pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Greve das universidades
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segunda-feira, 3 de junho de 2024

Editorial: Professores da UFPB entram em greve.


A greve dos professores universitários se constituem num grande problema não apenas para a categoria, mas para o país. Soma-se a este fato, a adesão dos servidores administrativos daquelas instituições de ensino, além das queixas dos reitores sobre as verbas de manutenção dessas instituições, o que também entrou na pauta de discussão do movimento grevista. Esse quadro, definitivamente, não condiz com um governo de corte popular e progressista como o Governo do PT, onde as questões relativas à educação deveriam ser prioritárias. 

Ontem este editor leu algumas artigos sobre o assunto, onde articulistas começam a desconfiar sobre o que, de fato, estaria ocorrendo com os rumos que o Governo Lula está tomando. Há um estranhamento, por exemplo, num acordo fechado entre o Ministério da Gestão e Inovação com uma entidade que, a rigor, alijou do processo de discussão outras tantas entidades que, de fato, são bem as mais representativas da categoria de professores universitários. 

Outra questão que passou incomodar bastante, até do ponto de vista político, foram as concessões de aumentos salariais às polícias federais, onde o reajuste, em alguns casos, chega a 77%, um índice muito superior ao que está sendo negociado pela categoria de professores e técnicos. Não está em discussão aqui a necessidade de reajuste dessas categorias, mas a inabilidade política e a completa inversão de prioridades. O impasse continua e agora é a vez da Universidade Federal da Paraíba entrar em greve, acompanhando o conjunto das universidades federais que, pelos cálculos, já são mais de 60 instituições, entre IFES e Institutos Técnicos Federais. 

sexta-feira, 10 de maio de 2024

Editorial: Esther Dweck articula com Camilo Santana uma solução para a greve dos servidores das universidades.



Nesses tempos bicudos que atravessamos, a abertura de um diálogo permanente entre o Governo Lula, através do Ministério da Gestão e Inovação, e as inúmeras categorias de servidores públicos que estão em greve é um avanço dos mais significativos e não pode ser negligenciado, independentemente dos resultados alcançados. O Governo sugere ter boa vontade, o que falta é realmente dinheiro para atender às inúmeras demandas das mais diversas categorias. Esse entendimento parece claro até mesmo entre as inúmeras entidades que estão em processo de negociação com o Governo. 

Infelizmente, a tal da granada, deixada no bolso de algumas categorias de servidores pelo Governo anterior, não será desarmada muito facilmente. Curioso que algumas categorias de servidores do Executivo Federal amargaram 07 anos sem reajuste e não ocorreu uma mobilização efetiva do Poder Legislativo para corrigir essas injustiças. Muito ao contrário. A mobilização hoje é no sentido de ampliar essas injustiças, aprovando a famigerado PEC do Quinquênio. 

A Ministra Esther Dweck, de Gestão e Inovação, tem feito um verdadeiro périplo pelo Esplanada dos Ministérios, à procura de uma brecha no orçamento para atender às demandas represadas. Desta vez esteve com o Ministro da Educação , Camio Santana, com quem procura costurar uma solução para a greve das IFES e dos Institutos Técnicos Federais. A primeira proposta não foi aceita e o Governo promete apresentar uma nova proposta.