pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Eduardo Leite
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terça-feira, 21 de maio de 2024

Editorial: Pegou mal a proposta de adiar as eleições municipais no Rio Grande do Sul.


Algumas propostas são rejeitadas logo de início. Este seria o caso da sugestão do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, propondo que as eleições municipais sejam adiadas para uma outra data. Enquanto as águas, felizmente, começam a deixar de atormentar a população daquele Estado, a temperatua política continua em alta. Há, por exemplo, sérios questionamentos sobre a conduta do governador no que concerne às medidas preventivas contra as intempéries da natureza. 

A edição de ontem do Jornal Nacional, por exemplo, relatou qua algumas obras, que já estariam previstas no PAC, não avaçaram sob a sua gestão. O Planalto ainda ressente-se dos danos e ruídos produzidos com a indicação de Paulo Pimenta para o cargo de Auridade Federal para a reconstrução do Estado. Consoante as divergências políticas inevitáveis, torna-se pouco provável um trabalho em sintonia ou harmônico do Planalto com o Governo Estadual. A indicação, que, a princípio, poderia ser entendida como uma prova do prestígio do subordinado, ja começa a levantar a suspeita de tratar-se, na realidade, de uma manobra no sentido de afastá-lo da condução da SECOM. 

A proposta de adiar as próximas eleições municipais naquele Estado foi rejeitada de imediato. Isso poderia abrir um precedente preocupante. É curioso como autoridades eleitorais e amplos segmentos da imprensa se contrapuseram em relação a esta proposta. Pelo andar da carruagem política, vamos ter eleições em outubro, a despeito das intempéries. 

 

segunda-feira, 20 de maio de 2024

Editorial: Jogo de intrigas no Rio Grande do Sul.



A notícia boa é que o nível das águas estão baixando no Rio Grande do Sul. Em Porto Alegre, por exemplo, já existem mutirões de limpeza atuando com o propósito de trazer à normalidade algumas de suas principais ruas. A temperatura política, por outro lado, continua em alta. Até este momento, a única ponderação crítica que fazemos à atuação do Governo Federal neste episódio da tragédia que se abateu sobre aquele Estado da Federação diz respeito à infeliz indicação do nome de Paulo Pimenta para assumir a condição de Autoridade Federal para a Reconstrução do Rio Grande do Sul. 

A indicação apenas ofereceu munição a uma oposição de má-vontade, disposta a especular sobre a utilização política da tragédia. Setores expressivos de nossa oposição é mesquinha e inconsequente e não torcem pelo êxito do Governo nas ações empreendidas naquela Estado, sobretudo se considerarmos as próximas eleições municipais, onde eles planejam inflingir uma acachapante derrota ao Governo. O Governo está no ponto que eles gostam, ou seja, enfrentando inúmeras dificuldades, com a popularidade em queda. 

Hoje, por exemplo, já se fala em eventuais divergências entre Paulo Pimenta e o governador Eduardo Leite, no tocante às cidades temporárias. Seriam num total de quatro, com população em torno 7.500 habitantes. Paulo Pimenta não vê com bons olhos a proposta, o que signfica que assim é que tal proposta tem mais chances de ser implementada. Estamos nesse diapasão, num efetivo jogo de intrigas entre Governo e Oposição. Neste momento, era tudo o que o povo daquele Estado não desejava.   

sábado, 18 de maio de 2024

Editorial: Cataclisma político no sul.


Pelo andar da carrugem política, o Rio Grande do Sul passa por um momento de cataclisma natural, social e, infelizmente, também político. O climão entre o Governo Federal e o Governo do Rio Grande do Sul está definitivamente instaurado. Com a nomeação de Paulo Pimenta para ocupar o cargo de Autoridade Federal para a Reconstrução do Estado, até mesmo termos como intervenção já passam a ser abertamente usados para definir a situação. De birras e intrigas advindas do nosso processo de polarização política era tudo o que o Rio Grande do Sul não precisava neste momento. 

Impotente diante da situação, o governador Eduardo Leite(PSDB) ainda carrega o estigma de não ter se conduzido bem no contexto de adoção de medidas preventivas que pudessem se antecipar ao desastre. Lula, por sua vez, segundo algumas análises, aproveita uma rara oportunidade de, não apenas não repetir o Bolsonaro da Covid-19, mas, sobretudo, dá um alento novo a um Governo que vinha amargando índices indesejáveis de insatisfação junto à população. 

