema político
bastante dependente dessa vaselina. Embora
Eduardo Campos vá jogar pesado para liquidar a fatura ainda no primeiro turno,
se precisar do apoio do PSDB e do PPS para um eventual segundo turno, não terá
problema.Continuamos não acreditando numa possível candidatura de Eduardo
Campos já para 2014, mas, em todo caso, faz sentido ficar de olho nas suas
movimentações, sobretudo se os discursos que estão sendo vazados para a
imprensa tem sua origem na “boca do palco” ou nas “coxias”.
terça-feira, 3 de julho de 2012
Lula jogará pesado para eleger Humberto Costa.
Por falar em discurso, comenta-se que não foram totalmente
superadas as mágoas de Lula com o “Moleque” dos jardins da Fundação Joaquim
Nabuco. Lula teria tomado as dores do PT recifense, surpreso com a falta de
apoio do Palácio do Campo das Princesas à candidatura do senador Humberto
Costa. Um dos maiores interlocutores de Lula no Estado é o senador Humberto. Com
Humberto, Lula mantém uma relação sólida, desde a época da Brasília amarela, um
carro velho – que se quebrava com freqüência – mas era o único meio de
transporte daqueles idealistas que estavam criando as condições jurídicas e políticas para viabilizar o PT no Estado. Não estranha o pronunciamento de João Paulo no
sentido de que Lula teria pedido que ele ajudasse Humberto. Embora ainda
fragilizado, o ex-presidente já informou que virá ao Recife e dará toda carga
no sentido de derrotar o candidato do governador, Geraldo Júlio. Recife promete
ter uma das disputas mais acirradas do país, envolvendo pesos pesados da
política nacional, não bastassem os ingredientes de reunir, em lados opostos, os maiores eleitores do Recife: o governador Eduardo Campos e o deputado federal João Paulo, como bem classificou uma jornalista do tradicional Diário de Pernambuco, as eleições de 2012 serão um clássico das multidões.
De olho em 2014, PSB abandona aliança com PT em quatro capitais.
De olho em 2014, PSB abandona aliança com PT em quatro capitais
Apesar dos sorrisos nas fotografias do encontro da
semana passada entre o ex-presidente Lula e o presidente do PSB, Eduardo Campos,
governador de Pernambuco, o PSB vai mesmo reduzir nas eleições municipais o
apoio a candidatos do PT nas capitais. Os socialistas vão se aliar a
candidaturas petistas em apenas cinco cidades. Tinham sido nove alianças na
disputa anterior, em 2008.
Com a estratégia de deixar de ser um ator
coadjuvante, o PSB aumentará em 57% o número de candidaturas próprias, passando
de sete para 11. O PT, por sua vez, vai diminuir o total de candidatos próprios
nas capitais do país: de 19, em 2008, para 17, em 2012 . Os partidos têm até
quinta-feira para registrar candidaturas e o quadro pode mudar.
— O PSB procura o que é essencial em um partido: garantir presença nos municípios de forma autônoma. É clara a estratégia de viabilizar uma autonomia em relação aos seus aliados, principalmente o PT — avaliou o professor de Filosofia Política Roberto Romano, da Unicamp.
PSD vai apoiar candidatos do PSB em cinco capitais
— O PSB procura o que é essencial em um partido: garantir presença nos municípios de forma autônoma. É clara a estratégia de viabilizar uma autonomia em relação aos seus aliados, principalmente o PT — avaliou o professor de Filosofia Política Roberto Romano, da Unicamp.
PSD vai apoiar candidatos do PSB em cinco capitais
Os petistas apoiarão chapas com candidatos do PSB em apenas duas cidades, contra três na eleição passada. Os dois partidos estarão juntos em outras três capitais, mas apoiando candidatos de outras legendas: PR (Palmas), PRB (Boa Vista) e PMDB (Rio). Ao todo, PT e PSB estarão juntos em dez capitais, contra 13 da eleição passada. Em duas cidades em que terão candidaturas próprias, os socialistas romperam acordo com o PT.
Em Fortaleza, o PSB se recusou a apoiar Elmano de Freitas, indicado pela prefeita petista Luizianne Lins, e lançou Roberto Cláudio. Em Recife, o PSB lançou Geraldo Júlio, ex-secretário de Eduardo Campos. Em Belo Horizonte, foi o PT que desistiu, na última hora, de apoiar a candidatura à reeleição de Márcio Lacerda (PSB).
O cientista político Cláudio Couto, professor da FGV, diz que a tentativa dos socialistas de “deixarem de ser satélites” do PT tem como plano de fundo um projeto de candidatura presidencial. O vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, admite que a sigla almeja uma candidatura a presidente no futuro, mas afirma que, em 2014, o PSB continuará aliado ao PT e apoiará Dilma, se ela disputar a reeleição.
— Quando tivermos condições, teremos candidatura a presidente — disse Amaral.
O PSD, criado no ano passado, apoiará o PSB em cinco das
11 capitais onde os socialistas lançarão candidatos próprios. As duas legendas
discutem a formação de um bloco único para atuação no Congresso. Em sua primeira
eleição, o PSD lançará nomes próprios em Florianópolis e Cuiabá. Em São Paulo,
Belém e Porto Velho, vai apoiar o PSDB, enquanto em Salvador e Aracaju se aliará
ao PT. Em Florianópolis, o PSD terá o apoio do DEM, sigla da qual é
dissidente.
O PMDB vai reduzir o número de candidaturas nas capitais de 13 para 12. O PSDB, com foco nas eleições de 2014, vai elevar este ano em 63%, de 11 para 18, o número de candidatos próprios. Em nome da aliança com o DEM, o partido abrirá mão de candidaturas em Macapá, Salvador e Aracaju.
— A gente começa 2014 agora em 2012, nas eleições municipais, que influenciam na bancada do partido no Congresso — disse o secretário-geral do PSDB, Rodrigo de Castro.
O DEM vai encolher na disputa eleitoral, sobretudo nas capitais. Em 2008, lançou candidatos próprios em 12, e agora não deve passar de 8.
O PMDB vai reduzir o número de candidaturas nas capitais de 13 para 12. O PSDB, com foco nas eleições de 2014, vai elevar este ano em 63%, de 11 para 18, o número de candidatos próprios. Em nome da aliança com o DEM, o partido abrirá mão de candidaturas em Macapá, Salvador e Aracaju.
— A gente começa 2014 agora em 2012, nas eleições municipais, que influenciam na bancada do partido no Congresso — disse o secretário-geral do PSDB, Rodrigo de Castro.
O DEM vai encolher na disputa eleitoral, sobretudo nas capitais. Em 2008, lançou candidatos próprios em 12, e agora não deve passar de 8.
Fonte: O Globo
Maurício Rands poderá deixar o Partido dos Trabalhadores.
