pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Eduardo Campos
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sexta-feira, 15 de junho de 2012

Na crise, Humberto Costa lembra da fidelidade a Arraes.


Comenta-se que nesse momento de crise na Frente Popular, o senador Humberto Costa chagou a mencionar a gratidão que Dr. Arraes tinha para com o PT, um partido que sempre o apoiou. Arraes, por sua vez, sempre foi fiel aos companheiros. Lembro-me de uma conversa com o Deputado Estadual Luciano Siqueira, onde ele mencionava, com toda ênfase, que “Arraes nunca abandonou os comunistas”. Embora celebrasse algumas alianças com setores conservadores da política pernambucana, sintomaticamente, Arraes estabelecia algumas clivagens que o neto, Eduardo Campos, parece desconsiderar, em razão de seu projeto presidencial, onde se impõe afastar todos os possíveis urubus do aeroporto Internacional dos Guararapes, permitindo-lhes um voo sem sobressalto para o Planalto. Os tempos são outros, meu caro Humberto Costa.

José Dirceu continua falando demais.


Embora tenha sido afastado da condição de um dos ministros mais poderosos da era Lula, por ocasião da crise do Mensalão, José Dirceu continuou em berço esplêndido, com o prestígio em alta junto aos companheiros e à burocracia do PT, ganhando muito dinheiro com suas consultorias. Não perde a oportunidade de opinar, através do seu Blog, sobre os temas mais relevantes da política brasileira, sobretudo se o PT estiver envolvido. Agora, por ocasião da crise enfrentada pelo PT no Estado, seus pronunciamentos agravaram um quadro que já era difícil, o da relação entre o governador Eduardo Campos e o senador Humberto Costa, em torno da candidatura da Frente, nas eleições de 2012. José Dirceu vem perdendo uma ótima oportunidade de ficar calado.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

O PT num grande dilema: Humberto não conseguirá unir o partido em torno do seu nome.


O prefeito João da Costa permanece em silêncio, mas mantém firme o propósito de recorrer à Direção Nacional do PT sobre a decisão tomada pela Executiva Nacional, apeando-o da disputa pela reeleição em favor da candidatura do senador Humberto Costa, no seu entendimento, desprovida de argumentação política. De acordo com a crônica política do Estado, o prefeito já estaria com o recurso pronto. Por enquanto, nenhum aceno de diálogo com o senador Humberto Costa, o escolhido pela executiva para disputar as próximas eleições no Recife. O impasse, portanto, permanece. Os prazos dados a Humberto Costa para tentar reunir os destroços do PT no Estado são exíguos e temerários. Em entrevista concedida recentemente a uma rádio local, o senador aposta na liderança do governador para “aparar” as arestas políticas no contexto do PT e da Frente Popular. Sabiamente, o “Moleque” dos Jardins da Fundação Joaquim Nabuco, pelo menso publicamente, evitou colocar a mão nessa “cumbuca” e acreditamos que também não será desta vez que irá fazê-lo. Com sua larga margem de manobra, ele é o menos preocupado com essa confusão em que está metido o PT. Seria bastante salutar ao senador Humberto Costa que ele passasse a “confiar” mais no seu feeling político, evitando remeter o problema a um posicionamento do governador. Tudo nos levar a acreditar na pouca possibilidade de uma reaproximação ou mesmo uma “acomodação” do grupo liderado pelo prefeito João da Costa. Alguns anos atrás, Humberto Costa até reuniria as condições políticas necessárias para contornar as crises internas do PT. Hoje, não mais. Não por acaso, o governador Eduardo Campos mantém um “time de primeira linha” entricheirado no Campo das Princesas, pronto para entrar na batalha pelo Palácio Antonio Farias a qualquer momento. São companheiros de sua estrita confiança. O PT vive um momento político muito ruim.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Apesar dos acordos de cúpula, as relações entre PT e o PSB continuam tensas.


