pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO.
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sábado, 4 de fevereiro de 2012

Diário do Nordeste: Em greve da PM, mortes crescem em Salvador.

Militares designados para fazer a segurança pública chegam a cidade de Feira de Santana, região Norte do Estado, que vive clima de terror devido à greve dos policiais
Os grevistas estão, desde o dia 31 de janeiro, acampados na porta da Assembleia Legislativa da Bahia aguardando uma negociação. Mas a paralisação foi considerada ilegal pela Justiça que definiu multa de R$ 80 mil por dia parado. A categoria não acatou
 
Em apenas um dia, foram registrados 20 homicídios. Governador condenou a postura dos policiais
Salvador Com a greve da Polícia Militar, Salvador viveu uma madrugada de forte crescimento no número de assassinatos e de ataques ao comércio, ontem. O governador Jaques Wagner (PT) fez um pronunciamento, ontem, em emissoras de rádio e TV e anunciou que a Justiça determinou a prisão de 12 pessoas ligadas à greve.

O petista não citou os nomes das pessoas a serem presas. Assessores do governador também não revelaram os nomes, que estão sendo mantidos em sigilo. O anúncio aumentou a tensão na Assembleia Legislativa, onde os grevistas estão acampados.

"Não podemos conviver com um movimento já decretado ilegal pela Justiça", disse Wagner. A PM da Bahia, segundo ele, "não pode permitir se transformar num instrumento de intimidação e desordem".

O governador disse não aceitar que "um pequeno grupo, de forma irresponsável, cometa atos de desordem para assustar a nossa população" e fez um apelo para que os PMs voltem ao trabalho.

Da meia noite às 18h de ontem, 20 pessoas foram assassinadas, segundo a estatística divulgada pela Secretaria de Segurança Pública. No mesmo dia da semana passada, houve 13 homicídios ao longo de 24 horas.

Na quinta-feira à noite, o músico da banda afro Olodum Denilton Souza Cerqueira, 34, foi baleado por dois assaltantes no bairro da Mata Escura. Ele foi levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

Ao menos cinco lojas tiveram os estoques saqueados no bairro da Liberdade, segundo relatos da população. No entanto, a Polícia Civil disse que os donos das lojas ainda não haviam registrado as ocorrências até o meio dia de ontem.

Em um deles, bandidos usaram invadiram uma joalheria e roubar joias em menos de um minuto. Oito pessoas participaram da ação, quebraram os balcões e limparam o mostruário. O roubo durou menos de 40 segundos, conforme o registro das câmeras de segurança.

Sindicato dos trabalhadores no transporte coletivo ameaçavam paralisar as atividades ontem. Os empresários do setor se opõem a paralisação.

Na quinta-feira, motoristas foram rendidos por grevistas armados e obrigados a entregar os ônibus para fazer barricadas no acesso ao Centro Administrativo da Bahia, conjunto que reúne os edifícios das cúpulas do Executivo, Legislativo e Judiciário do Estado.

Reforço
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, general José Carlos De Nardi, e a secretária Nacional da Segurança Pública, Regina Miki, desembarcam hoje em Salvador para acompanhar as operações das Forças Armadas no Estado. Tropas do Exército começaram a fazer o patrulhamento nas ruas de Salvador na tarde de ontem. Também já estão em Salvador 150 homens da Força Nacional e outros 500 deverão chegar até hoje. O Exército também deverá encaminhar, ao todo, 2.000 homens até amanhã.

Negociação
A cúpula da segurança pública reuniu-se na manhã de ontem com representantes de quatro associações de policiais para negociar a volta ao trabalho.

A Associação de Policiais e Bombeiros da Bahia (Aspra), que deflagrou o movimento na terça-feira, não foi chamada para a mesa de negociações. O governo não a reconhece e tenta isolar a entidade.

Os manifestantes ligados à Aspra continuam acampados em frente à Assembleia Legislativa. O presidente da Casa, Marcelo Nilo (PDT), disse que o clima é de tranquilidade no local.

Os PMs reivindicam o pagamento da Gratificação por Atividade de Polícia (GAP), além de regulamentação do pagamento de auxílio acidente, periculosidade e insalubridade.

Ilegal
Na quinta-feira, a paralisação foi considerada irregular, de acordo com uma liminar expedida pelo juiz Ruy Eduardo Brito, que determinou a imediata retomada das atividades pelos policiais vinculados à Aspra. A multa estipulada para os policiais parados que não assumirem seus postos de trabalho é de R$ 80 mil.

Charge!Paixão!

Paixão

Aloizio Mercadante nomeia Luiz Claúdio para o INEP.



Politicamente, um dos grandes gargalos do Ministério da Educação continua sendo o ENEM. Este, aliás, como já afirmamos será o tomate atirado pela oposição ao palanque do candidato petista à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad. Várias mudanças foram realizadas no INEP, mas os problemas permaneceram. Alguns nomes foram indicados para o órgão com a missão explícita de sanar os problemas, mas não foram bem-sucedidos. Ao assumir o Ministério da Educação, um sonho que acalentava a bastante tempo, Aloizio Mercadante indicou o engenheiro agrônomo Luiz Cláudio Costa para o cargo. Petista de carteirinha, Luiz Cláudio era ligadíssimo a Fernando Haddad. As corporações se manifestaram contra, alegando que Luiz Cláudio não tem formação “pedagógica".   

A eleição no Recife assume um momento de letargia.



Os colunistas de política até se esforçam para debater o processo sucessório no Recife, mas é forçoso reconhecer que entramos num estágio de letargia sem precedentes. Os atores insatisfeitos da Frente avançam timidamente no debate, o PT aprofunda o fosso em que se meteu e a oposição continua batendo cabeça. Conforme informamos ontem, em capitais importantes já foram firmados acordos entre o DEM e o PSDB. No Recife, o imbróglio permanece, sinalizando que esses partidos pretendem seguir carreira solo. As notícias publicadas pela imprensa nos últimos dias são notícias de fim de feira, de liquidação, lá pelas 05h:00 da tarde, onde se compra por tuia. É tautológico, por exemplo, afirmar que as disputas internas do PT dificultam a definição de um candidato; que o PT, seja qual for o candidato escolhido, vai cindido para o pleito; que a CNB deve dar as cartas na escolha do nome do partido etc. Que o bom-senso ilumine os políticos pernambucanos para retomarmos um debate sério sobre os problemas da cidade, suas possíveis soluções. Iniciativas neste sentido já foram tomadas por alguns atores, mas a imprensa, como sempre, parece ter preferência sobre as indisposições de João da Costa com Humberto Costa, a intervenção da CNB no diretório do Partido, o apoio de delegados do OP aos projeto de reeleição de João da Costa. Depois que retornei das férias, ando a procura de um “fato novo” que nos instigue a dar continuidade a série de artigos que estamos publicando no blog e no site da Fundação Joaquim Nabuco.

No país das "carteiradas", governador perdoa seu secretário.



