pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO.
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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Tijolaço do Jolugue: O que o tal senador terá comido para a conta chegar a R$ 7.500,00


Os políticos realmente precisam tomar muito cuidado com as redes sociais. faz pouco tempo circulou por aqui uma nota fiscal de um restaurante, precisamente, da cadeia Porcão, onde um ilustre senador da República havia consumido a bagatela de R$ 7.500,00 apenas num jantar. Depois vieram as explicações de sempre, mas insuficientes para apagar a revolta da população que leu o tal post, indignada com mais um abuso cometido por um representante do poder Legislativo. Agora, de maneira bem-humorada, quando o senador saudou os 110 anos de aniversário de Patos-PB, a capital do sertão paraibano, choveram internautas fazendo comentátios sarcásticos, sugerindo que ele financiasse um jantarzinho para os munícipes, de preferência nos moldes do servido no Restaurante o Porcão. Nordestino da gema - se é que existem nordestinos da gema, para fazer uma média com o professor Durval Muniz - desses que entram firme num pedaço de charque gorda com feijão verde - fico imaginando o que esse cidadão deve ter comido para essa conta chegar a essa cifra exorbitante. Posso te assegurar que, com R$ 200,00, uma família de 04 pessoas come muito bem num dos melhores restaurantes de comidas regionais da Paraíba, o Mangai. Com direito às deliciosas sobremesas da culinária nordestina, uma charra de suco de seriguela... e uma bananinha prata de cortesia na saída.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Tijolaço do Jolugue: Salve a nossa democracia racial, Dr. Gilberto Freyre.



São notórios os casos de racismo no Brasil. Com a experiência histórica que nós tivemos, não poderia ser diferente. Foram 365 anos de escravidão. Sempre que estou em Jão Pessoa, como costumo muito visitar os seus parques, não raro, passo pelo Shopping Tambiá, no bairro do mesmo nome. Em suas proximidades, fica o Parque Arruda Câmara, mais conhecido como "A Bica". Quando tomei conhecimento de que estava ocorrendo um grande postesto em suas imediações, quis logo saber do que se tratava. Três movimentos participaram dos protestos, o que obrigou os administradores do Shopping a fecharem suas portas. Marcaram presença o Passe Livre, o Levante Popular e o Movimento Avante JP. Protesto pacífico, que contou com algumas apresentações de danças típicas da cultura africana. Segundo as informações que nos foram repassadas por alguns amigos de Jampa, um casal de negros foi impedido de entrar no shopping. Os amigos fizeram questão de enfatizar de que se tratavam de "negros pobres", caracterizando uma outra vertente de nossa discriminação: os negros, dependendo de sua condição sócio-econômica, no Brasil, embranquecem. Só temos a lamentar o episódio. Quando fiz referência ao assunto em conversa com um colega de trabalho ele, de imediato, lembrou de uma viagem de avião recente, onde uma mulher branca se recusava a sentar-se ao lado de um homem negro. Eita democracia racial, senhor Gilberto Freyre.

Tijolaço do Jolugue: Oposição a Eduardo Campos costura sua chapa.


PT nacional criou um vínculo muito forte com o PP em Pernambuco. Esse vínculo tende a fortalecer-se nas eleições de 2014, em função do contexto político local, onde o partido desembarcou do conjunto de forças que davam sustentação ao Governo de Eduardo Campos. Nas eleições municipais passadas esse vínculo começou a ser estreitado, tendo o PP apoiado o nome do senador Humberto Costa(PT) para a Prefeitura do Recife, sobretudo em função do arranjo que foi feito em São Paulo, onde o famigerado dr. Paulo acabou fechando um acordo com Lula. Sua principal liderança no Estado, o Deputado Federal Eduardo da Fonte, é bom de urna e de briga. Quando do recente processo de "eduadolização" da política pernambucana, manteve uma postura independente em relação ao Palácio do Campo das Princesas, atitude que apenas amplia o seu cacife junto à tribo petista. Dependendo da composição que for feita, segundo dizem, ele poderá entrar de cabeça na eleição visando assegurar uma vaga para o Senado Federal, em 2014. Uma das possibilidades seria: Armando Monteiro(PTB) para governador, João Paulo(PT) para vice e Eduardo da Fonte(PP) como candidato ao Senado.

Tijolaço do Jolugue: Recife: um dia de caos. Um dia de paus. Um dia de pauta?


