pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: IPEC fresquinha: Lula 50%, Bolsonaro 43%.
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segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Editorial: IPEC fresquinha: Lula 50%, Bolsonaro 43%.



O bruxo Antonio Lavareda publicou um longo artigo no jornal O Estado de São Paulo, analisando essa polêmica em torno dos institutos de pesquisa, depois da ressaca dos eventuais erros cometidos durante o primeiro turno das eleições presidenciais. Não estou lendo, mas sorvendo o artigo, assim como um bom vinho, para entender o que se passou com esses órgãos de pesquisa naquele momento das eleições. Em breve, os leitores do blog poderão ler tais reflexões em torno do assunto, escrita por um profissional experiente, bastante legitimado neste campo, para usarmos uma expressão do sociólogo francês, Pierre Bourdieu. 

Até recentemente, o ministro Benedito Gonçalves, Corregedor-Geral Eleitoral do TSE, pediu explicações sobre em que circunstâncias a Polícia Federal e o CADE socilitaram uma investigação acerca dos institutos de pesquisa. Há uma suspeita de motivações políticas, pouca embasada em fundamentação técnica e ou de evidências de má-fé. Por enquanto, os institutos de pesquisa continuam com a sua rotina sem alterações, produzindo suas pesquisas e apresentando seus resultados, como ocorreu no dia de hoje, 17, com o IPEC, que acaba de divulgar o resultado de uma nova pesquisa sobre a corrida presidencial do segundo turno. O período da pesquisa ainda não alcança a repercussão do último debate realizado pela Rede Bandeirantes de Televisão, mas, mesmo assim, não perde em importância para se entender a dinâmica competitiva que envolve as duas candidaturas ao Palácio do Planalto.  

Há treze dias do pleito, Lula mantém sua liderança sobre o candidato Jair Bolsonaro, que permanece nas redes, sem esboçar uma reação que ameace a hegemonia do petista. Bolsonaro já teria utilizado todas as armas do seu arsenal e parece improvável que detenha alguma bala de prata na agulha. Em alguns momentos, ele não consegue disfarçar os níveis de nervosismo produzidos pela campanha. Pela performance de ontem, durante o debate da Band, seria improvável que ele pudesse reverter tal situação durante os encontros televisos entre ele e o candidato do PT. 

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