pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: A federação do PT
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quarta-feira, 28 de maio de 2025

Editorial: A federação do PT



Hoje o dia está repleto de assuntos políticos interessantes sobre essas discussões tratadas aqui cotidianamente. Há as indisposições da Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, com os senadores na Comissão de Infraestrutura do Senado Federal; o anúncio pomposo da liberação de R$ 700 milhões para as universidades, quando o corte no orçamento chegou a R$ 31,5 bilhões; o óleo esquentando na frigideira de segmentos do PT para uma eventual fritura do Ministro Fernando Haddad, que se encontra literalmente de mãos atadas, pois, se aumenta impostos é um problema, se propõe cortes é um problema ainda maior num governo de perfil eminentemente gastador. Neste ambiente politico turvo, vamos tratar de uma proposta aventada pelo líder do Governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães, no sentido de formação de uma federação do PT envolvendo também os partidos PSB e PDT. 

Na realidade, já existe uma frente formada pelo PT, PV e PCdoB. Curioso que, ouvido ontem num podcast de um blog local, o atual Presidente Nacional do PSB, Carlos Siqueira, assegurou que, no momento, pretendem acompanhar um eventual projeto de reeleição de Lula, mas não quer saber dessa conversa de federação com o PT. O motivo é simples. O PT não abdicaria da prerrogativa histórica de sempre ser a liderança de qualquer coalizão ou a cabeça de chapa do passado. Num dos momentos da entrevista, Carlos Siqueira tocou num ponto que tem sido levantado aqui pelo blog, ou seja, a ausência de alternativas ao nome do presidente Lula no que concerne às eleições presidenciais de 2026. O partido insiste no nome de Geraldo Alckmin como vice em 2026. 

Há alguns anos atrás, quando ainda estávamos no batente da repartição, escrevemos um artigo inspirado sobre a senhora Marina Silva. Marina Silva tem uma trajetória política e pessoal honrosa e inatacável. Infelizmente, as circunstâncias políticas a colocaram num redemoinho complicado, que congrega governo fraco, de um lado, e pressões fortes do outro lado, movida por inúmeros interesses, não necessariamente de natureza republicana. Nos corredores de Brasília já se especula sobre o provável afastamento do presidente do IBAMA e, quem sabe, da própria ministra Marina Silva. O que ocorreu ontem no Senado Federal é mais uma evidência do diálogo que está se tornando irreconciliável entre Governo e Oposição. Isso não é bom. 

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