A julgar pelas informações dos principais jornais do Estado, ontem foi um dia de caos no Recife. A cobertura da imprensa, quando muito, menciona os possíveis excessos cometidos pela Polícia Militar do Estado de Pernambuco. Nenhuma linha sobre a agenda de reivindicações dos movimentos sociais que foram para as ruas no dia de ontem. Outro dia escrevei um longo artigo sobre este assunto, publicado num site nacional, onde alcançou enorme repercussão, com alguns comentários que contribuíram enormemente para ampliar as nossas reflexões. Mais recentemente, tivemos uma enxurrada de artigos sobre os Black Blocs, uns contra, outros a favor. Uns de direita, outros de esquerda, conceitos que ainda servem para demarcar os campos da política, sobretudo depois do artigo do Emir Sader, publicado no nosso blog, sobre o que é ser de esquerda nos nossos dias. Por que a imprensa pernambucana não entra no mérito dessa agenda? No dia de ontem, até os colunistas de política se queixaram que ficaram presos no trânsito. Um Deputado ocupou a tribuna para protestar contra o protesto, uma vez que o Legislativo foi fechado. Curioso isso, sobretudo quando se sabe que a agenda proposta pelas manifestações de junho continuam sem uma resposta dos poderes constituídos. Talvez seja exatamente esse hiato representativo que esteja provocando a necessidade de mais protestos dos movimentos sociais. O Brasil, realmente, como diria aquele embaixador brasileiro na França, não é um país sério e muito menos para "amadores". Quem não lembra de Dilma Rousseff, pressionada, vir a ocupar uma cadeia de televisão para anunciar um pacote de medidas que seriam adotadas para atender as legítimas reivindicações das manisfestações de rua? No que deu aquilo tudo? em nada!!!

Tijolaço do Jolugue: Eduardo Campos, o galeguinho dos olhos verdes.


Há algum tempo, quando o casal presidencial Lula/Dilma vinham a Pernambuco, eram muito bem recebidos pelo governador Eduardo Campos, em sua residência do bairro de Dois Irmãos. Sua cozinheira se desdobrava para preparar as melhores iguariais gastronômicas da cozinha regional, servida com toda pompa. Durante um bom tempo, prevaleceu um clima de muita cordialidade entre Lula, Dilma e Eduardo Campos. Agora, vim a saber, além de bons garfos, o casal presidencial tratava Eduardo Campos num estilo, digamos assim, bem nordestino, com as manhas da intimidade e dos diminutivos. Sempre que se referia a Eduardo Campos, informa colunista de política de um jornal do Sul, Dilma o chamava de "Galeguinho". Agora que o clima azedou de vez, com Eduardo Campos criticando duramente o seu Governo, comenta-se que, sempre que se refere ao ex-aliado, Dilma emite alguns impropérios típicos de quem não gostou nenhum pouco de ter sido abandonada. Eduardo Campos começou sua campanha pelo Nordeste. Já visitou vários Estados da região, fechando o palanque em alguns deles. Esteve recentemente em Campina Grande, onde já começaram as críticas em função de sua dedicação à campanha, afastando-se do Estado.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Tijolaço do Jolugue: Oscar Barreto coloca cargo à disposição de Eduardo Campos.

Oscar Barreto(PT) coloca o cargo à disposição de Eduardo Campos.

Pelas redes sociais, o presidente do Diretório Municipal do PT no Recife, Oscar Barreto, informou que colocou à disposição do cargo que ocupa no Governo do Estado, como Secretário Executivo da Agricultura. Embora volte a criticar a forma como a decisão foi tomada pela Direção Estadual da legenda, parece-nos que tende a acatá-la. Trata-se de uma medida sensata, convergente com uma resolução do partido e inevitável diante das circunstâncias políticas, onde se estabeleceu um hiato político irremediável entre o governador Eduardo Campos e o PT. Uma questão preocupante nesse embate é o clima de animosidade entre as tendências petistas que estão em disputa do PED. Eles estão se tratando como verdadeiros inimigos. A Deputada Teresa Leitão ameaça questionar a forma como a decisão foi tomada junto à Direção Nacional da legenda.

Tijolaço do Jolugue: Armando Monteiro é o candidato do PT em Pernambuco

Armando Monteiro é o candidato do PT em Pernambuco. 

A imprensa de Brasília já informa que Lula bateu o martelo sobre o candidato do PT em Pernambuco. O PT deve apoiar o nome do senador Armando Monteiro(PTB). No Estado, há uma série de pendências a serem resolvidas, mas, diante da posição assumida pelo morubixaba da legenda, a tendência é que, pelo menos em termos de cúpula, as coisas sejam resolvidas no Estado. Não que Lula ainda representa aquela "vaselina" partidária de outrora, mas em razão das circunstâncias políticas agora posta, o que obriga a direção do Partido no Estado a continuar com sua cruzada de impor a disciplina partidária sobre as vontades individuais. Sabemos que em alguns momentos essas "intervenções" não são acertadas - temos fartos exemplos disso - mas, seria o cúmulo do absurdo se a legenda admitisse situações como as que estão ocorrendo em Pernambuco, onde integrantes da legenda se recusam a entregarem seus cargos no Governo Eduardo Campos, numa clara demonstração de indisciplina partidária. Por esse motivo, o discurso da deputada Teresa Leitão só faz sentido no debate pós-entrega dos cargos. Aí sim, o partido precisa convocar sua infantaria para o confronto, inclusive separando o joio do trigo. Pelo visto, o queijo-do reino em Pernambuco deve ser entregue antes das festas do final de ano. Há um monte de teorias sobre isso, mas é incrível como um partido que na década de 80 tomava cachaça com tira gosto de caju e se reunia no Sindicato das Empregadas Domésticas, acostumou-se tão rapidamente com a boa mesa pequeno-burguesa. Com dificuldades estruturais e sem nome capaz de conduzir um projeto majoritário, talvez a opção de apoio ao nome do senador Armando Monteiro tenha sido a opção mais sensata.

