pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO.
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domingo, 3 de agosto de 2014

Tijolinho do Jolugue: Pesquisa do IPMN confirma números nacionais para o Governo de Pernambuco.

Pesquisa do Instituto Maurício de Nassau confirma os números dos grandes Institutos nacionais como o Datafolha e o IBOPE.

O Jornal do Commércio de hoje traz uma matéria longa - de duas páginas - dedicadas a mais uma pesquisa de intenção de voto para o Governo e o Senado, envolvendo candidatos de Pernambuco. A pesquisa foi realizada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau, encomendada pelo Portal LeiaJá, que pertence ao mesmo grupo do Instituto. Por mais de uma vez, um coro dissonante tentou desacreditar as pesquisas realizadas pelos Institutos da província, argumentando a pouca experiência desses órgãos, em alguns casos, noutros até mesmo a ausência de uma isenção necessária. Não vou entrar nesse mérito, embora tivesse muita coisa a dizer. O que se observa nessa pesquisa do IPMN é a convergência com os números apresentados por Institutos como o Datafolha e o IBOPE. Os números são idênticos, variando apenas na margem de erro, com oscilações entre 41% e 38%, no caso de Armando Monteiro(PTB) e 10% e 11%, no caso do candidato situacionista, Paulo Câmara. O quadro continua preocupando os coordenadores de campanha de Paulo Câmara, que desejavam que ele atingisse os 20% antes do início do Guia Eleitoral do Rádio e Televisão, uma meta muito difícil de ser atingida pelo andar da carruagem política. O que nos parece sintomático - e preocupante - são as causas apontadas para o não crescimento do candidato palaciano nas pesquisas. Há, aqui, um mal de origem mas ninguém ousa colocar o guizo no pescoço do gato, com a licença poética da fábula de La Fontaine.
Vamos aos números:
Armando Monteiro: 37%
Paulo Câmara: 10%
João Paulo: 30%
Fernando Bezerra Coelho: 13%

Tijolinho do Jolugue: Uma batalha jurídica em torno da impugnação da candidatura de Cássio Cunha Lima.





Nos próximos dias, a Paraíba se prepara para uma verdadeira batalha jurídica nos tribunais eleitorais. Estará em julgamento o pedido de impugnação da candidatura do senador Cássio Cunha Lima, do PSDB, a pedido do candidato Ricardo Coutinho(PSB), atual governador, que disputa a reeleição. Ambos já foram aliados num passado recente, mas a dinâmica da política os colocaram em lados opostos e hoje eles se tratam como verdadeiros inimigos. Na realidade, afirmo com convicção que, sem o apoio de Cássio nas eleições de 2010, possivelmente o "Mago" não seria eleito governador do Estado. Ainda pairam muitas interrogações sobre os reais motivos do rompimento, mas sabe-se que foi para valer, a julgar pela acidez da verve quando um se refere ao outro. Os tucanos de todos as paisagens estão preocupados como o rumo desse julgamento. Aécio Neves já teria manifestado suas preocupações quanto à possibilidade de confirmação da impugnação, sobretudo como esse fato poderia repercutir negativamente em relação à sua candidatura presidencial. O mundo jurídico também ficará atento, pois, nos debates, estão nomes muito bem conceituados das letras jurídicas, como o ex-ministro do TSE, Eduardo Alckmin - que defende Cássio - e Erick Pereira, doutor em direito constitucional pela PUC-SP, contratado por Ricardo Coutinho. Pelo que conhecemos dos bastidores da política paraibana, aposto com quem quiser que não haverá impugnação.

Nota do editor: Em torno do julgamento do pedido de impugnação da candidatura do hoje senador Cássio Cunha Lima, se deu uma longa batalha jurídica, embora a decisão do não acatamento do pedido tenha se dado, sobretudo, em torno das eleições de 2006, quando Cássio Cunha Lima foi eleito governador do Estado, numa eleição de dois turnos. Punido pela "Lei do Ficha Limpa", sua sentença de inelegibilidade  foi de 08 anos, para o mesmo cargo, ou seja, ele não poderia se candidatar em 2014, salvo se fosse considerado apenas o 1º turno das eleições, como ocorreu, concluindo-se pelo cumprimento da sentença. A controvérsia, no caso, ficou por conta do dois turnos das eleições. Para alguns, o segundo turno seria uma "nova eleição", ao passo que outros não advogavam a mesma tese, argumento aceito pela turma do TRE-PB. Os advogados de Ricardo Coutinho(PSB) vão recorrer da decisão junto ao STF.

Maranhão: Dilma 46%, Aécio 9%; Campos 3,5%


3 de agosto de 2014 | 07:39 Autor: Miguel do Rosário
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Reproduzo abaixo trechos de matéria publicada no site IDifusora, com números de pesquisa feita pelo Instituto Econométrica, que está registrada no TSE, no estado do Maranhão.
Segundo o instituto, Dilma tem 46,1% dos votos no Maranhão, contra 9,4% de Aécio e 3,5% de Eduardo Campos.
Mais uma vez, vemos Eduardo Campos crescer, para baixo.
No Nordeste, Aécio e Campos estão batendo de cabeça numa muralha.
Os trechos:
*
(…)Se a eleição fosse hoje, Lobão Filho teria 31% dos votos. Na citação espontânea do eleitor, Lobão Filho teria 21% dos votos.
O candidato do PCdoB, Flávio Dino, manteve praticamente o mesmo índice, se comparado com a pesquisa anterior, realizada no final de junho. Agora, Dino tem 50% da preferência do eleitorado. Na espontânea, Dino tem 33,5%.
A pesquisa foi realizada pelo Instituto Econométrica a pedido do jornal no período de 26 a 31 de julho. Foram consultados 1.005 eleitores num universo de 54 municípios. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral sob o número 00029/2014.
Lobão Filho subiu dois pontos percentuais desde a última pesquisa divulgada há pouco mais de um mês. Professor Josivaldo (PCO), que não apareceu na pesquisa anterior, teria 2,4% dos votos se as eleições ocorressem hoje.
(…)
Para a presidência da República, Dilma Rosseff (PT) lidera com folga. Teria 46,1% dos votos. Em segundo vem Aécio Neves (PSDB), com 9,4% e Eduardo Campos (PSB), 3,5%.
(Publicado originalmente no site Tijolaço)

