pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Rio Grande do Sul
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terça-feira, 21 de maio de 2024

Editorial: Pegou mal a proposta de adiar as eleições municipais no Rio Grande do Sul.


Algumas propostas são rejeitadas logo de início. Este seria o caso da sugestão do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, propondo que as eleições municipais sejam adiadas para uma outra data. Enquanto as águas, felizmente, começam a deixar de atormentar a população daquele Estado, a temperatua política continua em alta. Há, por exemplo, sérios questionamentos sobre a conduta do governador no que concerne às medidas preventivas contra as intempéries da natureza. 

A edição de ontem do Jornal Nacional, por exemplo, relatou qua algumas obras, que já estariam previstas no PAC, não avaçaram sob a sua gestão. O Planalto ainda ressente-se dos danos e ruídos produzidos com a indicação de Paulo Pimenta para o cargo de Auridade Federal para a reconstrução do Estado. Consoante as divergências políticas inevitáveis, torna-se pouco provável um trabalho em sintonia ou harmônico do Planalto com o Governo Estadual. A indicação, que, a princípio, poderia ser entendida como uma prova do prestígio do subordinado, ja começa a levantar a suspeita de tratar-se, na realidade, de uma manobra no sentido de afastá-lo da condução da SECOM. 

A proposta de adiar as próximas eleições municipais naquele Estado foi rejeitada de imediato. Isso poderia abrir um precedente preocupante. É curioso como autoridades eleitorais e amplos segmentos da imprensa se contrapuseram em relação a esta proposta. Pelo andar da carruagem política, vamos ter eleições em outubro, a despeito das intempéries. 

 

quinta-feira, 16 de maio de 2024

Editorial: A reação de Eduardo Leite à indicação de Paulo Pimenta para o Ministério Extraordinário de Reconstrução do Rio Grande de Sul.

 


No dia de ontem, 15, circularam alguns vídeos tratando de um eventual mau-humor do governador gaúcho Eduardo Leite, quando o presidente Lula anunciou a criação de uma espécie de Ministério Extraordinário para a Reconstrução do Rio Grande do Sul. Lula escalou o companheiro Paulo Pimenta para a missão, gerando algumas especulações sobre o que se reserva para a SECOM - Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. Tratamos deste assunto por aqui, mas, em princípio, a transisão no órgão ocorreu sem traumas, seguindo os trâmites normais, sendo indicado para assumir o cargo deixado pelo titular, o jornalista pernambucano Laércio Portela, que já exercia o cargo de Secretário-Executivo do órgão. 

Num contexto sensivelmente adverso como o que vem sendo enfrentado pelos gaúchos, seria até natural a tensão do governador diante do grau de sofrimento da população e as dificuldades ou mesmo impotência de enfrentar a situação. Nas coxias, no entanto, especula-se sobre um constrangimento político em curso, motivado, sobretudo, pelo nome indicado para assumir o cargo de Autoridade Federal no Estado. Comenta-se que Paulo Pimenta poderia ser um pré-candidato ao Governo do Rio Grande do Sul nas eleições de 2026. 

Pelo sim, pelo não, não foi feliz a indicação do nome de Paulo Pimenta para exercer essa função. Num momento como este o que menos se deseja é a disputa de holofotes. Sabe-se das melhores intenções de Lula, assim como da seriedade do Paulo Pimenta, mas vai ficar sempre essa nuvem nublada de contornos políticos na indicação, indispondo petistas e tucanos. O espectro político do governador, inclusive, é bem mais amplo, quem sabe até uma candidatura presidencial.