Maurício Rands está voltando de uma viagem que realizou aos
Estados Unidos. Maurício foi o nome trabalhado pelo Campo das Princesas, na
eventualidade de não se chegar a um consenso entre os petistas, como aliás, não
se chegou, sobre um candidato que unisse a Frente Popular e contasse com o sinal verde de Eduardo Campos. Rands era uma espécie de plano “B”. Embora filiado ao PT, mantinha
ótimas relações com o governador Eduardo Campos. O editor do blog, quando se
referia a Rands, tratava-o, apenas por reforço de retórica, como um “petista amarelado”, numa alusão ao fato de
ele estar muito próximo dos planos do governador. Não deu outra. Em sua volta
dos Estados Unidos, especula-se, ele deverá estar engajando-se na candidatura
de Geraldo Júlio. Não temos os poderes de Eduardo Maia, o astrólogo de João Paulo, mas, não raro, acertamos algumas previsões. Pay attention, Eduardo.
Assédio moral bombando nas redes sociais.
No sábado, postamos uma matéria sobre como deveria se comportar um indivíduo vítima de assédio moral nas organizações privadas e em órgãos públicos. Uma postagem bastante esclarecedora, suscitando curtições, comentários e compartilhamentos na rede Facebook. Nos surpreendeu o número de compartilhamentos - até o momento 180 - evidenciando que, embora algumas dessas redes estejam se transformando em meras colunas sociais digitais, ainda há espaço para um debate sério sobre temas que nos afetam diretamento. Não raro publicamos matérias aqui no Blog do Jolugue sobre o assunto, inclusive procedimentos que devem ser adotados em situações dessa natureza, recomendados pelo Ministério Público do Trabalho. O editor do blog criou um Grupo de Discussão sobre o assunto no Facebook. Quem estiver interessado em aprofundar esse debate peça adicionamento ao grupo e envie contribuições sobre o tema. Um grande abraço, com os nossos agradecimentos pelos "compartilhamentos".
A "nova" e inusitada oposição ao governador Eduardo Campos.
As mudanças que estão ocorrendo na correlação de
forças da política pernambucana estão
reservando algumas surpresas. Além da aproximação de arquiinimigos da política
local – Jarbas Vasconcelos e Eduardo Campos – o “desarranjo” também se refletiu no quadro
partidário, criando, como sugere a jornalista do Diário de Pernambuco, Mariza
Gibson, quiçá, a formação de uma nova - e inusitada - "oposição” ao governador Eduardo Campos, formada pelo PT. Isolado na oposição, muito em função das manobras de reaproximação do
Campo das Princesas com o PMDB de Jarbas, a pergunta que se faz é com quem Mendonça Filho marcharia na
eventualidade de um segundo turno? Por incrível que possa parecer, hoje, a
tendência de apoio mais forte de Mendonça Filho seria o PT, já que as relações DEM/PMDB ficaram profundamente arranhadas com o alinhamento deste último ao campo situacionista, gerando, inclusive, trocas de acusações entre Mendonça e Raul Henry.
Armando aprova parecer que reduz burocracia para empresas.
Projeto permite que documentos sejam
conservados em meio eletrônico
A Comissão de Assuntos Econômicos do
Senado (CAE) aprovou nesta terça-feira (09) o parecer do senador Armando
Monteiro ao Projeto de Lei do Senado (PLS 461/2009), que permite a conservação
em meio eletrônico dos livros de escrituração contábil e fiscal. O projeto, de
autoria do então Senador Sérgio Zambiasi, alterou a Lei nº 5.172, de 25 de
outubro de 1966 (Código Tributário Nacional – CTN).
“A medida é desburocratizante e tem a
vantagem de permitir às empresas a redução dos custos de armazenagem, bem como
manipulação mais prática dos documentos”, explica Armando Monteiro. A
certificação digital foi instituída no direito brasileiro pela Medida Provisória
nº 2.200-2, de 24 de agosto de 2001.
Na hipótese de necessidade de
produção de prova impressa, as cópias em papel dos arquivos eletrônicos –
resultantes da digitalização – terão o mesmo efeito, desde que devidamente
autenticadas no âmbito da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras –
ICP-Brasil. Vale salientar que esse sistema já é uma referência na conferência
de autenticidade, integridade e validade jurídica para documentos gerados e
mantidos no meio eletrônico.
Crédito da foto em
anexo: André Oliveira/ Divulgação
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Eduardo Campos prepara em segredo o projeto presidencial que, em público, declara não existir.
Sob refletores, Eduardo Campos nega que a Presidência da República frequente os seus sonhos. Roberto Amaral, vice-presidente do PSB, o partido do governador de Pernambuco, declara que a legenda está fechada com Dilma Rousseff.
Nos últimos cinco dias, o blog dedicou-se a mapear os movimentos do não-candidato do PSB. O vaivém que ocorre longe dos holofotes, converte a negativa de Eduardo e a assertiva de Amaral em vistosas dissimulações.
Na quinta-feira (28), quando se formou no STF a maioria de votos que deu ao PSD de Gilberto Kassab acesso ao tempo de propaganda eletrônica e ao fundo partidário público, soltaram-se rojões no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo de Pernambuco.
O telefone soou no gabinete de Eduardo. Era o prefeito de São Paulo. Em timbre festivo, Kassab agradeceu ao amigo a ajuda que lhe dera em 2011. O governador mobilizara-se para recolher no Nordeste as assinaturas de apoiadores que permitiram ao PSD requerer na Justiça Eleitoral sua certidão de nascimento.
Em Brasília, um deputado do PSB explicou ao repórter a inusitada atmosfera de congraçamento: “Com a decisão do STF, a candidatura do Eduardo tornou-se viável”. Por quê? “Agora, já temos o tempo de tevê.” O parlamentar contou que, em privado, Eduardo refere-se a Kassab como peça central do seu quebra-cabeça.
Na noite de sexta-feira (29), menos de 24 horas depois do telefonema efusivo, Eduardo reuniu-se, separadamente, com lideranças do PSDB e do PPS de Pernambuco. Convidou as duas legendas a se incorporarem à coligação do candidato do PSB à prefeitura de Recife, seu ex-secretário Geraldo Júlio.
Empinada na última hora, a candidatura de Geraldo, um técnico jamais batizado nas urnas, tornou-se um empreendimento municipal impregnado de simbologismo que ultrapassa as fronteiras da capital pernambucana. Numa das conversas noturnas de sexta, Eduardo disse: “Demos um sinal nacional de que não somos PT.”
O governador não logrou convencer os interlocutores. No dia seguinte, o PSDB confirmou em convenção a candidatura a prefeito do deputado estadual Daniel Coelho. Vai à disputa com uma vice do PPS, Débora Albuquerque. Ficou entendido, porém, que a oposição se associará à caravana de Eduardo se o candidato dele for ao segundo turno contra o rival do PT, o senador Humberto Costa.
Cerca de três meses antes, Eduardo ouvira de um ex-desafeto, o senador Jarbas Vasconcelos, do PMDB pernambucano, um comentário que se revelaria premonitório. Jarbas dissera ao governador que, se quisesse de fato alçar voo nacional, teria de tomar distância do PT. O conselheiro não imaginara que sua opinião fosse resultar num acatamento tão prematuro. Surpreendido, Jarbas abençoou a entrada do seu PMDB na coligação urdida por Eduardo contra o petismo de Recife.