Minas sem censura: Perguntas que o JN não fez ao senador Aécio


publicado em 1 de agosto de 2014 às 16:26
Aecio-Neves
Perguntas que a Globo não fez 
no Facebook do Minas Sem Censura
O Jornal Nacional, Globo, desse 31 de julho, se contentou em fazer colagens de notas oficiais e das trôpegas declarações do senador Aécio Neves, que ainda tenta justificar o injustificável sobre o aeroporto de Cláudio. Se depender da Globo vivemos os estertores do jornalismo.
Assim, de posse do parecer “único” SUPRAM-ASF (Licenciamento 01181/2009/001/2009) que trata da análise e das condicionantes ambientais para o empreendimento do “aeroporto de Cláudio” faremos algumas perguntas que cabem muito bem numa Comissão Parlamentar de Inquérito. Por isso, senador Neves, V. Exa. não pode encerrar, unilateralmente, o assunto. Segue abaixo o parecer.
1) Na descrição pormenorizada da obra, demonstra-se claramente que foi construída uma nova pista, ao invés de ter sido pavimentada a antiga, feita com dinheiro público por Tancredo Neves em 1983 e usada por 26 anos, pelo senhor, por sua família e seus amigos, privativamente. Lembre-se que o tio Múcio, então prefeito, esqueceu-se de desapropriar o pedaço da fazenda onde foi feita a pista inicial.
Bem, o senhor disse, para minimizar o impacto econômico da descoberta dessa obra, que – aproveitando a pista antiga – foi feita a pavimentação asfáltica sem que fosse necessário abrir outra. Qual a explicação que o senhor, ou o governo mineiro, tem para isso?
2) O empreendimento foi previsto com uso de 9,8 ha para todas as obras descritas e áreas não edificadas: pista de pouso, pátio principal de aeronave, pátio de taxi e terminal de passageiros. O preço definido para a área a ser desapropriada foi R$ 1.000.000,00, em 2009.
Mesmo considerando aspectos topográficos da área familiar, outras propriedades na mesma região (com características bem semelhantes à do tio Múcio), mostram um valor bem menor, por ha, nos dias de hoje. A do tio Múcio custou cerca 100 mil Reais por hectare, no preço inicial de desapropriação.
De acordo com uma corretora da região (VivaReal), como visualizado em seu link, http://imoveis.mitula.com.br/imoveis/claudio-terra temos terrenos que variam, em preços atuais, de R$ 15,000,00 a R$ 30.000,00 por ha. Que têm benfeitorias, como casarões (sede), currais, casa de caseiro, plantações, criatórios de peixe, paióis etc.
A partir dessa comparação, mesmo considerando o item “topografia”, qual o motivo de ter termos uma discrepância tão grande, entre o que o estado se dispunha a pagar em 2009 e o que o mercado cobra nos dias de hoje?
E o que dizer da possibilidade de o Estado ter que pagar mais do que a indenização inicial (algo que pode ficar entre três milhões e nove milhões de Reais)? Considerando ainda que a área onde foi feito o empreendimento não tinha nenhuma benfeitoria como as descritas acima.
3) Para sinalização noturna o projeto previa: redes e linhas de dutos; caixas de concreto, de inspeção e de passagem; poços e condutores de aterramento e ligações; cabos de circuitos; equipamentos de subestação e painéis; unidades de luz; farol de aeródromo; luzes de obstáculo; sistemas de emergência e etc.
Tudo isso está instalado e em funcionamento?
4) As condicionantes ambientais, deliberadas no instrumento de Licença de Instalação Corretiva (LIC) foram todas observadas?
5) A definição da Zona de Proteção do Aeroporto e a da Zona de Proteção de Ruído estão em estrita observância com as determinações desta LIC? A Câmara Municipal aprovou e a prefeitura sancionou lei específica acerca do uso e ocupação do entorno da área do Aeroporto?
Essas e muitas outras perguntas aparecerão numa CPI. Pena que o jornalismo da “mídia grande” tenha assassinado seu compromisso com a busca da verdade.
(Publicado originalmente no site Viomundo)

sábado, 2 de agosto de 2014

Tijolinho do Jolugue: Eduardo Campos: Para onde caminha essa nau sem rumo?



Repercute aqui pelas redes sociais um artigo da Procuradora da Prefeitura da Cidade do Recife e blogueira Noelia Brito, onde a articulista, a partir de uma entrevista contraditória que o candidato Eduardo Campos(PSB/Rede) concedeu a repórter Renata Lo Prete, da Globo News, analisa e desconstrói a retórica do ex-governador de Pernambuco em torno do tema "Nova Política", apresentado-o apenas como um discurso oco, vazio, falacioso, sem a menor sustentabilidade, seja propriamente em termos de sua inviabilidade no atual contexto da realpolitik brasileira, seja quando se põe em questão a sua experiência no Executivo pernambucano, onde exerceu dois mandatos, alinhavado com a pior escola do raposismo provinciano, cevada nos estertores da Ditadura Militar. Pois bem. Vamos acrescentar mais um elemento "esquizofrênico"  a esse discurso. Em conversa com jovens no Rio Grande do Sul, Eduardo teria aconselhado que eles ocupassem as ruas, as universidades e as redes sociais para mudaram o Brasil. Aqui em Pernambuco, por ocasião das manifestações estudantis de junho de 2013, baixaram o porrete na rapaziada, realizaram prisões arbitrárias, cercearam liberdades individuais, tentaram proibir o uso de máscaras, adotando-se um Estado de Exceção Episódico. Não sei quem deve estar orientando o candidato a dirigir seu discurso aos mais jovens, mas penso tratar-se de um novo equívoco. Fica cada vez mais parecido com o alagoano, um filme queimado do nosso quadrante político, uma experiência desastrosa que o país não voltaria a cometer. O ex-governador está como aquele cidadão cheio de empáfia e auto-confiança, inflada pelos áulicos de plantão - que são muitos - que, ao virar a esquina, percebe-se nu. Um perigo.Paga-se um preço muito alto pelos erros de avaliação. Todos nós sabemos disso. É preciso deixar a poeira baixar, passar um tempo observando a água do mar bater nas pedras para decifrar as espumas. Esse jovem começou sua vida pública ancorada na figura do avô, Dr. Miguel Arraes, um homem probo, de convicções democráticas inquebrantáveis, nacionalista convicto, profundamente sensível às demandas sociais dos mais humildes, aliado de primeira ordem dos atores políticos que mudaram a face social deste país. Você deu uma guinada complicada, Eduardo Campos. Vai ser difícil olhar pelo retrovisor político. 

