pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Alexandre Ramagem
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segunda-feira, 15 de julho de 2024

Editorial: Por que a Abin precisaria ser reestruturada de forma mais efetiva?



Quando ocorreu a tentativa de golpe do 08 de janeiro, uma das primeiras declarações do presidente Lula foi a de que os seus serviços de inteligência haviam falhados clamorosamente. Curiosamente, citou até os órgãos diretamente ligados às forças militares, exemplo da Marinha, Aeronáutica e Exército. A declaração sugeria, a princípio, que o mandatário do país, já no seu terceiro mandato, se cercaria de todas as providências possíveis e imagináveis com o propósito de evitar novas surpresas. Pelo andar da carruagem política, algo sugere que não foi exatamente isso o que ocorreu. 

As medidas adotadas na abin, no nosso entendimento, foram tímidas, bem aquém daquilo que seria fundamentalmente importante realizar no órgão, tese que, a rigor, conta com apoio dos próprios servidores de carreira daquela instituição, que, por razões óbvias, não se sentem bem com esta situação. É típico de regimes ou governos de perfil autoritário, que flertam com o fascismo, um aparelhamento rigoroso dos serviços de inteligência e segurança do Estado. Não surpreende a ninguém minimamente informado os problemas encontrados não apenas na Abin, mas no GSI, por exemplo. 

Nas décadas de 30\40 do século passada, a ditadura do Estado Novo mantinha o DOPS - Departamento de Ordem Política e Social - uma espécie de polícia política bastante ativa, em Pernambuco, sediada na Rua da Aurora. Não por acaso, o chefe de polícia era o nome "natural" para substituir o interventor. Etelvino Lins, que chefiava o órgão, substituiu a raposa Agamenon Magalhães. Com o golpe civil-militar de 1964, criou-se o SNI - Serviço Nacional de Informações - um verdadeiro monstro que funcionou durante décadas. Na era FHC, depois da redemocratização, portanto, a grande questão que se colocava à época era se esses serviços de inteligência deveriam ficar sob o controle civil ou militar. 

Salvo melhor juízo, existe uma comissão parlamentar que fiscaliza a ação dessa comunidade de informações. Num regime democrático, tais órgãos precisam assumir um perfil de órgãos de Estado, atuando estritamente dentro de um escopo delimitado legalmente, sem extrapolar suas funções, constitucionalmente estabelecidas. Preocupa, neste caso, uma espécie de "herança de estrutura", ou seja, entra governo, sai governo, tais órgãos mudam de nomenclatura, mas, de alguma forma, acabam mantendo os resíduos da estrutura da comunidade de informação já existente. O problema da Abin Paralela foi tipicamente este. 

É preciso redobrar os cuidados com isso. Até recentemente, por ocasião das chamadas "Jornadas de Junho", havia um infiltrado nos grupos de estudantes. Boa pinta, jovem, barbudo à lá Che Guevarra, conquistou a confiança do grupo. Em seu relatório de trabalho recomendou a prisão de um perigoso agitador, quem sabe até o líder entre esses estudantes. Seu nome? Karl Marx. 

sexta-feira, 3 de maio de 2024

Editorial: Eduardo Paes segura a "onda' bolsonarista no Rio de Janeiro?



No dia de ontem, publicamos por aqui o resultado da mais recente pesquisa de intenções de voto para a Prefeitura do Rio de Janeiro, nas eleições de 2024, levantamento realizado pelo Instituo Paraná Pesquisas, onde o atual gestor, Eduardo Paes, que concorre à reeleição naquelas eleições, abre uma larga dianteira sobre o seu principal oponente, o Deputado Federal Alexandre Ramagem, um ilustre representante da fina-flor do bolsonarismo carioca. Este não tem nem como disfarçar suas ligações orgânicas com o bolsonarismo. 

A pré-campanha de Eduardo Paes, que conta com o apoio do Planalto, vai de vento em popa, aguardando-se para os próximos meses a oficalização do candidato que concorrerá à vice em sua chapa, que deverá ser mesmo uma chapa puro-sangue, abrigando dois nomes do PSD. Um internauta nos chamou a atenção sobre um fato que realmente faz muito sentido. É preciso ponderar sobre os atuais índices obtidos poelo candidato que representa o bolsonarismo naquelas eleições, que aparece com apenas 13,6% das intenções de voto, ante os 46,1% obtidos por Eduardo Paes. 

O internauta estava observando que o então candidato ao Governo do Estado nas eleições de 2022, Marcelo Freixo,do PSOL, liderou as pesquisas por um bom tempo, sendo ultrapassado pelo bolsonarista Cláudio Castro(PL-RJ) na reta final da campanha. Tal ponderação faz muito sentido. Afinal, estamos no reduto mais emplumado do bolsonarismo. A candidatura de Ramagem deve crescer até o final das eleições, aquecida por essa estufa. 

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Eduardo Paes lidera com folga no Rio.

quinta-feira, 2 de maio de 2024

Editorial: Eduardo Paes caminha para a reeleição no Rio de Janeiro, aponta Paraná Pesquisas.



Mesmo com uma folgada dianteira sobre o candidato do bolsonarismo no Rio de Janeiro, O Deputado Federal Alexandre Ramagem(PL-RJ), ainda estamos longe de afirmar que o atual gestor da cidade, Eduardo Paes, encontra-se com a sua reeleição assegurada. Vamos aqui repetir um mantra sempre atual: Pesquisa é uma fotografia do momento. Aqui em Pernambuco, pricisamente no Recife, um jornalista da CNN fez uma analogia curiosa com a neve do prefeito João Campos, logo depois que o prefeito apresentou altos índices de intenção de voto numa pesquisa recente realizada pelo Instituto AtlasIntel\CNN

Ele afirmou que a "neve" não derrete. Fazia referência ao cabelo pintado pelo prefeito durante as festividades de carnaval. Alguém do PT logo sugeriu que isso iria depender muito do "aquecimento", numa clara referência aos momentos de "esquentes" da campanha. O Rio de Janeiro é o reduto tradicional do bolsonarismo. O capitão já esteve por lá apoiando seu pupilo, mas a situação permanece favorável, neste momento, ao atual gestor, Eduardo Paes, que lidera, com folga relativa, todas as pesquisas de intenção de voto realizadas até esta fase da pré-campanha. Na pesquisa do Paraná Pesquisas, divulgada no dia de hoje, Eduardo Paes aparece com 46,1% da intenções de voto, enquanto o delegado Ramagem crava apenas 13,6%. 

A despeito do apoio irrestrito do Palácio do Planalto, Eduardo Paes resistiu até o PT perder as esperanças de indicar o nome na chapa que concorre à reeleição. O nome ainda não foi sacramentado, mas sabe-se que teremos uma chapa puro-sangue, ou seja, formada exclusivamente pelo PSD. A estratégia de Eduardo Paes tende a se repetir no Recife, onde quatro nomes do secretariado do prefeito João Campos aguardam a unção. 

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PT desiste de indicar vice de Eduardo Paes.