Economistas liberais costumam afirmar que o PT se divide entre aqueles que gastam e os que gostariam de gastar mais. O próprio Fernando Haddad, Ministro da Fazenda, que conhece as consequências de se gastar mais do que se arrecada, já teria sido desautorizado em suas metas de zerar o déficit público. Sugere-se que o Governo Lula3 está se endividando para honrar seus compromissos com políticas públicas. Na realidade, não há lastro para gastar. Finalmente, depois de muita peleja, parece que as autoridades financeiras convenceram o morubixaba petista de que já passa da hora de controlar a gastança.
Uma das áreas de maior atrito do Governo Lula3 é justamente com o mercado, com quem vive às turras. Fernando Haddad enfrenta um fogo cruzado no governo com a sua linha de medidas com o objetivo de sanear as despesas, algo que pode comprometer algumas metas políticas importantes para o governo. Metas ou políticas sociais sem lastro econômico, registre-se. Agora chegou a hora de passar a tesoura e todo mundo na Esplanada dos Ministérios está apreensivo sobre aonde incidirão esses cortes de gastos. Saúde, Educação, Previdência, Gestão, todos estão preocupados. Andei observando as colunas de políticas no dia de hoje, 06, à procura de informações sobre o assunto. Nenhuma informação mais precisa.
Entre as muitas reflexões que o PT precisa fazer para começar bem o ano de 2025 diz respeito à linha econômica que rege o partido, caracterizado pelo desastre que foi o Governo Dilma Rousseff neste aspecto. Sugere-se que não aprenderam nada desde então. Corremos um sério risco de entrarmos numa espiral preocupante. O abacate, aquela frutinha que se tornou um queridinho por se tratar de um superalimento, já está sendo vendido a R$ 32,00 o quilo em alguns supermercado.