O antropólogo Roberto DaMatta, um dos mais argutos observadores da nossa sociedade, costuma enfatizar o relativismo das leis brasileiras consoante a posição que o indivíduo ocupa na pirâmide social. Na realidade, as leis no Brasil nunca foram para todos e punem com maior rigor os mais empobrecidos. A frase de uma raposa da política pernambucana, Agamenon Magalhães, que afirmava: “aos amigos tudo. Aos inimigos, os rigores da lei”, traduz bem esta situação. Outra situação bastante emblemática é quando escutamos a expressão: “você sabe com quem está falando?" Certo dia o editor do blog bateu com o carro e a cidadão do carro atingido ao invés de descer para dialogar e chegarmos a um acardo, saiu do carro com o  "currículo" e o seu número de inscrição na OAB. Um outro momento é quando um governador de Estado se espanta e chega a comemorar o fato de que um dos seus secretários tenha sido parado por uma blitz da “Lei Seca” e punido nos termos da lei. Ainda temos muito que avançar. Uma pergunta que não quer calar: Se Isaltino tivesse dado uma carteirada teria sido afastado pelo governador?

Eduardo Campos prestigia nome de Estelizabel Bezerra em João Pessoa.



Recentemente, fizemos alguns comentários sobre o processo sucessório em João Pessoa, onde o nome até então trabalhado pelo PSB, atual prefeito Luciano Agra, alegando uma indigestão provocada pela “brutalidade” do jogo político, resolveu desistir de disputar a reeleição. Quem leu a postagem deve ter entendido os reais motivos que levaram Agra a abdicar da disputa. Logo em seguida, os caciques do PSB “pinçaram” o nome da Secretária de Planejamento de João Pessoa, Estelizabel Bezerra como candidata da coalizão ao pleito de 2012. O nome de Estelizabel foi bem recebido por alguns partidos, caso do PCdoB – que já manifestou seu apoio ao nome da secretária, - mas foi muito mal recebido por outras agremiações da aliança, o que pode provocar alguns problemas pela frente. Fizemos duas advertências ao governador Ricardo Coutinho, que podem ser lidas no blog. Uma sobre a questão da curva ascendente da violência na capital, que já a coloca como a 2ª cidade mais violenta do país, perdendo apenas para Maceió; e a observação de que eleição não é concurso de bumbum, onde os “atributos” nos levam a dar nota 10 a todas as candidatas, independentemente de suas campanhas. A capilaridade política de Agra era bastante superior a de Estelizabel Bezerra, uma ilustre desconhecida do eleitor da capital, o que se constitui um problema para a situação, se bem administrado pela oposição. No dia de hoje, o governador Eduardo Campos e a deputada Luiza Erundina se dirigem àquela cidade para emprestarem solidariedade ao nome de Estelizabel. Deve aproveitar a oportunidade para conversar com o aliado sobre o problema da violência no Estado.

Cúpula do PR tenta fritar Paulo Sérgio Passos.



Paulo Sérgio Passos, que substituiu Alfredo Nascimento no Ministério dos Transportes, foi uma solução encontrada por Dilma para tentar contornar a crise após as graves denúncias de corrupção naquela pasta. Como a imprensa já expôs, os problemas de corrupção permanecem. Nossa regional do DNIT, por exemplo, que tinha na sua direção um cargo ocupado por indicação política, deu um rombo gigantesco aos cofres públicos. A “solução técnica” encontrada por Dilma, portanto, - que também chegou a nomear um general para a direção nacional do órgão – não teria sido plenamente bem-sucedida. Politicamente, então, o quadro tornou-se ainda mais nebuloso uma vez que Passos jamais foi bem-digerido pela bancada do PR. Comenta-se que há uma briga de foice no interior da agremiação – liderada pelo deputado Waldemar da Costa Neto – no sentido de apear Paulo Sérgio Passos do cargo e nomear um apadrinhado de sua confiança para a pasta. Costa Neto deve estar sentido saudades da época em dava plantão no escritório do órgão. 

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

PSDB e DEM firam parceria para quatro capitais.

 


Brasília - PSDB e DEM estarão juntos nas eleições municipais em Salvador, Aracaju, Fortaleza e Natal. O presidente do PSDB, deputado federal Sérgio Guerra (PE), e o do DEM, senador Agripino Maia (RN), divulgaram nesta quinta-feira (2) a confirmação da parceria entre as siglas nas quatro cidades e afirmaram que prosseguem as discussões para que o acordo ocorra em outros municípios.
“O DEM é um parceiro histórico do partido. Compartilhamos muitos valores e ideias para o Brasil. Estamos felizes em tê-los conosco em mais uma jornada eleitoral”, afirmou Guerra.
PSDB e DEM estiveram juntos nas últimas duas eleições presidenciais. E, em 1994 e 1998, as siglas compuseram as chapas que elegeram Fernando Henrique Cardoso e Marco Maciel para a presidência e a vice-presidência da República.

Nota do Editor: Curiosamente, no Recife, reduto do seu Presidente Nacional, deputado federal Sérgio Guerra, essa aproximação está se tornando cada vez mais difícil, sobretudo em razão de sua  ambiquidade, o que o torna um ator pouco confiável no seio da oposição.

Armando Monteiro: Congresso deve intensificar trabalhos no primeiro semestre.


O senador Armando Monteiro falou hoje ao programa Supermanhã, na Rádio Jornal, sobre os trabalhos do Congresso Nacional em um ano que será marcado pelas eleições municipais. Para Armando, matérias importantes como o novo código penal e o estatuto da juventude, devem ser apreciadas. Abaixo, leia também a opinião do senador sobre a retomada das discussões em torno das reformas política e tributária.
O Congresso e o ano eleitoral
Armando Monteiro: “Realmente, um ano de eleições sempre atrapalha um pouco a produção do Congresso. Portanto, os parlamentares precisam trabalhar mais no primeiro semestre, intensificar os trabalhos nas comissões e na apreciação das matérias mais importantes, para garantirmos o cumprimento de uma agenda legislativa que corresponda às aspirações da sociedade.
O Congresso tem matérias importantes que estão sob exame das duas Casas. Eu destacaria, por exemplo o Código Florestal, a discussão da redistribuição dos royalties do petróleo, que interessa a todo o país, inclusive aos estados não produtores.
O Senado, por exemplo, tem matérias como o novo código penal, que é algo que a sociedade brasileira hoje reclama. Ou seja, uma atualização das penas do código penal, tendo em vista a ocorrência de novas formas de delito, e a necessidade até de agravar algumas penas. Por exemplo, há um PLS (Projeto de Lei do Senado) que propõe o agravamento das penas para crimes de corrupção, ativa e passiva.
Nós temos ainda o estatuto da juventude, temos a questão da guerra fiscal dos portos, ou seja, a necessidade de disciplinar esta questão de incentivos que são oferecidos, sobretudo às importações, na área do ICMS, o que significa dizer prejudicar a indústria nacional, porque ao conceder incentivos maiores aos produtos importados nós estamos desfavorecendo a indústria brasileira.
Portanto, há um conjunto de matérias muito importantes que o Congresso precisa apreciar e deliberar sobre elas, em um ano que será mais curto para efeito dos trabalhos legislativos, por conta do calendário eleitoral”.
Reformas política e tributária
Armando Monteiro – “Com relação à reforma política, eu acho que no ano passado, as duas Casas quiseram apresentar, cada uma, propostas próprias. Portanto este trabalho nasceu mal, porque nós deveríamos ter feito uma comissão mista, cujas propostas pudessem ter consenso prévio entre Câmara e Senado, para que pudéssemos ter maiores chances de avançar nesta área. Infelizmente, não foi assim que aconteceu.
Vi até na própria mensagem da presidente Dilma, que marcou a abertura dos trabalhos legislativos, esta preocupação com a retomada da reforma política. Creio que seja um tema de grande interesse para a sociedade, mas eu particularmente não acredito muito que avance, porque infelizmente o que se constata é que não há ainda um consenso em torno dos pontos mais importantes desta matéria.
Com relação à reforma tributária, e eu particularmente sempre me dediquei muito a este tema, infelizmente uma reforma mais ampla, sistêmica e completa do sistema tributário, também não acredito que ocorra. Mas podemos sim avançar em alguns pontos, através até de projetos infraconstitucionais, como aconteceu por exemplo no ano passado, quando promovemos desonerações no Plano Brasil Maior em várias áreas, desonerando mais as exportações, tirando os impostos dos investimentos, iniciando um processo de desoneração da folha de pagamento, para estimular aqueles setores que mais empregam.
Eu lembro ainda a atualização do regime simplificado de tributação para as micro e pequenas empresas, o Simples, que ampliou o seu alcance. Este ano nós estamos também discutindo a possibilidade de contemplar novos setores com o regime simplificado de tributação, sobretudo os setores ligados à área de serviços, que hoje não estão dentro do Simples. E temos também esta questão do disciplinamento do ICMS, sobretudo nas operações interestaduais, uma proposta que está na resolução 72. Há muitos temas ligados à questão tributária, nos quais é possível avançar, mesmo sem uma reforma mais ampla”.

