pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Camilo Santana
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sábado, 16 de novembro de 2024

Editorial: O ENEM dos professores proposto pelo MEC.



Hoje não há mais dúvidas de que o Ministro Camilo Santana desponta como um dos mais cotados nomes para uma unção na sucessão do morubixaba petista. Na realidade, Camilo já chegou à Esplanada dos Ministérios com o prestígio em alta, depois de uma gestão de governador muito bem avaliada em seu estado, o Ceará. Mesmo disputando uma vaga ao Senado Federal, Elmano de Freitas deve a ele a sua eleição. Agora, por ocasião das eleições municipais, Camilo entrou de sola na campanha de Evandro Leitão, conseguindo elegê-lo prefeito, numa disputa acirradíssima com o bolsonarista André Fernandes. Fortaleza foi a única cidade onde o PT conseguiu fazer um prefeito de capital. 

Embora haja críticas à sua gestão na pasta, ele credencia-se pelo seu capital político. Um dos gargalos que ele deve enfrentar é a possibilidade de cortes de verbas para a educação, no contexto do arcabouço fiscal, proposto por Fernando Haddad, que está sendo analisado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A base mais renhida do petista já o informou que, se ele seguir as orientações da equipe econômica, estará dando um tiro no pé, sepultando qualquer possibilidade de as forças do campo progressista continuaram como inquilinas do Palácio do Planalto. 

A extrema direita voltaria, com um projeto amargo de 20 anos de poder, onde não sobrarão pedra sobre pedra. Na medida em que as dificuldades aumentam, reduzem-se as chances de Lula recandidatar-se.  Depois do terceiro mandato - que, convenhamos, não vai muito bem - não há a hipótese de que ele deixe a vida pública com uma derrota. A nova investida do MEC é o ENEM dos professores, um concurso a nível nacional, cujas notas poderão ser utilizadas pelos Estados e Municípios para a contratação de docentes. Falta ainda combinar com os dirigentes estaduais e municipais. 

Editorial: As deficiências na formação do professor brasileiro.


Essa discussão não é nova. Há deficiências claras na formação do professor brasileiro. Até hoje, por alguma razão, há um número expressivo de professores em sala de aula sem possuírem a formação adequada para o exercício da atividade. Há alguns anos argumentava-se em torno da ausência desses profissionais - com a devida formação - em algumas praças do país. Esse problema se arrasta há décadas, comprometendo, naturalmente, a formação dos discentes. Nos cursos de Pedagogia, por exemplo, essencial na formação de professores, se diz, por exemplo, que os formandos são capazes de fazer uma explanação brilhante sobre a influência das ideias do sociólogo Pierre Bourdieu sobre a educação brasileira, mas não seriam capazes de elaborar um plano de aula. 

Discute-se muito os problemas, mas as soluções ficam sempre num plano bastante idealizado, comprometido pela ideologia, quando muito. Até recentemente, o MEC anunciou que fará uma espécie de ENEM dos Professores, com o propósito de realizar um concurso público unificado com o objetivo de contratar novos docentes. Ainda existem muitas especulações em torno deste assunto, como, por exemplo, como os Estados de Municípios poderão utilizar essas notas para a contração dos seus novos docentes. Naturalmente, assim como ocorre com as diretrizes nacionais em relação à segurança pública, haverá resistências pelos entes geridos pela oposição. O país está bastante cindido e isso não é nada promissor. 

Pelo andar da carruagem política, infelizmente, o mais provável é que tenhamos um longo período de obscurantismo pela frente, onde o pernambucano Paulo Freire, que nunca teve nada a ver com isso, muito ao contrário, voltará a ser responsabilizado pelas graves mazelas da educação brasileira e banido das dependências do Ministério da Educação. Lula venceu as eleições, mas não levou. Haddad, sem alternativa, estará entregando os anéis e os dedos ao mercado. Tempos difíceis.  

quinta-feira, 23 de maio de 2024

Editorial: PT mineiro entra em crise com o Ministro da Educação, Camilo Santana.


Claro que as manifestações de repúdio estão sendo encetadas sobretudo pelo PT, mas convém aqui mencionarmos a federação que reúne, além do PT, o PCdoB e o PV. O pivô da crise é uma decisão, ainda não concretizada, onde o Ministério da Educação assumiria, como hospital escola, o Hospital de Divinópolis, cidade mineira administrada por Gleidson Azevedo(Novo-MG), irmão gêmio do senador Cleitinho, inimigo figadal dos petistas. O hospital sera incorporado pelo Universidade Federal de São João Del-Rey, instituição fundada pelo próprio Lula, com fortes vínculos políticos e afetivos com o morubixaba petista. 

A ideia é boa, ninguém questiona, em princípio, o acordo celebrado entre o Ministério da Educação e o Governo Mineiro. O ruído se dá na tramitação do processo, que seguiu um rito onde os petistas foram simplesmente desconsiderados das fotos oficiais e, naturalmente, dos dividendos eleitorais da medida. Numa foto que circula pelas redes sociais, aparece o governador mineiro Romeu Zema(Novo-MG), o prefeito de Divinópolis, além do Ministro da Educação do Governo Lula, sem nenhuma presença de representantes do PT, sejam aqueles que atuam naquela espaço político específico, sejam os parlamentares com atuação nacional, a exemplo de Rogério Carvalho, pré-candidato à Prefeitura de Belo Horizonte. 

A federação não gostou nenhum pouco do procedimento e pretente talvez entrar com uma represenatação na Executiva Nacional da legenda. Já circula uma nota de repúdio ao ato. Com as barbas de molho, temendo maiores repercussões, Camilo Santana tratou de informar que a medida ainda está na fase de negociações. 

sexta-feira, 10 de maio de 2024

Editorial: Esther Dweck articula com Camilo Santana uma solução para a greve dos servidores das universidades.



Nesses tempos bicudos que atravessamos, a abertura de um diálogo permanente entre o Governo Lula, através do Ministério da Gestão e Inovação, e as inúmeras categorias de servidores públicos que estão em greve é um avanço dos mais significativos e não pode ser negligenciado, independentemente dos resultados alcançados. O Governo sugere ter boa vontade, o que falta é realmente dinheiro para atender às inúmeras demandas das mais diversas categorias. Esse entendimento parece claro até mesmo entre as inúmeras entidades que estão em processo de negociação com o Governo. 

Infelizmente, a tal da granada, deixada no bolso de algumas categorias de servidores pelo Governo anterior, não será desarmada muito facilmente. Curioso que algumas categorias de servidores do Executivo Federal amargaram 07 anos sem reajuste e não ocorreu uma mobilização efetiva do Poder Legislativo para corrigir essas injustiças. Muito ao contrário. A mobilização hoje é no sentido de ampliar essas injustiças, aprovando a famigerado PEC do Quinquênio. 

A Ministra Esther Dweck, de Gestão e Inovação, tem feito um verdadeiro périplo pelo Esplanada dos Ministérios, à procura de uma brecha no orçamento para atender às demandas represadas. Desta vez esteve com o Ministro da Educação , Camio Santana, com quem procura costurar uma solução para a greve das IFES e dos Institutos Técnicos Federais. A primeira proposta não foi aceita e o Governo promete apresentar uma nova proposta.