Foto: O REI ESTÁ NU.

Repercute aqui pelas redes sociais um artigo da procuradora e blogueira  Noelia Brito, onde a articulista, a partir de uma entrevista contraditória que o candidato Eduardo Campos(PSB/Rede) concedeu à repórter Renata Lo Prete, da Globo News, analisa e desconstrói a retórica do ex-governador de Pernambuco em torno do tema "Nova Política", apresentado-o apenas como um discurso oco, vazio, falacioso, sem a menor sustentabilidade, seja propriamente em termos de sua inviabilidade no atual contexto da realpolitik brasileira, seja quando se põe em questão a sua experiência no Executivo pernambucano, onde exerceu dois mandatos, alinhavado com a pior escola do raposismo provinciano. Pois bem. Vamos acrescentar mais um elemento "esquizofrênico" desse discurso. Em conversa com jovens no  Rio Grande do Sul, Eduardo teria aconselhado que eles ocupassem as ruas, as universidades e as redes sociais para mudaram o Brasil. Aqui em Pernambuco, por ocasião das manifestações estudantis de junho de 2013, baixaram o porrete na gurizada, realizaram prisões arbitrárias, cercearam liberdades individuais,adotando-se um Estado de Exceção Episódico. Não sei quem deve estar orientando o candidato a dirigir seu discurso aos mais jovens, mas penso tratar-se de um novo equívoco. Fica cada vez mais parecido com o alagoano, um filme queimado do nosso quadrante político, uma experiência desastrosa que o país não voltaria a cometer. O ex-governador está como aquele cidadão cheio de empáfia e auto-confiança, inflada pelos áulicos de plantão - que são muitos - que, ao virar a esquina, percebe-se nu. Um perigo.

Tijolinho do Jolugue: Paraíba: Debate ou lavagem de roupa suja?


No último dia 30, a TV Master realizou o primeiro debate com os candidatos ao Governo do Estado da Paraíba. Infelizmente, trata-se de uma TV por assinatura, o que limita um pouco o seu alcance. Penso que a Justiça Eleitoral terá muitos problemas para coordenar os trabalhos do pleito paraibano no próximo ano. Promete-se uma eleição bastante acirrada, com acusações duras, envolvendo políticos de alto coturno daquele Estado. Isso ainda não fosse suficiente, mantida a polarização entre Ricardo(PSB) e Cássio Cunha Lima(PSDB), trata-se de dois políticos que até as eleições passadas estavam no mesmo palanque e nunca perderam uma eleição. De certa forma, uma disputa entre criador e criatura. Até hoje se desconhece em profundidade as reais motivações do rompimento. Assim como aqui na província, os neo-socialistas do Estado vizinho estão trocando as mãos pelos pés. Essa turma chega ao poder e pensam que podem tudo, suas decisões são tomadas ao sabor de um grupo seleto, uma confraria de interesses, sem acompanhar o feeling das ruas, do povão. Encastelam-se em seus gabinetes - se sentindo senhores de si - e pensam que podem "empurrar" goela a dentro os seus candidatos fabricados pelas pesquisas de marqueteiros. Na eleição para a Prefeitura de João Pessoa, dois anos antes, RC quebrou a cara. Corre o risco de perder o comando do Palácio Redenção, em 2014. Do outro lado, uma raposa cevada nos estertores da política daquele Estado, que entra numa disputa como um trator, atropelando, inclusive, as regras republicanas. Pois bem. Eles estiveram reunidos num debate recente. O pau cantou. Houve de tudo. Comenta-se que o candidato situacionista teria mando o candidato do PSOL, Antonio Radical, se "F". Fora das câmaras, naturalmente. Na saída do debate, pessoas ligadas ao tucano, supostamente, teria feito gestos obscenos para a turma dos girassóis. Uma baixaria. Por enquanto, perdeu-se uma excelente oportunidade do povo acompanhar as propostas de governo de quem se propõe a representá-los.

Foto: O pau cantou no primeiro debate dos candidatos ao Governo da Paraíba. 

No último dia 30, a TV Master realizou o primeiro debate com os candidatos ao Governo do Estado da Paraíba. Infelizmente, trata-se de uma TV por assinatura, o que limita um pouco o seu alcance. Penso que a Justiça Eleitoral terá muitos problemas para coordenar os trabalhos do pleito paraibano no próximo ano. Promete-se uma eleição bastante acirrada, com acusações duras, envolvendo políticos de alto coturno daquele Estado. Isso ainda não fosse suficiente, mantida a polarização entre Ricardo(PSB) e Cássio Cunha Lima(PSDB), trata-se de dois políticos que até as eleições passadas estavam no mesmo palanque e nunca perderam uma eleição. De certa forma, uma disputa entre criador e criatura. Até hoje se desconhece em profundidade as reais motivações do rompimento. Assim como aqui na província, os neo-socialistas do Estado vizinho estão trocando as mãos pelos pés. Essa turma chega no poder e pensam que podem tudo, suas decisões são tomadas ao sabor de um grupo seleto, uma confraria de interesses, sem acompanhar o feeling das ruas, do povão. Encastelam-se em seus gabinetes - se sentindo senhores de si - e pensam que podem "empurrar" goela a dentro os seus candidatos fabricados pelas pesquisas de marqueteiros. Na eleição para a Prefeitura de João Pessoa, dois anos antes, RC quebrou a cara. Corre o risco de perder o comando do Palácio Redenção. Do outro lado, uma raposa cevada nos estertores da política daquele Estado, que entra numa disputa como um trator, atropelando, inclusive, as regras republicanas. Pois bem. Eles estiveram reunidos num debate recente. O pau cantou. Houve de tudo. Comenta-se que o candidato situacionista teria mando o candidato do PSOL, Antonio Radical, se "F". Fora das câmaras, naturalmente. Na saída do debate, pessoas ligadas ao tucano, supostamente, teria feito gestos obscenos para a turma dos girassóis. Uma baixaria. Por enquanto, perdeu-se uma excelente oportunidade do povo acompanhar as propostas de governo de quem se propõe a representá-los.

