A reaproximação entre o senador Jarbas Vasconcelos e o
governador Eduardo Campos é um processo que vem se consolidando a cada dia, com
gestos largos de ambas as partes. No tempo da cólera, Jarbas Vasconcelos acusava
Eduardo Campos de querer “esmagar” a oposição em Pernambuco. Por esse motivo, o clima
de distensionamento observado e as declarações de Jarbas sobre as motivações da
reaproximação não podem ser desprezadas, embora seus opositores, sobretudo
Sérgio Guerra, perceba outras motivações, como uma possível aliança entre
ambos. Em certo sentido, Sérgio também tem razão. Afinal, o PSB vem fazendo
alianças com todo mundo. Com o PMDB, então, há muito tempo que o Blog do Jolugue tece seus comentários a esse respeito. Em sua edição semanal, a revista Veja repercutiu a reaproximação entre os dois políticos - apresentados como inimigos históricos - informando que o "gelo" teria sido quebrado num sítio de um amigo em comum. No próximo lance, Jarbas seria recebido em Palácio, oficializando o desarmamento entre ambos. os cozinheiros do Campo das Princesas já se teriam adquirido os ingredientes da feijoada, o prato preferido de Jarbas.
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segunda-feira, 28 de maio de 2012
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Qual seria o destino do matuto que tomou água de barreira?
Ainda não sabemos quais seriam as medidas a serem tomadas
pelo grupo que apóia o prefeito João da Costa, caso sejam confirmadas as nossas
previsões sobre a decisão da Executiva Nacional do Partido, ou seja, a possível anulação
do processo de escolha interna do último domingo, possibilidade mais concreta, embora os partidários do prefeito não suportem nem ouvir falar. Além de continuar brigando no
PT, uma outra possibilidade seria o prefeito sair da agremiação ou até mesmo ser expulso, como advogam seus adversários. Neste caso, é
difícil predizer se o prefeito se preparou para essa eventualidade. Ontem um
colunista de política local lembrou o epísódio envolvendo o ex-prefeito e hoje
senador da República, Jarbas Vasconcelos, quando teve que sair do PMDB numa
circunstância bastante semelhante. Na realidade, o Waterloo petista está apenas
começando e o grau de animosidade gerado pelas prévias terá conseqüências nefastas
para a agremiação pelos próximos anos. Vamos aguardar os próximos capítulos dessa novela. O ex-prefeito João Paulo não teria sido convocado pela direção nacional para a reunião decisiva da cúpula partidária petista. Mal presságio, Eduardo Maia.
sábado, 19 de maio de 2012
PMDB se queixa do socorro de Dilma a Fernando Haddad
A cúpula do PMDB está aborrecida com Dilma Rousseff. O desgosto é maior entre os integrantes do grupo mais fiel a Michel Temer. Nesse núcleo, a presidente é acusada de descumprir um compromisso que assumira com seu vice.
No início do ano, Dilma dissera a Temer que não se envolveria na campanha para prefeito de São Paulo. Candidato do PMDB à prefeitura da capital paulista, o deputado Gabriel Chalita soltara fogos.
Para a turma de Temer, ficara entendido que, onde houvesse mais de um candidato governista, a presidente não se meteria na disputa. De repente, Dilma pôs-se a servir de alavanca para Fernando Haddad, o candidato do PT.
No início da semana, foram ao ar insenções publicitárias do PT. Nas peças, Dilma apareceu ao lado de Lula e Haddad. Uma tentativa de inocular na campanha, por meio de dupla transfusão de prestígio, ânimo capaz de arrancar Haddad dos 3% em que se encontra estacionado nas pesquisas.
Nesta sexta (18), para desassossego de Temer, Chalita e Cia., Dilma voltou a emprestar seus bons índices de popularidade à causa de Haddad. Junto com Lula, desfilou ao lado do candidato petista na exposição dos painéis “Guerra e Paz”, de Cândido Portinari.
Antes, participaram de um almoço com lideranças do PT, num restaurante próximo ao Memorial da América Latina, local onde Portinari está sendo exposto. Submetido às evidências, o PMDB está mais para a guerra do que para a paz.
Blog do jornalista Josias de Souza, Portal UOL notícias.
Crédito da foto: Ricardo Stuckert, Instituto Lula.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
As eleições de 2012 em Petrolina serão uma das mais acirradas
Petrolina por razões óbvias - trata-se de uma cidade administrada pelo partido - e Recife, por questões
estratégicas, passaram a figurar entre as cidades prioritárias para o PMDB nas eleições municipais de 2012.
Em Petrolina, o partido aposta suas fichas na reeleição do médico Júlio Lóssio, que desbancou redutos tradicionais da política local nas últimas eleições, que contavam, inclusive, com o apoio do Campo das Princesas. Júlio enfrentará um
rolo-compressor intenso em seu projeto de reeleição, mas adquiriu couraça suficiente para tal. Embora “Fernandinho”
conte com o apoio de grandes lideranças do município, com o apoio das máquinas
estadual e federal, o páreo promete ser duro, travando-se ali uma das eleições
mais disputadas de Pernambuco. A eleição de Júlio Lóssio em 2010 alterou sensivelmente a correlação de forças naquele município, um dos mais importantes do Estado.
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