Tijolaço do Jolugue: Geraldo Alckmin poderá apoiar o nome de Eduardo Campos.

Faz alguns dias que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin(PSDB), manifestou o desejo de conversar com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Ficou acordado que, quando tivesse uma agenda naquele Estado, ambos poderiam conversar. Agora nos vem a notícia, através do Facebook, que Geraldo Alckmin poderá apoiar o nome de Eduardo Campos para a Presidência da República, preterindo o nome natural no grêmio tucano, o do senador por Minas Gerais, Aécio Neves. Recentemente taxada de "cornice" por um parlamentar tucano, essa prática de montagem de palanques regionais reunindo PSDB/PSB vem se repetindo em várias quadras do país. Com a nossa conhecida "bagunça" partidária, não se poderia esperar que as quadras regionais reproduzissem, fielmente, o que ocorre no plano nacional. No Piauí, vem se configurando um quadro realmente esquizofrênico: uma possível união de PMDB/PSB/PSDB, conforme relatou a coluna do jornalista Josias de Souza. Quanto aos tucanos, divididos nos dois maiores colégios eleitorais do país, eles sempre saem fragilizados. Quandro político complicado este entre os tucanos.

Tijolaço do Jolugue: O que é, afinal, essa Nova Política?


Um dia desses, o morubixaba do Maranhão corrigiu a postura da ex-senadora Marina Silva, que o havia criticado por representar a "velha política". Como ele poderia ser taxado de velho se estava a frente da "Nova República"? Nada mais contraditório nesse discurso da dupla Eduardo/Marina com essa lenga lenga de "Nova Política". De "novo" entre eles apenas o fato de ter proporcionado uma reviravolta na correlação de forças em disputa pelo Palácio do Planalto em 2014. O arranjo, de fato, levará os marqueteiros dos adversários a voltarem às suas pranchetas, contingenciados pela necessidade de reelaborarem suas estratégias, por mais que eles afirmem que não se trata, necessariamente, de um tsunami. No mais, as velhas oligarquias política continuarão dando suas cartas, reproduzindo o permanente patrimonialismo do Estado brasileiro. O problema do país é exatamente esse residual, forjado no nosso processo histórico, desde a Colônia, entrando pelo Império e chegando à "Nova República". Participando de uma debate recente na Fundação Joaquim Nabuco sobre o Projeto "Nordestes Emergentes", muito se comentou sobre os "novos" arranjos produtivos e identitários que passaram a compor esse universo chamado "Nordeste". Há alguns anos atrás, de fato, ninguém poderia imaginar essa pujança na arte cinematográfica - que corre o risco de trazer um Oscar para Pernambuco -, a organização sindical do portuários de SUAPE, ou mesmo a instalação de uma montadora em Goiana, Mata Norte do Estado. Em termos de políticas sociais e educacionais, Bolsa Família e ProUni fizeram uma revolução. Por outro lado, vale a pena ficar atento a uma observação da professora Tânia Bacelar, uma das mais respeitadas estudiosas de políticas regionais: o que nos parece permanente na região é uma eterna vocação para produzir "desigualdades". Como diria um bom nordestino da gema, oh sina! No Brasil, portanto, o "residual" sempre torna o "novo" em "velho".

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Tijolaço do Jolugue: PT decide entregar os cargos no Governo Eduardo Campos.

Por vezes ficamos imaginando como algumas características que colocaram o PT como um autêntico partido de massas - referendado inclusive por inúmeros estudos acadêmicos - contribuem para o crescente processo de oligarquização da legenda. Não se pode negar que a decisão de deixar o Governo Eduardo Campos, por sinal acertada, sofreu forte influência da Direção Nacional da legenda. Quando ainda havia uma esperança de reconciliação com o governador Eduardo Campos, a Executiva Nacional recomendou segurar a onda. Quando o quadro desandou geral, depois da aliança Eduardo/Marina, a determinação foi no sentido de afastar-se completamente do Governo socialista e arregimentar as condições efetivas para o confronto aberto. Aqui entram conceitos de "estrutura nacional", "direção nacional", "centralização partidária", "disciplina partidária", entre outros. Investido na condição de presidente da legenda no Estado, Pedro Eugênio já informou que aqueles que se recusarem a entregar os cargos poderão ser expulsos da legenda. Trata-se de uma medida dura, mas uma medida partidária que precisa ser acatada pelos membros da legenda, sob pena de uma indisciplina que não seria, neste caso, nada salutar. Curiosa a referência ao caso de Paulista, onde a legenda enfrentou um problema semelhante recentemente. Confesso que não sei qual foi o desfecho do imbróglio, mas, até onde sabemos um vereador do partido ingressou no Governo de Júnior Matuto(PSB), abrindo a suplência para um outro vereador da legenda. No Recife, o presidente do Diretório Municipal, Oscar Barreto, parece discordar da medida adotada. Isso faz lembrar uma referência do filósofo  marxista argelino-francês Louis Althusser, por alguns anos, membro do Partido Comunista Francês. Certa vez, por indisciplina, o PCF decidiu afastar sua esposa da legenda. Ele lembra que, de repente, estava ele lá, de braços estendidos, votando a favor dos companheiros, colocando a esposa no sacrifício.