Tijolinho do Jolugue: Fernando Bezerra Coelho já no escanteio???

 



A notícia está sendo amplamente divulgada por um blog local, mas custa acreditar em sua veracidade. Somente numa hipótese haveria alguma possibilidade de a notícia ser verdadeira: o desespero no alto comando da campanha do candidato Paulo Câmara, que enfrenta muitas dificuldades na disputa pelo Governo de Pernambuco. Outro dia trocaram alguns nomes argumentando mudanças rotineiras. Na boca do palco, evidentemente. Nas coxias a conversa é bem outra. Pela informação que está sendo divulgada pelo blog, a ordem no comando da campanha seria "descolar" o candidato ao Senado, FBC, da campanha de Paulo Câmara. Seria cada um por si, uma vez que os altos índices de rejeição de FBC estariam prejudicando o desempenho do candidato ao Governo pela Frente Popular. Há várias questões em jogo, todas refletindo, mais uma vez, os equívocos crassos de avaliação. Vamos a eles: a) A escolha do candidato ao Senado, a princípio, deveu-se, entre outros fatores, a sua longa experiência em campanhas políticas, o que poderia facilitar a vida de um burocrata como candidato ao Governo. Competiria a FHC o papel de afinador do violino ou condutor do andor, uma vez que Eduardo estaria envolvido em seu projeto presidencial. Isso mudou? tão cedo? Vão deixar Paulo Câmara mais isolado ainda? A única coisa racional nisso é que partiu-se de um princípio equivocado. Normalmente o candidato ao Governo "puxa" o(s) candidato(s) ao Senado. Nunca o contrário. b) "Turvados" pela escolha de GJ para a Prefeitura do Recife - onde a eleição foi relativamente fácil - os neo-socialistas embarcaram num escolha infeliz e correm um sério risco de perderem as eleições no Estado; c) Se é verdade que FBC não vai muito bem no quesito rejeição, o mesmo se aplica ao candidato Paulo Câmara, que também ostenta alto índice de rejeição. O que precisa ser reavaliada são essas pesquisas internas que indicavam, por exemplo, o perfil do nome que os eleitores desejavam para gerir os destinos do Estado pelos próximos 04 anos, considerando-se o fato de que a avaliação do Governo iria cair pelas tabelas quando a caixa-preta fosse encontrada, o que estava muito difícil diante da parafernália de comunicação institucional montada. Soberba, auto-confiança demasiada, arrogância, autofagia, traições, descolamento das bases sociais que emprestavam apoio à agremiação num passado recente. A lista é grande. Estes sim são os verdadeiros problemas dos neo-socialistas. Contra isso não existem soluções mágicas, saídas dos novos coordenadores ou das pranchetas dos marqueteiros.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

O "cria cuervos" do poder imperial é a raiz da barbárie


1 de agosto de 2014 | 11:54 Autor: Fernando Brito
criancas
Hoje, O Globo publica uma interessantíssima matéria sobre como Israel apoiou e até financiou o crescimento de organizações como o grupo Mujama, que se ampliaria na formação do Hamas, não porque lhes partilhasse a fé islâmica, evidentemente.
Mas para desestabilizar e enfraquecer Yasser Arafat e sua OLP.
Não surpreeende a quem acompanha a história do Oriente Médio.
Não foi diferente com os EUA em relação aos talibãs e ao próprio Osama Bin Laden, seu ex-agente, contra Brabak Karmal, presidente afegão apoiado pelos então soviéticos.
Ou com os rebeldes líbios que incendeiam, hoje, Benghazi. Ou com os grupos que tomam o poder em áreas da Síria e no Iraque. Ou com os generais homicidas do Egito, ou com os grupos nazistóites na Ucrânia.
É a dinâmica do intervencionismo, que procura interferir no desenvolvimento das sociedades, sem respeito por suas próprias opções.
A autodeterminação dos povos é uma balela se acharmos que eles são livres para determinarem a si mesmos o que outro país quer.
O resultado desta política está aí, diante dos olhos espantados e chocados de todo o mundo.
As flores fétidas e deformada do que plantaram.
E que se reproduzem, se reproduzem, porque nos preocupamos mais em dizer que há radicais do que em cuidar que as terras de um povo sejam deste povo.
Fico pensando, aqui, quando vejo o vídeo de crianças palestinas enfrentando os soldados da ocupação israelense em suas terras, em que não é preciso entender uma palavra do que dizem para saber o que lhes transborda.
É possível que estas crianças cresçam sem ódio?
Se crescerem, depois de tantas bombas que lançam sobre elas.
Será que são elas as insanas?
(Publicado originalmente no site Tijolaço)

