pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Fake News
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sexta-feira, 31 de maio de 2024

Editorial: Bancada BBB pode determinar o destino do Governo Lula 3


O Governo Lula 3 não enfrenta um bom momento. As turbulências políticas se tornaram recorrentes nos últimos dias, como as duas derrotas sofridas recentemente no Congresso. Temos um Governo acuado, na defensiva, tentando se proteger das investidas da oposição, principalmente aquela oposição que abraçou uma agenda tóxica, mas que se consolidou, na disputa de narrativas, junto a setores expressivos da opinião pública do país. 

É curioso como até o arroz que o Governo resolveu importar, diante da tragédia que ocorreu no Rio Grande do Sul, do ponto de vista das narrativas, está sendo trabalhado pela oposição bolsonarista como uma vingança contra os produtores, em razão do conhecido apoio e identificação desses produtores rurais ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O danado é que essas narrativas grudam como nódoa de caju em amplos segmentos sociais, produzindo seus efeitos danosos na avaliação do Governo, sempre que os pesquisadores dos institutos de pesquisa saem a campo para colherem seus dados.  

Há uma manobra explícita de desgaste do Governo Lula, atuando em várias frentes. Se o tercerio Governo Lula não chegar ao seu final, boa parte dos créditoss devem ser dados a essa bancada BBB - Bala, Bíblia e Boi. O Planalto está amortecendo a pelota para saber qual o rumo que tocará a bola daqui para a frente. Como já expusemos por aquiaqui, algumas coisas podem ser feitas. Outras, simplementes, serão inúteis. Quando o Governo da ex-presidente Dilma Rousseff foi literalmente torniqueteado, em 2016, à época tivemos o apoio decisivo de uma bancada dos grilhões, formada por parlamentares que se identificavam ou defendiam os interesses de produdores rurais que mantinham em suas propriedades trabalhadores em condições análogas à escravidão. 

Principalmente aqui na Região Nordeste. O governo que sucedeu Dilma reteve o quanto pôde a divulgação da lista negra do trabalho escravo, que serve como indicador para a sociedade civil boicotar seus produtos, assim como os órgãos de fiscalização tomarem as medidas legais atinentes. À época, criamos até um termo para se referir a essa bancada, sempre seguindo a sequência da letra "B". Seria a bancada do Berço de Judas. 

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Crise no Governo Lula.  

quinta-feira, 30 de maio de 2024

Editorial: Governo Lula diante de um grande impasse de governabilidade.



Até recentemente, aqui em Pernambuco, a governadora Raquel Lyra(PSDB), através de uma portaria publicada no Diário Oficial do Estado, assinou a demissão de uma penca de servidores de cargos de confiança, todos eles indicados pelo PL. Comenta-se nos escaninhos da política local que nem os motoristas escaparam da degola. Embora os flertes da governadora ao Governo Lula tenham se consolidado nos últimos meses, neste caso em particular, esta não teria sido a motivação maior para ela se afastar do PL,de forma tão radical, um partido que, inclusive, contribuiu para a sua eleição ao Governo do Estado. 

Como se sabe, a orientação nacional do partido é no sentido de que os tucanos permanecerão em cima do muro, com projeto de se tornarem uma terceira-via, como opção ao eleitorado antipetista e antibolsonarista. No caso dessas demissões, no entanto, pesou uma atitude concreta. A governadora não estava contando com os votos desse partido durante votações importantes na Assembléia Legislativa. Recordamos desse eposódio diante do impasse que atravessa o Governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sob uma crise de governabilidade, diante das refregas das ruas e do Legislativo, onde sofreu duas derrotas fragorosas recentemente. 

Na realidade, a derrota não foi do Governo Lula, mas da sociedade brasileira, conforme enfatizamos por aqui. A nefasta experiência de um governo de corte protofacista mergulhou o país numa espiral de instabilidade institucional sem precedentes e consolidou uma agenda que se contrapõe ao respeito aos direitos humanos, assim como ao ordenamento constitucional. Isso é muito complicado. Outro dia o Ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski afirmou que o Estado de São Paulo teria autonomia, mas seria aconselhável que seguisse as normas federais que estão sendo definidas sobre o uso de câmaras nos uniformes dos policiais. 