Tijolaço do Jolugue: Afinal, o PT acabou???



Pedro Eugênio deverá entregar, em mãos, a Eduardo Campos a carta onde está explicitada a decisão do PT em sair do Governo do PSB. Todos os cargos deverão ser entregues, embora ninguém saiba ao certo quantos são esses cargos. Quando a Executiva Nacional recomendou a entrega dos cargos, comentamos aqui no blog que essa decisão implicaria em mais perdas para a legenda. Agora fomos informados que Oscar Barreto, dirigente municipal da legenda e integrante do Governo Eduardo Campos, poderá continuar onde está, se assim o desejar. Oscar, durante o tissunami que atingiu a legenda um pouco antes das eleição de Geraldo Júlio, perfilou-se ao lado do ex-prefeito João da Costa, cujo grupo ficou muito ligado a Eduardo Campos. Ontem a Deputada Tereza Leitão comentou que o partido acabou, ao se referir ao fato de que a decisão de entregar os cargos não teria passado pelos trâmites orgânicos da legenda, marcado por calorosos debates. Os cargos, como ela fez referência, tratava-se de bodes que cheiravam mal na sala, mas a decisão deveria passar por uma discussão interna. Contrariando sua trajetória histórica, o partido estava renunciando ao debate. Essa história de que o PT morreu, realmente, está dando um bom mote. Para alguns analistas, ele, que já vinha fragilizado, enterrou-se nas águas profundas do Pré-sal. Mas isso já é uma outra discussão. Poderíamos passar um bom momento aqui apenas enumerando os vários equívocos cometidos pelo partido no Estado. Uma outra questão posta pela Deputada Tereza Leitão diz respeito ao pós-entrega dos cargos. O que faremos, afinal? Nada disso teria ficado definido. Ontem comentamos que o partido estava nu. Uma nau sem rumo. Eduardodependente, mas contingenciado a provocar uma ruptura necessária em razão do projeto de reeleição de Dilma Rousseff. O que fazer? Possui quadros em condições de topar uma majoritária? Apoiaria a candidatura do senador Armando Monteiro? Por um fim, uma questão crucial: marcharia unido em torno de algum projeto?

Nota do Editor: A foto acima, bastante emblemática, é do diretório do PT em Paulista, onde o Partido decidiu que não participaria do Governo Municipal, do PSB, apesar de alguns membros ingressarem no Governo, mesmo contrariando a decisão da legenda. 

Tijolaço do Jolugue: Tambaba mais uma vez no Pânico na TV


Tambaba é uma praia de naturismo que fica no município do Conde, litoral sul da Paraíba. Uma das poucas dedicadas à prática do naturismo na região Nordeste do Brasil. Como o turismo vem crescendo bastante naquele município - com a instalação de grandes empreendimentos de lazer - cada vez mais, a praia vem atraindo o turista estrangeiro. Até voos fretados - com todo mundo nu - já foram programados para aquele recanto da Paraíba. Para completar o enredo, quando estavam reunidos num salão de festas em Jacumã, nos confidenciou uma fonte, faltou energia no local. No verão, costumo frequentá-la, mas na parte reservada às pessoas que tomam banho com roupas. Trata-se, realmente, de uma praia paradisíaca, de águas calmas, a exemplo de outras do complexo de praias do distrito de Jacumã, como Coqueirinho e Tabatinga. Programas de humor, como o Pânico na TV, já visitaram o local mais de uma vez. Neste último domingo, entrevistaram no local um vereador da cidade de Caruaru, Gilberto de Dora(PSB), o que causou um enorme alvoroço na Princesa do Agreste. Detalhe: O vereador concedeu a entrevista como veio ao mundo. Segundo informou sua assessoria, trata-se de uma pessoa preocupada com o meio-ambiente, ligado às associações de naturistas que cuidam da praia de Tambaba.

domingo, 20 de outubro de 2013

Tijolaço do Jolugue: Na Princesa do Agreste, Eduardo Campos é carne de charque e carne de sol.