Michel Zaidan Filho: Co-responsabilidade civil e criminal

 
                                           A diretora do Alto Comissariado para os Direitos Humanos da ONU afirmou que a instituição está pronta para abrir uma investigação sobre a ocorrência de crimes de guerra, cometidos pelas tropas israelenses na Faixa (ocupada militarmente) de Gaza, onde vivem em condições precárias milhões de famílias palestinas. A cifra de mortos e feridos, sob o intenso bombardeio do Estado de Israel, já ultrapassa a marca de 1000 pessoas, em sua maioria vítimas civis composta de crianças, mulheres e idosos. Até aí, nada de novo na sinistra regra de proporção que faz valer uma vida de um cidadão judeu pela de centenas de cidadãos palestinos, sob a justificativa pífia de que os militantes do Hamas usam as vítimas civis de escudo contra as bombas de Israel.
                                            A novidade mesma é a responsabilização penal e criminal do governo dos Estados Unidos da América como co-responsável pela chacina de indefesos e inocentes, ao fornecer ininterruptamente armas pesadas e munição para o bombardeio dos territórios palestinos. É certo que, como o Estado de Israel, os Estados Unidos não se submetem a nenhum tribunal penal internacional nem às suas leis. Está acima do Direito Internacional,sob a alegação de que é a polícia (boazinha) do mundo. Segundo aquela alta funcionária das Nações Unidas, os americanos poderão ser denunciados como cúmplices dos crimes de guerra na Faixa de Gaza porque fornecem as armas letais de destruição em massa do povo palestino. Coisa, aliás, que não permitem seja feita pelo Irã, a Síria, a Rússia ou a China. Isto é, o povo palestino tem mesmo que ser destruído pelas bombas das tropas israelitas.
                                           Pode a acusação e a eventual condenação por um tribunal internacional não resultar em nada, pois a ONU não dispõe de poder de polícia independente para fazer cumprir suas decisões. Mas vale a condenação moral da opinião pública mundial por esses atos de violência e desrespeito aos direitos humanos elementares de crianças e adultos, que estão morrendo, sob os pesados bombardeios da autoridade judia. Neste ponto, os Estados Unidos da América são tão responsáveis como os soldados israelenses pelo massacre dos palestinos. A política externa norte-americana é de um cinismo sem fronteiras: quando se trata de países inimigos, tudo pode, inclusive entrar em seus territórios, sem permissão do governo local, para caçar seus adversários (prática também utilizada pelo Estado judeu). Quando se trata dos amigos, aí a conversa é outra. Pelo visto os únicos povos que têm o direito de sobreviver, em suas fronteiras, sem sofrer agressão militar são os judeus e os americanos. O resto do mundo, não. Seria mais honesto condenar os palestinos à morte de uma vez, do que mantê-los em cativeiro  e esperar que eles aguentem pacientemente o fim dos tempos para se libertar.

Michel Zaidan Filho é filósofo, historiador e professor da Universidade Federal de Pernambuco. 

Tijolinho do Jolugue: Quem fez a denúncia contra o candidato Aécio Neves



A teoria da conspiração anda solta quando está em jogo as eleições presidenciais de 2014. Quem, de fato, vazou as informações sobre o tal aeroporto construído, com dinheiro da Viúva, em terras desapropriadas de um tio-avô do candidato Aécio Neves? Há várias suspeitas, inclusive a do senador ter sido vítima de "fogo amigo". Ontem circulou a versão de que o vazamento estaria relacionado a uma disputa interna do grupo de economistas que assessoram o candidato. As motivações da Folha, por essa mesma reportagem, também, como já se poderia supor, não teria nada de republicana. Afinal, Aécio Neves é um nome do status quo conservador. A briga do jornal não seria com ele. Muito pelo contrário. Salvo na hipótese do surgimento de uma outra liderança que viesse a sintonizar-se com o establishment, algo ainda não observado no retrovisor político. Para evitar um desgaste maior à sua imagem - depois de muitas tergiversações - o candidato acabou admitindo que utilizou as pistas de pouso daquele aeroporto, um equívoco segundo ele e milhões de eleitores que deverão depositar seus votos nas urnas em outubro próximo. Salvo as declarações contundentes de Gilberto Carvalho sobre o assunto, o Planalto, por sua vez, no momento, também não está explorando muito o assunto, quiçá, guardando a munição para a campanha de rádio e televisão. Conforme afirmamos ontem, há quem assegure que o candidato foi abatido em pleno voo. O estrago para a sua imagem de candidato não teria conserto.

Nota do Editor: Confirmando-se que o tal "vazamento" é briga de cachorros grandes - e, portanto, nenhuma postura do jornal em defesa do interesse público - ontem, o candidato ocupou metade de uma página no jornal para se defender, admitindo o equívoco de ter utilizado o aeroporto em questão.

Tijolinho do Jolugue: Denúncia de compra de apoio político na Paraíba parece-nos desprovida de comprovação.

 
A última vez que fui ao Estado da Paraíba foi para comemorar o aniversário de uns amigos, já na casa dos setenta, em uma churrascaria na estrada que leva a Cabedelo, point da confraria. Jornalistas, blogueiros, políticos, advogados, empresários de todos os matizes políticos estiveram presentes. A farra foi boa. A princípio se pensou em comemorar no Restaurante Gulliver, onde se reúne a nata política do Estado, mas, certamente, não seria um ambiente que viesse proporcionar a descontração da rapaziada, matutos acostumados a beber e comer de se empanturrar, sem aquelas frescuras de ricos, como diria Tião, esquecendo-se da vacas magras dos tempos de estudante nas pensões de João Pessoa, onde o rodízio era à base de pão com a ensebada margarina Bem-Te-Vi, sardinhas em lata e a tradicional mortadela confiança. Estes momentos são fundamentais para conhecermos os bastidores da política daquele Estado. Muito antes das denúncias que explodiram ontem sobre a compra de apoio político por um dos candidatos ao Governo, nós já conhecíamos, em minúcias, os detalhes dessa história. Nós já fizemos pelas redes sociais e pela blogosfera várias criticas ao candidato acusado, que concorre ao Governo do Estado, mas agora, em razão do expediente jurídico, vamos fazer sua defesa. A forma como a denúncia está sendo apresentada cheira a armação, algo próximo à presunção de culpa, sem a materialidade incontestável de responsabilidade sobre os fatos. Certamente, isso será rejeitado quando chegar às mãos de juízes com o mínimo de equilíbrio. Em Pernambuco circula a notícia de um caso parecido, mas a denúncia está sendo conduzida pelas pessoas que receberam a proposta de venda de apoio político. É bem diferente. No Estado da Paraíba, por sua vez, pessoa ligada ao candidato situacionista teria ligado para políticos do interior, se passando por alguém ligado ao candidato da oposição, oferecendo dinheiro em troca de apoio político. Como esses políticos aceitaram a oferta, se concluiu que o expediente estaria sendo usado pelo adversário. Não sou advogado, mas não nos parece algo que possa ser sustentado do ponto de vista jurídico.

