Lula esteve em Pernambuco no dia de ontem, 28, mais precisamente na cidade de Salgueiro, inaugurando obras do sistema de irrigação do Rio São Francisco. A comitiva do presidente foi formado pelos auxiliares da Casa Civil, Rui Costa, da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, e pelo Ministro da Integração de Desenvolvimento Regional, Waldez Góes. Junta-se a este grupo, naturalmente, os políticos locais. Como o presidente desembarcou em Juazeiro do Norte, dois cearenses estiveram presentes, o prefeito de Barbalha, Guilherme Saraiva, e o governador do Estado do Ceará, Elmano de Freitas. De Pernambuco, os deputados Pedro Campos, Túlio Gadelha e a senadora Teresa Leitão, além do prefeito do Recife, João Campos, e a governadora do Estado, Raquel Lyra. Clima festivo, de inaugurações, de colher dividendos eleitorais. Num desses momentos de fala, o presidente Lula empolgou-se e chegou a afirmar que aquele lá de cima teria deixada as coisas como estavam no sertão porque sabia que um dia ele seria presidente da República.
Mais tarde, o ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes e principal liderança do PL no estado de Pernambuco, Anderson Ferreira, pontuou que a obra já teria sido iniciada durante o Governo Bolsonaro. Por enquanto, Lula tem dois palanques eleitorais no estado de Pernambuco. Por razões óbvias, os gestores João Campos e Raquel Lyra mantiveram uma trégua. Há quem acredite que os dois palanques permaneça até as eleições presidenciais de 2026. Este enrosco político são comuns em todos os estados da federação. Na Paraíba, por exemplo, o prefeito da capital, Cícero Lucena, do Progressistas, trabalha com a hipótese de reunir, em torno de uma eventual candidatura, o apoio do socialista João Azevedo. Embora aliados, Lucena hoje integra a União Progressista, que não tem nada a ver com os socialistas.
Na atual conjuntura, não se recomendaria uma nova candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Exceto se as nuvens mudarem significativamente nos próximos meses. Mas, pelo andar da carruagem, as nuvens que surgem no horizonte são turvas e cinzentas. O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sugere que possamos ter problemas com as contas públicas caso não se viabilize o aumento do IOF, demonizado pela mídia e pelo mercado. Por outro lado, o Governo Lula 3 continua com a sua sanha de gastos, pouco se importando com as consequências mais adiante. Pelo raciocínio dessa ala do Governo, sem gastos seria o cometimento de um suicídio político. Repararam na camisa de linho vermelho de Lula? Alguém reparou até nos sapatos da grife Zegna, ao preço de R$7,500 o par.
Nenhum comentário:
Postar um comentário