A presidente Dilma Rousseff, segundo nos relatou o filho de Vitalino, Severino, foi a única presidente que visitou a Casa Museu Vitalino, dedicada ao mestre do Alto do Moura. Assim como Campina Grande, Caruaru é uma cidade estratégica. Quando os analistas de pesquisas percebem algum problema nessas cidades, não raro, costumam recomendar aos seus candidatos que procurem contornar o problema. Em relação a Caruaru, tem sido sempre assim nas últimas eleições. Campina Grande, então, por vezes, levou suas lideranças políticas a ocuparem o Palácio da Redenção, sede do Governo da Paraíba. Caruaru é um dos tripés do chamado "Triângulo das Bermudas". Políticos de projeção nacional não perdem o seu forró. Nos bons tempos, Dilma, Lula e Eduardo ralaram o bucho nos seus barracões. Hoje o quadro já não é mais o mesmo, mas, consoante matéria do Diário de Pernambuco, no dia de hoje, a situação de Eduardo Campos no município continua bastante confortável. Mantém um palanque, como diria uma antiga raposa política da Princesa do Agreste, com carne de charque e carne de sol. Ou seja, está com os dois lados. Para completar, introduziu o filé de bode apreciado pelos ex-Democratas no cardápio. Queiroz, Lyra e, agora, Tony Gel. A matéria ainda faz referências a possíveis palanques montados pela candidatura de Armando Monteiro, mas, é certo que com esse triunvirato apoiando Eduardo Campos, ele sai forte no município.

Tijolaço do Jolugue: O PT no Estado está nu. Tomara que se reencontre.



Depois de perder o prumo no Estado, o PT tenta reencontrar-se consigo mesmo. As interferências da Executiva Nacional da legenda no Estado apenas vem contribuindo para agravar ainda mais os problemas internos enfrentados pela agremiação. Historicamente constituído de tendências, era natural que houvesse conflitos. Natural e saudável à democracia interna do Partido. No passado recente, entretanto, as roupas sujas acabavam sendo lavadas nos seus encontros, estabelecendo um armistício necessário à preservação dos interesses coletivos do grêmio partidário. Nos últimos encontros, as coisas acabaram sendo resolvidas no tapa. Poder moderador? que poder moderador? Até mesmo as instâncias diretivas da legenda são desrespeitadas, precisando vir a público, caso de Pedro Eugênio, para reafirmar sua condição de comandante do barco em naufrágio. Durante essa semana, li vários "pronunciamentos" de eminentes petistas do Estado. Como diria o conselheiro Acácio, todos naquela base. A partir do blog da Folha, reproduzimos em nosso blog um artigo de Múcio Magalhães, muito ligado ao ex-prefeito João Paulo. Ele tem razão ao afirmar que os neo-socialistas, ou eduardistas, estão na legenda. Não seria o caso deles pedirem para sair, como o fizeram Maurício Rands e Isaltino Nascimento? Outro grande dilema, ainda, diz respeito à entrega dos cargos. Já passa do tempo deles desembarcarem de mala e cuia do Governo do Estado e da Prefeitura da Cidade do Recife. O problema é que esse "arranjo" com os eduardistas já faz algum tempo. Quantas pessoas ligadas ao ex-prefeito João da Costa foram mantidas na PCR? Aliás, quantas tendências mantém seus DAS na máquina municipal e estadual? Diante da contingência da candidatura de Eduardo Campos, seria natural que a Direção Nacional da legenda desejasse seu exército integrado no projeto de reeleição de Dilma Rousseff. Dificilmente as decisões serão acatadas sem traumas. Nem a configuração de um inimigo externo consegue trazer o mínimo de consenso à legenda. Outro problema sera o palanque de Dilma. João Paulo tem emitidos sinais de que toparia uma empreitada majoritária. Há também a possibilidade de um engajamento com o candidato do PTB, senador Armando Monteiro. Um quadro realmente de muitas indefinições. O PT no Estado está nu. Virou a esquina e se descobriu perdido. Tomara que se reencontre.

Michel Zaidan Filho:De raposas, meio-ambiente e caronistas.

Abriu-se uma frente de discussão entre os militantes da "Rede-sustentabilidade" sobre a natureza "vulpina" dos políticos do PSB. Para alguns, o futuro partido de marina Silva não devia se coligar ou apoiar velhas raposas políticas, sob pena de perder a credibilidade e comprometer seus ideais (se eles forem para valer mesmo). Certamente,a crítica tem em mente o recente apoio que a ex-senadora hipotecou ao governador de Pernambuco, que de anjo ou cordeiro não tem nada.

Se fosse para usar a conhecida fábula de Nietzsche sobre os cordeiros e o lobo, naturalmente já se saberia nesse "casamento suspeitoso" quem seria o lobo e os cordeiros. O problema é que o filósofo alemão justificava o inclinação "vulpina" do lobo, não achando nenhum pecado, nenhuma irregularidade nesse tipo de comportamento. Dizia ele, e natureza do lobo atacar o cordeiro e ele não pode ser contra a sua natureza.

A questão aqui é quando o lobo se veste de cordeiro e se faz passar por um ardoroso defensor da questão ambiental entre nós. Não haveria maior impropriedade política do que apresentar alguém já denominado "o antíCristo da natureza", como o adepto da preservação do meio-ambiente e sua bio-diversidade.

Alguém que defende o uso da energia nuclear, como energia limpa, que trouxe para o estado geradores de energia a base de óleo Diesel, que entregou alegremente a empresas montadoras internacionais reservas e reservas do manguezais para a construção de veiculos automotores, que decapitou o partido verde, cooptando seu presidente e diretores de Ongss ambientalistas, que entregou o comando da política ambiental ao secretário-executivo da CPRH e permitiu a construção de grandes empreendimentos comerciais sem o chamado reia-ima em áreas de interesse social.