Tijolinho do Jolugue: Lula: Quem cuida dos pobres em Pernambuco e Minas Gerais é o Governo Federal.

 



Até mesmo os adversários reconhecem o grande potencial de comunicação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Possivelmente, na próximas décadas, não surgirá um político que possa superá-lo em termos de comunicação de massa. Vai direto ao ponto, sem arrodeio, sem meias palavras, usando uma linguagem que povo entende. Isso nos faz lembrar de uma conversa com o senador Humberto Costa, ainda nos nossos madrigais acadêmicos. Humberto esteve em Petrolina, na década de 80, durante a criação do Partido dos Trabalhadores. No palco, com discurso inflamado, repetia insistentemente as palavras filiação e comissão, duas palavras que traduziam uma condição fundamental para viabilizar a agremiação no Estado. Ao encerrar o seu discurso, recebeu os cumprimentos de uma senhora que havia acompanhado com atenção toda a sua fala. Fitando o senador, essa senhora teria dito: Filiação não precisa porque menino aqui já tem demais. Mas, essa tal de comissão, se vier é bom porque a fome aqui é grande. A senhora havia confundido filiação com filhos e comissão com comida. No dia de ontem, na Bahia, Lula usou da verve para criticar os adversários de Dilma Rousseff. Numa referência ao propalado choque de gestão, teria dito que se trata de uma grande balela, pois quem cuida dos pobres em Pernambuco e em Minas Gerais é o Governo Federal.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Tijolinho do Jolugue: IBOPE aponta um cenário preocupante para Eduardo Campos em PE

Nos últimos dias, o ex-governador Eduardo Campos intensificou a campanha em Pernambuco, colando sua imagem junto a do seu candidato, Paulo Câmara. Logo se especulou que, diante das dificuldades de sua candidatura presidencial, a melhor opção seria evitar um vexame maior como, por exemplo, sofrer uma derrota no seu quintal. Conforme informamos ontem, algumas mudanças foram feitas no staff de campanha do candidato ao Governo, o que é muito comum nessas ocasiões, até porque ninguém assume quem pariu mateus. A escolha do nome de Paulo foi marcada por uma série de circunstâncias políticas específicas, o que contingenciou a escolha, que acabou recaindo sobre um nome não muito feliz para a disputa, oriundo da cozinha do Campo das Princesas. Um técnico, cobrador de impostos, desconhecido do eleitorado, num momento em que o seu tutor não reúne condições de carregar o andor. Um nome fraco, pouco competitivo, disputando uma eleição com um senador da República, um político experiente, com bom trânsito junto ao capital - pela origem de classe - e ao trabalho, uma vez que a aliança com o PT aparou suas arestas junto com uma federação importante como a FETAPE, tradicionalmente ligado aos socialistas. Enquanto Paulo foi literalmente "pinçado" e imposto por um capricho, Armando já vinha comendo terra fazia alguns anos, viajando aos domingos para o interior,adubando suas bases eleitorais, a exemplo do Dr. Arraes.Eleição é um quadro que apresenta muitas variáveis, um deslize qualquer pode representar uma defenestração de uma candidatura, mas, pelo andar da carruagem política, a turma da Frente Popular está na retaguarda e bastante acuada. Se o pessoal da oposição mantiver a cabeça no lugar, segurar bem essas rédeas, Eduardo Campos poderá ser derrotado em seu próprio Estado, o que representaria um fim político melancólico para uma jovem liderança que pode ter cometido alguns erros de avaliação imperdoáveis.

Foto: IBOPE aponta um cenário preocupante para Eduardo Campos em PE. 

Nos últimos dias, o ex-governador Eduardo Campos intensificou a campanha em Pernambuco, colando sua imagem junto a do seu candidato, Paulo Câmara. Logo se especulou que, diante das dificuldades de sua candidatura presidencial, a melhor opção seria evitar um vexame maior como, por exemplo, sofrer uma derrota no seu quintal. Conforme informamos ontem, algumas mudanças foram feitas no staff de campanha do candidato ao Governo, o que é muito comum nessas ocasiões, até porque ninguém assume quem pariu mateus. A escolha do nome de Paulo foi marcada por uma série de circunstâncias políticas específicas, o que contingenciou a escolha, que acabou recaindo sobre um nome não muito feliz para a disputa, oriundo da cozinha do Campo das Princesas. Um técnico, cobrador de impostos, desconhecido do eleitorado, num momento em que o seu tutor não reúne condições de carregar o andor. Um nome fraco, pouco competitivo, disputando uma eleição com um senador da República, um político experiente, com bom trânsito junto ao capital - pela origem de classe - e ao trabalho, uma vez que a aliança com o PT aparou suas arestas junto a uma federação importante como a FETAPE, tradicionalmente ligado aos socialistas. Enquanto Paulo foi literalmente "pinçado" e imposto por um capricho, Armando já vinha comendo terra fazia alguns anos, viajando aos domingos para o interior,adubando suas bases eleitorais, a exemplo do Dr. Arraes.Eleição é um quadro que apresenta muitas variáveis, um deslize qualquer pode representar uma defenestração de uma candidatura, mas, pelo andar da carruagem política, a turma da Frente Popular está na retaguarda e bastante acuada. Se o pessoal da oposição mantiver a cabeça no lugar, segurar bem essas rédeas, Eduardo Campos poderá ser derrotado em seu próprio Estado, o que representaria um fim político melancólico para uma jovem liderança que pode ter cometido alguns erros de avaliação imperdoáveis.

CNI: Dilma deu uma surra

Redes sociais e Aecioporto: ele é um zero à esquerda




Do Muda Mais:

DILMA GANHA EMBATE NAS REDES DURANTE EVENTO NA CNI

O Muda Mais analisou o desempenho dos candidatos à presidência nas mídias digitais durante o evento “Diálogo da Indústria”, realizado hoje (30/7), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Dilma ganhou,  tanto em volume quanto em sentimento positivo.

