pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : PT.
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domingo, 26 de maio de 2024

Editorial: Lula inaugura obra em Guarulhos sem a presença de Tarcísio.


Crédito da Foto: Ricardo Stuckert

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve em Guarulhos recentemente, participando de uma cerimônia pública de entrega uma obra viária à população daquele município. Passou pelo constrangimento do protestos de professores universitários em greve, que estiveram presentes ao evento, além de, mais uma vez, incorrer no erro de admitir que fazia um discurso político. Uma ausência notada foi a do governador Tarsício de Freitas. Tarcísio arumenta que não foi avisado com a antecedência devida, assumindo outro compromisso para aquele momento. 

Outro dia comentamos por aqui sobre a batalha de Sao Bernardo, cidade onde o PT surgiu, hoje governada por um tucano, que se tornou uma questão de honra para o morubixaba petista reconquistá-la. O prefeito de Guarulhos, Guti(PSD) é amigo e aliado do governador Tarcísio de Freitas. Eleger alguém do grupo para continuar à frente da prefeitura é também uma questão de honra para o governador, que já afirmou que só se desligaria dos Republicanos quando concluísse algumas dessas missões. 

O PT, por outro lado, aposta suas fichas no nome do deputado federal Alencar Santana. Guarulhos é uma dessas cidades que integram o chamado cinturão paulista, ou seja, um conjunto de cidades que possuem expressivo colégio eleitoral, tornando-se estratégicas até mesmo para as eleições presidenciais. a ausência do governador Tarcísio de Freitas ao evento, portanto, assume o status de ranhura, seja lá qual for a explicação. Soma-se a isso o fato de a obra ser oriunda ainda dos tempos em que o atual governador era Ministro da Infraestrutura do Governo Jair Bolsonaro. 

sábado, 18 de maio de 2024

Editorial: A direita continua afinando o violino para a orquestra que vai se apresentar nas eleições presidenciais de 2026.



Segundo foi noticiado no dia de hoje, por jornais e sites confiáveis, um conhecido apresentador da emissora do plim, plim teria convidado o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o Presidente do Banco Central, Campos Neto, para um jantar. Todos os indicadores apontam que o mainstream de direita já teria escolhido o ator político que possa representar seus interesses nas eleições presidenciais de 2026. Há fortes indícios de que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas possa personificar tais interesses.

O ex-presidente Jair Bolsonaro continua na rinha, lutando para se tornar elegível ainda para disputar as eleições presidenciais de 2026. Atua em duas frentes: a jurídica a e política. Na frente jurídica, as possibilidades são remotas, a despeito da grande banca de advogados que o assessora. Já na frente política, as possibilidades existem, sobretudo se considerarmos as movimentações em torno das eleições que deverão escolher os dois próximos dirigentes das Casas Legislativas. 

Desde que deixou a Presidência da República, seu capital político permanece intocável, mas os segmentos conservadores são precavidos e não dispensam a previdência de um plano "B" ou um substituto que esteja apto a entrar em campo a qualquer momento. O indivíduo pode até se insinuar, mas quem escolhe são eles, mediante acordos, confiabilidade, compromissos assumidos, agendas convergentes, possibilidades de êxito na disputa, coisas assim. Numa eventualidade de Bolsonaro ficar de fora pleito, hoje, o nome sobre o qual recai as sinalizações e movimentações desses segmentos é o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.  

segunda-feira, 29 de abril de 2024

Editorial: PT desiste de indicar o vice na chapa de Eduardo Paes no Rio de Janeiro.

 


Conforme já afirmamos em outros momentos, o PT não tem outra alternativa no Recife, que não apoiar o projeto de reeleição do prefeito socialista João Campos(PSB-PE). Andei lendo algumas polêmicas sobre a "Neve que não derrete" - daí a escolha da foto acima - mas vamos deixar esses comentários para um momento posterior. Por enquanto, é suficente saber que, assim como ocorreu com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes(PSD-RJ), também ocorre no Recife a mesma situação, ou seja, o prefeito João Campos deve escolher seu companheiro ou companheira de chapa, tendo o PT que se conformar com a situação. A Presidente Nacional da legenda, Gleisi Hoffmann(PT-PR) já afirmou que estará com João independentemente da indicação do vice. 