Uma pessoa como essa, pode ser tudo, menos ambientalista. Qua ndo os militantes verdes se questionam sobre o caráter "vulpino" do presidente do PSB, eles estão carregados de razões. Afinal, esse pacto é o da natureza com a entropia.

Pior na fita é a decisão de Marina Silva em não querer aparecer na chapa majoritária do PSB. Por que? É uma simples carona, sem compromisso, essa entrada no trem-bala do PSB rumo às eleições presidenciais? Não quer se comprometer, arranhar a imagem? Afinal que tipo de apoio, de pacto, de contrato é esse? - Estas manobras só aumentam as desconfinaças em torno da decisão tomada pela ex-senadora.

E indicam que da mesma maneira que entrou, ela pode sair na próxima estação, sem pedir licença nem dá aviso prévio. É a carona típica daqueles partidos ou proto-partidos de pouca firmeza ideológica ou programática. Desse tipo de agremiação, o Brasil está cheio
 

Tijolaço do Jolugue: Tinha razão Jânio Quadros. O Brasil é um hímen complacente.


O Jornal do Commércio de hoje, em matéria assinada pela jornalista Bruna Serra, traz uma longa matéria sobre o "raposismo" na política brasileira. Entrevista acadêmicos sobre o assunto - caso do professor Paulo Henrique Martins - e apresenta alguns casos concretos, sobretudo com referência ao Estado de Pernambuco, onde algumas dessas raposas ainda ocupam espaços privilegiados no Governo de Eduardo Campos, que passou a adotar o discurso da "Nova Política". Uma evidência inequívoca de que, no Brasil, o novo já nasce velho. Há uma grande gama de trabalhos acadêmicos que tratam desse assunto, não raro, citados em nossos comentários. Além desses trabalhos, costumo citar o ex-presidente Jânio Quadros que, com sua conhecida verve apurada, resumiu a questão afirmando que "O Brasil é um hímen complacente". Não vejo definição melhor. A capacidade de mimetismo das elites políticas brasileiras é algo notável. Outro dia, um representante ilustre dessas velhas oligarquias políticas, ao questionar as posições de Marina Silva, afirmou que representava a "Nova República". Quantos atores que estiveram a serviço da Ditadura Militar não passaram a compor essa tal "Nova República"? Quantas raposas da política pernambucana, como afirma a reportagem, não mantém seus nacos de poder no Governo de Eduardo Campos? Aqui se contradiz não apenas a sua pregação de "Nova Política", mas, igualmente, sua proposta de meritocracia da gestão da máquina. No final, depois do nosso reconhecimento pela excelente matéria, apenas uma observação: Tenho dúvidas se poderíamos afirmar que a hegemonia política dos Coelhos, em Petrolina, poderia ser demarcada a partir de 1947, quando Nilo Coelho assumiu o Governo do Estado. Seu Quelé inquietou-se na tumba.

Tijolaço do Jolugue: 10 anos do Bolsa Família. O que comemorar?


O Jornal do Commércio de hoje, domingo, traz a primeira de uma série de matérias sobre o Bolsa Família, o maior programa de transferência de renda do mundo. Premiado com o Nobel de Seguridade Social, O Bolsa Família é um exemplo de política pública bem-sucedida, copiado hoje em alguns países. Os tucanos têm razão afirmarem que o embrião do programa surgiu numa prefeitura comandada, à época, por eles. Precisamente a cidade de Campinas, que passou a desenvolver um programa, basicamente nos mesmos moldes, para um público específico, previamente selecionado a partir de sua vulnerabilidade social. Quem estava no Governo Federal era FHC, mas não deu a mínima para a nacionalização do programa. Os tucanos não gostam muito de povo e essa talvez seja uma das razões pelas quais foram apeados do poder, com poucas chances de retornarem no plano federal. Ao assumir o governo, Lula, muito próximo a Cristovam Buarque, inteirou-se sobre o Bolsa Escola, que era um programa desenvolvido no Governo do Distrito Federal. A partir desse know how, aliado a alguns outros programas sociais pontuais herdados dos tucanos, foi criado o Bolsa Família, que contribui sensivelmente para erradicar a pobreza no país, principalmente em regiões mais vulneráveis socialmente, como Norte e Nordeste. Mais de 60% dos beneficiários estão no Nordeste, o que acaba transformando o Bolsa Família, como observou a economista Tânia Bacelar, mesmo que por caminhos tortuosos, numa espécie de política regional. Apesar das críticas sobre o uso político do programa - hoje a região Nordeste transformou-se num reduto político do PT - estudos idôneos, conduzidos pela academia, apontam para o acerto do programa, que começa a incorporar ações estruturadoras, proporcionado às pessoas as condições para migrarem do programa. Nos últimos anos, 1,6 milhões de pessoas saírem do Bolsa Família espontaneamente.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Tijolaço: Lula pede o debate. Então, que lidere a polêmica.



