O ex-presidente Jair Bolsonaro já disse que não abre mão de sua candidatura, como legítima representante dos segmentos de direita, para ninguém. Há, inclusive algumas indisposições já perceptíveis entre ele e velhos aliados, a exemplo do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, cortejado frequentemente por setores conservadores. Tarcísio de Freitas tornou-se o nome mais palatável da Faria Lima e adjacências. No terreno político, ele conta hoje com o apoio de dois jogadores de peso no cenário político brasileiro, caso do ex-presidente Michel Temer e do Presidente Nacional do PSD, Gilberto Kassab. O PSD, na realidade, trabalha dois nomes para a disputa, mas, se e somente se, Tarcísio de Freitas não topar deixar o certo pelo duvidoso. Sua reeleição em São Paulo é dada como favas contadas.
Gilberto Kassab, por seu turno, já teria manifestado o desejo de ocupar sua cadeira no Palácio Bandeirantes. Ratinho Junior e Eduardo Leite, embora estejam eventualmente no tabuleiro, são peças que podem ser perfeitamente substituídas consoantes os arranjos entre ele e Michel Temer, principalmente se o lance envolver sua habilitação a suceder Tarcísio de Freitas em São Paulo. É neste introito que entra o nome de Eduardo Bolsonaro, agora com um enrosco no STF, o que contingenciou o ex-presidente Jair Bolsonaro a sinalizar com uma eventual candidatura do filho à Presidência da República em 2026. Por enquanto, o PL não quer saber dessa conversa de federação, o que já levou Kassab a sugerir que os segmentos de centro-direita terão duas candidaturas. No atual contexto, uma pode ser a de Eduardo Bolsonaro.
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