Em sua coluna de hoje, 04, o jornalista Josias de Souza, do
Portal UOL, comenta sobre a possibilidade da retirada da candidatura do
neotucano, Daniel Coelho, do PSDB, em apoio ao “demo” Mendonça Filho, o
pré-candidato mais bem posicionado entre os que fazem oposição ao PT no Recife.
Já comentamos aqui no Blog do Jolugue, numa outra oportunidade, que Daniel Coelho tem uma penetração eleitoral expressiva entre os jovens, mas existem, pelo menos, dois problemas evidentes em sua
candidatura: a) A “projeção” dada ao seu nome, apresentando-o como o “novo” –
Sérgio Guerra é um dos principais responsáveis por isso - é falsa ou, para ser
mais preciso, artificial; b) Ele não conseguiria penetrar naquela faixa do
eleitorado mais “conseqüente”. Seu discurso é frágil, pontual, primário, não resistindo ao "afunilamento" das escolhas. Sua
candidatura foi “inflada” como conseqüência de arranjos políticos específicos,
mas pode ser rifada em razão dos mesmos motivos. Quando o DEM estava negociando
o apoio a Serra, em São Paulo, a adesão do PSDB aos candidatos Mendonça Filho e
ACM Neto chegaram à mesa de negociações entre as duas agremiações. À época,
Sérgio Guerra reafirmou sua disposição de continuar com a candidatura de Daniel
Coelho. Em Salvador o acerto foi feito. Agora, o que poderia estar estimulando
Sérgio Guerra nessas costuras, de acordo com Josias de Souza, seriam as
manobras do governador Eduardo Campos, sobretudo uma suposta simpatia não disfarçada pela
candidatura de Raul Henry, depois da reaproximação com Jarbas Vasconcelos, e em
razão dos problemas enfrentados pelo PT na capital. Sérgio Guerra, mantém
um bom trânsito com o governador Eduardo Campos, mas ainda não superou as
indisposições com Jarbas Vasconcelos, oriundas da campanha de 2010. A recíproca é plenamente verdadeira. Sérgio não perde a oportunidade de alfinetar essa aproximação. O próprio
Jarbas teria feitos gestos no sentido de reaproximar-se de Eduardo Campos,
convidando-o para um encontro num sítio de um amigo. Esse mesmo Jarbas, em
entrevistas recentes, não consegue esconder as mágoas das atitudes de Sérgio
naquelas eleições. Como Eduardo Campos praticamente não tem mais inimigos no
Estado, a questão agora é quem consegue cair nas “graças” do príncipe.
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segunda-feira, 4 de junho de 2012
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Jarbas Vasconcelos e Eduardo Campos consolidam reaproximação.
A reaproximação entre o senador Jarbas Vasconcelos e o
governador Eduardo Campos é um processo que vem se consolidando a cada dia, com
gestos largos de ambas as partes. No tempo da cólera, Jarbas Vasconcelos acusava
Eduardo Campos de querer “esmagar” a oposição em Pernambuco. Por esse motivo, o clima
de distensionamento observado e as declarações de Jarbas sobre as motivações da
reaproximação não podem ser desprezadas, embora seus opositores, sobretudo
Sérgio Guerra, perceba outras motivações, como uma possível aliança entre
ambos. Em certo sentido, Sérgio também tem razão. Afinal, o PSB vem fazendo
alianças com todo mundo. Com o PMDB, então, há muito tempo que o Blog do Jolugue tece seus comentários a esse respeito. Em sua edição semanal, a revista Veja repercutiu a reaproximação entre os dois políticos - apresentados como inimigos históricos - informando que o "gelo" teria sido quebrado num sítio de um amigo em comum. No próximo lance, Jarbas seria recebido em Palácio, oficializando o desarmamento entre ambos. os cozinheiros do Campo das Princesas já se teriam adquirido os ingredientes da feijoada, o prato preferido de Jarbas.
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Sérgio Guera acusa o PT de "partidarizar" os trabalhos da CPI
Os comentários do Deputado Federal e Presidente Nacional do
PSDB, Sérgio Guerra, sobre uma “partidarização” da CPI do Cachoeira, desqualificando os trabalhos conduzidos pelo PT, soam sem
sentido. Os arranjos políticos celebrados nessa CPI – quem acompanha o Blog do
Jolugue está bem informado a esse respeito – são escandalosos e envolvem,
praticamente, todos os partidos, inclusive o PSDB, comandado por Sérgio Guerra. Vai Sérgio afirmar que o
partido não concordou sobre os "acertos" para a não convocação dos governadores,
que envolveriam os nomes de Agnelo Queiroz(PT), Marconi Perillo(PSDB) e Sérgio Cabral(PMDB)? O
que se pode dizer de concreto é que, para variar, a oposição continua batendo
cabeça naqueles trabalhos, não definindio um estratégia conjunta de atuação.
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