Assessoria de imprensa do senador Armando Monteiro.

O PSDB vai às prévias em São Paulo. O relativismo da democracia tucana.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Charge!Paixão!

Paixão

Charge!Paixão!

Aguinaldo Ribeiro vai comandar um orçamento de R$ 17 bilhões no Ministério das Cidades.

 

Aguinaldo Ribeiro vai comandar um orçamento de R$ 17 bilhões no Ministério das Cidades
O deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP), novo ministro das Cidades, vai comandar um orçamento de R$ 17 bilhões este ano. O carro chefe da pasta que será comandada pelo paraibano é o programa Minha Casa, Minha vida que se destacou no governo Lula e também no governo Dilma.

O programa de subsídios à construção de casas, do Ministério das Cidades, ganhou tanta expressividade no governo que fez o orçamento da pasta ultrapassar o do Ministério dos Transportes em 2011, o que se repete no PLOA de 2012. Enquanto o primeiro conta com R$ 15,9 bilhões, o segundo se aproxima dos R$ 17 bilhões.

O programa Minha Casa, Minha Vida pode entrar em ano de eleições municipais, as primeiras desde que foi criado pelo governo Lula, em 2009, com o maior volume de recursos a serem aplicados em um período de 12 meses.

PolíticaPB
 
Nota do Editor: O Ministério das Cidades, sobretudo em razão dos aportes de recursos destinados aos eventos esportivos, tornou-se alvo da cobiça dos petistas, que desejavam a indicação de um companheiro. A presidente Dilma Rousseff, entretanto, optou por prestigiar o apoio que vem recebendo da bancada do PP, indicando o líder do partido na Câmara Federal, Aguinaldo Ribeiro.

Armando Monteiro fala sobre o início do ano legislativo.


Em entrevista à Rádio JC/CBN Recife, na manhã desta quinta-feira (02), o senador Armando Monteiro (PTB) falou sobre o início dos trabalhos no Congresso Nacional. Para Armando, apesar de não ter avançado no plano das reformas estruturais, como a política e a tributária, o Congresso em 2011 teve um ano produtivo ao apreciar matérias relevantes, como a lei da divisão dos royalties do pré-sal e o Código Florestal. Para 2012, Armando diz que há muito o que avançar, antecipando que um Código de Defesa do Contribuinte e a “chamada guerra fiscal dos portos” são dois assuntos relevantes que devem estar na pauta do legislativo.
Confira a entrevista:
O ano legislativo em 2011 e a expectativa para 2012
Armando Monteiro: “Embora reconhecendo que tivemos em 2011 um ano legislativo produtivo, pois matérias importantes foram apreciadas, a exemplo do Código Florestal e a lei da divisão dos royalties, e uma série de matérias que eu reconheço como relevantes, a criação do Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), do Sinase (Sistema Nacional de Atendimento Sócio-Educativo), a atualização da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. Em suma, tivemos matérias, que foram aprovadas, de grande alcance e importância. Mas infelizmente, no plano das reformas estruturais, nós não conseguimos avançar.
Ensaiamos propostas na área da reforma política, mas não conseguimos efetivamente avançar, e esta questão já nasceu mal, porque a Câmara dos Deputados e o Senado tiveram comissões próprias. Ao invés de trabalharmos em uma única comissão, mista, cada uma das casas legislativas quis apresentar uma proposta e o resultado disto é que não avançamos. No plano da reforma tributária, nós reconhecemos a complexidade desta matéria e também não foi possível criar um consenso amplo para avançarmos, ainda que tenhamos melhorado um pouco o ambiente tributário. Eu quero dizer com isto que algumas mudanças no sistema tributário foram introduzidas. Por exemplo, esta atualização da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, através do plano Brasil Maior iniciamos um processo de desoneração da folha de pagamento, de desoneração dos investimentos.
Evidentemente muito no que avançar. Por exemplo, nesta área tributária nós temos uma matéria importante, que está sob exame do Senado, que é a resolução 72. Ela pretende acabar com a chamada guerra fiscal dos portos. O que é isto? É que vários estados da federação estão concedendo incentivos fiscais a produtos importados, o que significa dizer que nós estamos incentivando os empregos lá fora, em prejuízo da produção brasileira e daqueles que produzem no país. Portanto é preciso disciplinar esta questão do ICMS de importação, para não prejudicarmos ainda mais a indústria nacional e para protegermos os empregos no nosso país”.
Sobre o Código de Defesa do Contribuinte
Armando Monteiro – “O problema é que o Brasil não estabeleceu ainda uma relação que possa ser comparada com os países mais maduros, mais civilizados, nesta relação fisco-contribuinte. Esta relação tem sido marcada sempre por um grande desequilíbrio. Ou seja, o Estado, através da administração fazendária, tem uma série de prerrogativas em face do cidadão-contribuinte, e o cidadão-contribuinte fica frequentemente desprotegido, inteiramente, em face do Estado. Portanto, os países que avançaram são os que reconhecem os direitos do cidadão-contribuinte, onde se estabelece um padrão de relação equilibrado. Por exemplo, a necessidade de que as normas tributárias tenham clareza. Que o cidadão não fique, a todo momento, diante de obrigações acessórias, que são criadas e impostas pelo fisco, acarretando custos absolutamente desnecessários. A necessidade de que se tenha acesso às informações. Que a compensação tributária, quando o contribuinte tem créditos, se dê de forma automática. Portanto, o Brasil que evoluiu em tantas áreas, que é a sexta economia do mundo, que conseguiu criar instituições democráticas, precisa avançar nesta relação fisco-contribuinte. Porque uma sociedade verdadeiramente democrática é aquela que reconhece que todo financiamento do Estado se apoia fundamentalmente no contribuinte, e este contribuinte precisa ser respeitado. É isto que nós pretendemos que o Congresso, especialmente o Senado, aprove um código de defesa do contribuinte.
Eu queria lembrar que há estados da federação que já têm códigos de defesa do contribuinte, mas infelizmente no plano federal, apesar de existirem iniciativas desde o final do século passado, nós não tivemos ainda a oportunidade de aprovar um diploma legal que estabeleça um novo padrão de relação entre a administração fazendária e o contribuinte. Agora, em boa hora, a senadora Kátia Abreu é autora de um projeto, que está a meu ver bem formulado, e eu tenho a responsabilidade de ser relator desta matéria na comissão de Constituição e Justiça do Senado”.
As chances de aprovação da matéria
Armando Monteiro – “Eu acho que nós precisamos agora mover um esforço de articulação, mas eu acredito que podemos realmente aprovar esta matéria, dado o convencimento, a percepção de várias lideranças do Congresso, que entendem que esta iniciativa é oportuna, e que nós precisamos estabelecer um novo marco nestas relações. Nós vamos realizar audiências públicas na Comissão de Constituição e Justiça, vamos convocar juristas ilustres, especialistas nesta matéria, e ainda há também a idéia de promovermos um seminário internacional para podermos conhecer vários aspectos de legislação comparada, verificando qual é a experiência dos outros países, como se estabelece este padrão de relação em outras sociedades que, nós já sabemos, avançaram muito mais nesta área”.