17 de outubro de 2013 | 10:24

O ex-presidente Lula postou ontem à noite, em seu Facebook, um apelo para que  seus apoiadores usem “essa ferramenta fantástica que é a internet para falar do nosso projeto, mostrar o que já fizemos e, claro, ouvir críticas, sugestões e questionamentos”.
Tem toda a razão, porque este é hoje, já não tenho qualquer dúvida, o grande fórum de reunião, debate, identidade e mobilização social.
Mas creio que falta algo no apelo de Lula.
O chamado à polêmica.
Não à polêmica do fanatismo, do xingamento, dos clichês e das expressões ocas e pedantes, de um lado, ou do simplismo, de outro.
Mas a polêmica que se pode travar quando se tem uma visão de mundo, uma – que linda palavra, que tornaram maldita – ideologia.
Ideologia não é um “ismo” que explica tudo, é uma bússola que nos ajuda a manter o rumo quando navegamos em alto mar, sujeitos a miragens e nevoeiros.
O debate, sem ela, empobrece, emburrece e  perde o rumo.
Tiramos os olhos do horizonte e pedalamos nossas vidas olhando para o chão.
Pior, dizemos que assim somos melhores, porque estamos “focados”.
Ser focado é importante, mas somente isso nos faz cegos como os “focados” burricos da carroça, com os antolhos que lhes põe.
Talvez seja essa, entre todas as áreas, aquela em que os governos Lula e Dilma menos avançaram.
Ao contrário: a capacidade das forças de esquerda de polemizar, de apontar, de fazer este país descobrir, compreender e proclamar que tem um destino próprio e que é isso, basica e essencialmente isso, aquilo que não querem que vejamos.
Este Tijolaço nasceu desta percepção, o melhor dos ensinamentos que o velho Brizola me deixou. Jamais negligenciar a polêmica, porque ela é a única arma da transformação.
Não é fácil, eu sei, conciliar as responsabilidades de governo – e até o ambiente isolado e doentio que se forma depois de longas permanências na rotina da máquina pública, com suas rotinas, regras e inevitáveis fisiologismos e disputas de poder – com os desafios de uma visão política abrangente, capaz de situar o que somos dentro do onde vivemos.
O líder político que o consegue é destes raros que consegue ser um estadista, encarnando um sonho coletivo.
Isso é maior que ele próprio, sublima seus defeitos e mesquinhez, que os tem como qualquer ser humano.
Mas se o povo, da planície, o sente líder,  ainda assim é preciso construir camadas cada vez maiores de gente que seja capaz de entender e partilhar essa visão de horizonte, este senso de direção de nossa caminhada.
Lula fez uma longa caminhada até compreendê-lo, desde os tempos em que, como ele próprio diz, repelia a política e os partidos.
Mesmo depois, quando se apresentava como o “novo”, tantas vezes deixou de lado a longa história de lutas que marca a formação de uma nação, esta soma de terras e gentes que é dada a poucos povos do mundo.
Isso, antes de uma crítica, é um aplauso, porque é o processo social nos fazendo melhores e maiores.
Hoje, Lula alcançou a maturidade de seu papel. É preciso, porém, encontrar as formas de desempenha-lo.
Há um país disposto a ouvi-lo com atenção.
Para isso, porém, é preciso que ele fale.
Reproduzo, abaixo, a mensagem de Lula.
Companheiro/a, 
Quero chamar sua atenção sobre a importância das mídias sociais. Todos sabemos que a internet está sendo cada vez mais utilizada pelas pessoas para conversar sobre política e se informar sobre o que está acontecendo no Brasil e no mundo. Nós temos que estar presentes também nesse espaço, explicando nosso projeto, mostrando os resultados concretos que alcançamos e ouvindo o que as pessoas têm a dizer.
Não existe tema em que não tenhamos grandes avanços para mostrar.
É nosso papel mostrar dados que não aparecem em outros lugares. Quem se informa e debate política pela internet precisa saber das histórias dos mais de um milhão de jovens filhos da classe trabalhadora que chegaram à universidade pelo Prouni; das 14 milhões de famílias pobres que antes eram abandonadas, e hoje podem ter uma vida mais digna graças ao Bolsa Família; ou de alguém que conseguiu um dos mais de 20 milhões de empregos gerados no Brasil nesses últimos 10 anos.
Não devemos ficar apenas reclamando que não temos espaço em outras mídias. Vamos utilizar essa ferramenta fantástica que é a internet para falar do nosso projeto, mostrar o que já fizemos e, claro, ouvir críticas, sugestões e questionamentos. Esse debate é essencial para consolidarmos ainda mais a trajetória de crescimento, democracia e diminuição de desigualdades que nosso país vem percorrendo.
Acompanhe, curta e participe das páginas do PT nas redes sociais e se informe. Crie os seus canais de comunicação, escreva, grave vídeos e debata nas redes sociais. E lembre sempre de checar as informações antes de divulgá-las. Não vamos colaborar com a criação de uma série de informações e acusações falsas que têm surgido na rede.
Junte seus amigos, sua família, seus companheiros de partido e participe discutindo nas redes, nos espaços partidários e nas ruas. Quanto mais gente participar, quanto mais a política for debatida,mais consolidada estará a nossa democracia e mais nosso país avançará em direção a uma sociedade mais justa para todos.
Participe deste debate e vamos continuar transformando o Brasil!
Por: Fernando Brito

Tijolaço do Jolugue: Folha de São Paulo em Pernambuco: Eduardo Campo na mira do PIG.