Mais de 7.025 menções foram registradas para Dilma, enquanto Aécio teve somente 4.555 menções e Campos outras 1.534 menções. Vale notar que  tais números foram contabilizados logo após o encerramento do evento (17h),  ainda sem muita influência da repercussão das matérias nos grandes portais.

Dilma também foi melhor avaliada que Aécio e Campos. Enquanto 93,89% das menções a Dilma foram favoráveis nas redes, Eduardo Campos contou com 78,94% de menções positivas, e Aécio Neves teve 66,23% de menções favoráveis. Tal cenário nos permite concluir que, quando os três candidatos são confrontados, não só Dilma é mais comentada nas redes, como também é mais bem falada. Era o que todo mundo já desconfiava e agora pode ter certeza. Enquanto, Aécio e Campos são adeptos do “falem mal, mas falem de mim”, Dilma fica no propositivo, no abundante, no “falam bem e falam muito de mim”.

Em tempo: nos três tuitaços promovidos ao longo do evento, nossa brava militância deu um show.  O #EduardoeMarinaEramNadaParecidos teve como destaques em número de mensagens @thirodrigo285 e @WillEwen (3º). Já no tuitaço #AeciopousounaCNI, destacaram-se @AeroNeves e @eduardobahia. E a grande estrela do dia, o tuitaço #DilmaDivanaCNI teve como destaques os perfis @CacoBrasil2 (2º) e @FidorAndrade (3º). E, claro, o Muda Mais, nos três tuitaços. Se você ainda não segue algum deles, #ficadica.

A hashtag #AeciopousounaCNI esteve sempre muito à frente da hashtag #EquipeAN. Até publicarmos este post, às 17h, #AeciopousounaCNI havia recebido mais de 1.000 citações e #EquipeAN tinha menos de 800, de acordo com o Topsy.



Clique aqui para ler ” CNI: Dilma deu uma aula de ‘Estado Eficiente’”

E aqui para “Dilma quer carga tributária igual à dos concorrentes”


Em tempo:

Ainda no Muda Mais:

AÉCIO NA CNI: PRIVATIZAÇÃO, PESSIMISMO, MEDIDAS IMPOPULARES E MUITO MAIS


Após pousar na CNI, para participar do Diálogo da Indústria com candidatos à Presidência da República, Aécio Neves falou sobre economia, política externa, educação, gestão e pessismismo. 

Aécio ressaltou “os resultados pífios da economia brasileira”. Pois bem, como estamos aqui para desmentir os boatos e divulgar as informações corretas, vamos relembrar ao candidato que a situação econômica do Brasilestá bem longe da estagnação.

Importante relembrar que só o Brasil enfrentou a crise gerando renda e emprego. Como o ex-presidente Lula já frisou, “somos hoje a 7ª economia do mundo, com um PIB que passou de US$ 550 bilhões em 2002 para mais de US$ 2 trilhões e 200 bilhões em 2013″. Sem contar que, dos países que compõem as vinte economias mais ricas do mundo (G20), o Brasil foi um dos nove a registrar uma taxa de crescimento acima de 2%.

Aécio diz que “o atual governo falhou na condição da economia”, mas esquece de apresentar propostas concretas em relação à economia. Inclusive, crescimento econômico só é válido quando acompanhado dadiminuição da desigualdade, o que vem sendo feito nos últimos anos no Brasil. O candidato citou também ocrescimento econômico na Europa (oi?) e o fortalecimento da economia americana, mas já mostramos aqui que o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu a projeção de crescimento dos Estados Unidos para 2014, de 2,8% para 2%.






Aécio Neves insiste em colocar como referências internacionais únicas os mesmos parceiros de antigamente. Nos últimos 12 anos, o Brasil conquistou reciprocidade, tornou-se a 7ª economia mundial, é líder na política internacional, acabou de fundar o banco dos BRICS e tornou-se credor do FMI.

O candidato tucano também confundiu privatização com parcerias público privadas. Falou que o o “atual governo demonizou as privatizações e parcerias com setor privado.”Aécio demonstrou todo seu desconhecimento do que vem acontecendo no Brasil ao defender o investimento em infraestrutura. Não sabe que hoje o Brasil vive em um cenário de segurança jurídica, construído ao longo dos últimos 12 anos, justamente para que empresas nacionais e estrangeiras invistam mais em infraestrutura no país, como temos visto nos portos, aeroportos, ferrovias, rodovias, etc.




De acordo com notícia do Valor Econômico, os investimentos em infraestrutura totalizarão R$ 509,7 bilhões no período entre 2014 e 2017, o que representará alta de 36,2% frente a 2009-2012. Isso se dá graças às políticas implantadas pelo atual governo.

Sendo de um partido que quando esteve à frente do Governo Federal privatizou tantas empresas quantas teve tempo, não nos causa estranheza que sua visão seja exclusivamente de privatizar e tirar o patrimônio do país. Já o modelo implantado pelo atual governo visa manter o patrimônio com o povo brasileiro e permitir o investimento conjunto de empresas.

Como Dilma já afirmou: “A pauta de produtividade se sustenta em quatro pilares: infraestrutura, educação, inovação e construção de um Brasil sem burocracia. Todas essas quatro iniciativas são estratégias e serão viáveis dentro do projeto da parceria público-privada. Investir em rodovias e ferrovias, estratégia para que o Brasil cresça e aumente sua capacidade de escoar sua produção a menores custos”, disse Dilma.

O candidato tucano à presidência da República, Aécio Neves, tentou fazer colar mais uma vez o velho discurso dopessimismo, ao dizer que o país perdeu a capacidade de inspirar expectativas positivas na economia brasileira. Parece que o candidato está se informando mal sobre a realidade do país.

Relatório divulgado ontem (29) pelo Fundo Monetário Internacional destacou que os níveis de reserva permanecem adequados ou acima do adequado na maioria das economias emergentes e citou o Brasil como exemplo de reservas que estão acima da faixa sugerida pelo Fundo.

Também não podemos esquecer que as empresas não costumam investir para perder. E o nível de investimento de empresas na infraestrutura do país é crescente. O país alcançou um status de segurança jurídica que vem atraindo investimentos de empresas brasileiras e estrangeiras.