As relações entre o PT e o PSB, já faz algum tempo, continuam estremecidas. Embora haja acordos de cúpulas entre as duas legendas em relação às eleições do Recife e de São Paulo - além de outras praças importantes -  firmados pelas suas maiores lideranças, Lula e Eduardo Campos – este último acompanha milimetricamente todas as movimentações do aliado com o qual deverá medir forças, uma vez desencadeado seu projeto nacional. Por enquanto, convenientemente, eles estão integrados, dizem, convencidos do apoio ao projeto de reeleição de Dilma em 2014. A centrífuga política, no entanto, contribui ostensivamente para o distanciamento entre ambos, apesar das boas relações pessoais. Dizem que os indivíduos mantém as mesmas proporções de rancor e gratidão. Se, por um lado, Lula não suporta o governador Marconi Perillo, por outro, ficou eternamente grato ao apoio de Arraes num dos momentos de muita dificuldade no Planalto.  Agora, por exemplo, a composição de um trunvirato de forças envolvendo Humberto Costa, João Paulo e Armando Monteiro, pasando pelos projetos desse útlimo em 2014, passou a incomodar os estrategistas do Campo das Princesas. Se a estratégia foi "retirar" Humberto de 2014, O Campo das Princesas pode não ter observado corretamente o tabuleiro.

Humberto Costa não está acima do bem e do mal.


Aparentemente resolvido o impasse da candidatura petista, o senador Humberto Costa começa as costuras no sentido de reaproximar-se do prefeito João da Costa. Esta operação “desarme”, aliás, vem sendo a postura adotada pela cúpula petista diante das nuvens que se formaram em torno de uma decisão de força, cujo custo político foi bastante elevado. A decisão da executiva é apenas a ponta do iceberg de uma crise muito mal gerenciada pelos petistas, desde o início. Ela começa pela escolha do nome de João da Costa para suceder João Paulo, abrindo feridas jamais cicatrizadas. O prefeito escolheu um nome sem capilaridade partidária local e nacional, carisma e habilidade política. Escolheu um poste e o elegeu prefeito com o seu prestígio. João da Costa era uma espécie de executivo de João Paulo. É por isso que ele, João da Costa, também precisa tomar muito cuidado com o conteúdo daquelas pastas ensebadas que ele anda exibindo. Os equívocos políticos do PT foram tantos que, no final, conferiram-lhes uma envergadura política que ele nunca teve. Apesar do tom conciliador de Humberto, não será fácil obter o apoio político do prefeito João da Costa. O prefeito pretende se reunir com sue staff político para definir o rumo que tomará daqui pra frente, mas, em nunhum momento, reconhece como legítima a decisão da executiva. O interessante é observar o discurso do senador, reafirmando ao quatro cantos, que nunca criticou o prefeito ou ele dirigiu qualquer agressão. Suas divergências eram apenas no campo político. Um discurso feito sob medida para a estratégia de reaproxiamção com o grupo de João e para a platéia que deverá decidir as eleições em 2012, procurando fazer as "emendas" que comprometam o mínimo a gestão petista na capital. Voltamos a insistir na tese do "cisma" petista no Recife, algo difícil de ser reconstituído. As fissuras na CNB, por exemplo, teriam, inclusive, outras motivações para além do apoio ao nome de João da Costa. Apesar do "discurso", os atos de Humberto já faz algum tempo que deixaram de ser conciliadores na agremiação. Por isso mesmo o PT encontra-se nesse estágio. 

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Daniel Coelho pode renunciar à sua candidatura em favor de Mendonça Filho.