O danado é que o Estado mais importante da Federação está se configurando como uma trincheira de enfrentamento a essas políticas, esgarçando o emprego de uma agenda ultraliberal, com o apoio explícito de setores conservadores da sociedade, dos meios de comunicação e do empresariado da Faria Lima. Bordões como bandido bom é bandido morto ou privatizações a qualquer custo, pelo andar da carruagem política, nesses tempos bicudos, tem animado muita gente. 

Para além dessas conjectutas, em termos práticos, hoje, o Governo Lula não reuniria as mesmas condições do Governo Raquel Lyra no uso da caneta para responder aos seus auxiliares que não seguem a orientação do Governo. Tornou-se refém, na medida em que existe uma autonomia para a movimemtação das emendas parlamentares sem a rubrica do Palácio do Planalto. Mesmo quando o Governo assina essas rubricas, as respostas são insatisfatórias, como se viu nessas últimas votações sobre as Fake News e a PEC da Saidinha. Sugere-se que os partidos que ocupam ministérios na Esplanada foram aqueles mais infiéis nessas últimas votações. 

Ainda em termos práticos, instaurou-se uma crise no Governo Lula 3. O Governo tem três problemas imediatos a enfrentar. Em relação a dois deles haveria algum arranjo possível: Corrigir os equívocos na condução da articulação política e dotar a gestão de projetos e políticas públicas de alcance social efetivo, atingindo os diversos estratos sociais, o que talvez possa reverter a tendência renitente de desaprovação do Governo. Parece até um descalabro, mas há quem esteja sugerindo por aqui talvez um nome do Centrão para fezer essas articulações.  A outra questão, sobre a guerra de narrativas acerca de uma agenda civilitória para o país, essa, infelizmente, não há muito o que se possa fazer.O momento é realmente muito difícil.  

Os evangélicos, por exemplo, que vão aos presídios com suas pregações de vida eterna, de conversão de detentos, engrossaram as fileiras daqueles que impediram a aprovação de direitos humanitários para a população carcerária do país, a terceira população carcerária do mundo, mantida em verdadeiras masmorras, sem as condições mínimas de cumprirem suas penas em condições minimamente razoáveis. Tempos confusos, meus caros leitores.

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A política brasileira está doente.   

domingo, 19 de maio de 2024

Editorial: Tempos bicudos. O Brasileiro está com medo de escrever.



Os brasileiros e brasilieras estão desenvolvendo uma espécie de trauma em escrever. É como se todos nós estivéssemos passando por aquele momento da folha em branco ou da ausência de inspiração, algo que seria inerente, no passado, apenas aos escritores. Outro dia um colega nos informou que os noticiários estão deixando as denúncias de irregularidades e as críticas diárias para se concentrarem apenas em temas relacionados ao identitarismo e na prestação de serviços. Para onde foi o papel social do jornalismo autêntico, aquele que fiscalizava os atos dos poderes públicos, proporcionado benefícios a res publica? Eis aqui uma boa pergunta. 

Comenta-se que aqui na província que um jornalista com mais de 30 anos de redação teria sido demitido apenas por ter divulgado, em seu site, uma matéria sobre irregularidades em prestação de contas oficiais, apontadas pelos órgãos de fiscalização. Alguém ligou e pediu a sua cabeça. Uma família de classe média alta mantinha uma senhora numa espécie de trabalho análogo à escravidão durante décadas. O fato chegou ao conhecimento do público, mas a imprensa foi terminantemente proibida de divulgar o nome da família. 