Mais uma vez,  Aécio tentou mudar o que disse no passado – que estava disposto a tomar medidas impopulares – e fala que, na verdade, são medidas necessárias. Mas deixa claro que, para ele, as medidas “necessárias” não são populares.

E acusou a presidenta Dilma de, ela sim, tomar medidas impopulares. Então, Aécio mostra mais uma vez não conhecer o país que quer governar. Ele poderia começar conhecendo a série O Brasil que Conquistamos, ou talvez analisando o aumento real do salário mínimo nos últimos anos e a geração de emprego, que superou o número de 5 milhões no governo Dilma. O que Aécio precisa é conhecer mais o Brasil real e não ficar só com o que ele vê por meio da mídia.

Aécio Neves também falou sobre o programa Ciência Sem Fronteiras que, lançado há apenas 3 anos, já concedeu 83,2 mil bolsas para brasileirxs estudarem em 43 países e deverá lançar 101 mil em sua segunda fase, o Ciência sem Fronteiras 2.0.

No entanto, o candidato pareceu desconhecer parte das diretrizes do programa, ao afirmar que “o Brasil não tem o costume da outra via de atrair pesquisas para nossas universidades, para melhorar a inovação e competição”. Mas vamos ajudar o candidato a entender melhor o programa e os investimentos em inovação no país.

Como falar em mais competitividade e inovação se o programa dá oportunidade única para os estudantes e é um salto para que o Brasil inove e se torne cada vez mais competitivo? Antes do Ciência sem Fronteiras, estudar no exterior era para poucos. O Brasil concedia uma média de 5 mil bolsas de estudo no exterior por ano, em geral para mestrado e doutorado. Mas a situação mudou: somente nos últimos três anos já foram concedidas 83 mil bolsas.

Sabemos que o país do futuro investe em qualificação profissional, e é o que o governo federal tem feito nos últimos anos. Inclusive, recentemente, uma matéria da revista Nature, especializada em inovação e tecnologia, mostrou que o Brasil é o país que mais investe em produção científica na América Latina. Sim, é verdade. O Brasil é o único país do continente a destinar mais de 1% de toda a sua economia para pesquisa e desenvolvimento.

O tucano Aécio Neves deve estar conversando muito com o candidato do PSB à presidência, Eduardo Campos. Afinal, assim como o colega, falou em obras inacabadas do governo federal. Bom, tem aquelas que estão em andamento. Daí não acabaram mesmo, né? Para ter uma ideia, só no Nordeste o Programa de Aceleração do Crescimento – PAC2 já investiu em mais de 20 mil obras. Em todo o Brasil, o Programa já concluiu 95,4% das ações previstas para 2011-2014 e executou 84,6% dos recursos previstos até o final deste ano.

O candidato afirmou ainda que acredita na gestão pública eficiente e afirma que deu demonstrações claras disso no governo de Minas. Ah, Aécio, aí não, né? Não podemos esquecer dos mais de 90 mil funcionários que ganharam status de servidor em Minas sem terem sido aprovados em concursos. Prática que rendeu uma decisão desfavorável à sua gestão pelo Superior Tribunal Federal (STF), e a consequente demissão de 90 mil trabalhadores.

Para tentar melhorar sua imagem, o governo de Minas recorreu até à prática de distorção de dados em sua propaganda, conforme noticiou O Estado de S. Paulo. Mas não conseguiu esconder a dívida que Aécio deixou de herança para o governador Antônio Anastasia, que chega a quase R$ 19 bilhões em empréstimos com bancos de fomento nacionais e internacionais e R$ 67,4 bilhões em dívidas com a União, sendo o segundo estado mais endividado do Brasil.

O candidato tucano falou ainda que governo atual prejudica a Petrobras. Então, dar condições para a empresa bater recorde atrás de recorde é prejudicar, Aécio?

E no final de seu discurso, mostrou mais uma vez seu descolamento com a realidade: “Não vai me faltar coragem para tomar todas as medidas necessárias para que o Brasil encerre esse ciclo perverso”. O ciclo que o Brasil está vivendo é um ciclo de diminuição da desigualdade, acesso ao consumo, geração de empregos, aumento real do salário mínimo, valorização das empresas nacionais. É com esse ciclo que Aécio quer acabar?
(Publicado originalmente no site Conversa Afiada)

Tijolinho do Jolugue: Terrorismo econômico contra Dilma Rousseff




Por falar em economia, mesmo depois da excelente performance da presidente Dilma Rousseff na sabatina promovida pela CNI, onde, na condição de presidente, apresentou argumentos consistentes contra os seus adversários - que, além da torcida do contra olham o cenário como expectadores pessimistas - logo em seguida, depois do terrorismo econômico do Banco Santander, os jornais do PIG voltaram a falar mal da condução da política econômica, dando o mote dos torpedos hoje dirigidos à sua gestão, ou seja, uma indisfarçável campanha de terrorismo econômico como forma de tentar corroer sua imagem junto ao eleitorado. A manobra já teria sido identificada pelo Planalto. 

Tijolinho do Jolugue: Aécio teria sido vítima do "fogo amigo" tucano?



O PIG está onde sempre esteve. Quando surgiram as denúncias das irregularidades do aeroporto construído com dinheiro da Viúva nas terras de um primo do candidato Aécio Neves, quando este ainda era governador do Estado de Minas Gerais, logo veio a surpresa: Por que a Folha - um jornal identificado com os setores conservadores - estaria dando ênfase a uma matéria que poderia desgastar a imagem de um candidato do chamado status quo? Para alguns analistas, Aécio Neves, que já vinha em pane, sem rota definida, foi abatido em pleno voo. Uma análise mais apurada, no entanto, certamente, nos levaria à conclusão do enredo do que estava por trás, quem sabe, um "fogo amigo", uma notícia plantada por gente do próprio tucanato, como sugere o jornalista Luiz Azenha. O vazamento poderia ser reflexo de uma disputa interna do seu staff econômico, embora Serra sempre seja o culpado nessas ocasiões.