pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Juros altos
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domingo, 8 de dezembro de 2024

Editorial: O encontro do PT.


Ao longo dessas quatro décadas de existência, o PT mudou bastante, mas guarda, ainda, algumas características de sua origem, quando as cartas de sua fundação foram jogadas no Colégio Sion, naquela histórica reunião no dia 08 de fevereiro de 1980. O cientista político italiano Ângelo Panebianco dizia que, por mais que uma instituição política sofra mudanças ao longo de sua existência, algumas coisas permanecerão perenes. Isso tem um lado bom e um lado ruim. São esses grupos mais autênticos ou orgânicos da legenda que ainda preservam os valores da democracia interna do partido; resistem ao processo de crescente burocratização\oligarquização; assim como mantém os laços - ainda que hoje precários - com os movimentos e entidades sociais de base, alicerce da criação da legenda. 

O lado ruim é que segmentos do partido, de alguma forma, ainda mantém o sotaque da militância, impedindo que alguns dos seus membros enxerguem o processo político de uma maneira mais ampla e consequente. A responsabilidade fiscal, por exemplo, é uma questão de ajustes de contas públicas. Não pode ser encarada como uma sabotagem do mercado contra o governo ou coisa que o valha, como se sugere neste último encontro da legenda, ocorrido no último dia 07. É uma continha simples. Sugere-se, para as famílias e para o ente público, não gastar mais do que se arrecada. Nos últimos meses a inadimplência aumentou sensivelmente, como consequência desses desajustes. Fala-se dos juros altos, mas a decisão de endividar-se é do indivíduo. Rolar a fatura do cartão, por exemplo, pode trazer consequências desastrosas para as finanças domésticas. 

O Governo Lula3 está se endividando, estourando o orçamento para honrar os programas sociais. Nada contra os programas redistributivos de renda, que, aliado a melhoria dos índices de emprego, estão dando sua contribuição inestimável para a diminuição da pobreza no país, um feito que o governo pode comemorar. Agora é preciso entender que as contas públicas em desordem podem colocar  tudo a perder, com o dragão da inflação à espreita hoje já nas gôndolas dos supermercados, esperando apenas o momento certo para lançar suas chamas, penalizando, sobretudo os mais pobres, que não possuem investimentos rentáveis para proteger-se.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Audiência com Mantega discute medidas para consolidação da queda de juros no país.


Após afirmar que o Brasil está mais preparado para enfrentar a crise internacional do que em 2008, o ministro da Fazenda Guido Mantega respondeu a um conjunto de questionamentos dos parlamentares, na audiência pública desta terça-feira (22), promovida pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal.
O senador Armando Monteiro, membro titular da CAE, elogiou as medidas que o governo federal vem adotando na redução dos spreads bancários. “O governo vem avançando e colocando essa questão (a redução da taxa de juros) no centro da agenda econômica do país”, destacou.
O ministro afirmou que os spreads bancários continuarão diminuindo. “O Brasil é hoje um país mais seguro, e por essa razão nos permite adotar novas medidas de redução das taxas de juros”, reforçou Mantega.
Questionado pelo senador Armando Monteiro sobre a regulamentação do Cadastro Positivo, o ministro esclareceu que a lei de criação do cadastro “apresenta pequenas imperfeições jurídicas, o que inviabiliza a implantação da medida”. Para Mantega, é fundamental a aprovação do Projeto de Lei nº 331/2011, de autoria de Armando Monteiro, para a correção destas imperfeições e, com isso, o governo evoluir no processo de regulamentação do Cadastro Positivo. “Faço votos que o projeto de Vossa Excelência seja aprovado em breve”, afirmou o ministro.
Outro aspecto destacado por Armando Monteiro foi a defesa da concorrência no sistema financeiro. Para o senador, existe um vácuo regulatório nesta questão. Segundo ele, é necessário criar uma estrutura que zele pelos mecanismos competitivos. “O CADE nunca exerceu esse papel, por dizer que esta função é do Banco Central, e este, por sua vez, a exerce de forma insuficiente”.
Mesmo concordando com o senador, o ministro não vê espaço no curto prazo para entrada de novas instituições no país. “No momento, não vejo essa possibilidade, mas em um futuro próximo, a ampliação deste mercado é possível”, comentou o Mantega.
Assessoria de imprensa.