Eduardo distancia-se do PT com método. Declarou guerra em Recife. Mas, antes, teve o cuidado de empurrar o seu PSB para dentro da chapa petista de Fernando Haddad em São Paulo. Afasta-se do PT sem dinamitar a ponte que o liga a Lula. Simultaneamente…
Em movimento de paradoxal complexidade, Eduardo vinculou-se em segredo ao PSDB paulista, um pedaço do tucanato que Lula está empenhado em derrotar. A aliança com Haddad custou ao PSB a secretaria de Turismo do governo de Geraldo Alckmin. O deputado federal Márcio França (PSB-SP), que ocupava a pasta, teve de pedir demissão.
Um auxiliar de Alckmin contou ao repórter que, antes de retornar à Câmara, Márcio França, que preside o PSB em São Paulo, teve com o ex-chefe uma conversa subterrânea. Autorizado por Eduardo Campos, o deputado informou ao governador tucano que o acerto com o PT paulista não se estende a 2014.
Ficou entreaberta a porta para uma associação do PSB com a candidatura de Alckmin à reeleição. Mais um indicativo de que Eduardo caminha pelo cenário de 2012 com os olhos voltados para 2014. No sonho silencioso do governador pernambucano, São Paulo tem a aparência de um pesadelo.
Ninguém chega ao Planalto sem recolher no maior colégio eleitoral do país uma votação expressiva. Mal comparando, Eduardo é tão ignorado pelo eleitor de São Paulo quanto Aécio Neves, o presidenciável do PSDB, é desconhecido do eleitorado nordestino. Para entrar na briga sucessória ambos terão de surprir suas debilidades.
Uma liderança do PSB esforçou-se para explicar ao repórter o paradoxo da ligação de Eduardo com Alckmin, um expoente do partido de Aécio. Disse que, em política, tudo o que parece absurdo hoje pode fazer nexo amanhã. “Para nós, caso a candidatura do Eduardo se viabilize, interessa que o Aécio seja candidato, para levar a disputa ao segundo turno. Para o Alckmin, pode ser conveniente abrir dois palanques presidenciais em São Paulo.”
Mas Kassab, personagem que Eduardo tem como aliado, não é adversário de Alckmin e possível candidato ao governo paulista?, inquiriu o repórter. “Nada impede que o Kassab seja vice numa eventual chapa do Eduardo ou candidato ao Senado”, conjecturou o entrevistado do PSB.
Na semana passada, Rui Falcão, presidente do PT, encontrou-se com um congressista do PSB num voo para Brasília. Disse que havia estranhado o rompimento de Eduardo com o PT de Recife. Insinuou que ele combinara apoiar Humberto Costa, o candidato petista.
O que vocês acertaram com ele?, perguntou o interlocutor de Falcão. O mandachuva do PT afirmou que seu partido comprometera-se a apoiar o candidato que Eduardo escolhesse para sucedê-lo no governo de Pernambuco, em 2014. E quanto à Presidência?, quis saber o congressista. Falcão riu. E seu companheiro de viagem: “Está explicado.”
Para a sucessão estadual, Eduardo tenta convencer José Múcio Monteiro, ex-ministro de Lula, atualmente no TCU, a tornar-se o seu candidato. Com isso, espera amarrar o partido de Múcio, o PTB, ao seu projeto nacional. O governador achega-se também ao PV federal. Mantêm, de resto, um diálogo amistoso com o presidente do PDT, Carlos Lupi, expurgado por Dilma do Ministério do Trabalho.
Conforme já noticiado aqui, Dilma deixou de ser uma opção automática dos partidos de sua coalizão para 2014. A crise econômica e o gosto da presidente pelo atrito afasta os aliados. Eduardo atravessa a rua e, da outra calçada, acena para os insatisfeiros. Mexe-se como se imaginasse ser factível antecipar para 2014 algo que parecia só fazer sentido para 2018.
Pode-se dizer tudo do governador de Pernambuco, inclusive que sonha com o impossível. Mas arrisca-se a fazer papel de bobo quem der ouvidos ao lero-lero de que Eduardo Campos, que ficará sem mandato daqui a dois anos e meio, não acalenta pretensões presidenciais.
Jornalista Josias de Souza, Portal UOL.
Jornalista Josias de Souza, Portal UOL.
Eleições 2012: Desafio São Paulo: Veja as propostas dos principais candidatos para educação.
Em março de 2012, a cidade de São Paulo tinha 203.509 crianças matriculadas em creches paulistanas. No mesmo período, 123.560 mães buscaram matricular seus filhos e não conseguiram vagas nas 1174 creches que a cidade oferece. Segundo a média atual de atendimento de 173,3 crianças por cada creche, seria necessário mais 713 para atender à demanda. O especial Desafio São Paulo mostra o drama de Silvana que, por conta do tempo que demora para chegar na creche para buscar sua filha, quase perde a vaga da creche e a criança para o Conselho Tutelar. Saiba abaixo as propostas dos principais candidatos de São Paulo para resolver o problema de Educação.
José Serra (PSDB)
“Minha proposta é continuar ampliando vagas e investindo nos profissionais. Em 2004, havia 60 mil crianças de 0 a 3 anos nas creches. Hoje, já são 205 mil crianças de 0 a 4 anos. Ou seja, mais do que triplicou. Pretendo, também expandir ainda mais o projeto Ler e Escrever, que coloca dois professores por sala de aula no primeiro ano do ensino fundamental, para ajudar na hora da alfabetização. Por fim, temos que apostar nos cursos técnicos. Os CEUs precisam oferecer cada vez mais cursos assim.”
Celso Russomanno (PRB)
“Vamos ampliar o número de vagas nas creches. O déficit da cidade é de mais de 150 mil vagas. De maneira planejada, vamos otimizar os espaços existentes, trabalhando na ampliação e verticalização das unidades. Vamos trabalhar em parceria com a sociedade para implantar novas unidades públicas e particulares que atendam a demanda. A implantação gradativa da educação em tempo integral, revisão do regime de progressão continuada e aperfeiçoamento do profissional da educação também são prioridades.”
Soninha Francine (PPS)
“A Prefeitura de São Paulo tem de garantir lugar seguro e adequado para as crianças e arcar com a despesa. Isso significa pagar o equivalente a uma bolsa em escolas particulares. Outra opção pode ser a contratação de “mães crecheiras”, também com supervisão. A construção de novas creches não depende só de dinheiro, mas de espaço. A reurbanização de favelas (e a oferta de moradia acessível no centro) é fundamental. E aproveitar melhor os espaços existentes, como nos primeiros CEUs.”
Fernando Haddad (PT)
“A cidade tem uma demanda por mais de 100 mil vagas em creches, que poderia ser suprida em parte com convênio, disponível no Ministério da Educação, para a construção de 172 unidades. O dinheiro do MEC para esse projeto, R$ 250 milhões, está disponível. Vamos atrás desses recursos e construir todas as creches que São Paulo precisa. Precisamos priorizar a atenção em período integral, com atividades em outros equipamentos públicos, como museus, parques, bibliotecas e centros culturais.”
Gabriel Chalita (PMDB)
“Minha meta são as escolas municipais de educação infantil em tempo integral. Além disso, pretendo deixar as escolas abertas nos fins de semana. Minha concepção de escola é uma escola democrática, aberta, participativa, onde os pais possam até fazer curso de capacitação nos fins de semana. Vou trabalhar para que a gente tenha escola em tempo integral. Seria demagógico dizer que é possível implantar o turno integral em todas as escolas ao longo de um mandato. Mas, se não começarmos, jamais chegaremos lá.”
