pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: O que o eleitor espera no debate de logo mais?
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sexta-feira, 28 de outubro de 2022

Editorial: O que o eleitor espera no debate de logo mais?



As contingências políticas e as pesquisas de intenções de voto deste segundo turno das eleições presidenciais poderiam ditar o rumo do debate de logo mais entre os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva, do PT e Jair Bolsonaro, do PL. No entanto, é preciso manter o sangue frio para encontrar o feeling ideal do eleitorado neste momento decisivo da disputa, de preferência orientado por uma boa assessoria política e pesquisas qualitativas. 

O figurino de um Bolsonaro "autêntico', partindo para cima de Lula, expondo as vísceras do penoso processo de corrupção na época dos Governos da Coalizão Petista ficaria bem? Talvez para as hordas de bolsonaristas roxos. Mas é preciso ir com calma, para não assustar o eleitor comum, bolsonarista "sob certas condições". Embora, a essa altura do campeonato, a tendência seja no sentido de que as decisões quanto ao voto já tenham sido tomadas. Por outro, também pode-se mudar de voto. 

De acordo com a jornalista Clarissa Oliveira, em matéria no site da revista Veja, a tônica do debate de hoje dever ser mesmo a economia. Neste aspecto, as discussões que dominaram a última semana estão relacionadas a uma eventual mudança nos indexadores que definem os aumentos do salário minimo e dos aposentados, assim como a retirada dos gastos de saúde e educação da restituição do Imposto de Renda, o que seria uma calamidade. Na realidade, já é, uma vez que a Receita Federal estabelece um teto que fica muito aquém das despesas realizadas pelos contribuintes. Não cobre sequer um terço das despesas efetivadas. Segundo analistas, este será um debate determinado pelas questões econômicas em última instância. "Última" de mais importante, não de derradeira, posto que temas como as garotas venezuelanas e as corrupções de ontem e de hoje também devem entrar na pauta. 

Cursos de idiomas - considerados cursos livres, por exemplo, uma das fontes de gastos da classe média - não entra nos cálculos. A assessoria política do presidente Jair Bolsonaro tem feito um esforço enorme para mantê-lo com um comportamento consoante as diretrizes de campanha. Diante das dificuldades com as pesquisas de intenção de voto, somado aos episódios envolvendo as eventuais falhas nas inserções de rádio de sua campanha,vai ficar difícil exigir isso dele.   

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