pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Governo de São Paulo
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sábado, 18 de maio de 2024

Editorial: A direita continua afinando o violino para a orquestra que vai se apresentar nas eleições presidenciais de 2026.



Segundo foi noticiado no dia de hoje, por jornais e sites confiáveis, um conhecido apresentador da emissora do plim, plim teria convidado o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o Presidente do Banco Central, Campos Neto, para um jantar. Todos os indicadores apontam que o mainstream de direita já teria escolhido o ator político que possa representar seus interesses nas eleições presidenciais de 2026. Há fortes indícios de que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas possa personificar tais interesses.

O ex-presidente Jair Bolsonaro continua na rinha, lutando para se tornar elegível ainda para disputar as eleições presidenciais de 2026. Atua em duas frentes: a jurídica a e política. Na frente jurídica, as possibilidades são remotas, a despeito da grande banca de advogados que o assessora. Já na frente política, as possibilidades existem, sobretudo se considerarmos as movimentações em torno das eleições que deverão escolher os dois próximos dirigentes das Casas Legislativas. 

Desde que deixou a Presidência da República, seu capital político permanece intocável, mas os segmentos conservadores são precavidos e não dispensam a previdência de um plano "B" ou um substituto que esteja apto a entrar em campo a qualquer momento. O indivíduo pode até se insinuar, mas quem escolhe são eles, mediante acordos, confiabilidade, compromissos assumidos, agendas convergentes, possibilidades de êxito na disputa, coisas assim. Numa eventualidade de Bolsonaro ficar de fora pleito, hoje, o nome sobre o qual recai as sinalizações e movimentações desses segmentos é o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.  

quarta-feira, 1 de maio de 2024

Editorial: O governador Tarcísio de Freitas é um moderado?

 


Alguns órgãos da grande imprensa estão fazendo um esforço teórico enorme para enquadrar, ideologicamente, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas(Republicanos-SP), praticamente ungido por alguns segmentos sociais conhecidos como o primeiro nome para a disputa presidencial de 2026. Em momentos assim, entende-se que esses órgãos tentem traçar um perfil menos radical - de preferência moderado, conciliador - do nome ungido pelo mainstream. Aliás, pessoalmente, o governador já afirmou que, naquelas eleições, talvez prefira mesmo renovar seu contrato de locação com o Palácio Bandeirantes por mais 04 anos. 

Interessante é que, por vezes, percebo algum grau de sinceridade nessas afirmações. Por outro lado, a centrífuga política conservadora que tenta empurrá-lo como um adversário natural do petismo naquelas eleições mói muito forte. Até recentemente, um dos órgãos de imprensa que integra essa engrenagem dedicou três longas páginas ao governador, já o credenciando como um potencial candidato ao pleito. Recentemente, ele esteve presente num jantar oferecido ao prefeito Ricardo Nunes, com a presença de atores dos mais influentes no cenário político nacional. 

Eles mesmos teriam admitido que, daquele PIB político, se poderiam emitir fumaças que sinalizariam para a sucessão presidencial de 2026. Esse conjunto de forças tenta apresentá-lo ao eleitor como um político de centro e moderado. Esqueceram de combinar, ao que tudo indica, com os chargistas Triscila Oliveira e Leandro Assis, autores da charge que ilustra este editorial, publicada no dia de hoje, primeiro de maio, no Jornal Folha de São Paulo. 

segunda-feira, 29 de abril de 2024

Editorial: Jornal O Globo dá uma força a Tarcísio.


Há um conjunto de forças, bastante conhecidas da sociedade brasileira, que estimulam uma candidatura presidencial do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, já nas próximas eleições de 2026, conforme a chamada de matéria do Jornal O Globo. Mesmo que ele, pessoalmente, manifeste seu desejo de continuar à frente do Governo de São Paulo por mais um mandato, sua agenda se encaixa perfeitamente no figurino de uma parcela conservadora da sociedade brasileira, que o deseja vê-lo habilitar-se ao cargo já em 2026. 

O jornal O Globo, em sua edição de hoje, dia 29, dedica três páginas ao governador. Num jantar ocorrido recentemente, em homenagem ao prefeito Ricardo Nunes(MDB-SP), lá estavam alguns desses atores políticos proeminentes, ou seja, aqueles atores que podem costurar e cimentar um pib político e um pib econômico que darão suporte a este projeto. Conforme afirmamos por aqui,ninguém esconde que a reeleição de Ricardo Nunes é um avant premiere desse projeto maior, de olho nas eleições presidenciais de 2026. O Planalto joga todas as suas fichas na eleição de Guilherme Boulos, mesmo conhecendo as dificuldades, que não se restringem apenas àquela praça.  

Neste jantar, além do governador, se fizeram presentes o ex-presidente Michel Temer(MDB), Gilberto Kassab(PSD), hoje o maior enxadrista do tabuleiro político nacional, e representantes do ex-presidente Jair Bolsonaro. Mais recentemente ficamos sabendo que o próprio presidente Bolsonaro teria sido aconselhado a estimular uma eventual candidatura de Michelle Bolsonaro apenas para apressar a decisão do governador Tarcísio de Freitas(Republicanos-SP).

A agenda administrativa do governador, sob vários aspectos, entra, frequentemente, em rota de colisão com a agenda do Governo Lula 3. Talvez o ponto mais nevrálgico aqui seja a área de segurança pública, onde o governador tenha endurecido o jogo, com relativo apoio de parte da população, possivelmente uma parcela conservadora, identificada com a direita e com a extrema-direita, que amplia seus índices de popularidade, mesmo sob protestos de entidades de direitos humanos. A agenda é tão "orgânica' que o seu Secretário de Segurança Pública, Guilherme Muraro Derrite, também Deputado Federal licenciado, foi o relator da PEC da Saidinha, que inflingiu uma acachapante derrota ao Governo Lula. É dado como certo que o veto mínimo do presidente Lula, permitindo a saidinha de presos em feriados, seja mais uma vez derrotado.