Paulinho Pereira da SIlva (PDT)
“Vou ampliar a rede pública de educação infantil, zerando o déficit de vagas no município. Darei atenção especial às creches. Buscarei parceria com entidades da sociedade civil para cederem espaço físico para o funcionamento de CEIs, com equipes docentes contratadas por concursos públicos. As escolas de educação infantil e fundamental deverão aumentar a carga horária para 5 hora, enquanto implantaremos, em todos os CEUs, o ensino em período integral. Reduzirei para 30 o número de alunos por sala.”
domingo, 1 de julho de 2012
PT de Campina Grande rebela-se e lança candidato próprio.
Há uma possibilidade real de a Executiva Nacional do PT
intervir no Diretório Municipal do partido em Campina Grande. Ali, no reduto
dos Cunha Lima, se desenrola um enredo político que envolve as negociações
nacionais do PT com o PMDB e o PP, do deputado Paulo Maluf. Antes do São João,
publicamos uma postagem aqui no Blog do Jolugue, informando que o político
paulista estava no São João daquela cidade, tido como o maior do Brasil. Maluf
dançava bem o forró, desbancando a família Vital do Rego, que administra a
cidade há dois mandatos, através de Veneziano do Rego, do PMDB. O senador Vital
do Rego, presidente da CPI do Cachoeira, negociou com o PT o apoio à candidata indicada
pelo partido,a médica Tatiana Medeiros. Nas negociações para o apoio do PP à
candidatura de Fernando Haddad, entretanto, Maluf exigiu uma vaga no Ministério
das Cidades para um padrinho seu, logo atendida pelo ministro da pasta, o
paraibano Aguinaldo Ribeiro, que também tem interesses políticos naquela
cidade. Contingenciado pela presteza do ministro, Rui Falcão declarou que o PT
apoiaria o nome de sua irmã, Daniela Ribeiro, como candidata à prefeitura
daquela cidade. Ontem, prazo final das convenções partidárias, o PT resolveu apontar
um candidato próprio, Alexandre Almeida, presidente do Diretório municipal,
melando os acordos nacionais. Lula, que já havia disparado vários telefonemas
para aquela cidade. Amanhã, deve voltar ao telefone.
PTB e PSB selam a paz na terrinha da garoa.
Na última hora, prevaleceu o bom-senso do Palácio do Campo
das Princesas em relação ao imbróglio que estava se formando em Garanhuns, com
a insistência em manter a candidatura de Antonio João Dourado, ex-prefeito de
Lajedo, que Eduardo Campos gostaria de ver administrando a Suiça pernambucana. O Blog do
Jolugue já emitiu, mais de uma vez, sua opinião sobre o assunto. A ideia seria contrapor-se às investidas do PTB naquela
cidade, que lançou o nome do deputado estadual Izaías Régis como candidato.
Embora o prefeito da cidade não seja bem avaliado pela população local, o nome
de Antonio Dourado - em razão de uma sequência de equívocos - sofreu uma rejeição tremenda, criando uma série de
dificultadores políticos para o Campo das Princesas. Mesmo nessas condições
adversas, a julgar pelos pronunciamentos de Sileno Guedes e Eduardo Campos,
Antonio Dourado seria mantido como candidato. O partido, inclusive, removeu
alguns "obstáculos" do diretório municipal, “limpando” o caminho para AJD. Nos últimos
dias, entretanto, as relações entre Eduardo e Armando – que estavam trincadas –
voltaram à normalidade, depois do apoio integral do PTB às manobras do PSB
no Recife. Ambos mantiveram uma longa conversa e dessa conversa vários acordos
foram firmados, inclusive o apoio do PSB ao nome de Izaías Régis.
sábado, 30 de junho de 2012
A propósito, Geraldo Júlio sabe onde fica o beco da facada?
João Braga foi secretário de Obras da Prefeitura do Recife,
na gestão de Jarbas Vasconcelos. Até um pouco antes das negociações em torno da
formação da União por Pernambuco – aliança fundamental para os planos de Jarbas
tornar-se governador de Pernambuco – em princípio, João Braga estava sendo
preparado para sucedê-lo. Há boas lembranças dele como gestor público.
Comenta-se que, mesmo antes de chegar à prefeitura, já vinha anotando os
problemas que encontrava no caminho, telefonando para assessores e exigindo
providências. Tinha orgulho em afirmar que conhecia o Recife na palma da mão.
Em certo momento, durante um debate, insinuou que se puséssemos Roberto Magalhães
no largo Dona Regina ele não saberia mais voltar para casa. Na convenção do PT,
durante o seu discurso, o senador Humberto Costa acabou invocando essa questão,
numa referência ao candidato Geraldo Júlio que, segundo Humberto, terá que
andar com o mapa da cidade para não se perder. Recife tem todos os ingredientes
para realizar uma das maiores disputas políticas do país. O editor do Blog do Jolugue está preparando e em breve disponibilizará artigo sobre o assunto.
Rompido com o PT no Recife, Eduardo vai a Lula.
Ao romper com o PT pernambucano para lançar um candidato do seu PSB à prefeitura de Recife, o governador Eduardo Campos foi crivado de insinuações. O petismo, por exemplo, apressou-se em difundir a versão de que Lula teria ficado tiririca com aquele que sempre considerou como um “menino de ouro”.
De volta de uma viagem a Nova York, Eduardo foi brindado, na noite passada, com um telefonema do pseudomagoado Lula. Nesta quinta (28), o governador pernambucano aterrissou em São Paulo. Visitou o amigo. Conversaram longamente. Coisa de duas horas. O encontro deslizou para a mesa do almoço.
O teor do bate-papo ainda não veio à luz. Porém, a julgar pelos sorrisos exibidos na foto veiculada no site do Instituto Lula, o arroubo de Eduardo Campos não produziu mágoas no anfitrião. Natural. Antes de dar as costas para a candidatura do petista Humberto Costa em Recife, o governador cuidara de entregar o tempo de tevê do seu PSB a Fernando Haddad, o candidato de Lula em São Paulo.
De resto, a aliança fechada pelo PT-SP com Paulo Maluf reforça o já sabido. Para Lula, um mal necessário não é necessariamente mal. Assim, melhor circunscrever a valentia de Eduardo à província. Lula sabe: ao governador interessa distanciar-se do PT, não dele. O rompimento dos dois é, por ora, um mal desnecessário.
No almoço civilizado de São Paulo, entre garfos, facas e carnes sangrentas, Lula mastigou os interesses do PT de Recife. Ficou entendido que o líder supremo do petismo pode até pedir votos para o companheiro Humberto Costa. Mas não vai hostilizar Geraldo Júlio, o candidato alternativo empinado pelo “garoto de ouro.”
Josias de Souza, Portal UOL.
Crédito da foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula.
Como se denuncia uma empresa por assédio moral?