A estratégia entre ambos, Eduardo Paes e João Campos, são muito parecidas, aliás. Aqui como lá, os gestores escolheram nomes de sua estrita confiança para aguardar a indicação. No Rio de Janeiro, todas as apostam recaem sobre o nome de Pedro Paulo, Deputado Federal, assim como o prefeito, filiado ao PSD. Trata-se, portanto, de uma chapa puro sangue. Aqui será um pouco diferente, pois, salvo melhor juízo, o prefeito João Campos filiou seus assessores em partidos distintos, nenhum dele ao partido ao qual é filiado, o PSB. São partidos de sua base parlamentar de apoio, o que facilita as costuras de alianças.

Essa questão do "nevou" do prefeito deverá ser muito explorada durante a campanha. João é neve que não derrete, mesmo com a intensidade do calor recifense. Será? Ontem alguém observou que estamos ainda um pouco distante do pleito municipal, programado para o dia 06 de outubro. Se as eleições fossem hoje, ele seria eleito ainda no primeiro turno, se cacificando ainda mais para o pleito de 2026, quando deverá disputar o Governo do Estado. A torcida dos adversários é que a neve derreta até lá. 

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Estelizabel é a candidata do PSB à Prefeitura de João Pessoa.



Ontem, a Convenção do PSB da Paraíba homologou a pré-candidatura da Secretária de Planejamento da Capital, Estelizabel Bezerra, para concorrer à Prefeitura de João Pessoa nas eleições municipais de 2012. O clima foi tenso, uma vez que a militância do atual gestor da capital, Luciano Agra, esboçou uma reação no final, provocando um certo tumulto na Convenção, exigindo a presença da polícia. Agra seria o melhor nome, mas circusntâncias políticas o impediram de participar do jogo, com minúcias de bastidores que jamais serão reveladas. Publicamente, a postura de Luciano Agra foi a de um gentleman, argumentando que estava se afastando para cuidar melhor da cidade. As negociações políticas o estariam afastando do "foco" gerencial da cidade. Em público, também não deixou transparecer suas feridas abertas com o governador Ricardo Coutinho. O nome ungido pelo Coletivo Ricardo Coutinho, a partir de um determinado momento, foi o de Estelizabel, endossado, inclusive, pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que ja esteve na capital João Pessoa para manifestar sua preferência. Apesar da longa militância política nos movimentos sociais, Estelizabel é uma novata nas urnas e deverá enfrentar algumas raposas no pleito municipal, como o ex-governador José Maranhão(PMDB) e o senador Cícero Lucena, que deverá concorrer pelo PSDB. Os discursos foram duros. Ricardo, por exemplo, conclamou a militância à luta no seu melhor estilo, tratando Zé Maranhão como alguém que deixou o Estado quebrado e um senador que colocou o Estado nas páginas policiais. Por falar em polícia, o Pacto pela Vida começa a colher seus primeiros resultados no Estado. Pela primeira vez, em onze anos, começou a declinar o número de homicídios por causas violentas. Politicamente, um outro problema que se apresenta é que, consoantes acordos nacionais entre Lula e Eduardo Campos, o PT da capital deverá endossar a candidatura do PSB, mas, lá com cá, o PT está metido até o pescoço numa enrascada política sem retorno.     