Assessoria de imprensa do senador Armando Monteiro.
Crédito da foto: André Oliveira/Divulgação

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

PC do B passa a apoiar pré-candidatura de Estelizabel Bezerra à Prefeitura de João Pessoa.

O presidente municipal do PC do B de João Pessoa, Percival Henriques, informou hoje de manhã que seu partido definiu ontem o apoio ao PSB de Ricardo Coutinho, passando a integrar sua base, bem como marchará com a pré-candidatura de Estelizabel Bezerra à prefeitura de João Pessoa.

O encontro que definiu o posicionamento da legenda teve a presença do dirigente nacional, Renato Rabelo e do próprio governador Ricardo Coutinho.- O PSB é nosso parceiro de primeira hora. Já tínhamos a avaliação na capital de que era preciso formar uma grande frente de esquerda. Nosso apoio é oficial, declarado e esperamos que outras legendas defensoras do projeto popular venham junto conosco.

Há dois nomes postos na corrida sucessória como aliados, mas nós estamos na aliança com o PSB e com Estelizabel Bezerra. A grande liderança desse processo é o governador Ricardo Coutinho. Vamos apoiar sem nenhuma divisão o projeto do PSB - disse.

PSB

As dez melhores coisas de Jacumã, na Paraíba.




1º O pãozinho do japonês, produzido pela panificadora Mitsu. Com sorte, no finalzinho da tarde, o cliente pode comprá-lo ainda quentinho. Neste período formam-se fila de pessoas interessadas em adquirir o melhor pão da vila de Jacumã. Desta mesma panificadora, recomendo o bolo “baeta”, muito semelhante ao “bom-bocado” de nossas infâncias. Uma iguaria que tirou Cristina da dieta.

2º A “Moqueca Coqueirinho”, preparada com lula, peixe e camarão e com o segredo das cozinheiras da Pousada Ancoradouro, que não são revelados. O problema da  belíssima praia de Coqueirinho – uma das mais bonitas do Brasil – permanece sendo a infraestrutura. O visitante é obrigado a fazer um rally ou então deixar os carros na parte alta que, sem policiamento, quase sempre são vítimas de vândalos, como já ocorreu com o editor do blog.

3º O “bode ao molho de tomate” servido no bar Púkaru, localizado às margens da PB-008, na subida que dá acesso à praia de Carapibus, no limite sul da vila de Jacumã, após a Unidade Móvel da Polícia Militar. O bar é conhecido por servir iguarias regionais, acompanhados das jarras de sucos tropicais e sobremesas deliciosas da culinária nordestina. Registro, igualmente, o bom atendimento do local, onde costumo brincar de bicicleta com o meu filho Victor Hugo em suas ruas tranqüilas, no final da tarde.

4º A cioba fresca comercializada na Peixaria do Ari, logo cedinho, trazido pelos trabalhadores do mar. Como muitas pessoas a utilizam para cozinhar ao molho de coco, Ari também resolveu comercializar o produto – já ralado – em sua peixaria. Apesar da grande variedade de peixes e frutos do mar vendidos no local, a primeira preferência dos clientes é sempre pelo peixe vermelho, identificado por uma "marca" inconfundível no dorso.

5º O “quarteto fantástico”, ou seja, os sorvetes de coco, milho verde, cajá e araçá servidos na Sorveteria Pardal, parada obrigatória para quem se dirige aos points de Jacumã. Apreciador incorrigível dos sorvetes da Free-Sabor, confesso minha fraqueza pelos sabores dos sorvetes produzidos pela Sorveteria Pardal. Uma delícia. Traga a vasilha.Um outro sabor bastante apreicado é o de amoras.

6º A farra da gurizada neste mês de férias, no edifício Rebecca, um dos mais organizados de Jacumã. Com amplos espaços para as manobras, os guris botaram para lascar e se divertiram para valer. Sem remorsos.

7º A coxinha de carne de sol produzida com massa de macaxeira servida no trailler próximo à Igreja Católica da Vila de Jacumã. No local também é servida a coxinha de frango, mas a de carne de sol é realmente insuperável.

8º O som ao vivo a partir das 22:00 horas, na tenda armada na praça principal de Jacumã, que reúne todos os públicos apreciadores da boa música popular brasileira. Uma boa iniciativa do poder público. Um cantinho, um violão, uma cerveja gelada e uma boa companhia... Tudo de bom.

9º O maceiozinho localizado entre as praias de Jacumã e Carapibus, definitivamente, o local preferido pela criançada, que pode brincar à vontade em suas águas calmas. Mesmo nessas condições, torna-se necessário tomar alguns cuidados em razão dos acidentes já ocorridos no local.

10º Tambaba, uma praia lindíssima e com águas calmas, ideal para o banho das crianças, que ficam protegidas das ondas pela barreira de arrecifes. O único problema em Tambaba são os preços praticados pelos comerciantes do local, tabelados em função dos turistas de bom poder aquisitivo que visitam o local com freqüência. Os gringos já chegaram a fretar aviões nos EUA e se dirigirem nus para o local.
Obs. O ranking foi organizado pelo editor do blog, externando sua opinião pessoal. Certamente, poderemos ter cometido algumas injustiças. Aceitamos as sugestões e comentários dos leitores.  

João Santana assume com dedicação exclusiva a campanha de Haddad em São Paulo.


Conforme já afirmamos em outras ocasiões, o PT joga toda carga na eleição de Fernando Haddad para a Prefeitura de São Paulo nas eleições de 2012. O marqueteiro oficial do PT, João Santana, declinou do convite formulado por Hugo Chávez, para se dedicar integralmente à campanha da “menina dos olhos” do PT no momento. Na estratégia formulada por Lula, a conquista da capital paulista tornou-se fundamental para os planos da agremiação. O partido montou uma operação com nuances curiosos para consolidar o nome do ex-ministro e não criar grandes arestas com os caciques da legenda no Estado . Dilma nomeou Aloízio Mercadante para substituí-lo no Ministério da Educação e manteve as prerrogativas de Marta Suplicy no Congresso Nacional. Como se tratava de uma antiga aspiração sua - Ciência e Tecnologia era um prêmio de  de consolação -, há uma grande expectativa sobre a gestão de Mercadante no Ministério.