Uma empresa, ou por uma política perversa e desumana de assédio moral junto aos seus funcionários, ou, pela pelas práticas perversas e desumanas de assédio moral de um de seus quadros, não pode ser juridicamente denunciada por assédio moral; pois, o asssédio moral não está ainda enquadrado pelo nosso Código Penal. O Código Penal vigente em nosso país é de 1940. O assédio moral é "tão antigo como o trabalho", mas, representando o conjunto de práticas essencialmente dolosas mas substancialmente perversas e desumanas dirigidas a uma pessoa, visando exterminar a sua relação de trabalho com o seu extermínio psíquico; está sendo conceitualmente disciplinado pela literatura e juridicamente qualificado pela jurisprudência, há exatos 12-13 anos.
Este vácuo temporal de mais de meio século, constitui o fator primordial deste vácuo substancial no nosso Código Penal; a boa notícia é que juristas estudiosos e comprometidos com a sua atualização, acabaram de finalizar um anteprojeto para um Novo Código Penal que seguirá devidamente, o atual foi criado em 1940 através de Decreto, para os nossos legítimos legisladores no Senado. Quando o ramo penal do nosso arcabouço jurídico pode tornar o assédio moral um de seus frutos criminalmente proibidos. De forma que, atualmente, uma empresa pode ser apenas processada pelas inevitáveis consequências do assédio moral; os inevitáveis dolosos danos morais.
Num primeiro momento, o assédio moral deve ser denunciado administrativamente, através de email ou carta, dirigida à hierarquia superior na cadeia de comando. O resultado dessa denúncia seria a devida investigação administrativa conduzida com a máxima transparência e imparcialidade, e, observância máxima da máxima que "o diabo nunca aparece como diabo quando quer ludibriar e dissimular, com direito a sangue de barata e beijo de jibóia e abraço de urso e atá lágimas de crocodilo, verdadeiras atrocidades" e da máxima valorização do concumitantemente pico da solicitações de tranferências, licenças de saúde, licença prêmio, antecipação de aposentadorias, por parte dos demais funcionários, procurando assim fugir deste ambiente psiquicamente atroz como vítima ou apenas testemunha das atrocidades psíquicas cometidas contra outrem; com a devida e exemplar punição administrativa do assediador. Ora, tão recentemente, tão iluminada pelo martelo do TJPE!
Num segundo momento, você pode enviar denúncias à Ouvidoria, ao Sindicato, aos Órgãos de Classe, à OAB, à Secretaria de Direitos Humanos, e até mesmo à CNBB; mas, se a resposta acima não for dada, nada parecerá ser completamente capaz de efetivamente evitar, que o mesmo seja, agora também maquiavelicamente, perpetrado.
Seria o Ministério Público do Trabalho a defender os seus direitos constitucionais indisponíveis como trabalhador; mas os Núcleos de Mediação e Redes de Mediadores de Conflitos, poderiam preceder a tal iniciativa.
Claro, tudo carinhosamente acompanhado pela Defensoria Pública ou por um advogado trabalhista de sua confiança.
A resposta se refere a uma empresa do setor privado; mas, a mesma reposta, basicamente, se aplicaria se estivéssemos falando de uma parceria público-privada ou de uma empresa pública ou de uma empresa de economia mista ou estatal e suas subsidiárias ou de uma instituição pública ou privada e até mesmo de um órgão público?
Sim.
Por Nadja Freire
Nota do editor: Publicada nas redes sociais ontem, sábado, 30.06, essa postagem vem atingindo um grande número de "curtições" e "compartilhamentos". Em nossa última checagem, o post já atingiu 76 compartilhamentos e comentários, numa evidência da gravidade desse problema nas organizações privadas e órgãos públicos. O tema tornou-se recorrente em nosso Blog do Jolugue. Não raro publicamos matérias sobre o assunto e, para consolidar o debate sobre o tema, criamos um Grupo de Discussão sobre o assunto na rede Facebook. Quem desejar aprofundar esse debate, solicite o adicionamento ao grupo. Um grande abraço do editor.
Nota do editor: Publicada nas redes sociais ontem, sábado, 30.06, essa postagem vem atingindo um grande número de "curtições" e "compartilhamentos". Em nossa última checagem, o post já atingiu 76 compartilhamentos e comentários, numa evidência da gravidade desse problema nas organizações privadas e órgãos públicos. O tema tornou-se recorrente em nosso Blog do Jolugue. Não raro publicamos matérias sobre o assunto e, para consolidar o debate sobre o tema, criamos um Grupo de Discussão sobre o assunto na rede Facebook. Quem desejar aprofundar esse debate, solicite o adicionamento ao grupo. Um grande abraço do editor.
Projeto Residências Artísticas 2012 abre inscrições.
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A Fundação Joaquim Nabuco - Fundaj, por intermédio da Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte - MECA, torna pública a realização do Projeto de Residências Artísticas 2012, iniciativa integrante do Programa Gestão e Manutenção do MEC, com desdobramento na ação Promoção e Intercâmbio de Eventos Educacionais e Culturais. O certame tem a finalidade de selecionar até 6 (seis) projetos em artes visuais para residências de criação, exposição e formação. Por meio desse Projeto, pretende-se estimular a produção e a difusão das artes visuais, consolidando a Fundaj como espaço institucional de experimentação e inovação nas artes visuais e de reflexão crítica sobre os seus desenvolvimentos contemporâneos.
Constitui objeto do Projeto de Residências Artísticas 2012, a seleção de até 6 (seis) projetos em artes visuais para residências de criação, exposição e formação
3 (três) das residências serão realizadas na Fundação Joaquim Nabuco - Fundaj, no Recife, Estado de Pernambuco, e 3 (três) serão realizadas no Centro Cultural Banco do Nordeste - CCBNB, em Fortaleza, Estado do Ceará no 2º semestre de 2012.
3 (três) das residências serão realizadas na Fundação Joaquim Nabuco - Fundaj, no Recife, Estado de Pernambuco, e 3 (três) serão realizadas no Centro Cultural Banco do Nordeste - CCBNB, em Fortaleza, Estado do Ceará no 2º semestre de 2012.
As exposições que resultarem das residências realizadas no Recife terão lugar nas Galerias Massangana e/ou Baobá, da Fundaj, e as que resultarem das residências realizadas em Fortaleza terão lugar nas Galerias do CCBNB.
:: Baixe aqui o EDITAL
As inscrições são gratuitas e poderão ser feitas no período de 19 de junho a 19 de julho de 2012, de segunda a sexta-feira, no horário das 8h às 12h e das 14h às 18h, na Coordenação-Geral do Espaço Cultural Mauro Mota (CGMM), Fundação Joaquim Nabuco, localizada no endereço abaixo:
Fundação Joaquim Nabuco
Coordenação-Geral do Espaço Cultural Mauro Mota
Coordenação de Artes Visuais
Rua Henrique Dias, 609, Derby – Recife – PE
CEP: 50.010-100
Coordenação-Geral do Espaço Cultural Mauro Mota
Coordenação de Artes Visuais
Rua Henrique Dias, 609, Derby – Recife – PE
CEP: 50.010-100
Podem se inscrever artistas e coletivos de artistas visuais brasileiros e estrangeiros, residentes no Brasil, desde que não tenham realizado exposição individual em quaisquer das galerias da Fundaj ou do CCBNB nos 2 (dois) anos anteriores ao prazo de inscrição estabelecido neste Edital. Mais informações: – Tel.: (81) 30736691 e 30736692.