Em sua coluna de hoje, 04, o jornalista Josias de Souza, do Portal UOL, comenta sobre a possibilidade da retirada da candidatura do neotucano, Daniel Coelho, do PSDB, em apoio ao “demo” Mendonça Filho, o pré-candidato mais bem posicionado entre os que fazem oposição ao PT no Recife. Já comentamos aqui no Blog do Jolugue, numa outra oportunidade, que Daniel Coelho tem uma penetração eleitoral expressiva entre os jovens, mas existem, pelo menos, dois problemas evidentes em sua candidatura: a) A “projeção” dada ao seu nome, apresentando-o como o “novo” – Sérgio Guerra é um dos principais responsáveis por isso - é falsa ou, para ser mais preciso, artificial; b) Ele não conseguiria penetrar naquela faixa do eleitorado mais “conseqüente”. Seu discurso é frágil, pontual, primário, não resistindo ao "afunilamento" das escolhas. Sua candidatura foi “inflada” como conseqüência de arranjos políticos específicos, mas pode ser rifada em razão dos mesmos motivos. Quando o DEM estava negociando o apoio a Serra, em São Paulo, a adesão do PSDB aos candidatos Mendonça Filho e ACM Neto chegaram à mesa de negociações entre as duas agremiações. À época, Sérgio Guerra reafirmou sua disposição de continuar com a candidatura de Daniel Coelho. Em Salvador o acerto foi feito. Agora, o que poderia estar estimulando Sérgio Guerra nessas costuras, de acordo com Josias de Souza, seriam as manobras do governador Eduardo Campos, sobretudo uma suposta simpatia não disfarçada pela candidatura de Raul Henry, depois da reaproximação com Jarbas Vasconcelos, e em razão dos problemas enfrentados pelo PT na capital. Sérgio Guerra, mantém um bom trânsito com o governador Eduardo Campos, mas ainda não superou as indisposições com Jarbas Vasconcelos, oriundas da campanha de 2010. A recíproca é plenamente verdadeira. Sérgio não perde a oportunidade de alfinetar essa aproximação. O próprio Jarbas teria feitos gestos no sentido de reaproximar-se de Eduardo Campos, convidando-o para um encontro num sítio de um amigo. Esse mesmo Jarbas, em entrevistas recentes, não consegue esconder as mágoas das atitudes de Sérgio naquelas eleições. Como Eduardo Campos praticamente não tem mais inimigos no Estado, a questão agora é quem consegue cair nas “graças” do príncipe.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Fernando Lyra: Jarbas estaria apenas voltando às suas origens.


Por falar em lados, um atento observador do cenário político pernambucano, o ex-ministro da Justiça e ex-presidente da Fundação Jaoquim Nabuco, Fernando Lyra, comentando sobre a reaproximação entre o senador Jarbas Vasconcelos e o governador Eduardo Campos, na coluna de política do Diário de Pernambuco, além de endossar esse diólogo, afirma que Jarbas estaria apenas voltando para o lado de sua origem, de onde talvez não devesse ter saída. Ou seja, o lado de Jarbas sempre foi o lado de cá. Circunstancialmente, estava do lado de lá. Um político que gostava bastante de demarcar esses espaços – inclusive em figuras de retórica – era o ex-governador Miguel Arraes, avô de Eduardo Campos, numa linguagem simples, que chegava aos eleitores como um aviso sobre quem, de fato, estava do lado do povo mais empobrecido e quem defendia os interesses do capital.  

O discurso dúbio de Jarbas sobre sua aproximação com o governador Eduardo Campos.


Em público, o senador Jarbas Vasconcelos faz questão de demarcar os espaços entre ele e o governador Eduardo Campos. Em privado, no entanto, os dois já combinaram sobre o local onde deveriam comprar os ingredientes da feijoada que deverá ser servida na visita de Jarbas ao Campo das Princesas, quando da oficialização da Comissão Estadual da Verdade, que deverá investigar os crimes cometidos contra os direitos humanos no Estado, no período da Ditadura Militar. Segundo dizem, o local escolhido é o Mercado da Encruzilhada, onde Jarbas ainda compra os ingredientes para os seus pratos.Durante comício recente, no Cabo de Santo Agostinho, onde o partido formalizou o apoio à candidatura do tucano Betinho Gomes, Jarbas teria deixado claro, mais uma vez, o lado de ambos. Enquanto o governador aguarda a definição do nome escolhido pelo PT, ele, Jarbas, já perfila os candidatos que, segundo ele, estão do seu lado: Raul Henry, Raul Jungmann, Daniel Coelho e Mendonça Filho. Nesta postagem, nosso reconhecimento pelos nomes que foram escolhidos para compor a Comissão da Verdade. Quanto aos "lados", fica cada vez mais difícil identificá-lo.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Estado investe R$ 55 milhões para colocar mais água em Petrolina.


Começou em pleno sábado (26) a obra que vai aumentar em 60% a oferta de água em Petrolina. Fechando a sua viagem pelo Sertão pernambucano, o governador Eduardo Campos deu início à construção de um novo sistema de abastecimento que vai custar R$ 55 milhões e ficar pronto ao final de 18 meses.

O Sistema Vitória vai captar água do Rio São Francisco para uma estação de tratamento e depois distribuí-la para quatro estações de bombeamento. Além disso, o projeto prevê a construção de cinco novos reservatórios com capacidade para acumular 25 mil metros cúbicos de água. As entregas serão feitas em etapas e o primeiro tanque fica pronto em seis meses.

