As pesquisas realizadas pelo Instituto Quaest\Genial sempre produzem informações das mais importantes para conhecermos melhor o nosso ambiente político. A última pesquisa do Instituto, por exemplo, nos permitem afirmar exatamente onde o presidente Lula começa a recuperar sua popularidade, inclusive junto a nichos eleitorais da classe média e regiões tradicionalmente refratárias ao petista, a exemplo do Sudeste. É um dado dos mais alvissareiro para o petista, porque indica que o centro, sempre decisivo num pleito presidencial, começa a esmorecer a sua resistência a Lula, algo confirmado no dia de hoje, 17, quando outra pesquisa do próprio Instituto aponta que Lula venceria qualquer candidato no primeiro turno e empata com o governador Tarcísio de Freitas num eventual segundo turno.
Hoje, 17, o mesmo Quaest\Genial observa que 58% dos brasileiros não desejam que o petista seja candidato em 2026. Se cruzarmos os dados, talvez cheguemos à conclusão de que um percentual bastante expressivo deste montante, embota não deseje que Lula seja candidato, estaria disposta a votar no petista em 2026. Na realidade, para definir esta situação, nada mais elucidativo do que um adágio nordestino, onde se diz que o enterro parece ter voltado da porta do cemitério, uma vez que o morto esboçou sinais de vida. Uma conjunção de fatores controláveis por sinal, fizeram Lula desabar em sua popularidade neste terceiro mandato. Um conjunto de variáveis, desta vez absolutamente imprevisíveis, fizeram o petista voltar à ribalta.
No caso do IOF, por exemplo, a derrota do Governo foi o mote para a construção de uma narrativa que ganhou fôlego nas redes sociais, ancorada no nós contra eles, numa batalha entre pobres e ricos, construindo um discurso antipopular contra os parlamentares que votaram contra o decreto do Executivo. Mare favorável é uma coisa. O Governo que já foi acusado no passado de atentar contra o PIX, arcando com um ônus pesado, agora se coloca em sua defesa, depois de mais um posicionamento desastrado do Tio Sam.
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