pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Tijolinho: Um acordo difícil entre os "menudos" da oposição.
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sábado, 28 de agosto de 2021

Tijolinho: Um acordo difícil entre os "menudos" da oposição.



Conforme antecipamos por aqui, dificilmente será consturado um acordo político entre os jovens prefeitos de oposição no que concerne à escolha de um nome de consenso entre eles, de olho na disputa das eleições estuduais de 2022, em Pernambuco. Em seus périplos pelo interior do Estado, o prefeito do segundo maior colégio eleitoral do Estado, Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira(PSC-PE), já é abertamente tratado como candidato ao Governo do Estado por alguns apoiadores. A prefeita de Caruaru, Raquel Lyra(PSDB-PE) tem recebido os pré-candidatos à Presidência da República, do seu partido, o PSDB, que disputam as prévias tucanas. Já recebeu o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite(PSDB-RG) e, neste sábado, dia 28, acompanhou o governador João Dória(PSDB-SP)em sua visita à cidade, onde conheceu a tradicional Feira de Caruaru e tomou um tradicional café da manhã nordestino, ou seja, cuscuz com bode guisado. Dizem que aprovou com distinção.É tratada pelos tucanos de bico fino como candidata ao Governo do Estado nas eleições de 2022. Prego batido, de ponta virada como se diz por aqui.    

A mesma movimentação política observa-se em relação ao jovem prefeito de Petrolina, Miguel Coelho(MDB-PE), que já aduba as bases há algum tempo e, naturalmente, aguarda o tempo certo para colher os frutos produzidos. E, o tempo certo, parece ser mesmo as próximas eleições previstas para 2022. Como o MDB parece ter outros planos, todo o grupo político pode desembarcar do partido e ingressar no DEM, onde o prefeito objetiva viabilizar sua candidatura. O deputado federal Fernando Bezerra Coelho Filho já é filiado ao Democratas, assim como o deputado estadual Antonio Coelho.    

Como as eleições estauduais são casadas com as eleições nacionais para a Presidência da República, há uma série de arranjos em jogo, o que envolve acordos com os candidatos para montagem de palanques estaduais, assim como os inevitáveis ajustes ou composições partidárias, o que transforma a tarefa de construção de consensos ainda mais complexa. Tão complexas que, não raro,ocorrem situações onde os estados federados não reproduzem, necessariamente, as alianças celebradas no plano nacional. Comenta-se, por exemplo, sobre a possibilidade do grupo político dos Coelho se afinarem com a candidatura presidencial de Ciro Gomes(PDT-CE), quando se sabe dos acordos entre os Democratas e o presidente Jair Bolsonaro(Sem Partido) no plano federal. Pelo acordo, o pastor Silas Malafaia abocanha um naco político importante no Estado do Rio de Janeiro. 

P.S: CONTEXTO POLÍTICO: Raposa política cevada no "carlismo', o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, celebra acordos políticos com Deus e com o Diabo. Na semana passada se noticiou que ele teria construído uma ponte com o Governo Jair Bolsonaro(Sem Partido), sobretudo direcionado ao Rio de Janeiro, com o objetivo de isolar o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que acaba de ser nomeado para um cargo no Governo de João Doria(PSDB-SP). O acordo, na medida em que interdita a influência da família Maia no diretório do partido naquele Estado, abria as porteiras para o pastor Silas Malafaia, assim como Moisés, cruzar o mar Vermelho - se é que me entendem - e conduzir seu rebanho para o suporte da candidatura à reeleição do presidente Jair Bolsonaro. Hoje, porém, já se dá como certo a celebração de uma aliança entre Democratas e Pedetistas, capitaneados por ACM Neto e Carlos Lupi, colocando o neto de Antonio Carlos Magalhães no projeto de Ciro Gomes(PDT-CE) presidente, arranjo que, no plano local, viabilizaria a candidatura de Miguel Coelho ao Governo do Estado de Pernambuco nas eleições de 2022. O senador Fernando Bezerra Coelho, líder do Governo Bolsonaro no Senado Federal, também estaria se filiando ao Democratas. 

Cabe, aqui, um outro adendo, já devidamente tratado num editorial, consoante a necessidade de esclarecer as eventuais dúvidas produzidas por esta política de alianças partidárias e dança de cadeiras entre os atores políticos. A aliança que o DEM celebrou com o candidato Ciro Gomes(PDT-CE) é uma aliança do tipo "regional", ou seja, vale apenas para a região Nordeste, o que, possivelmente, não o impediu de fechar alguns acordos com o presidente Jair Bolsonaro no que concerne à arena política específica do Estado do Rio de Janeiro. Em todo caso, o ex-governador e grande lideraça política brasileira, Leonel Brizola, deve estar revirando na tumba.    

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