sábado, 19 de maio de 2012

PMDB se queixa do socorro de Dilma a Fernando Haddad




A cúpula do PMDB está aborrecida com Dilma Rousseff. O desgosto é maior entre os integrantes do grupo mais fiel a Michel Temer. Nesse núcleo, a presidente é acusada de descumprir um compromisso que assumira com seu vice.
No início do ano, Dilma dissera a Temer que não se envolveria na campanha para prefeito de São Paulo. Candidato do PMDB à prefeitura da capital paulista, o deputado Gabriel Chalita soltara fogos.
Para a turma de Temer, ficara entendido que, onde houvesse mais de um candidato governista, a presidente não se meteria na disputa. De repente, Dilma pôs-se a servir de alavanca para Fernando Haddad, o candidato do PT.
No início da semana, foram ao ar insenções publicitárias do PT. Nas peças, Dilma apareceu ao lado de Lula e Haddad. Uma tentativa de inocular na campanha, por meio de dupla transfusão de prestígio, ânimo capaz de arrancar Haddad dos 3% em que se encontra estacionado nas pesquisas.
Nesta sexta (18), para desassossego de Temer, Chalita e Cia., Dilma voltou a emprestar seus bons índices de popularidade à causa de Haddad. Junto com Lula, desfilou ao lado do candidato petista na exposição dos painéis “Guerra e Paz”, de Cândido Portinari.
Antes, participaram de um almoço com lideranças do PT, num restaurante próximo ao Memorial da América Latina, local onde Portinari está sendo exposto. Submetido às evidências, o PMDB está mais para a guerra do que para a paz.

Blog do jornalista Josias de Souza, Portal UOL notícias.
Crédito da foto: Ricardo Stuckert, Instituto Lula.
 


Revista Veja: Segredos de Cavendish preocupam PT e seus aliados.

Acusada de irregularidades e pagamento de propina, a construtora Delta, uma das maiores do país, agoniza. Nos bastidores, seu dono ameaça revelar segredos que comprometeriam políticos e outras grandes empreiteiras

Otávio cabral e Daniel Pereira
Blefe? - Fernando Cavendish, proprietário da Delta, tem enviado recados a grandes empreiteiros e políticos sobre o risco de surgirem revelações envolvendo caixa dois e dinheiro para campanhas eleitoraisBlefe? - Fernando Cavendish, proprietário da Delta, tem enviado recados a grandes empreiteiros e políticos sobre o risco de surgirem revelações envolvendo caixa dois e dinheiro para campanhas eleitorais (Cristiano Mariz e Oscar Cabral)