Há um outro constrangimento, por outro lado, imposto pelos limites das transparência de uma série de atos públicos, envolvendo órgão dos Três Poderes, que seriam os primeiros a dar bons exemplos. Curioso que até órgãos de fiscalização e controle estão referendando essas medidas. Hoje, dependendo do que você afirmar, alguém pode se considerar ofendido e pedir reparação ou você pode ser enquadrado como disseminador de fake news, que, dependendo da situação, poderia ser até mais grave. 

Andamos pisamos em ovos para manter um blog com um este perfil, sem infringir algumas dessas novas anormalidades, características desses dias sombrios que o país atravessa, mas as coisas estão se tornando doentias. No dia de ontem, por exemplo, a polícia de um Estado vizinho realizou uma operação onde foram presos diversos elementos, com forte armamento e munição. Esses elementos pertenciam a uma determinado facção, com atuação nacional, que acabou não sendo, estranhamente, citada na reportagem. Medo de retaliação? Tudo é possível.  

Este editor publicou por aqui uma matéria alusiva aos cem anos do escritor pernambucano Osman Lins, cuja data se aproxima. 08 de julho, para ser mais preciso.  Osman trabalhou num banco estatal, que chegamos a citar na postagem,mas logo em seguida optamos por retirar.  Deixamos por conta da imaginação dos leitores. Mesmo transcorridos tantos anos, vai que o banco, com sua banca de advogados azeitada, resolvesse acionar este humilde editor, alegando prejuízos financeiros às suas operações. E olhem que não afirmamos, naquele momento, nada que ferisse as normas do respeito à civilidade. Apenas aquilo que era dito pelo próprio escritor, ou seja, que nunca teve seu talento reconhecido pela instituição, que sempre o tratou como um simples bancário.    

Vamos ser sinceros por aqui.  Isso não pode ser sadio. Tornou-se algo patológico, doentio, com um potencial de produzir transtornos sociais graves. Outro dia um blogueiro de Alagoas foi acionado juridicamente por um gestor municipal porque o tratou de fiel escudeiro de Jair Bolsonaro. Ainda bem que o juiz que avaliou o caso, com muita sensatez, registre-se, considerou impertinente a denúncia, alegando que não havia ofensa na afirmação. Os melindres estão à flor da pele.   

sábado, 11 de maio de 2024

Editorial: Polícia Federal investiga divulgação de fake news sobre a tragédia no Rio Grande do Sul.


O perfil de nossa oposição é tacanho e mesquinho. As dificuldades enfrentadas pelo Governo são exploradas de maneira vil, sempre com o propósito de amplificar esses desgastes e os danos políticos. O propósito aqui, conforme temos repetido númeras vezes, é ver o Governo Lula sangrar em praça pública. Não estamos tratando aqui de uma oposição colaborativa, de perfil republicano, propositiva, disposta a dar sua contribuição em nome do interesse público. Há uma oposição mais moderada, menos radical, com a qual talvez possamos abrir por aqui uma exceção à regra, mas, em geral, o grupo mais radical se eencaixa perfeitamente no perfil traçado acima. 

A única motivação que os move é o propósito de produzir danos ao Governo. Num clima de instabilidade institucional instaurado no país e diante de tragédias como a que se abate sobre o Rio Grande do Sul, ainda assim, eles não conseguem  baixar as armas da vilania, o que estimula suas redes bem azeitadas de apoiadores a divulgarem fake news criminosas sobre as ações do Governo Federal, prejudicando as ações de socorro, penalizando, em última análise, a população do Estado. 

Preferimos nem replicar por aqui essas mentiras, de tão abjetas que elas se constituem. O Governo Lula está acionando a Polícia Federal para investigar a disseminação dessas fake news, algumas delas, suspeita-se, encabeçadas por parlamentares de uma oposição, cujo perfil traçamos nos parágrafos anteriores. Atitudes de uma irresponsabilidade incomensurável.    

sexta-feira, 10 de maio de 2024

Editorial: O país está se tornando o paraíso das fake news.


