pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Governo Lula
Powered By Blogger
Mostrando postagens com marcador Governo Lula. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Governo Lula. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 5 de junho de 2024

Editorial: Os perigos da tese do "Menos PT" na articulação política do Governo Lula.



Curioso como políticos e formadores de opinião de perfil mais ao centro do espectro político passaram a defender a tese de que seria providencial o Governo Lula escalar interlocutores menos ligados ao PT para fazer o trabalho de meio de campo da articulação política. Há várias aspectos a serem analisados aqui, incluive os de caráter ideológico: Os atores que estão propondo isso de fato estariam interessados em que o Governo pudesse reunir as condições ideais de governabilidade. Por ideais aqui se entenda as razoáveis ou minimamente possível diante da falência anunciada do presidencialismo de coalizão. 

Que o Governo Lula anda levando surras homéricas nessas articulações isso é notório. Segundo dizem, até recenemente teria havido uma reunião entre o morubixaba petista e seus interlocutores junto ao Poder Legislativo. Mais uma vez teria sobrado para o Padilha. É preciso cercar-se de todos os cuidados com essas raposas políticas e seus cantos da sereia. O PT, incluive, não faz muiro tempo, enfrentou uma situação inusitada de ter sua presidente traída por seu articulador político, que tinha fama de uma excelente articulador, só que se articulou com os seus companheiros de parlamento, na realidade, para derrubar a preisdente. 

O campo está tão minado como naqueles tempos. Não se enganem. O PT não pode errar neste cálculo político. A articulação políticoa não vai bem. É um fato. Mas diante das mudanças que se impõem, se essas não forem bem conduzidas, podem tornar  o cenário ainda mais nebuloso. A charge que ilusta este editorial é do jornalista e chargista J. Bosco, do Jornal O Liberal, do Pará.   

segunda-feira, 3 de junho de 2024

Editorial: A polêmica em torno do "Arroz de Lula".

 



São muitas as crises que o país enfrenta neste momento. Algumas delas cruciais, como as crises institucional e de segurança pública, onde os entes federados vêem, a cada dia, o aumento dos índices de violência em ascendência nas estatísticas. Tragédias ambientais, como a do Rio Grande do Sul, professores universitários e técnicos de universidades em greve, sem que se vislumbre uma negociação favorável entre grevistas e o Governo. Em meio a este turbilhão de problemas, deram agora para implicar com o "Arroz de Lula", que está se tornando uma questão que pode respingar numa discussão parlamentar, que já conta com três denúncias junto ao Tribunal de Contas da União. Só falta agora alguém propor uma CPI do Arroz.  

Antes de eclodir essa tragédia que se abate sobre o Rio Grande do Sul Lula já havia manifestado o interesse em adquirir o produto, uma vez que os preços estavam aumentando nas prateleiras dos supermercados e as sondagens indicavam que o fenômeno poderia estar contribuindo para aumentar sua impopularidade junto à opinião pública. Chegamos a discutir este assunto por aqui. As poderosas associações de produtores de arroz se anteciparam em anunciar que não haveria necessidade de importar o produto. Inclusive no Rio Grande do Sul, onde a safra já havia sido colhida antes das enchentes. 

Até aqui tudo bem. O Governo, inclusive, pode ter se equivocado, embora imbuído das melhores intenções humanitárias. O que é curioso é a narrativa que está sendo disseminada em torno do assunto, afirmando que o presidente Lula, com a medida, estaria tentando se vingar dos produtotes rurais, identificados com o bolsonarismo, ampliando ainda mais as zonas de cizânia entre o presidente Lula e os partidários do ex-presidente, inclusive entre aqueles que o representam no parlamento.  

quinta-feira, 30 de maio de 2024

Editorial: Governo Lula diante de um grande impasse de governabilidade.



Até recentemente, aqui em Pernambuco, a governadora Raquel Lyra(PSDB), através de uma portaria publicada no Diário Oficial do Estado, assinou a demissão de uma penca de servidores de cargos de confiança, todos eles indicados pelo PL. Comenta-se nos escaninhos da política local que nem os motoristas escaparam da degola. Embora os flertes da governadora ao Governo Lula tenham se consolidado nos últimos meses, neste caso em particular, esta não teria sido a motivação maior para ela se afastar do PL,de forma tão radical, um partido que, inclusive, contribuiu para a sua eleição ao Governo do Estado. 