Assessoria de imprensa da FUNDAJ.
PTB formaliza apoio a Elias Gomes em Jaboatão.
O senador Armando Monteiro,
presidente estadual do PTB, e o ex-vice-prefeito Luiz Carlos Matos, presidente
do diretório municipal do partido, formalizaram nesta sexta-feira (29) o apoio à
candidatura à reeleição do prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes
(PSDB).
Segundo o senador, a aliança se
justifica pela “compreensão de que Jaboatão passa por um momento importante,
houve realmente avanços do ponto de vista do resgate do município e não há
dúvida nenhuma de que isso deve se creditar, em grande medida, à ação saneadora
que o prefeito Elias Gomes realizou neste primeiro mandato”.
Além disso, ressaltou Armando, há
“agora essa disposição que ele (Elias Gomes) revela de incorporar novas forças
políticas para que esse novo período de gestão seja marcado por uma visão mais
ampla, mais plural”.
O senador acrescentou ainda: “E
nós recebemos essa disposição dele de poder incorporar a contribuição e a visão
do nosso partido, através do nosso companheiro Luiz Carlos Matos, que é um
quadro que Jaboatão conhece, que tem uma trajetória respeitável, toda ela
marcada por exemplos de dedicação ao município. Portanto, é uma convocação para
um novo período administrativo em Jaboatão, que eu tenho certeza poderá
viabilizar novos e importantes avanços, em sintonia com esse novo momento de
Pernambuco, que anda num ritmo forte”.
PTB fecha apoio a Sérgio Leite em Paulista
Durante encontro no escritório político do
senador Armando Monteiro, presidente do PTB de Pernambuco, os petebistas
formalizaram nesta sexta-feira (29) o apoio à candidatura do deputado estadual
Sérgio Leite (PT) à Prefeitura de Paulista, Região Metropolitana do Recife.
Sérgio Leite aproveitou a oportunidade para
confirmar como candidato a vice-prefeito em sua chapa o nome do presidente do
diretório municipal do PTB de Paulista, o ex-prefeito Antônio Speck.
Na opinião de Armando Monteiro, Sérgio Leite
está preparado para governar o município. “O deputado Sérgio Leite acumulou ao
longo do tempo experiência e tem dado reiteradas demonstrações de que tem
compromisso com Paulista, tem espírito público, tem a disposição de poder
conduzir um projeto político-administrativo amplo no município, capaz de
incorporar outras visões e outras forças”, ressaltou.
Sobre a participação de Speck na vice,
Armando lembrou da trajetória do petebista: “O nosso companheiro Speck se
credencia com a sua experiência, com a sua folha de serviços prestados ao
município, com a sua capacidade de entender os novos desafios que são colocados
por esse novo momento de Pernambuco. É importante destacar que Speck alia uma
experiência também no setor privado. Portanto, esse esforço que Paulista vai
promover para atrair investimentos é um esforço que pode contar com a
participação decisiva de Speck. E nós queremos com essa parceria com Sérgio
assumir também o compromisso de podermos viabilizar programas de capacitação, de
qualificação de mão de obra e, no Senado, estaremos sempre juntos, alinhados e
trabalhando pelos projetos de interesse do município”.
Sérgio Leite – O deputado Sérgio Leite
disse, após o encontro, que contará com o apoio do PTB e de Armando na atração
de novos investimentos para o município: “Com essa aliança, junto com o PTB, com
o senador Armando Monteiro, com o deputado federal Jorge Côrte Real, com Speck e
com a frente que nós estamos organizando, nós vamos ter condição de fazer esse
grande projeto de transformar Paulista na grande cidade polo de desenvolvimento
da região. Junto com Armando nós vamos buscar trazer as indústrias de volta,
reativar o polo industrial de Paulista, trazer novos investimentos para a
cidade, mas, acima de tudo, preparar a mão de obra da cidade para ocupar o novo
mercado de trabalho que está surgindo em Paulista e na região, para que a gente
possa melhorar a qualidade de vida da população”.
Antônio Speck salientou que “a grande
preocupação nossa é fazer com que Paulista volte a crescer. Tenho certeza
absoluta de que não podemos ter um Pernambuco forte com uma Paulista
enfraquecida”.
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Marianne Pinotti será a vice de Gabriel Chalita
Felipe Frazão e Julia Duailibi – atualizada às 20h13
O vice-presidente Michel Temer e o pré-candidato à Prefeitura de São Paulo Gabriel Chalita confirmaram a indicação da médica Marianne Pinotti como vice na chapa de Chalita para a disputa das eleições paulistanas de outubro. O anúncio oficial será feito nesta sexta-feira, às 10h00 no diretório municipal do PMDB.
O partido chegou a acordo sobre a indicação de Marianne no início da noite desta quinta-feira, dia 28. Foram consultados os líderes do partido em São Paulo, deputados estaduais Baleia Rossi, Jorge Caruso e o vice-presidente Michel Temer. Além dos membros da executiva municipal. Eles também tiveram de consultar os aliados: PTC, PSC e PSL.
Com ela na vice, Chalita forma a segunda chapa pura da sucessão de Gilberto Kassab (PSD) – o PDT também terá a sua. Chalita e Marianne migraram ano passado do PSB para o PMDB.
Como o Estado havia revelado, Marianne contava com a simpatia de Temer por ser mulher e trabalhar na área da saúde – tema sensível. Além disso, era a preferida de Chalita.
De início, o partido guardava o posto de vice para ceder a um potencial aliado. Mas teve de buscar solução caseira depois de ver o PP e o PC do B se aliarem ao PT do pré-candidato Fernando Haddad.
Além dela, o partido tinha a um leque de opções internas com o deputado estadual Jooji Hato e a procuradora de Justiça Luiza Eluf – que é próxima a Temer e se apresentou como opção depois de o nome de Marianne vir ser revelado. O presidente estadual do PTC Ciro Moura também gostaria de ocupar a vice.
Antes de ser escolhida para a vice, Marianne havia sido aprovada e teria apoio do partido para fazer campanha a vereadora.
O Estado de São Paulo
José Arlindo foi contra Jarbas fazer o "caminho de volta".
A posição de José Arlindo, nessas negociações envolvendo o
apoio do nome de Geraldo Júlio, do PSB, pelo grupo do senador Jarbas
Vasconcelos deixou o editor do Blog do Jolugue um pouco desnorteado. Jarbista
histórico, no momento da formação da União por Pernambuco, Arlindo endossou a
posição de Jarbas em aliar-se a antigos adversários, próceres conservadores da
política pernambucana, sem nenhum “remorso” ideológico. Do grupo, apenas a
professora Edla Soares - a eterna Secretária de Educação de Jarbas – esboçou um
reação contundente, não avalizando a aliança. Quando Jarbas, em tese, estaria
fazendo o “caminho de volta”, ele se colocou contra. Confesso que não entendi.
Raul Jungmann retira candidatura. PPS deve apoiar o candidato do PSB.
