pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Palácio do Planalto.
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sábado, 11 de outubro de 2025

Editorial: O "enrosco" da política paraibana.



O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, já sugeriu que os políticos locais estão muito avexados no que diz respeito à escolha dos nomes que deverão disputar as eleições do próximo ano. Não seria bem este o caso, se considerarmos, por exemplo, o enrosco que o staff político do estado terá que superar até o início da campanha de 2026. A cada dia surgem fatos novos que, ao invés de contribuir para acomodar as placas tectônicas da política local, apenas aprofundam as rachaduras e as dificuldades de construção de consensos entre os diversos grupos políticos locais, sejam aqueles identificados com a oposição, sejam aqueles identificados com a situação. 

Cícero não conseguiu o apoio do grupo de João Azevedo(PSB-PB) para o seu projeto político de ser o candidato da situação ao Palácio da Redenção, o que o obrigou a deixar a legenda do PP e, consequentemente, costurar o apoio de outros partidos. O que se diz é que sua filiação ao MDB é dado como certa. O que se observa nessas movimentações é algumas incongruências ou a absoluta impossibilidade de realização de algumas articulações. Mesmo se afastando do Progressistas, que já tem candidato oficial ao Governo do Estado, Lucas Ribeiro, Cícero afirmou que o seu candidato ao Senado Federal é João Azevedo, assim como se mostra um fervoroso defensor das políticas públicas do gestor. Resta saber como ele vai conciliar tais posições com uma candidatura de oposição ao Palácio da Redenção. 

Cogitado para assumir a condição de vice, o representante do clã Cunha Lima, Pedro Cunha Lima(PSD-PB), já afirmou que não comunga da mesma opinião sobre a gestão de João Azevedo, com quem disputou as últimas eleições ao Governo do Estado, ficando em segundo lugar.  Em entrevista recente, Pedro afirmou que mantém sua pré-candidatura ao Governo do Estado, embora haja amplas articulações envolvendo as famílias Vital do Rego e Cunha Lima no sentido de uma composição com Cícero Lucena, o que poderia resultar em sua indicação para vice, assim como preservar o projeto de reeleição de Veneziano Vital do Rego, desta vez possivelmente sem o apoio do Palácio do Planalto

sexta-feira, 31 de maio de 2024

Editorial: João Campos comunica a Lula que o PT não indicará o vice em sua chapa de reeleição.


Até recentemente, o prefeito do Recife, João Campos(PSB-PE), encontrou-se, em audiência no Planalto, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em meio às turbulências políticas que já rodam aquele ambiente de trabalho, o morubixaba petista recebeu mais uma notícia ruim. João Campos teria comunicado ao presidente, segundo um jornal paulista, aquilo que todos já sabiam, ou seja, o partido não indicará o vice em sua chapa de reeleição. 

O PT encontra dificuldades em algumas praças do país. Em João Pessoa, por exemplo, tais dificuldades poderiam ser contornadas se a Executiva Nacional da legenda ratificasse uma deliberação das instâncias deliberativas do PT local no sentido de realização das prévias para a definição de um dos candidatos. Como se observa, em algumas situações, essas dificuldades foram criadas por falta de habilidade ou mesmo para atender aos caprichos de alguns caciques da legenda.

Numa eleição praticamente casada com a de 2026, dificilmente o socialista se sentiria à vontade em entregar as chaves do Palácio Capibaribe a um petista antes de desincompatibilizasse do cargo para disputar o Governo do Estado, que é o seu grande projeto político. Cantamos essa pedra em inúmeras ocasiões por aqui.    

quarta-feira, 8 de maio de 2024

Editorial: Lula estanca queda de popularidade.

 


Ainda é cedo para as comemorações. Mas, pelo andar da carruagem política, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a julgar pelas três pesquisas de avaliação do Governo divulgadas apenas nesta semana, realizadas por diferentes institutos, o Governo do presidente Lula pode se tranquilizar em relação à queda crescente de sua popularidade, fenômeno verificado nos últimos meses. Desta vez, com ligeiras variações, os indicadores desses institutos apontam para uma estabilidade dos índices de aprovação do Governo. 

Como são três pesquisas,divulgadas em intervalos mínimos entre uma e outra, alguns sites exploraram a eventual queda, mesmo que nas margens desses institutos, levando o leitor a estabelecer alguma confusão em relação ao assunto. A pesquisa do Genial\Quaest, divulgada no dia de hoje, 08, aponta que a aprovação saiu de 50%, na última pesquisa do instituto, para 51%, dentro da margem de erro, que é de 2,2. Além dessa estabilidade, a notícia boa é que as ações do Governo Federal no Rio Grande do Sul podem ter contribuído para a melhora dos percentuais na região sul. 

Por aqui enceram-se as boas notícias. Difícil dizer se essa tendência de estabilidade verificadas nessas últimas pesquisas, se nos permitem o trocadilho, se estabiliza. Vamos precisar de mais pesquisas pela frente para afirmar se se trata de uma tendência. Por outro lado, crescem o percentual de eleitores que consideram que o Governo está indo na direção errada, assim como não consegue comprir o que prometeu, o que pode se refletir, em algum momento, em má avaliação.  

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Antonio Patriota está com os dias contados no Planalto.


O que Celso Amorim tinha de pavão, Antonio Patriota tem de discreto. Mesmo assim, seu desempenho no Ministério das Relações Exteriores, comenta-se, não tem agradado a presidente Dilma Rousseff. A gota d'água teria sido a última visita da presidente aos Estados Unidos, uma cerimônia sem a pompa exigida pelo Palácio do Planalto. Dilma teria reclamado de Patriota publicamente. Antonio Patriota é um dos diplomatas mais bem preparados do Itamaraty e vem realizando um trabalho muito bom naquela pasta. Pesa contra Patriota a falta de ousadia, a ausência de um trabalho que proporcione maior visibilidade ao Ministério. É voz corrente no órgão que Patriota negociou mal a visita de Dilma aos Estados Unidos. Está com a corda no pescoço.