Por que Luciano Agra desistiu da releição em João Pessoa?



Atos de grandeza em política são raros. Na maioria dos casos, possivelmente, escondem ações menos nobres orquestradas nas coxias do poder, que não podem ser levadas ao público. É está a situação em que podemos enquadrar a renúncia do prefeito de João Pessoa, Luciano Agra, em candidatar-se à reeleição, na disputa de 2012, pelo PSB. Embora tenha procurado ser diplomático, em certo momento da entrevista Agra falou que estava cansado da “brutalidade” do jogo político. Apesar do perfil técnico, sabe-se que os anos de exercício da atividade política conferiram ao prefeito a couraça necessária para continuar no jogo.  Oficialmente, Agra afasta-se da disputa para dedicar-se à gestão da cidade, que vinha sendo atrapalhada em razão de sua candidatura. O prefeito afirmou que estava consumindo mais tempo com as articulações políticas do que propriamente com as atividades de gestor. Agra enfrentava uma marcação cerrada da oposição e o “fogo” amigo dos companheiros do PSB, insatisfeitos com a sua indicação. Principalmente os caciques da agremiação. Com a desistência de Agra, sobe a estrela da Secretária de Planejamento de João Pessoa, Estelizabel Bezerra, com uma organicidade política bem inferior a Luciano Agra, o que abre amplas possibilidades para a oposição. O governador Ricardo Coutinho minimizou o fato, mas é sempre bom lembrar ao “mago” e os partidários de Estelizabel Bezerra dois fatores de preocupação. A) um desgaste da gestão do governador, motivada sobretudo pelo crescimento da violência no Estado, colocando João Pessoa como a segunda cidade mais violenta do país. B) Eleição não é concurso de bumbum, onde todas as candidatas apresentam “atributos” que nos levariam a dar nota 10, independentemente da campanha. Na realidade, como já observou a raposa Maranhão, a saída de Agra da disputa cria algumas dificuldades para o PSB, acendendo as esperanças da oposição, principalmente para o nome de Cícero Lucena, de uma ala do PSDB que faz oposição ao governador Ricardo Coutinho. O editor do blog está escrevendo um artigo sobre o assunto, que deverá ser publicado em breve.    

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Explosão de violência em João Pessoa.




A violência explodiu de vez no Estado da Paraíba. Em visita recente àquele Estado, fomos surpreendidos com as notícias freqüentes de atos de violência na Grande João Pessoa, antes uma cidade conhecida pela arborização e tranqüilidade. Fomos instigados a acompanhar de perto o fenômeno, mas posso antecipar que um dos fatores decisivos foi o sucateamento do aparelho de segurança do Estado – fato que não pode ser atribuído a um único Governo -  aliado à ausência de políticas públicas de caráter permanente no enfrentamento da questão. Na realidade, o que existia em  João Pessoa  era uma panela de pressão prestes a explodir. Uma pseudo-sensação de segurança. 81% dos municípios do Estado já apresentam problemas com o crack, alguns com a sua Cracolândia particular, como é o caso  de Souza, Campina Grande, Cabedelo e a própria capital, João Pessoa. O bairro do Varadouro, precisamente a localidade do Mulungu, tornou-se uma zona de exclusão, ambiente de inferninhos e consumo de drogas. Quase não há policiamento na área e proliferam as “pousadas”, becos e ruelas escuras onde se reúnem consumidores e traficantes. Num processo surpreentendemente célere, a nossa querida João Pessoa subiu às estatísticas da violência. Tornou-se a segunda cidade mais violenta do país e a 25ª do mundo. Mesmo antes de assumir o Governo, o governador Ricardo Coutinho estava se familiarizando com o "Pacto pela Vida", programa de combate à violência que, apesar dos problemas, elevou Pernambuco à condição de Estado com uma das melhores políticas de Segurança Pública do país. Prometo que informarei aos nossos leitores o que houve nesse "intervalo".

Dilma Rousseff já se decidiu pela demissão do Ministro das Cidades.


Quando retornar da viagem à Ilha Caribenha, onde se encontra com os irmãos Castro,  a presidente Dilma Rousseff deve anunciar a demissão do Ministro das Cidades, Mário Negromonte. O problema que se apresenta no momento é a escolha do seu sucessor naquela pasta. Apesar da razoável representação congressual, não há consenso no PP sobre o nome a ser indicado. A pasta das Cidades já atende a todos os "requisitos" que foram determinantes para o afastamento dos demais ministros demitidos no Governo Dilma Rousseff, encerrando com as denúncias de favorecimento através da acumulação indevida de atividades no serviço público, apresentadas na semana passada.  

A demofobia das lideranças tucanas: "Esse pessoal da favela".

 

O crescente reacionarismo de líderes tucanos em São Paulo perdeu o pudor e se aconchega na demofobia, o horror ao povo. Depois das ações na Cracolândia e no Pinheirinho, bate o esculacho sobre as famílias do conjunto habitacional Paulo Gomes Romeo, em Ribeirão Preto. Ao conferir os problemas apresentados nas casas entregues pelo governo, o diretor regional da CDHU (órgão estadual de habitação), Milton Vieira de Souza Leite, concluiu que pobre é uma desgraça.
Em entrevista à Folha de hoje, ao ser questionado sobre os motivos dos problemas nas casas, ele declarou: "A gente conhece o nível de educação [dos moradores]... O pessoal veio da favela. Não está acostumado a viver em casa". À tarde, Vieira rodou.
Que um dirigente da CDHU pense assim demonstra a disposição do governo paulista em relação ao povão: distância. E se incomodar muito, baixa o pau. Em vez de política, polícia. A desocupação do Pinheirinho é mais que insensibilidade posta em marcha. O que se viu foi um atentado aos direitos humanos pelo governo e pela Justiça paulista, como explica Raquel Rolnik, relatora especial da ONU para o direito à moradia adequada e colunista deste Yahoo!.
A invasão da polícia, planejada cuidadosamente e executada com violência, foi acompanhada de ausência de preparo para dar abrigo aos moradores da comunidade. Expulsas sob bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha, essas famílias — incluindo crianças, idosos e cadeirantes — hoje se amontoam em uma escola sem qualquer condição de higiene. Encerrada a operação, as autoridades trocaram elogios por esse "sucesso". Surpreendente? Mas o que dizer de um governo que trata o golpe militar como "revolução" no site oficial da Secretaria de Segurança Pública?
A situação de suposta "ilegalidade" dos moradores do Pinheirinho, respaldada por um mandado judicial, serviu para encobrir abuso de poder. Agora, defensores da operação Pinheirinho denunciam manipulação política por militantes de esquerda (no caso, o PSTU, embrenhado entre os moradores). Ao agitar bandeiras partidárias, buscam esvaziar o drama daquelas famílias.
O caso Pinheirinho é um retrocesso numa democracia ainda capenga e revela do quanto ainda estamos distantes do reconhecimento do direito de cidadania, a despeito do acesso de famílias pobres à categoria de consumidor. Mas em São Paulo a culpa é desse "pessoal que veio da favela."

domingo, 18 de dezembro de 2011

Um feliz natal e um ano novo solidário e justo para todos!



