pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: Violência sem controle no país.
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sexta-feira, 6 de outubro de 2023

Editorial: Violência sem controle no país.



O Ministro da Justiça e Segurança Pública, senhor Flávio Dino, em entrevista recente, apontou uma das prováveis causas do recrudescimento da violência no país: A política armamentista do Governo anterior. Não afirmamos que ele esteja errado, mas, se estiver correto, estamos tratando aqui de apenas uma das causas do problema do aumento dos índices de violência no país. Três médicos foram assassinados no Rio de Janeiro, quando participavam de um congresso de medicina em sua área. O congresso foi interrompido e os demais participantes deixaram o estado às pressas. Não era para menos. 

No dia ontem, seis pessoas de uma mesma família foram assassindas na cidade de Jequié, na Bahia. A cidade, localizada no sudoeste baiano, há 350 km de Salvador, tornou-se a mais violenta do país, depois que facções rivais passaram a  disputar o espaço para a comercilização de entorpecentes. Chacinas dessa natureza se tornaram recorrentes na Bahia, colocando o estado como um dos mais violentos do país. Das cinco cidades mais violentas, quatro estão no estado. Quando essas facções do crime organizado passam a atuar numa região, trazem, no seu bojo, um lastro de violência inevitável. 

Há alguns anos atrás, cidades como Caruaru, no Agreste pernambucano, ganharia as manchetes nacionais pelo mesmo motivo. A incidência de mortes violentas, depois que facções do crime organizado passaram a atuar na cidade. Por alguma razão, os índices estão mais ou menos sob controle na cidade, mas Pernambuco não fica de fora do ranking macabro das cidades mais violentas do país: Participa com o Cabo de Santo Agostinho, muito provavelmente, pelos mesmos motivos. 

Os índices de violência são aferidos, então, a partir de múltiplos fatores. Do outro lado da moeda, ao considerarmos aqui a reação das instituições de Estado, por exemplo, a Polícia Militar baiana nunca apresentou um índice tão elevado de letalidadeem suas ações como agora, recebendo todo o apoio do governador Jerônimo Rodrigues, do PT, o que suscitou estremecimento até mesmo junto à sua base de sustentação política, como foi o caso do Psol, que se afastou do governo.    

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