A retirada da candidatura de Raul Jungmann já era um fato
esperado. Diante da coalizão de forças que estão se formando em torno das
candidaturas de Geraldo Júlio, principalmente, e Humberto Costa, não havia
outra alternativa, salvo o lançamento de uma candidatura apenas para marcar
presença no pleito, mas inviável eleitoralmente. Prevaleceu o bom-senso, embora
nós, eleitores, tenhamos perdido um candidato que, certamente, contribuiria
para melhorar o nível dos debates sobre o Recife, durante a campanha. Já se cogita
um possível apoio do PPS ao candidato do PSB, segundo dizem, num processo bastante
avançado de negociações, que conta com o sinal verde de Roberto Freire. A
julgar por suas desavenças com Sérgio Guerra, é pouco provável que ele oriente o partido na direção do PSDB, embora a
agremiação seja uma velha aliada do PPS. A Jungmann restaria, uma possível
candidatura à Casa de José Mariano. Se eleito, dará um grande contribuição ao Recife como legislador.
PDT deverá apoiar o nome de Geraldo Júlio à Prefeitura da Cidade do Recife.
A fazenda Macambira, em Caruaru, que pertence aos Lyras, vem
se constituindo num bom termômetro da política pernambucana. Já temos pronto
até um artigo sobre o assunto. Ali, no último São João, praticamente ficaram
superadas as divergências entre os Lyras e os Queiroz, pelo menos até as
próximas eleições. Lá, na Princesa do Agreste, como se prevê também no Recife,
deverá ocorrer um clássico da política, com José Queiroz disputando as eleições
com uma grande esperança dos Democratas, Miriam Lacerda, que, inclusive, vem
aparecendo bem nas primeiras sondagens. Em razão da fidelidade canina de
Queiroz, não temos dúvidas de que o governador arregaçará as mangas para reelegê-lo. O PDT, comandando
por Queiroz, tem sido um dos partidos mais fiéis da Frente Popular. Em nenhum
momento, o partido sinalizou que poderia apoiar o projeto do deputado Paulo
Rubem, entregando-lhes a sigla para que ele disputasse a Prefeitura do Recife.
Portanto, o resultado da Convenção do PDT – duramente criticado por Rubem – já era
esperado.
Eduardo, finalmente, sela a paz com Lula.
Adiado durante os eventos da Conferência RIO +20, finalmente
ocorreu o grande encontro entre o governador Eduardo Campos e o cacique do
PT, Luiz Inácio Lula da Silva. Os dois líderes partidários não reuniram
condições de conversarem durante a conferência. Durante esse intervalo, muitas
intrigas foram postas, alguns asseverando – ou torcendo – que haveria uma
ruptura entre o PT e o PSB no plano nacional, afastando de vez os dois
dirigentes. Sempre afirmamos que seria pouco provável que isso ocorresse, em
razão de inúmeros indicadores, exaustivamente discutidos aqui no Blog do
Jolugue. Houve, matreiramente, por parte do PT, um hiperdimensionamento da
crise, alimentando a discórdia. Foi o próprio Lula que telefonou para Eduardo,
agendando o encontro, antes da oficialização da candidatura de Geraldo Júlio.
Lula, mais uma vez, sairá muito bem na fita. Apoiará integralmente a
candidatura do senador Humberto Costa, garantindo que virá a Pernambuco –
apesar da saúde fragilizada – e colocou “panos mornos” na crise entre as duas
legendas, uma vez que a relação e os interesses entre ambos extrapola o próprio PT. Durante o
encontro, Eduardo Campos esclareceu que os acordos entre ambos no plano
nacional não seriam afetadas, conforme acordos mantidos durante as conversações para o PSB apoiar a candidatura do ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, em São Paulo. Por outro lado, também apresentou argumentos convincentes para o lançamento da candidatura de Geraldo Júlio, no Recife.
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Os rumos temerosos da relação entre Lula e Eduardo Campos.
Mesmo fragilizado, em encontro prolongado que manteve com o
senador Humberto Costa, Lula garantiu que participará da campanha no Recife, ao
lado do seu candidato. Assim, as atenções nacionais deverão estar voltadas para
as disputas que ocorrerão em 2012, na capital pernambucana, que deverá reunir grandes nomes da política
nacional, em campos opostos, como o ex-presidente Lula e o governador Eduardo Campos, que lançou o nome de Geraldo Júlio à Prefeitura da
Cidade do Recife. Como não há indícios concretos que indiquem a possibilidade
de um estremecimento irremediável da relação entre ambos, em última análise, a
eleição de Geraldo Júlio, de certa forma, poderia se inserir dentro de
arranjos nacionais não necessariamente contrários à coalizão de governo que
trabalha com a hipótese de reeleição da presidente Dilma Rousseff e, aparentemente, pelo menos até o momento, o governador não emite sinais de que deseja romper com o Governo Dilma. Em todo
caso, ao afirmar que só tem um candidato no Recife, o senador Humberto Costa,
Lula começa a esboçar sinais de preocupação com as movimentações de Eduardo
Campos, antevendo os inevitáveis caminhos opostos que deverão trilhar no futuro, apesar
da sólida amizade construída com os Arraes.
O jogo pragmático das eleições do Recife em 2012.
A manobra do Campo das Princesas trauxe dois efeitos
imediatos: Isolou o PT e deu um duro golpe na oposição, que continua
desnorteada, orientada pelas filigranas ideológicas, como se isso estivesse em
jogo numa disputa de um pragmatismo visceral. A reprimenda de Mendonça Filho à
atitude de Raul Henry, que o respondeu logo em seguida, trouxe à tona, apenas,
alguns detalhes dessas relações conflituosas e arranjos políticos que não vem a
público com toda a transparência. O grande embate deve mesmo se dar entre os
candidatos Geraldo Júlio e Humberto Costa. Mendonça entra no páreo para
preservar seu mandato de deputado, Daniel Coelho não empolga e Raul Jungmann,
mais uma vez, se resolver entrar nesta seara, será para uma candidatura olímpica. Ao se confirmarem as tendências apontadas pelas pesquisas do PSB, o Recife deseja mesmo é um "gerentão", alguém com perfil para propor soluções concretas para os seus problemas. É certo que os eleitores e militantes mais orientados ideologicamentes, possivelmente devem estar torcendo a cara para essa aliança com o PP, mas, se o PT vier a ser derrotado, a conta deve ser creditada às estressantes disputas internas e ao esgotamento de um modelo de gestão incapaz de resolver os problemas municipais. Isso nos faz lembrar o filósofo Denis Rosenfield. Militante petista, o afastamento de Denis do Partido se deu de uma maneira conflituosa, à semelhança de outros grandes intelectuais muito identificados com o projeto petista, como o economista Francisco de Oliveira. Sempre tivemos muita curiosidade em saber quais os reais motivos que levaram Denis a afastar-se do partido. Embora não se possa, ingenuamente, embarcar em qualquer discurso, durante uma entrevista concedida, quando perguntado sobre o assunto, Denis justificou que saiu do partido porque o PT, em 16 anos de mandato, não conseguiu apresentar uma solução para o drama de uma dúzia de meninos de rua que dormiam nas praças de Porto Alegre. Pay attention, PT!
PP Pernambucano sela aliança com o PT.