Como se sabe, a orientação nacional do partido é no sentido de que os tucanos permanecerão em cima do muro, com projeto de se tornarem uma terceira-via, como opção ao eleitorado antipetista e antibolsonarista. No caso dessas demissões, no entanto, pesou uma atitude concreta. A governadora não estava contando com os votos desse partido durante votações importantes na Assembléia Legislativa. Recordamos desse eposódio diante do impasse que atravessa o Governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sob uma crise de governabilidade, diante das refregas das ruas e do Legislativo, onde sofreu duas derrotas fragorosas recentemente. 

Na realidade, a derrota não foi do Governo Lula, mas da sociedade brasileira, conforme enfatizamos por aqui. A nefasta experiência de um governo de corte protofacista mergulhou o país numa espiral de instabilidade institucional sem precedentes e consolidou uma agenda que se contrapõe ao respeito aos direitos humanos, assim como ao ordenamento constitucional. Isso é muito complicado. Outro dia o Ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski afirmou que o Estado de São Paulo teria autonomia, mas seria aconselhável que seguisse as normas federais que estão sendo definidas sobre o uso de câmaras nos uniformes dos policiais. 

O danado é que o Estado mais importante da Federação está se configurando como uma trincheira de enfrentamento a essas políticas, esgarçando o emprego de uma agenda ultraliberal, com o apoio explícito de setores conservadores da sociedade, dos meios de comunicação e do empresariado da Faria Lima. Bordões como bandido bom é bandido morto ou privatizações a qualquer custo, pelo andar da carruagem política, nesses tempos bicudos, tem animado muita gente. 

Para além dessas conjectutas, em termos práticos, hoje, o Governo Lula não reuniria as mesmas condições do Governo Raquel Lyra no uso da caneta para responder aos seus auxiliares que não seguem a orientação do Governo. Tornou-se refém, na medida em que existe uma autonomia para a movimemtação das emendas parlamentares sem a rubrica do Palácio do Planalto. Mesmo quando o Governo assina essas rubricas, as respostas são insatisfatórias, como se viu nessas últimas votações sobre as Fake News e a PEC da Saidinha. Sugere-se que os partidos que ocupam ministérios na Esplanada foram aqueles mais infiéis nessas últimas votações. 

Ainda em termos práticos, instaurou-se uma crise no Governo Lula 3. O Governo tem três problemas imediatos a enfrentar. Em relação a dois deles haveria algum arranjo possível: Corrigir os equívocos na condução da articulação política e dotar a gestão de projetos e políticas públicas de alcance social efetivo, atingindo os diversos estratos sociais, o que talvez possa reverter a tendência renitente de desaprovação do Governo. Parece até um descalabro, mas há quem esteja sugerindo por aqui talvez um nome do Centrão para fezer essas articulações.  A outra questão, sobre a guerra de narrativas acerca de uma agenda civilitória para o país, essa, infelizmente, não há muito o que se possa fazer.O momento é realmente muito difícil.  

Os evangélicos, por exemplo, que vão aos presídios com suas pregações de vida eterna, de conversão de detentos, engrossaram as fileiras daqueles que impediram a aprovação de direitos humanitários para a população carcerária do país, a terceira população carcerária do mundo, mantida em verdadeiras masmorras, sem as condições mínimas de cumprirem suas penas em condições minimamente razoáveis. Tempos confusos, meus caros leitores.

Você precisa ler também: 

A política brasileira está doente.   

quarta-feira, 15 de maio de 2024

Editorial: Paulo Pimenta é nomeado Autoridade Extraordinária para Reconstrução do Rio Grande do Sul.


