pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: A famigerada lista negra do trabalho análogo à escravidão.
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domingo, 26 de fevereiro de 2023

Editorial: A famigerada lista negra do trabalho análogo à escravidão.



Uma das vantagens dos regimes democráticos é que o cidadão acaba sabendo de parte das safadezas que correm solta no mundo da política e da economia. Ainda ontem li um texto que trouxe informações novas sobre os estertores do que, de fato, poderia ter ocorrido nos bastidores da frustrada tentativa de golpe de Estado orquestrada no último dia 08 de janeiro. Aquele ato não foi coisa de amadores ou de uma massa ensandecida e descontrolado, mas algo muito bem urdido, planejado, com ações estratégicas, logística e tudo mais. Mas, vamos deixar essa discussão para outro momento para não "melindrarmos". Reparem que este verbo passará a ser usado bastante daqui para frente, por razões bem conhecidas. 

Agora, anda circulando nas redes sociais - sempre tomamos o cuidado de checar antes essas informações - uma espécie do que seria, num passado recente, a lista negra do trabalho escravo, que deve ser retomada com força neste governo, de perfil democrático e republicano. Logo após a ruptura institucional de 2016, foram criadas uma série de embaraços burocráticas que tinham, como objetivo, interditar a sua divulgação. Essa lista tem um caráter extremamente importante, pois não apenas o Estado, mas, sobretudo o cidadão comum fica informado sobre as empresas que utilizam o expediente execrável do trabalho análogo à escravidão, aplicando-lhes a censura e outras sanções efetivas, como, por exemplo, o boicote à compra dos seus produtos ou serviços. 

Ao Estado, naturalmente, cumpre as sanções legais previstas, aplicáveis nesta situação, como multas, a impossbilidade de realização de negócios com os entes públicos, não cencessão de empréstimos públicos ou qualquer outro tipo de concessão. Enquanto a lista mais ampla está sendo preparada, já se sabe que algumas vinículas gaúchas estariam adotando essa prática reprovável. Assim, recomendo aos nossos diletos leitores, consumirem o suco de uva natural acima, produzido na forma cooperativa rural, sem o emprego de trabalho escravo ou outros aditivos, muito bom para a saúde física, mental e, sobretudo, política.  

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