pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Revista Veja
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segunda-feira, 15 de julho de 2024

Editorial: Moro admite candidatar-se ao Governo do Paraná em 2026.



O senador Sérgio Moro(UB-PR) está nas páginas amarelas da revista Veja desta semana. Como se trata de um ator político que esteve no epicentro de vários episódios recentes da vida política nacional, é possível extrairmos da entrevista vários elementos passíveis de algumas considerações. Vamos focar, no entanto, em duas posições assumidas pelo senador durante a entrevista: Considerar que a Polícia Federal possa está sendo prematura no julgamento envolvendo a doação das joias do Governo da Arábia Saudita ao Brasil, procedimento muito mal gerenciado pelo presidente de turno. 

A Policia Federal, na realidade, depois de um trabalho técnico impecável, reúne hoje elementos mais do que suficientes para indiciar o ex-presidente. Julgar que Lula administrou mal essas doações, desejando fazer um contraponto com Bolsonaro, apenas fornece elementos para reforçar as teses do historiador Sérgio Buarque de Holanda sobre as nossas fragilidades institucionais, onde não existem fronteiras entre as esferas pública e privada.  

Um outro dado da entrevista é quando o senador sugere que poderá vir a ser candidato ao Governo do Paraná nas eleições de 2026 e que fará de tudo para não permitir que o estado caia nas mãos do PT. O senador também se mostra simpático às movimentações do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, de olho no Planalto em 2026. 

terça-feira, 29 de maio de 2012

Em entrevista reveladora, Gilmar Mendes desce aos detalhes da conversa com Lula.


Em entrevista concedida ao jornal Folha de São Paulo, o Ministro do STF, Gilmar Mendes, desce aos detalhes da conversa mantida com Lula, durante um encontro no escritório de Nelson Jobim. Lula adjetivou a matéria da revista Veja como abominável e inverídica, negando que tivesse feito qualquer pressão sobre o adiamento do julgamento do mensalão, argumentando que tivera, tão somente, um encontro furtuito. Na realidade, segundo a versão de Gilmar Mendes - com riqueza de detalhes - Lula teria insinuado que, em troca desse adiamento, poderia blindá-lo na CPI do Cachoeira, numa espécie de chantagem explícita. Haveria supostas aproximações perigosas entre o Ministro Gilmar Mendes e o senador Demóstenes Torres, fato negado peremptoriamente pelo Ministro, argumentando que as relações entre ambos não passaram do campo institucional. O que se comenta, fatos que já foram esclarecidos pelo próprio Demóstenes, é sobre uma suposta viagem de ambos, financiadas por Carlinhos Cachoeira.Numa atitude bastante coerente, Demóstenes nega o patrocínio de Carlinhos e afirma que o encontro dele com Gilmar no vôo, aí sim, foi rigorosamente furtuito.  O Ministro se diz perplexo com a atitude de Lula. Se verdadeiro os fatos narrados por Gilmar Mendes, Lula incorre na quebra de princípios republicanos, éticos e jurídicos, tornando-se passível de ações que já estariam sendo movidas pela oposição. Inimiga dos petistas, de longas datas, a revista Veja sofreu a ira dos companheiros da agremiação política. Ontem, no Senado Federal, o pernambucano Humberto Costa tratou de defender Lula, afirmando-se aliviado pelo fato de o encontro ter sido presenciado por Nelson Jobim, que sustenta a versão de Lula, mas tem sido bastante evasivo e nada convincente. O episódio alcançou grande repercussão na mídia nacional, alguns veículos apresentando-o com uma certa cautela, enquanto outros já emitindo seu juízo de valor sobre os fatos, endossando a versão de Gilmar Mendes. O editor do Blog do Jolugue tem uma grade admiração por Lula, mas, se, de fato, os acontecimentos narrados por Gilmar Mendes ocorreram, Lula cometeu um grave equívoco. A doença recente, a fragilidade, a proximidade desse julgamento não devem estar fazendo muito bem a Lula. Algo afetou o seu feeling político, antes tão apurado.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

CPI do Cachoeira: Dadá manteve o silêncio. Nada a declarar.


Convocado para depor na CPI do Cachoeira, o ex-sargento da Aeronáutica, Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, deve manter-se em silêncio, atendendo recomendações dos seus advogados. A prática vem se tornando recorrente. Comentou-se que Dadá teria se predisposto a entrar no programa de delação premidada, mas teria feito tantas exigências que o processo acabou não se viabilizando. Dadá era um espécie de araponga do bicheiro, levantando informações importantes para os seus negócios. A revista Veja teria usado algumas dessas informações em suas matérias, daí a insistênica de alguns membros da CPI, sobretudo ligados ao PT, para que seus editores fossem convocados.