pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: Operação Tempo Perdido da Polícia Federal no Estado.
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terça-feira, 25 de outubro de 2022

Editorial: Operação Tempo Perdido da Polícia Federal no Estado.




Estou realizando um levantamento, ainda não concluído, sobre o quantitativo de operações da Polícia Federal no Estado de Pernambuco. A presença da PF aqui se tornou tão recorrente que suscitou neste editor tal curiosidade. Até recentemente, agentes do órgão estiveram em Surubim, onde foram detectadas fraudes envolvendo o desvio de recursos de verbas federais para a área de educação, salvo melhor juízo. Desta vez, a notícia é que estão sendo cumpridos mandados de prisão em Petrolina e Juazeiro, envolvendo fraudes em relação aos beneficiários de programas habitacionais do Governo Federal. 

O esquema funcionava da seguinte forma: através de agentes públicos credenciados, pessoas físicas que não atendiam aos requisitos legais para a aquisição dos imóveis eram beneficiadas indevidamente. Por vezes, parentes ou amigos próximos desses agentes.O prejuízo para os cofres públicos é calculado em 17 milhões de reais. Ainda jovem, este editor adquiriu seu primeiro apartamento financiado pela Caixa Econômica Federal. Por um erro de registro no sistema, nos concederam dois números de contratos distintos para um único imóvel,um único adquirente, o que gerou uma enorme confusão, uma vez que nunca ficávamos numa situação de adimplência. Os pagamentos ora eram dado baixa num, ora no outro.  

Não havíamos financiado dois imóveis, não podíamos pagar dois imóveis. Incontáveis vezes recorri à Caixa Para solucinar o problema, segundo eles inusitado, sem que nos fosse dada uma solução. Por fim, um gerente mais sensível se interessou pelo nosso caso e resolveu tomar as providências cabíveis, o que implicava em recorrer a uma única pessoa credenciada, em Brasília, que tinha acesso à senha, sendo possível fazer as alterações devidas, deletando um dos números de contrato. À época permaneci chateado com o marasmo na resolução do problema, mas depois reconheci a gravidade de qualquer servidor da instituição ter acesso ao sistema, podendo fraudá-lo. Não sei o que mudou desde então, mas parece-nos, em princípio, que as coisas andam frouxas.

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