É absolutamente previsível a explosão que pode emergir de uma apuração minuciosa envolvendo as relações de uma grande construtora, no caso a Delta Construções, e seus laços financeiros com políticos influentes. A empreiteira assumiu o posto de líder entre as fornecedoras da União depois de contratar como consultor o deputado cassado José Dirceu, petista que responde a processo no Supremo Tribunal Federal (STF) no papel de "chefe da organização criminosa" do mensalão. Além disso, consolidou-se como a principal parceira do Ministério dos Transportes na esteira de uma amizade entre seu controlador, Fernando Cavendish, e o deputado Valdemar Costa Neto, réu no mesmo processo do mensalão e mandachuva do PR, partido que comandou um esquema de cobrança de propina que floresceu na gestão Lula e só foi desmantelado no ano passado pela presidente Dilma Rousseff. A empreiteira de Cavendish é dona da maior fatia das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e tem contratos avaliados em cerca de 4 bilhões de reais com 23 dos 27 governos estaduais. Todo esse império começou a ruir desde que a Delta foi pilhada no epicentro do escândalo envolvendo o contraventor Carlos Cachoeira. Se os segredos de Cachoeira são dinamite pura, os de Cavendish equivalem a uma bomba atômica. Fala, Cavendish!
Na semana passada, a CPI do Cachoeira aprovou a convocação de 51 pessoas e 36 quebras de sigilo bancário, fiscal e telefônico. Os números foram festejados pela cúpula da comissão como prova inconteste da disposição dos parlamentares para investigar os tentáculos da máfia da jogatina nos partidos políticos, na seara das empreiteiras e na administração pública. Sob essas dezenas de votações, no entanto, esconde-se a operação patrocinada pelo ex-presidente Lula e alguns políticos para impedir que a bomba atômica de Cavendish seja detonada. A estratégia é enaltecer as convocações e quebras de sigilo relativas a empresas e personagens já fartamente investigados pela Polícia Federal. Assim fica mais fácil despistar as manobras para evitar que Cavendish conte tudo — mas tudo mesmo — o que sabe sobre como obter obras públicas pagando propinas a pessoas com poder de decisão nos governos. Investigar a Delta, aliás, foi considerada a tarefa prioritária pelos próprios delegados da Polícia Federal que prestaram depoimento à CPI. Eles disseram que desvendar os mecanismos subterrâneos de concessão de obras públicas no Brasil seria o maior legado da CPI. Fala, Cavendish!
Deflagradas pela Polícia Federal, as operações Vegas e Monte Carlo revelaram o envolvimento do contraventor Carlos Cachoeira com políticos como o senador Demóstenes Torres (ex-DEM) e Cláudio Abreu, ex-diretor da Delta na Região Centro-Oeste. Entre outras atividades, o trio agia para abrir os cofres dos governos estaduais e federal à empresa. Para tanto, ofereceria propina em troca de contratos. A PF colheu indícios desse tipo de oferta criminosa, por exemplo, em Goiás e no Distrito Federal. Foi com base nessa delimitação geográfica que os petistas defenderam uma investigação sobre a atuação da empreiteira apenas na Região Centro-Oeste — tese que saiu vitoriosa na semana passada. "Não há conversa gravada do Cachoeira com o Fernando Cavendish. A CPI não pode se transformar numa casa de espetáculo", bradou o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP). "A generalização beira a uma devassa", reforçou Paulo Teixeira (PT-SP). Os petistas cumpriram à risca as ordens dadas por Lula um dia antes, quando ele esteve em Brasília para a cerimônia de instalação da Comissão da Verdade. A ordem foi calar Cavendish. Mas o correto é o contrário. Fala, Cavendish!
O ex-presidente sabe do potencial de dano ao PT e a seus aliados caso Fernando Cavendish conte como a sua Delta conseguia seus contratos de obras e, em troca, pagava políticos. Numa conversa gravada com ex-sócios, Cavendish os incentivou a cortar caminho para o sucesso comprando políticos. Na tabela da corrupção da Delta, um senador, por exemplo, custaria 6 milhões de reais. A Delta tem obras contratadas por governadores pertencentes aos maiores partidos do país — PT, PSDB e PMDB. Será que essa onipresença da Delta explica as razões pelas quais a CPI decidiu não chamar para depor os governadores Agnelo Queiroz (PT-DF), Marconi Perillo (PSDB-GO) e Sérgio Cabral (PMDB-RJ)? O deputado Vaccarezza deu a resposta. "A relação do PMDB com o PT vai azedar na CPI. Mas não se preocupe, você é nosso e nós somos teu", escreveu em idioma parecido com o português o deputado Vaccarezza numa mensagem de celular destinada ao governador Sérgio Cabral. Captada pelas câmeras de televisão do SBT, a mensagem revela de forma inequívoca o grande arranjo para calar o dono da Delta, amigo íntimo de Cabral. Portanto, é bom repetir a palavra de ordem que pode salvar a CPI do fracasso. Fala, Cavendish!
a delta desmorona