Infelizmente, mesmo com todas as medidas até aqui adotadas pelas instituições, o país continua sendo uma espécie de paraíso das fake news. As medidas adotadas em contraposição a essa prática, por outro lado, em alguns casos estão sendo interpretadas como medidas de regulação das redes sociais e, portanto, esconderiam, em tese, um procedimento de caráter antidemocrático. Enquanto não superamos essa discussão, o ambiente é propício à progagação dessa prática abjeta, que não esconde seus propósitos políticos escusos. 

Ninguém está imune às fake news. Não se respeita nem os momentos de tragédias, como esta que se abate sobre os nossos irmãos do Rio Grande do Sul. Inventaram que os carros com mantimentos estavam sendo parados e multados quando se dirigiam àquele Estado. Em entrevista recente, o Comandante do Exército, observou o quanto essas notícias falsas podem atrapalhar o trabalho sério que o Governo vem desenvolvendo com o objetivo de atender a população daquele Estado. 

No dia ontem, os indicadores do trending topics Twitter - preferimos o termo Twitter, uma vez que o "X" não pega mesmo - foi inundado com a fake sobre o "CORPO DE BOLSONARO" ou "Bolsonaro Morreu", que logo atingiram o topo entre as postagens daquela rede social. Na realidade, o que está em jogo é apenas uma foto divulgada do ex-presidente numa unidade hospitalar, onde está sendo submetido a tratamento de uma erisipela, doença ou infecção provocada por uma bactéria, que atinge principalmente as pernas. O ex-presidente reage bem ao tratamento.   

quinta-feira, 25 de abril de 2024

Editorial: Governo Lula parte para a batalha da comunicação digital.



Durante um raro momento, o PT esteve bem nas redes sociais, o que contribuiu bastante para viabilizar os seus projetos eleitorais. Mas, conforme afirmamos, este foi um raro momento. Nesta última camanha presidencial, por exemplo, o PT apanhou feio do bolsonarismo pelas redes sociais, embora tenha vencido as eleições. A refrega foi tão grande que eles tentam se recuperar até agora. Na esteira das eleições presidenciais de 2018, as redes sociais cumpriram um papel determinate para eleger o presidente Jair Bolsonaro. 

Aliás, Bolsonaro já teria sido reflexo de um projeto de consolidação política que utiliza-se das redes sociais com o propósito de consolidar o seu objetivo. Jair Bolsonaro, portanto, é cria de um experimento de perfil autoritátio dessa extrema-direita, que tem nas redes sociais um ambiente preferencial para emitirem os seus recados e, consequentemente, orientarem as ações dos seus seguidores. Daí a grende preocupação desses grupos com a sua regulação, o que significaria, em última análise, deixar a chocadeira sem o calor necessário para a reprodução dos seus filhotes. Um deles eclodiu num país vizinho recentemente. 

Estamos na era da pós-verdade, das fake news. Uma mentira, quando bem conduzida pela boiada, com o amparo tecnológico das disparos de Zap's, por exemplo, torna-se uma verdade consolidada, destruindo imagem e reputação. Uma verdade pode seguir um caminho inverso, o que nos conduz à conclusão de que tudo se transformou numa questão de "narrativas" ou o quão pessoas e instituições são capazes de consolidá-las junto à opinião pública. Faz todo sentido os governantes manterem uma preocupação efetiva em relação a este assunto. 

Até mais recentemente o Governo Lula realizou algumas mudanças no setor de comunicação digital, onde voltou a fazer as lives, mas sem muito sucesso. Há uma interrogação aqui que as novas empresas que ganharam a licitação para cuidar deste assunto precisa responder: O eleitor de Lula, diferentemente dos apoiadores do ex-presidente Bolsonaro, não sai às ruas para apoiar o Governo, como ficou comprovado nas últimas convocações. Teríamos por aqui um monte de argumentos para explicar este fenômeno. O que intriga, entretanto, é que, mesmo no aconchego do lar, eles também não estão dispostos, por exemplo, a acompanhar uma live com o morubixaba petista. Não é estranho isso?