O Ministro da Secreataria de Comunicação da Presidência da República, Paulo Pimenta, foi confirmado como Autoridade do Governo Federal para a reconstrução do Rio Grande do Sul. A informação aqui é de fonte oficial. Convém fazer tal ressalva, depois da enxurrada de notícias falsas envolvendo os problemas que os gaúchos estão enfrentando neste momento, algo que já se tornou caso de polícia, uma vez que a Polícia Federal foi acionada para investigar os irresponsáveis que estão plantando essas fake news. O próprio Paulo Pimenta já foi vítima de uma tentativa de lacração. Teve um diáologo gravado por um prefeito de um município do Estado.  

Há una série de questões envolvendo aquele Estado, inclusive sobre a gestão do governador Eduardo Leite(PSDB-RS), mas preferimos não abordá-las neste momento para evitar maiores polêmicas. Uma em particular, porém, chama muito a nossa atenção pelo inusitado da situação. Há um vídeo onde se sugere que o governador do Estado estaria preocupado com o montante de doações de alimentos e roupas enviadas, em razão dos problemas que isso poderia acarretar para o comércio local.

É preciso que isso seja, de fato, confirmado ou não, uma vez que a tal da inteligência artificial está sendo utilizada para fins escusos. No Estado vizinho da Paraíba, ocorreu de uma gravação ser veiculada com a fala fake de um parlamentar, o que está dando uma tremenda confusão por aquelas bandas. Como repetimos sempre, estamos vivendo tempos sombrios ou bicudos, onde as precauções se impõem.       

terça-feira, 14 de maio de 2024

Editorial: Lula demite Jean Paul Prates da Petrobras.


O presidente Lula demitiu o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, de acordo com informações da Revista Carta Capital. A situação de Prates ficou praticamente insustentável na estatal, depois de uma série de divergências internas com membros do próprio Governo Lula. Segundo informações dos escaninhos da política, especula-se que Lula teria sondado o presidente do BNDES, Aloízio Mercadante, para assumir a presidência daqueala estatal. 

Nos últimos dias, em busca do tempo perdido, Jean Paul Prates passou a adotar algumas medidas mais em consonância com as diretrizes do Governo, mas sua sorte já estava selada. Aguardava-se, tão somente, o melhor momento para se comunicar o seu afastamento do cargo, o que ocorreu hoje, mesmo quando todas as atenções do Governo Lula estejam voltadas para a tragédia que se abate sobre o Rio Grande do Sul. 

Assume interinamente em seu lugar a senhora Magda Chambriard, que ocupou o cargo de diretora-chefe da Agência Nacional de Petróleo durante o Governo da ex-presidente Dilma Rousseff. Por enquanto, depois de Mercadante, nem mesmo as coxias sugerem algum outro nome cotado para assumir o posto. Se Mercadante assumir seria muito maos por uma imposição política do que propriamente motivado por algum interesse pessoal. Ele está muito bem no BNDES. 

Editorial: Era necessário mesmo importar arroz?


Em discurso recente, durante cerimônia oficial, falando de improviso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sugeriu ter errado ao não importar arroz. Isso ocorreu um pouco antes da tragédia que se abateu sobre os nossos irmãos do sul. Com as enchentes inundando algumas plantações do produto no Rio Grande do Sul, um dos nossos grandes produtores de arroz, essa tese ficou ainda mais reforçada, desta vez traduzida em milhões de toneladas do produto, que serão importadas, segundo anúncio oficial do Governo. Os números são expressivos. Seriam um milhão de toneladas ao custo de R$ 416 milhões.  

É sempre bom ouvir as pessoas que estão lidando no dia-a-dia com a situação. O presidente da Federarroz ( Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul), Alexandre Velho, sugere que não há a menor necessidade da importação do produto, pois não haveria hipótese de desabastecimento, uma vez que a safra fora colhida antes das enchentes. Existe o problema do escoamento da safra,mas, mesmo assim, seria um problema menor, contornado em pouco tempo.   

Em meio a esse impasse, de antemão, já estamos aqui diante de dois problemas, sobretudo como reflexo desses tempos bicudos que o país atravessa, de banalização de fake news, que não respeita nem os momentos de calamidades públicas. Divergências sobre a questão entre produtores e o Governo, cujas relações já não são das melhores, além de uma onda de boataria que começa a tomar conta do varejo, com denúncias de desabastecimento artificial com o propósito de especulação sobre o preço do produto e eventuais estoques de arroz pela população, o que seria desnecessário. 