A partir de hoje até o início de fevereiro do próximo ano, o editor do blog estará de férias, interrompendo as postagens durante o período. Agradecemos a todos que estão contribuindo – com a leitura, comentários, críticas e reconhecimento – para tornar o http://blogdojolugue.blogspot.com uma referência na área de política no Brasil, e, em particular, no Estado de Pernambuco. O blog tem uma linha editorial independente, altiva, assumindo compromissos apenas com a informação criteriosa, a  lisura na condução da coisa pública, o combate às injustiças e a defesa de valores republicanos. Esse é um dos aspectos que explicam o aumento expressivo do número de acessos do blog durante o ano de 2011, meta que pretendemos ampliar para 2012, se vocês nos ajudarem. O blog reserva algumas novidades para o ano de 2012, como o lançamento de uma revista; reformulações em sua livraria - em 04 dias esgotamos todo o estoque do livro "A Privataria Tucana" -; cobertura jornalística dos eventos políticos; maior espaço para os vídeos-debates, trazendo informações sobre os grandes tema da política, com colaboradores de peso no cenário politico pernambucano; organização de seminários e palestras, onde as organizações e instituições poderão solicitar nossos serviços; e, finalmente, a estréia de novas seções, consolidando um diferencial que você, leitor, só encontra no nosso blog: a notícia analisada por quem entende do riscado. A família Jolugue agradece o carinho e deseja um feliz natal e um ano novo solidário e justo a todos vocês. Até breve.  
O editor.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Portal Tribuna do Norte: Aécio defende "refundação" do PSDB


Goiânia (AE) - Ostentado bandeiras e um discurso afinado, cerca de 1,5 mil jovens se reuniram ontem no Congresso Nacional da Juventude da Social Democracia Brasileira, em Goiânia, para defender uma mudança de rumo no PSDB. O senador tucano, Aécio Neves (MG), um dos candidatos do tucanos na sucessão presidencial em 2014, pregou a busca de um novo ciclo de desenvolvimento do País. Para isso, disse que será preciso "refundar" o PSDB, e "confrontar" o legado dos tucanos no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso com o que se faz no momento.

"Este congresso tem o sentido de mostrar que o PSDB tem todas as condições de refundar-se e de renovar o seu discurso", disse. O senador afirmou que, nas disputas sucessórias, tanto municipais, em 2012, quanto nas estaduais e presidenciais, em 2014, o PSDB terá de resgatar como partido. "Nestas eleições, vamos falar de saúde e de qualidade de vida; Agora é hora de recuperar o legado, vamos olhar para o futuro", disse.

Os jovens tucanos parecem alinhados ao discurso de Aécio. "Estamos nos mobilizando para defender a reestruturação do PSDB, e para fazer um contraponto ao governo que aí está e resgatar o nosso legado que tornou o Brasil um país melhor", disse Marcelo Richa, presidente nacional do PSDB jovem.

A conclusão tirada do evento é que "está na hora" do partido afinar seus discurso e buscar a união interna. Sob aplausos e palavras de ordem os "novos tucanos", ou "tucaninhos", revelaram que por meio da harmonia, o partido caminhará unido na disputa pela sucessão municipal, do ano que vem, e na sucessão presidencial, em 2014.

Estratégia

Para alcançar sucesso nas urnas, os jovens tucanos, disseram que será preciso percorrer todos Estados e municípios brasileiros para defender, em 2012 e também em 2014, uma mudança de rumo. "As definições, como direita e esquerda, nunca pesaram tanto no Brasil como agora", discursou Wesley Borges, do PSDB do Distrito Federal.

Apesar do tom afinado, em matéria de definição de nomes à presidência os jovens evitaram conflitos. Como uma caixa-preta inviolável, tornaram o anúncio de candidatos para a corrida presidencial de 2014 uma inconveniência. "Os nomes não estão em questão", ressaltou Marcelo Richa, filho do atual governador do Paraná e neto do ex-senador José Richa. "Me dou muito bem com o José Serra e o Aécio Neves."

Gazeta de Alagoas: Mapa da violência aponta grupos mais vulneráveis em Alagoas: Negros e jovens.


Por: CARLA SERQUEIRA - REPÓRTER

Além de ser o Estado mais violento do Brasil, Alagoas é também o lugar onde mais morrem negros e jovens no País. E se não fosse o Espírito Santo, a “terra dos marechais” seria ainda a terra de maior matança entre as mulheres. Já quando se fala em assassinato de brancos, Alagoas aparece no final da fila. Somos o segundo Estado onde menos morrem brancos, vítimas do crime.

Esse retrato da realidade alagoana está publicado no Mapa da Violência 2012, divulgado na última quarta-feira. O estudo, desenvolvido pelo Instituto Sangari, com dados oficiais dos ministérios da Saúde e da Justiça, além de apresentar os números da barbárie, fez questão de revelar o perfil de quem mais fica na mira dos homicidas.

Em todo Brasil, segundo o Mapa da Violência, a tendência é cair o número de assassinatos entre brancos e aumentar entre negros. De 2002 até 2010, o universo de vítimas brancas reduziu 27,5%; caiu de 18.852 para 13.668. No mesmo período, o número de negros assassinados cresceu 23,4%, passando de 26.952 para 33.264. Em Alagoas, a diferença impressiona ainda mais. Em 2002, segundo a pesquisa, 107 brancos foram vítimas de homicídios no Estado. Em 2010, este número caiu para 43, uma redução de 59,9%. Já a população negra exterminada passou de 650 em 2002 para 1.690 em 2010. Em apenas oito anos, o número de vítimas negras em Alagoas aumentou 160%.

NÚMEROS REGISTRAM UM MAPA VIOLENTO

O Mapa da Violência 2012 analisa o avanço dos homicídios no Brasil nas últimas três décadas. Nos estudos divulgados desde 1998, o Instituto Sangari chega sempre à mesma conclusão: são os homens as vítimas mais numerosas. Segundo o estudo, só em 2010, dos 49.932 homicídios registrados pelo Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, 45.617 tiveram pessoas do sexo masculino como alvos, o que representa 91,4% do total.

No mesmo ano, as vítimas mulheres somaram 4.273 ou 8,6% do número de assassinatos. “Ainda assim”, revela o Mapa, “apesar da baixa participação, nas estatísticas recentes morrem acima de 4 mil mulheres anualmente vítimas de homicídios. Nos 30 anos considerados, morreram 91.886 mulheres por esta causa”.

JUVENTUDE AMEAÇADA

Outra confirmação recorrente nos estudos desenvolvidos pelo Instituto Sangari é que, além de homens, as vítimas mais recorrentes dos assassinatos são jovens, na faixa etária de 15 aos 24 anos.

“Existe um bom número de estudos e um alto nível de consciência pública sobre a elevada concentração dos homicídios na população jovem do País, embora, pelos dados atuais, esse nível de consciência não tenha sido traduzido ainda em políticas de enfrentamento que consigam reverter o quadro atual”, escreveu num trecho do Mapa da Violência 2012, o sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, diretor do Instituto Sangari e responsável pela pesquisa. “Pelo contrário”, continua ele, “a vitimização juvenil no País continua crescendo, sendo claro indicador da insuficiência dessas políticas”.