Como o clima político está demasiadamente nublado, os tucanos também passaram a atirar farpas pesadas contra o Governo Lula, a exemplo do Deputado Federal Aécio Neves, tucano da gema, que volta à ribalta para anunciar que Lula perdeu sua condição de estadista ao nomear Paulo Pimenta como Autoridade Federal no Rio Grande do Sul.

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Tucanos podem entrar na justiça contra indicação de Pimenta.

A reação de Eduardo Leite à indicação de Pimenta

quinta-feira, 16 de maio de 2024

Editorial: A reação de Eduardo Leite à indicação de Paulo Pimenta para o Ministério Extraordinário de Reconstrução do Rio Grande de Sul.

 


No dia de ontem, 15, circularam alguns vídeos tratando de um eventual mau-humor do governador gaúcho Eduardo Leite, quando o presidente Lula anunciou a criação de uma espécie de Ministério Extraordinário para a Reconstrução do Rio Grande do Sul. Lula escalou o companheiro Paulo Pimenta para a missão, gerando algumas especulações sobre o que se reserva para a SECOM - Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. Tratamos deste assunto por aqui, mas, em princípio, a transisão no órgão ocorreu sem traumas, seguindo os trâmites normais, sendo indicado para assumir o cargo deixado pelo titular, o jornalista pernambucano Laércio Portela, que já exercia o cargo de Secretário-Executivo do órgão. 

Num contexto sensivelmente adverso como o que vem sendo enfrentado pelos gaúchos, seria até natural a tensão do governador diante do grau de sofrimento da população e as dificuldades ou mesmo impotência de enfrentar a situação. Nas coxias, no entanto, especula-se sobre um constrangimento político em curso, motivado, sobretudo, pelo nome indicado para assumir o cargo de Autoridade Federal no Estado. Comenta-se que Paulo Pimenta poderia ser um pré-candidato ao Governo do Rio Grande do Sul nas eleições de 2026. 

Pelo sim, pelo não, não foi feliz a indicação do nome de Paulo Pimenta para exercer essa função. Num momento como este o que menos se deseja é a disputa de holofotes. Sabe-se das melhores intenções de Lula, assim como da seriedade do Paulo Pimenta, mas vai ficar sempre essa nuvem nublada de contornos políticos na indicação, indispondo petistas e tucanos. O espectro político do governador, inclusive, é bem mais amplo, quem sabe até uma candidatura presidencial.   

quinta-feira, 9 de maio de 2024

Editorial: A tragédia no Rio Grande do Sul não superou as divergências políticas.


A tragédia da enchente que se abate sobre o Estado do Rio Grande do Sul seria suficiente para deixar cidades como o João Pessoa, Cabedelo e Santa Rita completamente submersas, segundo um infográfico publicado hoje, dia 09, no site ClicPB. Os leitores podem bem imaginar as consequências para uma cidade como o Recife, que não suporta sequer uma maré alta. Nem mesmo essas tormentas, por outro lado, conseguem selar um armistício entre Governo e Oposição ou entre os Três Poderes da República. Já andam reclamando que o Senado Federal e a Câmara dos Deputados fizeram a sua parte, aguardando-se agora a atitude do Governo Federal no que concerne ao destravamento da burocracia que envolvem os recursos públicos. Outro gravíssimo problema é que esses recursos emergenciais para serem usados em situações como esta não ficam previstos no orçamento.   

No dia de ontem, um governador de oposição, bolsonarista roxo, aparece em vídeo denunciando que caminhões com mantimentos enviados para socorrer as vítimas estariam sendo barrados ou multados. Sugere-se, pelo raciocínio tosco, que os mantimentos enviados pelos Estados aliados são diferentes dos mantimentos enviados por Estados governados pela oposição. Até uma rede de televisão repercutiu o assunto, retirando os vídeos postados do ar logo em seguida.

O país entrou numa rinha de consequências extremamente preocupantes, onde as divergências políticas conseguem se sobrepor aos interesses da população. Se o meu governo não cuidou bem das pessoas durante a pandemia da Covid-19, vocês também não estão gerenciando bem o recrudescimento dos casos de dengue. Se faltou vacina naquela época, o que não dizer dos dias atuais? É neste estágio que as coisas se encontram. Lamentável que tenhamos chegado a esta situação, sobretudo porque quem acaba sendo penalizada é a população. Não faz muito tempo, um Ministro de Estado quase foi às vias de fato com um relator de um projeto por não chegarem a um acordo sobre uma questão de grande interesse público. O projeto está parado. Uma marcha da insensatez.