pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: O "padre" de Bolsonaro - ou a corrupção de ontem e de hoje no debate do SBT
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domingo, 25 de setembro de 2022

Editorial: O "padre" de Bolsonaro - ou a corrupção de ontem e de hoje no debate do SBT


Motivados pela repercussão do tema da corrupção junto aos eleitores - fato verificado durante o debate da Band - os candidatos à Presidência da República se prepararam para explorar o assunto, assim como para se defender das investidas dos adversários. Isso em relação àqueles candidatos que estiveram presentes durante o debate, uma vez que o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, não compareceu. Somente as próximas pesquisas irão dizer algo sobre os reflexos de sua ausência no debate do SBT. 

O mais é especulação, embora não seria supresa se ele viesse a ter danos maiores com o comparecimento ao evento. No debate da Band, com um simples petardo atirado pelo presidente Jair Bolsonaro ele se sentiu acuado. No debate do SBT, mesmo ausente, foram vários os petardos dirigidos contra ele, todos enfatizando as denúncias de corrupção durante os Governos da Coalizão Petista, tema nevrálgico, que sua assessoria parece ter indicado, como melhor caminho, fugir dele como o diabo foge da cruz.  

Na condição de "vidraça', Bolsonaro também foi muito cobrado pelos demais candidatos, inclusive sobre eventuais casos de corrupção no governo, inclsuive sobre o nebuloso -e nada republicano - orçamento secreto que se constitue numa verdadeira excrescência. A candidata Soraya Thronicke(UB), observou, inclusive, que cortes de verbas essenciais - como a atualização dos valores da merenda escola, remédios para o câncer - sofreram cortes para ajustes do orçamento secreto. Mais uma vez o Bolsnaro apresentou-se "fora de si", o que significa dizer que ele esteve bem no debate, fazendo um esforço tremendo para controlar as emoções. Conseguiu. Mesmo quando foi contundente em sua resposta a jornalista Clarissa Oliveira, da revista VEJA, preocupou-se com os excessos. Ao falar das políticas do seu Governo, sempre procedeu um recorte "feminino" na fala.    

O padre Kelmon Souza(PTB) foi ao debate para defender a candidatura do presidente Bolsonaro, o que se constitue num fato inusitado. Nem pareceu que ele era candidato. Hoje passou a cirular nas redes sociais um documento onde a entidade informa que ele seria um padre fake. Nesta fase final da campanha, dá um sentimento de tristeza ver o Ciro tão "perdido", ao ponto de sofrer insinuações de linha auxiliar do candidato Bolsonaro. Digo isso com a autoridade de quem sempre reconheceu os seus méritos de um homem público correto e o candidato melhor qualificado para ocupar a Presidência da República. Nenhum outro candidato aplicou-se com o mesmo denodo a estudar e propor soluções para os problemas que o país atravessa. O problema de Ciro é que, em nenhum momento, ele consegui encontrar o "timing', mesmo com a ajuda inestimável e espertise do seu marqueteiro, João Santana.   

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