HOMOFOBIA ENGROSSA AS ESTATÍSTICAS

Nos últimos anos, as vítimas de homicídios em Alagoas foram ficando ainda mais específicas. Têm sido recorrentes as notícias de emboscadas contra políticos, assassinatos de moradores de rua e crimes de homofobia.

Só no ano passado, segundo a própria Polícia Civil, foram mortos 32 moradores de rua – número divulgado em novembro de 2010.

Em notícia do dia 15 do mesmo mês, publicada no portal Terra, a última vítima era, inclusive, uma mulher moradora de rua. A gravidade da matança atraiu para Alagoas representantes do Ministério da Justiça, que temiam punições para o Brasil de organismos internacionais de proteção dos direitos humanos.

No dia 19 de novembro deste ano, Alagoas registrou a morte de um militante gay, engrossando os números de homicídios com suspeita de motivação homofóbica. Zequias Rocha Rego, de 57 anos, era um dos fundadores do Grupo LGBT de Alagoas.
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Agenda de pré-candidato de Haddad começa em fevereiro.

Agenda de pré-candidato de Haddad começa em fevereiro

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A maratona oficial do ministro da Educação, Fernando Haddad, como pré-candidato do PT à prefeitura de São Paulo deve começar em fevereiro. De acordo com o vereador Antônio Donato, presidente do Diretório Municipal do PT, a agenda do petista é um dos focos da segunda reunião do Conselho Político do partido, que acontece hoje. "Ainda não tem data para a saída de Haddad do Ministério da Educação. Vamos fazer uma estrutura a partir de fevereiro", reforçou ele, em entrevista à Agência Estado.
Haddad já anunciou que trabalha com o mês de janeiro, mas sua saída está subordinada à decisão da presidente Dilma Rousseff. Embora setores do PT almejassem a retirada de Haddad do Ministério para se candidatar à campanha, ele acatou o pedido da presidente para permanecer no cargo, postergando a difícil reforma ministerial para 2012.
Segundo Donato, que será o responsável pela agenda do ministro, também serão discutidas na segunda reunião as estratégias de construção do programa de governo do Haddad. "Estamos formatando isso e a partir de janeiro e fevereiro iniciaremos um processo de discussão com a sociedade sobre os desafios e mudanças necessárias", observou.
Sobre a composição do Conselho Político do PT, ele disse que não há uma estrutura "engessada". São 28 integrantes no total, dos quais 22 estão presentes na reunião. Recentemente, foram convidados por Haddad para integrar o grupo o vereador Carlos Neder, o deputado federal Arlindo Chinaglia, e o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho.
Novamente, a senadora Marta Suplicy não compareceu ao encontro. O deputado federal Ricardo Berzoini foi um dos primeiros a chegar ao local da reunião. O senador Eduardo Suplicy também está presente.
Expectativas
Na opinião de Donato, a última pesquisa do DataFolha, que apontou entre 3% e 4% as intenções de voto do pré-candidato do PT, reforça a convicção do partido que há espaço para fazer uma "excelente campanha", "estar bem" no segundo turno e "ganhar a eleição". "Ainda temos um ano inteiro pela frente e muita coisa pode acontecer, mas as condições gerais de avaliação do governo Dilma, da influência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da péssima avaliação do governo Kassab são fatores estruturais que nos dão esperança de ir bem no processo eleitoral", avaliou.
Donato destacou que a mudança nesta eleição é o Haddad, uma vez que não existe outra candidatura que esteja no campo de oposição ao prefeito Gilberto Kassab. "O Netinho de Paula, do PC do B, está no governo, o PMDB, o Russomanno, o PSDB, entre outros, também. Eles terão dificuldade de criticar o governo Kassab e apresentar alternativas para São Paulo", lembrou.
Sobre possíveis alianças, o presidente do Diretório Municipal do PT disse que o partido manterá conversas com todos os governos e que há negociações adiantadas com o PR.
Agência Estado

Um giro pelas semanais: Veja: Ministra promete erradicação da miséria até 2014

 

Segundo Tereza Campello, 3,5 milhões deixarão a extrema pobreza por meio de programas de transferência de renda; hoje 16 milhões de miseráveis vivem no país

Luciana Marques
A ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello                          A ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello (Agência Brasil)

A ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, apresentou nesta sexta-feira o balanço do programa Brasil sem Miséria com a promessa de erradicar a miséria no país até 2014. Essa foi uma das grandes propostas da presidente Dilma Rousseff na campanha eleitoral. Em maio, no entanto, o Planalto recuou e disse que era impossível cumprir essa meta. A declaração foi feita pela secretária de Erradicação da Extrema Pobreza, Ana Fonseca. “Essa meta zero não existe em nenhuma política pública”, afirmou na ocasião. “Sempre haverá pobreza e extrema pobreza.”
Agora, a ministra Campello diz que o governo deve retirar os 16 milhões de miseráveis dessa situação até 2014. “Os dados de hoje nos deixam mais animados ainda, dirigimos as principais metas de 2011”, afirmou. “Continuando nessa rota de conquistas certamente conseguiremos atingir a meta e nunca duvidamos disso”. De acordo com a ministra, das 16 milhões de pessoas em extrema pobreza, 3,5 milhões deixarão essa condição até 2014 por meio de programas de transferência de renda do governo federal, com a complementação de ações dos governos estaduais.
Mais de 13 milhões de famílias recebem o Bolsa Família hoje nas duas faixas de renda previstas. É considerada pobre a família que recebe até 140 reais mensais per capita e extremamente pobre, a que recebe até 70 reais.
Balanço - O programa localizou 407.000 famílias em situação de miséria, o que representa mais de 50% das 800.000 famílias extremamente pobres que não estavam incluídas no Cadastro das Políticas Sociais. A meta do governo é localizar todas as pessoas nessa situação até 2013. Deste total, 325.000 já recebem o Bolsa Família.
Segundo o governo, 1,3 milhão de crianças e adolescentes foram incluídos no programa este ano por causa da ampliação de três para cinco benefícios por família para filhos de até 15 anos. O valor médio dos recursos também cresceu: de 96 reais para 119 reais.
Estados – A presidente assinou termos de compromisso do programa com os governadores do Centro-Oeste, entre eles, Agnelo Queiroz (PT), do Distrito Federal. Mesmo com o nome envolvido em denúncias de investigação e com um processo contra ele em andamento no Superior Tribunal de Justiça (STF), Agnelo foi escolhido para discursar no Palácio do Planalto. Ele prometeu erradicação “total” da pobreza no Distrito Federal e deixou o púlpito sob aplausos da plateia.
O acordo com os estados prevê ações para mais de 550.00 pessoas com renda mensal de até 70 reais. “Retirar da miséria 16 milhões de pessoas vai articular diferentes entes, como estados e prefeituras”, afirmou a presidente em discurso. Dilma também assinou na cerimônia um decreto para regulamentar o Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais, que prevê bolsas de até 2.400 reais mensais para famílias extremamente pobres em áreas rurais.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Três parlamentares paraibanos figuram na lista dos políticos mais influentes do Congresso; saiba quem

 

Parlamentares do PT e do PMDB dominam a lista de parlamentares mais influentes do Congresso, segundo estudo elaborado pela consultoria política Arko Advice. O relatório “Elite Parlamentar 2011” aponta 105 congressistas como as principais referências do Parlamento. São 64 deputados federais e 41 senadores, a maioria pertencente aos dois maiores partidos da base aliada governista. Entre os parlamentares paraibanos estão o deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP) e os senadores Cícero Lucena (PSDB) e Vital do Rêgo Filho (PMDB).