Simbolicamente, São Paulo parece ter apenas sinalizado uma
aproximação cada vez mais evidente entre o PP o PT, nas quadras políticas locais, uma vez que o Partido Progressista já acompanha os petistas desde o Governo Lula. No Rio Grande do Sul,
Pernambuco e Amazonas, pode se reproduzir o que ocorreu na capital paulista, ou
seja, o PP confirmar a tendência do estreitamento das relações com o PT, como
se observa agora, quando o deputado federal Eduardo da Fonte comunicou que caminharia
ao lado de Humberto Costa na disputa pela Prefeitura da Cidade do Recife. Eduardo
é um ator político muito difícil de ser decifrado, sobretudo em razão de suas
tergiversantes movimentações. Suas relações com o Palácio do Campo das Princesas não são
das melhores e não foram poucas as vezes em que ele manifestou preocupação com os rumos que o PT daria à sucessão do
prefeito João da Costa, que, que, sabidamente, não aprovava o projeto de
reeleição. Penso que o acordo celebrado em São Paulo deve ter repercutido na
província - como já vem ocorrendo em outras praças - criando as condições para a formalização da aliança entre os dois
partidos. Não sabemos até que ponto se pode afirmar que o PT saiu do isolamento com essa aliança nem a proporção do que ela poderia agregar ao projeto do partido em manter sob seu controle o Palácio Antonio Farias. Assim como ocorreu em São Paulo, onde 62% rejeitaram esse acordo, Recife deve trazer um índice semelhante, sobretudo em razão de sua histórica polarização.
Eleitorado paulista desaprova a aliança entre PP e PT
Por falar nessa surrada ideologia - um conceito tão fluido no contexto do sistema partidário brasileiro, abandonado até por quem antes a defendia ardorosamente - pelo menos
momentaneamente, o eleitorado, segundo o Datafolha, não reagiu muito bem a
aliança de jacaré com cobra da d'água celebrada entre o PT de Lula e o PP de
Paulo Maluf, em apoio à candidatura de Fernando Haddad à Prefeitura de São
Paulo. Segundo o Instituto, 62% do eleitorado desaprovam a união. Entre o
petistas de carteirinha, esse índice sobe para 64%. Haddad, que nunca esteve muito bem nessas sondagens, ainda teria perdido alguns dos seus minguados pontinhos. Entretanto, se destrinchada, essa
pesquisa indique que talvez o motivo da indignação de parcela do eleitorado seja orientada
por outras motivações, que não uma motivação de caráter ideológico.
Serra e Haddad são os mais mencionados no Twitter, aponta estudo.
Isadora Peron, de O Estado de S. Paulo
Um estudo divulgado nesta quarta-feira, 27, apontou que o tucano José Serra e o petista Fernando Haddad são os pré-candidatos à Prefeitura de São Paulo mais citados no Twitter. O monitoramento foi feito pela empresa E.life entre os dias 1º e 31 de maio e reuniu os principais comentários sobre 19 possíveis candidatos na cidade. Ao todo, foram analisados 4.598 tweets.
Depois de Serra com 35% das menções e Haddad, com 26,5%, aparecem Gabriel Chalita (11,3%), Soninha Francine (10,2%) e Celso Russomanno (6,8%).
Segundo a pesquisa, no período analisado o nome de Serra foi muito comentado por causa de uma pesquisa eleitoral que o mostrou na liderança da disputa. Por outro lado, as mensagens falavam também sobre o alto índice de rejeição do pré-candidato. O apoio do DEM ao tucano foi outro destaque no Twitter.
Haddad, por sua vez, teve seu nome ligado ao neurocientista Miguel Nicolelis, que manifestou naquela época a intenção de transferir o seu título de eleitor para São Paulo para votar no petista. Os nomes do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da atual presidente Dilma Rousseff também são constantemente ligados a Haddad.
Já o deputado Gabriel Chalita foi cobrado pelos internautas por ter votado a favor do Código Florestal; Soninha foi criticada por conta de uma declaração à respeito da pane do metrô, dando origem à hastag #CalaBocaSoninha; e Russomanno foi mencionado por conta das alianças que fechou no período com dois partidos nanicos, o PHS e o PRP.
A pesquisa também mostrou os principais tópicos apontados pelos usuários do Twitter em relação aos pré-candidatos às prefeituras do Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre
quarta-feira, 27 de junho de 2012
A fatura do PMDB ao Palácio do Campo das Princesas.
Muito
se especula em torno da “fatura” do PMDB entregue ao Palácio do Campo das
Princesas, negociada no acordo, já sacramentado, que prevê o apoio ao candidato do PSB, Geraldo Júlio, à
Prefeitura da Cidade do Recife nas eleições de 2012. Fora o mau-humor de
Mendonça Filho com Raul Henry, que o respondeu de uma maneira bastante
contundente – para alguns deselegante, o que não combina com o pupilo de Jarbas
– está em jogo uma possível indicação de Raul para concorrer como vice na chapa
e, possivelmente o apoio de Eduardo ao projeto de reeleição de Jarbas
Vasconcelos ao senado. Como afirmamos no artigo publicado aqui no blog, o acordo envolve interesses nacionais das duas agremiações e, num quadro de distensionamento da relação entre Jarbas com a cúpula do partido, tudo foi "ajeitado", para desespero de Sérgio Guerra. O próximo passo é levar Michel Temer com Eduardo Campos para a tradicional feijoada da casa do bairro do Janga, em Paulista.
Julgamento do mensalão começa no dia 2 de agosto.
BRASÍLIA – O julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF) acabou atrasando um dia e, agora, começará no dia 2 de agosto. A informação foi confirmada nesta segunda-feira, 26, pelo gabinete do presidente do STF, Carlos Ayres Britto. De acordo com a assessoria de Britto, os ministros entenderam que não era conveniente publicar uma edição extra do Diário da Justiça Eletrônico (DJE) nesta terça-feira para dar tempo de começar o julgamento no prazo previsto anteriormente.
No início de junho, os ministros do STF decidiram, em sessão administrativa, que o julgamento da ação penal começaria no dia 1º de agosto. No entanto, o atraso ocorreu porque o revisor do processo, Ricardo Lewandowski, liberou o processo hoje, um dia depois do prazo possível para o cumprimento de algumas burocracias obrigatórias, como a publicação no DJE e a convocação de advogados. As datas estão apertadas porque o STF estará em recesso durante todo o mês de julho, período em que os prazos processuais são suspensos.
Mesmo com o atraso, o julgamento ainda poderia começar no dia 1º de agosto caso o presidente do STF decidisse publicar uma edição extraordinária do diário. O STF já adotou a medida em pelo menos quatro ocasiões neste ano, mas Britto entendeu que essa não seria a melhor solução. “Consultados vários ministros a partir do relator, (eles) avaliaram que a edição extra do DJ não seria conveniente para não ensejar alegações de casuísmo e, por consequência, de nulidade processual em matéria penal”, destacou Britto, em pronunciamento lido por sua assessoria.
A liberação do processo para a pauta sairá na edição do DJE desta quarta-feira, 27, mas a publicação só é considerada depois de 24 horas. Depois disso, há prazo de dois dias úteis para a comunicação dos advogados, que terminará no dia 1º de agosto devido ao recesso de um mês no STF. Só após esse rito o processo pode ser chamado para julgamento.
O Estado de São Paulo.
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