pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : PSD
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quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

Editorial: A cotação dos pernambucanos na reforma ministerial de Lula.



As contingências ou a correlação de forças provenientes da última eleição municipal impuseram ao Governo Lula3 a necessidade de uma mudança ministerial. Aliás, três fatores são determinantes neste contexto. Alguns ministros não estão sendo bem avaliados e, pelo andar da carruagem, o cenário político já opera com a candidatura do morubixaba petista para um quarto mandato. Nessas ocasiões, os bastidores ou coxias da política são tomados por especulações em torno dos nomes que poderão cair, a exemplo de Paulo Pimenta, da Secom, e Alexandre Padilha, da Articulação Política. Por outro lado, pelo menos aqui na província, surgem matérias tratando deste assunto, todas enfatizando a ascensão, na bolsa de apostas em Brasília, de nomes como o dos ministros da Pesca, André de Paula, e dos Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho. 

Sugere-se que o nome de Sílvio Costa Filho esteja sendo ventilado até mesmo para a pasta de Articulação Política. André de Paula teria uma contribuição maior a dar ao Governo Lula3, ancorado na boa performance obtida pelo seu partido, o PSD, nas últimas eleições municipais. Tem um padrinho forte, o Gilberto Kassab, com azeite e créditos junto ao Governo, principalmente ao projetarmos as eleições presidenciais de 2026. O partido cresceu em todos os rincões do país. Em São Paulo, por exemplo, o crescimento efetivo da legenda causou ciúmes até mesmo no staff mais próximo do governador Tarcísio de Freitas, que o deixou livre para operar no tabuleiro local. 

A política tem algumas coisas curiosas. Sílvio Costa Filho entrou na Esplanada dos Ministérios praticamente sozinho, como cota pessoal, sem o apoio do seu partido, o Republicanos, do governador Tarcísio de Freitas, que prefere manter uma relação equidistante do Palácio do Planalto, em razão do seu projeto presidencial. Comeu o mingau quente pelas beiradas, articulou-se politicamente dentro de sua margem de manobra possível e hoje se projeta como um eventual candidato a fazer essa ponte para o Governo Lula3. Aqui na Província, adubou as bases políticas nas últimas eleições, colhendo bons resultados para a sua legenda, habilitando-se, inclusive, para compor a chapa, como candidato ao Senado Federal, numa eventual disputa de João Campos ao Palácio do Campo das Princesas nas eleições de 2026.   

segunda-feira, 29 de abril de 2024

Editorial: PT desiste de indicar o vice na chapa de Eduardo Paes no Rio de Janeiro.

 


Conforme já afirmamos em outros momentos, o PT não tem outra alternativa no Recife, que não apoiar o projeto de reeleição do prefeito socialista João Campos(PSB-PE). Andei lendo algumas polêmicas sobre a "Neve que não derrete" - daí a escolha da foto acima - mas vamos deixar esses comentários para um momento posterior. Por enquanto, é suficente saber que, assim como ocorreu com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes(PSD-RJ), também ocorre no Recife a mesma situação, ou seja, o prefeito João Campos deve escolher seu companheiro ou companheira de chapa, tendo o PT que se conformar com a situação. A Presidente Nacional da legenda, Gleisi Hoffmann(PT-PR) já afirmou que estará com João independentemente da indicação do vice. 

A estratégia entre ambos, Eduardo Paes e João Campos, são muito parecidas, aliás. Aqui como lá, os gestores escolheram nomes de sua estrita confiança para aguardar a indicação. No Rio de Janeiro, todas as apostam recaem sobre o nome de Pedro Paulo, Deputado Federal, assim como o prefeito, filiado ao PSD. Trata-se, portanto, de uma chapa puro sangue. Aqui será um pouco diferente, pois, salvo melhor juízo, o prefeito João Campos filiou seus assessores em partidos distintos, nenhum dele ao partido ao qual é filiado, o PSB. São partidos de sua base parlamentar de apoio, o que facilita as costuras de alianças.

Essa questão do "nevou" do prefeito deverá ser muito explorada durante a campanha. João é neve que não derrete, mesmo com a intensidade do calor recifense. Será? Ontem alguém observou que estamos ainda um pouco distante do pleito municipal, programado para o dia 06 de outubro. Se as eleições fossem hoje, ele seria eleito ainda no primeiro turno, se cacificando ainda mais para o pleito de 2026, quando deverá disputar o Governo do Estado. A torcida dos adversários é que a neve derreta até lá.