Na lista, estão 21 parlamentares petistas (12 deputados e nove senadores) e 17 peemedebistas (sete deputados e dez senadores). Logo em seguida, vêm as duas maiores legendas da oposição: o PSDB aparece com 15 congressistas na lista (oito deputados e sete senadores) e o DEM, dez parlamentares (sete deputados e três senadores).

Os demais partidos aparecem da seguinte forma: PR e PTB, ambos com sete parlamentares; PP, PDT e PSD têm cinco; PSB com quatro; PPS com três; PV e PCdoB com dois cada. PSC e PSOL têm apenas um representante na relação.

O estudo foi feito considerando parlamentares em posições de liderança, formal ou informalmente. Por isso, estão elencados na lista os líderes de bancadas, partidos ou Estados; membros da Mesa Diretora da Câmara e do Senado; além de relatores de projetos relevantes e presidentes de comissões de destaque ou parlamentares que viraram referência em discussões polêmicas.

Confira a lista elaborada pela consultoria (em ordem alfabética):

DEPUTADOS FEDERAIS

1. Abelardo Lupion (DEM-PR)

2. Aguinaldo Ribeiro (PP-PB)

3. Almeida Lima (PMDB-SE)

4. Anthony Garotinho (PR-RJ)

5. Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA)

6. Antônio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP)

7. Arlindo Chinaglia (PT-SP)

8. Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP)

9. Arnaldo Jardim (PPS-SP)

10. Bruno Araújo (PSDB-PE)

11. Cândido Vaccarezza (PT-SP)

12. Chico Alencar (PSOL-RJ)

13. Claudio Puty (PT-PA)

14. Darcísio Perondi (PMDB-RS)

15. Duarte Nogueira (PSDB-SP)

16. Eduardo Azeredo (PSDB-MG)

17. Eduardo Cunha (PMDB-RJ)

18. Eduardo da Fonte (PP-PE)

19. Eduardo Gomes (PSDB-TO)

20. Fátima Bezerra (PT-RN)

21. Gilmar Machado (PT-MG)

22. Giovanni Queiroz (PDT-PA)

23. Guilherme Campos (PSD-SP)

24. Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN)

25. Henrique Fontana (PT-RS)

26. Inocêncio Oliveira (PR-PE)

27. João Maia (PR-RN)

28. João Paulo Cunha (PT-SP)

29. José Guimarães (PT-CE)

30. José Luiz Penna (PV-SP)

31. Jovair Arantes (PTB-GO)

32. Jutahy Junior (PSDB-BA)

33. Lincoln Portela (PR-MG)

34. Lira Maia (DEM-PA)

35. Luis Carlos Heinze (PP-RS)

36. Luiz Fernando Faria (PP-MG)

37. Manuela D’ávila (PCdoB-RS)

38. Marco Maia (PT-RS)

39. Miro Teixeira (PDT-RJ)

40. Onyx Lorenzoni (DEM-RS)

41. Osmar Júnior (PCdoB-PI)

42. Paes Landim (PTB-PI)

43. Pauderney Avelino (DEM-AM)

44. Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG)

45. Paulo Pereira da Silva (PDT-SP)

46. Paulo Teixeira (PT-SP)

47. Pepe Vargas (PT-RS)

48. Ratinho Júnior (PSC-PR)

49. Reinhold Stephanes (PSD-PR)

50. Roberto Freire (PPS-SP)

51. Roberto Santiago (PSD-SP)

52. Rodrigo Maia (DEM-RJ)

53. Romário (PSB-RJ)

54. Ronaldo Caiado (DEM-GO)

55. Rose de Freitas (PMDB-ES)

56. Rubens Bueno (PPS-PR)

57. Sandra Rosado (PSB-RN)

58. Sandro Mabel (PMDB-GO)

59. Saraiva Felipe (PMDB-MG)

60. Sarney Filho (PV-MA)

61. Sérgio Brito (PSD-BA)

62. Sérgio Guerra (PSDB-PE)

63. Silvio Costa (PTB-PE)

64. Vicentinho (PT-SP)

SENADORES

1. Acir Gurgacz (PDT-RO)

2. Aécio Neves (PSDB-MG)

3. Alfredo Nascimento (PR-AM)

4. Aloyzio Nunes Ferreira (PSDB-SP)

5. Álvaro Dias (PSDB-PR)

6. Antonio Carlos Valadares (PSB-SE)

7. Armando Monteiro (PTB-PE)

8. Blairo Maggi (PR-MT)

9. Cícero Lucena (PSDB-PB)

10. Cristovam Buarque (PDT-DF)

11. Delcídio Amaral (PT-MS)

12. Demóstenes Torres (DEM-GO)

13. Eduardo Braga (PMDB-AM)

14. Eduardo Suplicy (PT-SP)

15. Eunício Oliveira (PMDB-CE)

16. Fernando Collor (PTB-AL)

17. Francisco Dornelles (PP-RJ)

18. Gim Argello (PTB-DF)

19. Humberto Costa (PT-PE)

20. Jayme Campos (DEM-MT)

21. Jorge Viana (PT-AC)

22. José Agripino Maia (DEM-RN)

23. José Pimentel (PT-CE)

24. José Sarney (PMDB-AP)

25. Kátia Abreu (PSD-TO)

26. Lindbergh Farias (PT-RJ)

27. Lúcia Vânia (PSDB-GO)

28. Luiz Henrique (PMDB-SC)

29. Magno Malta (PR-ES)

30. Mário Couto (PSDB-PA)

31. Marta Suplicy (PT-SP)

32. Paulo Paim (PT-RS)

33. Pedro Simon (PMDB-RS)

34. Renan Calheiros (PMDB-AL)

35. Roberto Requião (PMDB-PR)

36. Rodrigo Rollemberg (PSB-DF)

37. Romero Jucá (PMDB-RR)

38. Valdir Raupp (PMDB-RO)

39. Vital do Rêgo (PMDB-PB)

40. Walter Pinheiro (PT-BA)

41. Wellington Dias (PT-PI)


PolíticaPB com Valor

O grande encontro dois: Aécio Neves e José Serra depois das denúncias do livro de Amaury.



Há uma grande expectativa em torno de um encontro que deverá ocorrer nos próximos dias, entre o senador Aécio Neves e o eterno candidato presidencial, José Serra. Ambos são tucanos que não se bicam no PSDB, posto que alimentam as mesmas ambições, ou seja, tornarem-se presidentes da República. No momento, os ventos sopram favoravelmente para Aécio, uma vez que nunca foi testado nas urnas numa eleição presidencial. O polêmico livro de Amaury Ribeiro Jr., a Privataria Tucana, que os tucanos, depois de ignorá-lo agora tentam desmoralizá-lo, faz uma denúncia, envolvendo Serra, afirmando que este pagou pessoas para acompanhar os passos de Aécio, com o objetivo de flagrá-lo em situações limites, se possível consumindo drogas. Se, por um lado os tucanos tentam descredenciar as denúncias de Amaury em vários campos, neste, em particular, até o  próprio Aécio sabia das investidas.

Charge! Amarildo!

Charge! Tiago Recchia!

Tiago Recchia