pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: O ditador Alfredo Stroessner poderá aparecer no guia eleitoral brasileiro
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quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Editorial: O ditador Alfredo Stroessner poderá aparecer no guia eleitoral brasileiro





O Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes, estaria pensando em ampliar os poderes do TSE no sentido de coibir a disseminação de fake news ou propaganda ofensiva contra os candidatos que disputam o pleito de 2022. Vencida a etapa do diálogo e da diplomacia - uma vez que ele já conversou com os responsáveis pelas redes sociais e com os advogados dos dois candidatos que concorrem à Presidência da República neste segundo turno, agora seria a hora de agir, ainda com maior autonomia e celeridade. 

O clima, de fato, é de azedume, uma vez que estamos nos aproximando do dia do pleito e o jogo fica, a cada dia, mais pesado. A última pesquisa do Datafolha apontou uma estagnação do candidato Lula e um ligeiro avanço do candidato Jair Bolsonaro. A luz amarela acendeu no comitê do petista, sobretudo em relação à melhora da performance do adversário nesta reta final de campanha. 4 pontos de diferença não se constitue uma folga que possa deixar o sujeito tranquilo. O Planalto não tem medido esforços para "afagar" o eleitorado, liberando recursos para isso, para aquilo, em pacotes de bondades que já estariam estrapolando os limites constitucionais,segundo alguns análises, sobretudo num ano momento eleitoral. 

Como disse mais cedo, a equipe de Bolsonaro já trabalha com a possibilidade de ter virado o jogo, considerando os erros cometidos pelo Instituto Datafolha no primeiro turno.Numa matéria específica, durante um curso de especialização, exibi para os nossos alunos o documentário "Rua do Silêncio", de José Elizecre e Hugo Yubi, que trata de casos reais sobre prática de pedofilia "institucionalizada" pelo ditador Alfredo Stroessener e alguns outros militares, durante a Ditadura do Paraguai. O documentário é estarrecedor não apenas pela prática abjeta da pedofilia em si, mas, sobretudo pelo fato de tratar-se de uma ação, como disse antes, "institucionalizada', ou seja, existia todo um esquema montado para viabilizar essa prática, com aliciadores, locais específicos e coisas assim. 

Em outros momentos, em circunstâncias específicas - que não neste sentido - o presidente Jair Bolsonaro já fez elogios ao ex-ditador do Paraguai. Diante do "pintou um clima", o PT objetiva, no seu guia, resgatar essa fala, registre-se, noutro contexto, quem sabe sugerindo que Bolsonaro elogiou um "pedófilo". Na realidade, Bolsonaro elogiou um "Ditador". Há uma determinação do TSE no sentido de proibir a campanha do PT de continua explorando esse tema, resgatando uma entrevista de Bolsonaro, onde ele teria usado a expressão acima. A não observância às determinações do TSE implicaria em multas pesadas.      

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