Convém salientar aqui, entretanto, conforme observamos antes, que a decisão do Governo Lula em importar o produto foi tomada antes das ocorrências no Rio Grande do Sul. Por essa época, já se observava, por algum motivo, o aumento do preço do produto nas gôndolas dos supermercados, o que, muito possivelmente, estaria contribuindo para a perda de popularidade do Governo. Curioso que Lula passou a incorporar, desde então, o arroz nos seus discursos de improvisos.  

segunda-feira, 13 de maio de 2024

Editorial: 42% dos eleitores brasileiros acham que Lula merece uma nova chance em 2026



A pesquisa está saíndo das fornalhas, ainda quentinha como aquele pão francês da padaria da esquina, e deve suscitar, ao longo da semana, muitas polêmicas entre analistas e formadores de opinião. Além, obviamente, de alguma preocupação no Palácio do Planatlo. É que a maioria dos eleitores ouvidos pelo Instituto Genial\Quaest não acham que Lula mereça uma nova chance em 2026. Enquanro 42% consideram tal possibilidade possível, 55% não acham que ele mereça uma nova chance. 

A pesquisa do Instituto foi realizada no período de 2 a 6 de maio, ouviu 2045 eleitores em todo o Brasil. O Nordese continua sendo a região onde a resiliência do petista permanece maior. Sabe-se que o PL andaou encomendando uma pesquisa recentemente sobre a situação dos potenciais adversários de Lula em 2026, entre os quais, o governador paulista Tarcísio de Freitas e a esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro. Michelle teria apresentado um performance melhor, mas os caciques da legenda consideram que o governador paulista ainda é a bola da vez para um eventual novo confronto entre bolsonaristas e petistas. 

No caso da pesquisa divulgada no dia de hoje, não se sugere uma disputa. Trata-se apenas de uma sondagem sobre aqueles eleitores que ainda consideram um nova chance para o petista exercer um quarto mandato. O PT recente-se de um grave problema de oligarquização, o que praticamente impediu que novas lideranças pudessem surgir no horizonte com credenciais suficientes, inclusive eleitorais, para subtituir o morubixaba petista. O PT tornou-se dependente de Lula.     

terça-feira, 30 de abril de 2024

Editorial: Notícia ruim às vésperas do Dia do Trabalhador: Desemprego cresce no trimestre.


Até recentemente o jornal francês Le Monde trouxe uma matéria tratando das condições difíceis dos indígenas brasileiros da região do Amazonas. A matéria vem na esteira do esboço, já observado, de insatisfações de grupos sociais ou instituições historicamente identificadas com o Partido dos Trabalhadores. São aqueles grupos ou estratos sociais mais orgânicos, a exemplo do MST, dos professores universitários, dos próprios indígenas, que sempre estiveram ao lado de segmentos políticos progressistas da sociedade. 

A despeito de alguns indicadores positivos, o Governo, na realidade não passa por um bom momento. Neste momento o céu do Planalto está nublado, repleto de nuvens carregados. As próximas refregas congressuais, algumas com derrotas preocupantes, produzirão seus desgastes econômicos, ideológicos e políticos inevitáveis. O problema pode ser agravado pelos próximas eleições municipais de outubro, quando se sabe que, nas principais capitais do país, o partido não se mostra competitivo. Um beco sem saída. À medida em que o PT é cobrado para, enquanto Governo, ampliar os canais de conciliação, o esgarçamento da polarização surge como o único discurso político possível na atual conjuntura. 

Às vésperas do Dia do Trabalhador, mais uma notícia ruim: O IBGE observa que o índice de desemprego subiu 7,9% no primeiro trimestre e atinge 8,7 milhões de pessoas. Na realidade, o Governo Lula foi encurralado pela oposição bolsonarista, que tem como única motivação inflingir derrotas sucessivas ao Governo. Não estamos tratando aqui de uma oposição responsável, responsiva, de algum espírito público, muito menos elevado. Estão com a faca nos dentes, aguardando o Governo sangrar e emitir seus últimos suspiros. Estamos no Brasil.