pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: A disputa acirrada pela SUDENE entre os aliados de Lula.
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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

Editorial: A disputa acirrada pela SUDENE entre os aliados de Lula.



Até recentemente, no Centro de Convenções do Estado, o governador da Paraíba, João Azevedo, do PSB, reuniu todos os governadores da Região Nordeste, no escopo do Consórcio Nordeste, com o objetivo de formular uma série de demandas, dos entes federados regionais, com o propósito de entregar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Todos os governadores participaram da reunião, lembrando os velhos tempos da antiga SUDENE. Nem mesmo uma figura emblemática daquele órgão, a economista Tânia Bacelar, se fez ausente, dando ainda o tom dos encontros do antigo órgão, que começou a ser esvaziado durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, no bojo da reforma administrativa. 

Na oportunidade, a professora Tânia Bacelar apresentou para o público presente o Projeto Nordeste - 2023\2033, onde elenca as potencialidades de desenvolvimento da região.O prédio do antigo órgão - dos tempos em que era uma agência de fomento importante para região e tinha como objetivo minimizar o drama das desigualdades regionais - continua com a sua antiga imponência, ali no Engenho do Meio, próximo ao Hospital Universitário, mas o miolo não é mais o mesmo. Existe até um pleito da UFPE em ocupar o espaço, consoante, naturalmente, com seus interesses. Agora, no momento atual, não se sabe muito bem o que o Governo Lula pretende com aquele órgão, mas algo sugere que deve haver uma boa vontade do Governo Federal com a instituição. Boa vontade, verbas e bons salários, evidentemente, já que o "patinho feio" tornou-se objeto de desejo dos políticos.

A SUDENE passou a ser um objeto de desejo de diversos grupos que apoiam o Presidente da República. Em princípio, já que o Solidariedade não obteve um espaço na Esplanada dos Ministérios, pensou-se em entregar o órgao ao partido, de preferência comandado pela aliada Marília Arraes. Haveria um pleito, igualmente, do MDB, quem sabe, com a indicação de Raul Henry para o cargo. A resistência do PT parece ter zerado o jogo. Um velho aliado do senador Humberto Costa entrou na disputa, Dilson Peixoto. Para embolar ainda mais o meio de campo, segundo um site de notícias, o prefeito do Recife, João Campos(PSB-PE), estaria  negociando abrir o Governo Municipal para o PT - justo  ele, que havia afirmado que não faria isso jamais (olha aí, Paulo Guerra) - em troca do apoio da legenda no tocante à  indicação do nome de Danilo Cabral para a presidência da autarquia. 

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