pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: Flávio Dino repudia campanha contra sua indicação ao STF.
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sábado, 2 de dezembro de 2023

Editorial: Flávio Dino repudia campanha contra sua indicação ao STF.


Circula um abaixo-assinado, proposto pelo partido Novo, contra a indicação do Ministro Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal. Até o dia de ontem, o documento já havia obtido mais de 360 mil assinaturas. Matéria da editoria de política do Estadão conseguiu realizar uma retrospectiva sobre a história de poder do clã familiar do atual Ministro da Justiça, a partir de uma dissertação de mestrado concluída na Universidade Federal do Maranhão, onde Flávio Dino foi professor. É uma história de poder que vem desde o Império, conforme observa o jornal. Há, de fato, algumas questões envolvendo essas complexas relações de poder que poderiam ser dirimidas, como a relação de Flávio Dino com o sarneizismo no Estado do Maranhão. 

O sarneizismo praticamente não tem inimigos no Estado. No máximo adversários e, mesmo assim, pontualmente, como é o caso de Flávio Dino, que está recebendo apoio do chefe do clã Sarney em sua campanha pela indicação ao STF. Quando chegou ao poder no Maranhão, algo festejado como o fim da oligarquia Sarney, Flávio Dino subiu ao Palácio dos Leões ladeado por velhas raposas políticas que haviam servido e, posteriormente, se tornado desafetos do clã Sarney. É controverso, portanto, falarmos aqui no fim de uma oligarquia que estava no poder há cincoenta anos. 

Aliás, tanto a UFAL quando a UFPE fizeram uma bela homenagem ao ilustre estudante, que passou pelos seus bancos e está chegando ao ápice da carreira, depois de impossado no STF. Flávio Dino estudou e foi professor da UFAL, concluindo seu mestrado na tradicional Faculdade de Direito do Recife, da UFPE. Por aqui, ainda estamos lidando com manifestações normais, aceitáveis, dentro do escopo republicano. Sabe-se que a intenção do jornal pode não ter sido apenas reconstituir a trajetória de poder do clã da família Flávio Dino, mas aceita-se a investigação jornalística. Vamos combinar assim. 

O que se torna inaceitável são os vídeos que estão circulando nas redes sociais, em campanha aberta contra a indicação do ministro ao STF, utilizando-se de expedientes abjetos, bem ao estilo das campanhas difamatórias, com aquelas digitais conhecidas por todos. Infelizmente, essas práticas se tornaram recorrentes no país, no contexto do uso da mentira como arma política. Tal prática sucumbiu o bom debate político de outrora, abrindo espaço para o vale-tudo das campanhas difamatórias. Através de seu perfil do Twitter, o ministro repudiou esse jogo sujo.   

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