pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Alexandre Padilha
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quarta-feira, 5 de junho de 2024

Editorial: Os perigos da tese do "Menos PT" na articulação política do Governo Lula.



Curioso como políticos e formadores de opinião de perfil mais ao centro do espectro político passaram a defender a tese de que seria providencial o Governo Lula escalar interlocutores menos ligados ao PT para fazer o trabalho de meio de campo da articulação política. Há várias aspectos a serem analisados aqui, incluive os de caráter ideológico: Os atores que estão propondo isso de fato estariam interessados em que o Governo pudesse reunir as condições ideais de governabilidade. Por ideais aqui se entenda as razoáveis ou minimamente possível diante da falência anunciada do presidencialismo de coalizão. 

Que o Governo Lula anda levando surras homéricas nessas articulações isso é notório. Segundo dizem, até recenemente teria havido uma reunião entre o morubixaba petista e seus interlocutores junto ao Poder Legislativo. Mais uma vez teria sobrado para o Padilha. É preciso cercar-se de todos os cuidados com essas raposas políticas e seus cantos da sereia. O PT, incluive, não faz muiro tempo, enfrentou uma situação inusitada de ter sua presidente traída por seu articulador político, que tinha fama de uma excelente articulador, só que se articulou com os seus companheiros de parlamento, na realidade, para derrubar a preisdente. 

O campo está tão minado como naqueles tempos. Não se enganem. O PT não pode errar neste cálculo político. A articulação políticoa não vai bem. É um fato. Mas diante das mudanças que se impõem, se essas não forem bem conduzidas, podem tornar  o cenário ainda mais nebuloso. A charge que ilusta este editorial é do jornalista e chargista J. Bosco, do Jornal O Liberal, do Pará.   

sexta-feira, 3 de maio de 2024

Editorial: O vice de João Campos no Recife não será do PT. É ponto pacificado.



O Ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, de passagem aqui pela Veneza brasileira, onde cumpriu agenda oficial da Presidência da República, aproveitou o ensejo para reforçar um nome do PT na composição da chapa do prefeito João Campos, do PSB, que disputa a reeleição.  Desde o início das negociações entre as duas legendas, o PT reinvidica indicar um nome a vice na chapa do socialista, tendo, inclusive indicado alguns nomes da legenda para o cargo, como é o caso do assessor especial do ministério comandado por Padilha, o médico Mozart Salles, além de Carlos Vera. Em sua fala, o ministro leventa a bola do assessor. 

Conforme observou um jornalista local, o ministro sugere estar desatualizado no tocante ao assunto, pois o prefeito já teria deixado claro, tanto para o presidente Lula, quanto para a deputada Gleisi Hoffmann, que preside nacionalmente o partido, que o nome escolhido para a vice não será da legenda. Assim como ocorre no Rio de Janeiro, as eleiçoes de 2024 no Recife é apenas uma transição para as eleições de 2026, quando o atual gestor deverá disputar o Palácio do Campo das Princesas, no caso do Recife, independentemente de condições favoráveis ou não. 

Assim, ele precisa ter a confiança necessária sobre quem deverá deixar em sua cadeira no Palácio Capibaribe. Quatro dos seus principais assessores estão sendo preparados para a missão, todos já devidamente filiados aos partidos de sua base de sustentação, sendo a sua secretária de infraestrutura, Marília Dantas, a mais cotada atualmente. 

Você precisa ler também: 

PT desiste do vice no Rio de Janeiro.   

quarta-feira, 24 de abril de 2024

Editorial: O que Lula conversou com Lira?

 


Até recentmente, o presidente Lula manteve uma conversa com o Presidente da Câmara dos Deputados, o alagoano Arthur Lira. O morubixaba petista tratou logo de antecipar-se às inevitáveis especulações em torno do assunto, informando que a conversa foi pessoal, não sendo, portanto, algo para ser tratado com a imprensa. A conversa ocorreu diante de uma quadra de dificuldades de relacionamento entre o Governo e o Legislativo, agravada pelas indiposições pessoais entre Lira e Alexandre Padilha, Ministro das Relações Institucionais do Governo Lula. 

Lula tratou de prestigiar o seu ministro, mas as bolsas de apostas de Brasília asseguram que ele estaria na marca do pênalti. Diante dos diálogos truncados, quem está assumindo alguns dessas funções de articulação é o Ministro da Casa Civil, Rui Costa, atuando na ponta dos dedos, para não melindrar o titular da pasta. Aliás, como informa a matéria da revista Veja desta semana, a orquestra do Governo está bastante desafinada. A articulaçao política não é um problema isolado. Há ministros no Governo que, sequer, conseguem agendar audiências pessoais com Lula. 

Ambos, Lira e Padilha, sugerem ter baixado as armas neste momento. Os acenos são os melhores possíveis, mas tudo em nome de uma normalidade institucional que está longe se atingir seus padrões de níveis ideais. A oposição bolsonarista, desprovida de espírito público, é cavernosa. Não dá um minuto de trégua ao Governo. Já estão comemorando duas grandes derrotas do Governo: As PECs da Saidinha e das Drogas.