Nos bastidores, Cavendish tem falado. E muito. Ele usou interlocutores de sua confiança para divulgar suas mensagens. Uma delas foi endereçada aos políticos. Seus soldados espalharam a versão de que a empreiteira destinou cerca de 100 milhões de reais nos últimos anos para o financiamento de campanhas eleitorais — e que o dinheiro, obviamente, percorreu o bom e velho escaninho dos "recursos não contabilizados". Uma informação preciosa dessas deveria excitar o ânimo investigativo da CPI do Cachoeira. Os mensageiros de Cavendish também procuraram solidariedade na iniciativa privada. A arma foi ressaltar que o caixa dois da Delta, que serviu para financiar campanhas, segue um modelo idêntico ao de outras empreiteiras, inclusive usando os mesmos parceiros para forjar serviços e notas fiscais frias. A mensagem é: se atingida de morte, a Delta reagiria alvejando gente graúda. Como o navio nazista Bismarck, a Delta afundaria atirando. Faria, assim, um bem enorme ao interesse coletivo, mas seria mortal aos interesses privados. Os mensageiros de Cavendish têm espalhado que a mesma empresa fornecedora de notas frias da qual sua construtora se servia abastecia outras duas grandes empreiteiras. São essas ameaças, somadas à coloração suprapartidária dos contratos firmados, que azeitam a blindagem da Delta. Como saber se Cavendish está apenas blefando em uma clássica operação de controle de danos? Levando-o à CPI. Fala, Cavendish!
Desde a eclosão do escândalo, a Delta foi forçada a deixar as obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), encomendadas pela Petrobras, e da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), sob responsabilidade do Ministério dos Transportes. A polêmica sobre o destino da empreiteira pôs a presidente e o antecessor em rota de colisão pela segunda vez em menos de dois meses. Lula patrocinou a criação da CPI do Cachoeira ao considerá-la uma oportunidade de desqualificar instituições que descobriram, divulgaram e investigaram o esquema do mensalão, como a imprensa, o Ministério Público, o Judiciário e a oposição. Logo após a abertura da CPI, Fernando Cavendish passou a negociar a empresa com o grupo J&F, cujos donos eram parceiros preferenciais do governo Lula. A venda foi orquestrada pelo ex-presidente. O papel de Henrique Meirelles, presidente do Banco Central nos oito anos de mandato do petista e atual CEO do J&F, na manobra ainda não está claro. Meirelles não comenta, mas sabe-se que ele, desde os tempos de BC, não assina nada que não tenha a chancela de seus advogados particulares.
Cristiano Mariz
Vergonha nacional - Collor e o petista Cândido Vaccarezza: constrangimento à imprensa e troca de gentilezas com o governador Sérgio Cabral
Vergonha nacional - Collor e o petista Cândido Vaccarezza: constrangimento à imprensa e troca de gentilezas com o governador Sérgio Cabral
O J&F tem 35% de suas ações nas mãos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Mais que isso. Tomou emprestados mais de 6 bilhões de reais no banco. É, portanto, uma empresa semiestatal. Por meio de assessores, a presidente Dilma Rousseff deixou claro que seu governo não apoia a encampação da Delta pelo grupo J&F. A contrariedade de Dilma foi explicitada pela decisão das estatais de tirar a Delta de obras do Dnit e da Petrobras. Dilma determinou à Controladoria-Geral da União (CGU) que declare a empreiteira inidônea e, portanto, proibida de fechar contratos com a União. "O governo fará tudo o que estiver a seu alcance para esse negócio não sair", diz um auxiliar da presidente. Quem conhece Fernando Cavendish mais de perto garante que ele nem de longe vestiria o traje de homem-bomba. Mas como ter certeza de que tem potencial explosivo ou apenas quer minimizar os ataques a ele e a sua empresa? Levando-o à CPI. Vamos lá, coragem. Fala, Cavendish!

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Apesar da recuperação de Lula, candidatura de Haddad permanece estagnada.


A candidatura de Fernando Haddad em São Paulo continua estagnada, mantendo o índice de apenas 3% das intenções de votos, de acordo com a última pesquisa do Instituto Datafolha. Haddad, como já afirmamos em outros momentos, é um candidato lulodependente.  Sua candidatura, as costuras aliancistas e o seu desempenho nas eleições dependem quase que exclusivamente do apoio e do empenho de Lula. Fragilizado depois da cura do câncer, Lula não reúne as condições de dedicar-se ao projeto full-time. Já avisou, para quem quisesse ouvir que, debilitado, não poderá envolver-se nas disputas com mais dedicação, conforme era o seu desejo. Quem acompanha o Blog do Jolugue já percebeu que a campanha de Haddad entrou num inferno astral, com poucas possibilidades de reverter a situação. Haddad é um novato em eleições, não conta com o apoio de setores do próprio PT e, para completar o enredo, Lula, sua principal âncora, está doente.