Há alguns meses, quando Eduardo Campos ainda não havia definido sua candidatura e o PT procurava desgastá-lo, ocorreram em Pernambuco alguns episódios típicos de uma Guerra Fria entre o Palácio do Planalto e o Palácio do Campo das Princesas. Até espiões da ABIN foram detidos no Estado, quando colhiam informações no Complexo Portuário de SUAPE. Por essa época também se comentou que uma grande revista de circulação nacional estava no Estado para realizar uma matéria devastadora sobre o Governo Eduardo Campos, por encomenda de próceres petistas. A exemplo do escândalo Watergate, havia até um "garganta profunda" na parada. Nada disso seria confirmado. O tempo passou, Eduardo pulou a cerca e, agora, o homem está solto na buraqueira, atraindo os olhares da grande mídia nacional, disposta a "encampar" o seu projeto. No final se semana seguinte à sua aliança com Marina, praticamente todas as semanais o trouxeram como matéria de capa. Agora o Jornal Brasil 247 informa que a Folha de São Paulo escalou sua tropa de elite para realizarem uma grande matéria no Estado. Até seu editor, Otávio Frias Filho vem acompanhando a comitiva, que deve almoçar com o governador e conhecer as principais realizações do Estado, inclusive a menina dos olhos verdes: o porto de SUAPE, onde ocorre as maiores atrocidades ambientais do país. Por falar nisso, depois de questionados sobre o possível projeto de replantio de Mata Atlântica - que ninguém sabia onde estava localizado - o Secretário de Meio-Ambiente e presidente da CPRH, Sérgio Xavier, apareceu diante de uma placa e um pano de fundo de Mata Atlântica para identificar o projeto. Seria uma espécie de compensação pela destruição do bioma durante a ampliação do Porto de SUAPE.

Tijolaço do Jolugue: Eduardo Campos deverá apoiar Flávio Dino ao Governo do Maranhão.

PSB deverá apoiar Flávio Dino para o Governo do Maranhão. 



O PT se meteu em algumas sinucas de bico pelas quadras estaduais, em alguns casos, movidos pelas alianças no plano nacional. O caso do Maranhão é emblemático. O PT abandona antigos aliados, alguns deles com assento no Palácio do Planalto, caso do PCdoB, para apoiar o clã Sarney, identificados com todas as piores mazelas daquele Estado. Até a Executiva Nacional da legenda já foi acionada para impor sua determinação sobre o PT local. Nas eleições de 2010 Roseana Sarney disputou o pleito com o apoio do PT. Naquelas eleições, o PT deixou de apoiar o nome do hoje presidente da Embratur, Flávio Dino, que concorreu pelo PCdoB. Flávio é novamente candidato, lidera as pesquisas, mas, novamente o PT deverá apoiar o nome indicado pela família Sarney, que ainda não avalizou seu nome de absoluta "confiança". O governador Eduardo Campos vem conversando com Flávio Dino. Há uma grande expectativa de que ele possa vir a apoiá-lo. Atenção, marqueteiros do Campo das Princesas, pelo menos naquele Estado, o slogan da "Nova Política" poderá "pegar' entre os eleitores. O apoio do Planalto, no entanto, tem sido decisivo no resultado das eleições naquele Estado. Flávio sabe disso e pediu ajuda aos companheiros comunistas que, lamentavelmente, não arrancaram uma posição do Planalto nesse sentido.

Tijolaço do Jolugue: Fernando Bezerra Coelho. Será que é ele?

Ainda existem muitas dúvidas sobre o nome que deverá ser indicado como candidato ao Governo do Estado pelo PSB. A lista, que já é grande, não raro, é acrescida de novos atores da política pernambucana. Recentemente, Maurício Rands, que havia se desencantado com a política e estava a trabalho no exterior, regressou ao Estado e filiou-se ao PSB, passando-se a especular sobre a eventual escolha do seu nome. Depois que entregou o cargo no Governo Federal, Fernando Bezerra Coelho passou a se movimentar com maior desenvoltura. Agora foi indicado para a Executiva Nacional do partido, aumentando sua influência nos rumos da agremiação. FBC já se submeteu a alguns sacrifícios no passado, o que contribui para a melhorar sua condição na bolsa de apostas do Campo das Princesas. Os arranjos políticos também trataram de promover um freio de arrumação na fila. Armando Monteiro, por exemplo, sai em faixa própria. Será candidato pelo PTB, possivelmente com o apoio do PT. João Lyra conversa com todo mundo, terá a caneta pro alguns meses. Não pode ser descartado. Como se observa, o quadro continua indefinido.