A iniciativa vai garantir a sustentabilidade hídrica do maior município do Serão pernambucano nos próximos 30 anos. "Petrolina conta hoje com apenas um reservatório de água, e vamos aumentar essa conta para cinco. Ou seja, é mais oferta de água, mais tratamento e uma melhor distribuição, para garantir a expansão da economia, um desenvolvimento sustentável e mais qualidade de vida para as pessoas", disse Eduardo.

O novo sistema de abastecimento se junta às melhorias na rede de esgoto do município, que passa por uma grande reforma. São R$ 65 milhões investidos para tornar Petrolina 100% saneada. "Estamos trocando mais de 100 mil metros de tubulação de esgoto", destacou o presidente da Compesa, Roberto Tavares. As obras são em parceria com a Codevasf.

Somados os investimentos feitos e previstos pelo Governo do Estado de 2007 a 2014 em Petrolina serão R$ 150 milhões para que ela seja a primeira cidade do Nordeste com 100% de abastecimento d'água e totalmente saneada. No ano passado, a Compesa já colocou R$ 11 milhões para melhorar a eficiência operacional da rede de distribuição de água, o que possibilitou a todos os bairros da cidade receberem água todos os dias. "Não existe mais reclamação de falta d'água aqui. Eu, que fui um grande crítico, hoje reconheço isso", afirmou o radialista Edevenaldo Alves, durante apresentação do novo sistema feita por Roberto Tavares.

FRUTICULTURA – Outra ação do Governo do Estado levada por Eduardo Campos à Petrolina foi o lançamento do programa “Irrigação para Todos”. Com um investimento de R$ 3,8 milhões, o projeto consiste em oferecer mil hectares de terras irrigadas, além de assistência técnica e tecnologia para que pequenos agricultores das regiões de sequeiro possam tirar daquela terra o seu sustento.

Os primeiros 300 hectares foram divididos entre 150 famílias dos perímetros irrigados de Muquém, Pedra Grande e Porto de Palha em Petrolina. Outros 600 hectares foram liberados hoje pelo governador para a implantação do projeto em mais cinco municípios: Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista, Pesqueira, Sertânia e Verdejante.

A comercialização da produção tem a garantia dos programas de aquisição de alimentos dos governos federal, estadual e municipal. Na manhã deste sábado, Eduardo visitou roças de acerola, milho, feijão, tomate, mamão e melancia dos irrigantes.

Para garantir a água na lavoura, o Estado instalou estações de bombeamento que transportam as águas do “Velho Chico” até o escoamento da produção, que também foi facilitado pela construção de 51 quilômetros de estradas.

"É um projeto completo. A mudança é geral, a maioria do pessoal trabalhava para as empresas. Agora deixa de ser empregado para ser empregador. Hoje já estamos com necessidade de ampliar a mão-de-obra", explicou o presidente do Distrito de Irrigação Comunitária dos perímetros, Francisco de Assis, o Chiquinho de Muquém, que recebeu a comitiva do governador com um café da manhã à sertaneja.

 Matéria enviada pelo repórter Marcos Araújo,
81- 9983-4803
 

Jarbas Vasconcelos e Eduardo Campos consolidam reaproximação.


A reaproximação entre o senador Jarbas Vasconcelos e o governador Eduardo Campos é um processo que vem se consolidando a cada dia, com gestos largos de ambas as partes. No tempo da cólera, Jarbas Vasconcelos acusava Eduardo Campos de querer “esmagar” a oposição em Pernambuco. Por esse motivo, o clima de distensionamento observado e as declarações de Jarbas sobre as motivações da reaproximação não podem ser desprezadas, embora seus opositores, sobretudo Sérgio Guerra, perceba outras motivações, como uma possível aliança entre ambos. Em certo sentido, Sérgio também tem razão. Afinal, o PSB vem fazendo alianças com todo mundo. Com o PMDB, então, há muito tempo que o Blog do Jolugue tece seus comentários a esse respeito. Em sua edição semanal, a revista Veja repercutiu a reaproximação entre os dois políticos - apresentados como inimigos históricos - informando que o "gelo" teria sido quebrado num sítio de um amigo em comum. No próximo lance, Jarbas seria recebido em Palácio, oficializando o desarmamento entre ambos. os cozinheiros do Campo das Princesas já se teriam adquirido os ingredientes da feijoada, o prato preferido de Jarbas.